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Dicas de informática

Problemas com Processadores

Vez ou outra, o processador de um computador pode apresentar alguns problemas.

Por sofrerem muito com o aquecimento, o uso do mecanismo de resfriamento é muito importante. E a maioria dos problemas relacionados com o processador é justamente com relação a sua refrigeração.

Para diagnosticar este problema, preste atenção se seu computador está desligando sozinho. O cooler pode ter queimado ou parado de funcionar, causando superaquecimento no processador.

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Em outros casos, poeira pode acumular no cooler e no dissipador, impedindo o seu correto funcionamento.

Existem softwares que verificam a temperatura do processador, indicando se a ventilação do mesmo deve ser melhorada. Por esse motivo, prender os cabos corretamente dentro do gabinete é muito importante. A aplicação de pasta térmica e a fixação do cooler é um trabalho necessário de tempos em tempos, pois esta pode ressecar e não contribuir mais para a dispersão do calor.

É claro que aquecimento é somente um dos problemas que um processador pode apresentar. Porém, caso aconteça, ele deve ser substituído. E quando o problema for com o mecanismo de resfriamento, deve-se fazer alguns testes.

Para fazer a limpeza do cooler do processador, siga os passos:

  • Solte o cooler juntamente com o dissipador.
  • Limpe a pasta térmica ainda existente no processador e no dissipador. Para isso, utilize um pedaço de algodão mergulhado em álcool isopropílico, que além de ser mais puro que o álcool convencional, também não possui água em sua composição.
  • Com o compressor de ar, lance, com cuidado, jatos no dissipador e no cooler para limpar toda a sujeira.
  • Umedeça um pedaço de algodão no álcool isopropílico e passe sobre as hélices e onde mais for necessário.
  • Retire o selo que protege a engrenagem do cooler, aplique uma única gota de óleo lubrificante e gire as hélices lentamente para que o óleo seja absorvido.
  • Com papel macio ou pano absorvente, retire o excesso de óleo para que ele não vaze e recoloque o selo.

Que fim levaram os hits dos anos 90 e 2000?

Como tudo na vida, na internet há momentos em que as novidades se transformam em verdadeiros fenômenos. Porém, em algum tempo, caem no esquecimento. O Orkut, primeira rede social a se tornar popular no Brasil, é o mais novo hit dos anos 2000 a ter sua aposentadoria anunciada. Além do site de relacionamento do Google, outros ícones da web já foram descontinuados e tirados do ar. Há, ainda, aqueles que se renovaram ou foram substituídos por novas plataformas. Para matar um pouco a saudade da última década, veja uma pequena lista com os gigantes que caíram no ostracismo.

Orkut

O Orkut é o serviço online mais recente a ter seu fim decretado. Criado em 24 de janeiro de 2004, o serviço do Google foi considerado sinônimo de redes sociais no Brasil até ser engolido pelo Facebook. Entre os principais recursos da rede estavam o mural de recados (scraps), as comunidades, os depoimentos, o card de sorte do dia, as mensagens privadas, os aplicativos e jogos, o registro de visitantes recentes de perfil e a classificação do usuário em confiável, legal e sexy.

Orkut é o mais novo serviço a ter a aposentadoria anunciada pelo Google
Orkut é o mais novo serviço a ter a aposentadoria anunciada pelo Google.

Em seu ápice, chegou a possuir 40 milhões de usuários ativos, cerca da metade da população brasileira com acesso à internet. No entanto, as freqüentes trocas de visual, disseminação de perfis falsos, vírus e as investidas do Facebook no país fizeram com que a rede social perdesse a liderança em 2012. Nos últimos meses, o número de pessoas conectadas ao Orkut era de apenas seis milhões de internautas, o que pode ter sido decisivo para que o Google anunciasse o fim da rede em setembro de 2014.

MSN Messenger (Windows Live Messenger)

Se o Orkut reinou nos corações brasileiros quando o assunto era rede social, o MSN foi quem brilhou em mensagens instantâneas. Criado em 22 de julho de 1999, o programa da Microsoft ganhou popularidade ao vir incluído no Windows XP e foi o responsável por destronar o bate-papo do ICQ. Para se conectar, tudo o que o usuário precisava era de uma conta de e-mail (Hotmail, Live ou MSN).

MSN

Entre as funcionalidades de destaque do MSN estava a possibilidade de enviar mensagens de texto, áudio, vídeo e arquivos e fazer conversas em grupo com amigos. Em julho de 2009, o serviço registrou mais 330 milhões de usuários em todo o mundo, mas começou a perder espaço para outras ferramentas como o chat integrado ao Facebook, o Google Talk (atual Hangouts), entre outros. No último ano, a Microsoft começou um processo de migração de usuários para o Skype e desativou o serviço no dia 27 de maio de 2013.

ICQ

O ICQ foi o grande pioneiro no ramo de mensagens instantâneas, revolucionando a comunicação rápida entre pessoas online. Nascido em 15 de novembro de 1996, o programa foi lançado em versão beta para o Windows 95 e alcançou a marca de 1 milhão de usuários em dois anos. A equipe responsável pelo mensageiro também foi uma das primeiras a investir nos celulares, lançando uma versão móvel do serviço em 1999 (ICQ WAP, ICQ SMS e ICQ para Java).

ICQ agora também nos celulares
ICQ agora também nos celulares

Assim como o MSN, o ICQ se destacou por oferecer a troca de mensagens em tempo real entre usuários, que poderiam acessar o serviço através de software, web, celular e e-mail e tinham ainda um número de identificação único. Apesar da marca de 100 milhões de usuários ativos em 2001, o programa não suportou a concorrência da Microsoft, que incluiu o MSN no Windows. Atualmente, o ICQ tenta ganhar novo fôlego com novas funcionalidades em smartphones e tablets.

MySpace

O MySpace foi mais uma rede social destronada pelo Facebook, mas que ainda sobrevive. Criada em 2003, a rede trazia funcionalidades básicas deste tipo de serviço, como mensagens, e-mail interno, fóruns e grupos. Chegou a liderar por muitos anos e se manter como uma das mais populares dos Estados Unidos, mas foi também ultrapassada pela rede de Mark Zuckerberg rapidamente.

MySpace já foi rede mais popular nos EUA, mas perdeu espaço para o Facebook
MySpace já foi rede mais popular nos EUA, mas perdeu espaço para o Facebook

A história do MySpace é marcada por reviravoltas. Em 2005, a dona da rede foi comprada por US$ 580 milhões pela News Corporation, mas foi vendida por “apenas” US$ 35 milhões de dólares seis anos depois. No fim de 2012, o MySpace passou por uma reformulação e foi relançado com novas funcionalidades e características, especialmente voltadas para interações musicais e seus fãs.

mIRC

O mIRC divide com o ICQ o posto de pioneiro em conversa virtual. No entanto, ao contrário dos demais, o programa era bastante simples e pouco intuitivo. Sua principal característica era a utilização do protocolo Internet Relay Chat (IRC), que servia para a troca de mensagens em fóruns e salas de chat.

mIRC é um dos pioneiros nas mensagens instantâneas, apesar de pouco intuitivo
mIRC é um dos pioneiros nas mensagens instantâneas, apesar de pouco intuitivo

Um dos grandes diferenciais do mIRC é que, para entrar no serviço, o usuário é que precisava escolher o servidor no qual gostaria de conectar. No Brasil, por exemplo, o BrasNET e BrasIRC eram os mais populares. Assim como boa parte dos serviços citados, o mIRC ainda continua ativo, mas sua utilização caiu muito e está muito ligada a usuários do Linux em busca de informações.

Napster

O Napster foi o responsável por causar um verdadeiro rebuliço na indústria fonográfica da década de 2000. Lançado em 1999, o pioneiro no serviço de troca de arquivos P2P (Peer-to-peer) foi amplamente utilizado para a distribuição de músicas em MP3. Para isso, o programa não usava servidores para fazer a transferência, mas conectava os computadores dos usuários.

Napster foi um fenômeno polêmico por promover download de músicas ilegal
Napster foi um fenômeno polêmico por promover download de músicas ilegal

O grande problema do Napster, porém, é que toda essa troca de músicas era considerada ilegal, o que fez a indústria fonográfica e inúmeros artistas a processarem os responsáveis pelo programa. Após batalhas judiciais e indenizações milionárias, o serviço tentou adotar um modelo pago de streaming.

Assim como o Napster, outros programas P2P como o eMule e Shareaza, sofreram com o abandono dos usuários. Alguns ainda existem, mas perderam espaço para o compartilhamento via torrent.

Fotolog

Se o Instagram é a moda mais recente para o compartilhamento de fotos, o Fotolog foi um dos precursores dos álbuns virtuais na década passada. Criado em 2002, a ferramenta se destacava por oferecer usabilidade simples em um tempo onde redes sociais mais populares como o Orkut possuíam ferramentas bastante limitadas.

Fotolog também se renova para a web móvel com aplicativos
Fotolog também se renova para a web móvel com aplicativos

Ao chegar no Brasil, a rede alcançou tamanha popularidade que foi obrigada a limitar a criação de contas a um máximo de cem por dia para evitar problemas técnicos. Atualmente, o Fotolog ainda permanece ativo com versões para iOS e Android e tem cerca de 33 milhões de usuários em todo mundo, bem longe dos 200 milhões de usuários do Instagram em março deste ano.

Second Life

O Second Life foi um simulador virtual que se tornou uma febre na metade dos anos 2000. Criado em 2003, este programa recriava um mundo virtual no qual o usuário poderia interagir com outros internautas, passear em um ambiente 3D e até voar. No seu auge, o aplicativo chegou a receber poderosos investimentos de empresas, que montaram estandes virtuais para mostra e teste de produto.

Second Life é um simulador online bastante popular na última década
Second Life é um simulador online bastante popular na última década

Oficialmente, o Second Life chegou ao Brasil apenas em 2007, mas não obteve o sucesso esperado e teve suas atividades no país encerradas dois anos depois. Atualmente, o simulador ainda existe e é possível baixá-lo, porém está longe de ser o sucesso da última década.

Colheita Feliz

O Colheita Feliz foi o primeiro grande jogo social do Brasil, lançado em junho de 2009. O usuário deveria cuidar de uma fazenda virtual fazendo plantações, criando animais, combatendo pragas e ajudando ou roubando as plantações dos amigos. Em seu auge, chegou a ser utilizado por mais de 22 milhões de pessoas. Os servidores ficavam algumas horas fora do ar tamanha sua popularidade.

Colheita Feliz foi o primeiro grande fenômeno das redes sociais, mas perdeu fôlego com o Orkut
Colheita Feliz foi o primeiro grande fenômeno das redes sociais, mas perdeu fôlego com o Orkut

Apesar do sucesso, o Colheita Feliz não resistiu e caiu no esquecimento. Além da concorrência de novos jogos do gênero, o aplicativo da Mentez também sofreu bastante com a queda do Orkut e a ascensão do Facebook no país. Atualmente, o aplicativo usa o nome inglês “Happy Harvest” e incentiva os usuários a migrarem seus dados para a rede de Mark Zuckerberg.

Habbo Hotel

O Habbo, como é popularmente chamado, é um game social que mistura simulação e chat como o Second Life, mas com um visual mais simples. Criado em 1999 e lançado no ano seguinte, o jogo se passa em um hotel com quartos e salas virtuais. Inicialmente, os usuários podiam interagir entre si e dançar, mas novas funcionalidades foram adicionadas ao longo do tempo.

Habbo Hotel ainda existe, mas passou por grandes reviravoltas e não tem a mesma popularidade
Habbo Hotel ainda existe, mas passou por grandes reviravoltas e não tem a mesma popularidade

O Habbo Hotel não chegou a ser considerado um fracasso, tendo atualmente 28 milhões de personagens cadastrados no Brasil e 19 milhões de visitas mensais. Entretanto, o game social está longe de ser uma febre como na última década e passou por inúmeras reviravoltas, tendo sua primeira versão fechada e relançada em novembro de 2009.

No celular: WhatsApp ou ICQ?

O renascimento do ICQ com o lançamento de uma versão mobile bastante completa, dá aos usuários de smartphones uma nova e interessante opção de mensageiro para o celular e para o WhatsApp um concorrente de peso. Compare os dois apps e descubra qual deles é o melhor para o seu celular.

Interface: ICQ tem visual mais moderno

WhatsApp e ICQ têm visuais parecidos, porém com uma leve vantagem do ICQ, talvez pelo fato de ele ter sido lançado depois. Ele tem um layout mais moderno, até com uma série de emoticons novos. A página mostrando as mensagens é praticamente igual nos dois e os menus também. A interna dos chats, porém, é melhor trabalhada no ICQ.

Confira a diferença visual entre os apps
Confira a diferença visual entre os apps
Desempenho: WhatsApp teve problemas recentemente

Ainda não se sabe como será o desempenho do ICQ a longo prazo. Entretanto, ele se saiu muito bem suportando o “boom” da adoção dos usuários assim que foi lançado. A quantidade de downloads provavelmente foi bem grande, mas mesmo assim o serviço não caiu e continuou funcionando normalmente.

O WhatsApp, por outro lado, vem ficando famoso por suas falhas de desempenho. O mensageiro sofreu com muitas quedas de serviço nos últimos meses – especialmente após ser comprado pelo Facebook. Em condições normais, os dois são equivalentes e apresentam bom desempenho, mas é preciso ter atenção ao longo prazo.

Funcionalidades: Com chamadas de vídeo, ICQ leva a melhor

Aqui está a grande vantagem do ICQ. A começar pelas chamadas de vídeo, algo que o WhatsApp não oferece. O ICQ pode ser comparado mais com o Skype, já que o app é multiplataformas, tendo também uma versão web e programa para PC e possui opção de videoconferência. Além disso, ele envia mensagens SMS para os contatos.

ICQ tem chamada de vídeo e novos emoticons
ICQ tem chamada de vídeo e novos emoticons

Tudo o que o WhatsApp oferece, como bate-papo, troca de emoticons e também envio de arquivos, o ICQ também tem. E ainda adiciona uma série de recursos que fazem do aplicativo uma opção muito mais completa do que o mensageiro recém comprado pelo Facebook. Seu único problema é não ter gravação de clipes de áudio.

Usabilidade: WhatsApp tem menus mais simples

Ambos são extremamente simples de utilizar e nesta questão não há muita diferença. O WhatsApp é um programa com o qual todos já estão familiarizados. O ICQ tem um ar de “retrô” por ser a volta de um serviço que fez muito sucesso há algum tempo. Quem está na fase dos 20 – 30 anos atualmente, provavelmente ficou nostálgico com o seu retorno.

Páginas de chat são bem diferentes
Páginas de chat são bem diferentes

Em termos de facilidade para o usuário, ambos são bem fáceis de navegar. Porém, o WhatsApp tem menus de mais fácil acesso. O ICQ, dependendo do sistema, pode ser um pouco mais confuso, com opções escondidas, links para outros programas que seus desenvolvedores disponibilizam; então o WhatsApp leva a melhor.

Conclusão: ICQ tem leve vantagem sobre o WhatsApp

O ICQ renasceu mais forte do que nunca. Ele chega com tudo para concorrer de igual para igual com WhatsApp e qualquer outro mensageiro instantâneo do mercado. Claro que neste ramo a concorrência é grande e até parece não haver como inovar muito, mas o ICQ chega com pelo menos o que existe de melhor na área até o momento.

Na comparação direta com o WhatsApp, ele tem um visual mais moderno, com os seus emoticons atualizados, um desempenho mais sólido, sem queda de serviço até agora, e principalmente, funcionalidades mais robustas – especialmente as chamadas de vídeo. A única questão agora é aguardar a sua adoção pelo público. Muita gente já vem baixando e testando o aplicativo. Resta saber se continuarão com ele no celular.

 

Coisas que darão saudade com o fim do Orkut

Após o Google anunciar o fim do Orkut em setembro de 2014 para se dedicar a plataformas como Youtube, Blogger e Google+, a internet brasileira foi tomada por um clima de saudade. Em outras redes sociais, como Twitter e Facebook, internautas relembram a trajetória da rede social que sai de cena pouco depois de completar 10 anos. Segue uma lista com funções e características exclusivas do site criado pelo engenheiro turco Orkut Büyükkokten que você certamente sentirá falta.

1. Depoimento

A possibilidade de enviar depoimentos com elogios e declarações aos amigos sempre foi um dos maiores atrativos da rede social. Muitos usuários adaptaram a finalidade dos testemunhos e passaram a usar a ferramenta para o envio de mensagens privadas (inbox) com fofocas e cantadas que, obviamente, não podiam ser lidas por qualquer pessoa. O alerta de “Não publicar” vai deixar saudade.

2. Scraps
A página de scraps do Orkut
A página de scraps do Orkut

Espaço para troca de mensagens cheias de emoticons, gifs e animações, o mural de recados ajudava não só na comunicação, como também a “stalkear” os amigos, namorados, familiares e, claro, rivais.

3. GIFs

O Orkut e os GIFs nasceram um para o outro e, neste ponto, é provável que o Facebook nunca consiga superá-lo. As páginas da rede social do Google ficaram mais coloridas com ursinhos, flores, bonecas e corações animados, que anos depois passaram a fazer sucesso em redes como Twitter e Tumblr.

4. Comunidades

As comunidades foram o maior destaque do Orkut. Todos os tipos de assuntos, sejam eles úteis ou não, ganhavam discussão no formato de fórum – diferente do sistema de grupos utilizado pelo Facebook. Já os temas que fugiam do proposto para aquele espaço vinham organizados com o “off Topic”, o que facilitava a navegação e visualização das conversas realmente importantes e as respostas sobre elas.

5. Ranking
Os ícones de cubo de gelo, coração e sorriso mediam a popularidade entre amigos
Os ícones de cubo de gelo, coração e sorriso mediam a popularidade entre amigos

A reputação do usuário foi medida até 2009 por quatro ícones: o sorriso para demonstrar a porcentagem de confiabilidade, o cubo de gelo com o percentual de pessoas que o achavam legal e o trio de corações representando o quanto alguém era considerado sexy pelos amigos da rede. A estrela amarela e o número correspondente mostravam o total de fãs. Tanto os cubos quanto o sorriso e trio de corações foram eliminados no redesenho do Orkut em 2009. Apenas a estrela permaneceu até o fim.

6. Sorte do dia
Sorte do Dia, um sucesso do Orkut
Sorte do Dia, um sucesso do Orkut

Misto de afago e mensagem motivacional, a sorte do dia era a frase para incentivar o usuário a começar sua rotina. Conteúdos com valorização da autoestima e superação davam força à ferramenta.

7. BuddyPoke
Buddy Poke: Interagir com os amigos via avatar era moda no OrkutBuddy Poke: Interagir com os amigos via avatar era moda no Orkut
Buddy Poke: Interagir com os amigos via avatar era moda no Orkut

Criado para ser a reação aos jogos viciantes lançados pelo Facebook, o BuddyPoke permitia criar um avatar animado fiel à aparência do usuário. A rede social também turbinou o app com avatares em GIF.

8. Temas

A possibilidade de personalizar a página do perfil foi uma das grandes novidades lançadas pelo Orkut em 2010, com o “Novo Orkut”. Os usuários podiam decorar sua páginas pessoais com desenhos e papéis de parede usando temas como futebol e música, da cor que fosse de sua preferência.

9. Selos
Selo de mestre em Orkut
Selo de mestre em Orkut

No mesmo redesenho de 2010, o Orkut criou ferramenta de selos. Ela mapeava a interação do usuário com o Orkut e conferia selos e medalhas para o tempo que o usuário estava na rede.

10. Visitante recente

Ao contrário do Facebook, onde a ‘espiadinha’ ao perfil alheio é anônima, o Orkut sempre permitiu visualizar os visitantes recentes. Por meio dela era possível saber quem viu seu perfil. Entretanto, ao habilitar a função, o usuário também aparecia no visualizador das pessoas que visitava.

11. Aplicativos

Em 2008, a rede lançou aplicativos e os integrou à aba de atividades, mostrando aos amigos todos os apps adicionados. Entre os primeiros a serem lançados estavam o famoso BuboMe e o iRead..

12. Fakes

Quem nunca esbarrou em ídolos teen como Britney Spears no Orkut, provavelmente perdeu a chance de interagir com pessoas que usavam fotos de cantoras, atrizes e celebridades em seus perfis falsos da rede social. Durante muitos anos, usuários da rede social se divertiram ao se passarem por outras pessoas, experimentando o limite entre a fantasia e a realidade que não é permitido no Facebook.

13. Convites para o Orkut
Convites para o Orkut, quem não lembra de ter pedido ou enviado um?
Convites para o Orkut, quem não lembra de ter pedido ou enviado um?

Nas primeiras fases, o acesso ao Orkut era restrito. Como numa balada super VIP, só entrava no site de relacionamentos quem recebesse convite de um amigo. Após anos com acesso liberado para todos, o Orkut recorreu novamente à ideia de exclusividade no lançamento do Novo Orkut, quando só usuários convidados tinham acesso ao novo layout da rede.

14. Migrakut

O aplicativo criado pelo brasileiro Rafael Zanoni permitia copiar fotos e álbuns do Orkut e importá-los para o Facebook. Bastava conceder permissão ao app no Facebook, selecionar os álbuns e copiá-los. Depois de o app ficar famoso, o Google impediu a exportação de dados do Orkut direto para o Facebook. Atualmente, só é possível baixar scraps, fotos e dados para o computador com o Google Takeout.

15. Orkut ao Vivo
Comunidade do Orkut Ao Vivo
Comunidade do Orkut Ao Vivo

A rede social apostou no lançamento do Orkut Ao Vivo em 2011. O canal trazia entrevistas e shows em formato intimista transmitidos via Youtube. A cantora Pitty foi a primeira a participar do projeto, que também contou com nomes como Sandy, Fiuk, Fresno, O Rappa, entre outras estrelas nacionais. O projeto continua no YouTube agora “powered by Google+” como Google Plus Ao Vivo.

Bônus: Blog do Orkut
Blog do Orkut
Blog do Orkut

Imagina-se que, com o fim do Orkut, o Google não manterá o tradicional blog com dicas para a rede social e posts sobre os eventos importantes na plataforma. O último deles é o mais fúnebre. Com título de “Adeus ao Orkut”, coube ao endereço blog.orkut.com dar o último suspiro da rede social.

Entenda porque DVD’s piratas danificam seu DVD player

Os DVD’s piratas são gravados por empresas clandestinas cuja única vantagem que oferecem é vender pelo preço de 3 ou 4 locações “o mesmo filme” que é fornecido para as vídeo locadoras pelas Produtoras de Vídeo legalizadas. Milagre ninguém faz e quem compra DVD pirata pensa que está fazendo um bom negócio, mas com pouco tempo de uso o aparelho apresenta defeitos e aí se conclui que o negócio foi péssimo, porque a economia na compra de uma dúzia de filmes piratas não paga nem o conserto, nem uma só prestação na compra de um DVD Player novo.

Para “vender barato” e sobreviver na clandestinidade, os piratas não pagam tributos nem direitos autorais e minimizam seus custos utilizando mídias de qualidade duvidosa. Como o DVD pirata passa por muitas mãos até chegar ao consumidor, o lucro unitário destas “empresas” piratas é mínimo e somente gravando grandes quantidades de DVD’s esta atividade é compensadora.

Para se obter uma produção compensatória, o filme original é previamente compactado para 4.7 GB e copiado no HD do computador matriz. Este PC matriz está ligado em rede a várias CPU’s com 2 gravadores de DVD e a gravação é feita em velocidade 8X de modo a produzir a cada 7 minutos dezenas de cópias do mesmo filme.

É claro que não existe qualquer controle de qualidade destas gravações. Falhas e problemas de imagem são resolvidos trocando-se o vídeo defeituoso sem questionamentos com o consumidor.

Deixando de lado as questões ilegais da atividade, o DVD pirata lesa de cara o consumidor, porque para vender barato e ter lucro, estas “empresas” utilizam mídias de baixa qualidade gravadas em 8X. Nesta velocidade o laser “queima” a mídia superficialmente e a gravação dos pits na base de dados do DVD ficam com pouca definição obrigando o aparelho a “forçar” a leitura usando uma intensidade de laser acima do normal durante toda a reprodução do vídeo.

Ou seja, algumas dessas mídias esquentam demasiadamente, fazendo degradar os componentes da liga de baixa qualidade que é usada para o processo de fabricação, o que proporciona o famoso “descascado” e consequente perda da mídia. Com a mídia superaquecida, o gabinete do DVD player também esquenta atingindo o processador que começa a prover travamentos também.

Isso sem contar o mais grave: O sistema inteligente do aparelho aumenta a intensidade do laser “forçando” a leitura da mesma trilha durante alguns segundos quando tem dificuldade para identificar a seqüência lógica da base de dados do DVD riscado ou de baixa qualidade. Se captar os dados mínimos, pula para o frame seguinte continuando a reprodução, caso contrário trava o sistema para não danificar a unidade ótica e, neste caso, a integridade do aparelho é preservada.

Os feixes de luz projetados pela lente do aparelho são gerados por um diodo laser projetado para ter sua vida útil máxima quando utilizado entre 80 e 100 % de sua capacidade nominal. Esta intensidade pode ser aumentada pelo sistema inteligente durante alguns segundos sem causar danos, em até 300%, para “forçar” a leitura de uma trilha riscada.

Contudo, a falta de definição na gravação do DVD pirata exige que o laser funcione com 200% de sua capacidade nominal durante todo o tempo de reprodução do vídeo e isto causa uma redução substancial no tempo de vida do diodo gerador do laser e dos foto diodos que captam os feixes refletidos pelo DVD.

Resumindo: O DVD pirata encurta a vida útil do aparelho porque a leitura “forçada” do vídeo durante mais de uma hora provoca o super aquecimento da unidade ótica e de todo o sistema, com consequentes danos em vários componentes, inclusive com possibilidade de travamento do aparelho até que sua temperatura volte ao normal.

Portanto, para preservar a vida útil do seu DVD Player ao efetuar cópias, use sempre mídias de boa qualidade e jamais grave em velocidade superior a 4X.

5 Dicas Essenciais de Marketing de Conteúdo no Facebook

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Não adianta resistir: até mesmo os maiores críticos do Facebook, que acham que a rede social é somente um lugar em que adolescentes vão para exporem desnecessariamente sua intimidade, sabem que hoje em dia não existe estratégia de marketing online sem presença no reino de Mark Zuckerberg. Hoje são mais de 1 bilhão de usuários ativos, sendo mais de 70 milhões somente no Brasil. Ou seja, sua empresa precisa estar no Facebook.

Mas nada é tão fácil quanto parece. Não basta simplesmente criar uma fanpage e esperar que isso seja o suficiente para garantir sua presença no Facebook. Cada dia mais e mais empresas estão focando seus esforço de marketing na rede social, o que torna o cenário cada vez mais competitivo e profissionalizado. Ou seja, a atenção dos usuários está cada vez mais disputada e valorizada.

Nesse contexto, o marketing de conteúdo se destaca enormemente, pois as pessoas só prestam atenção no que lhes interessa. Confira um guia rápido com 5 dicas essenciais para quem está começando a se profissionalizar no uso do Facebook.

1. Identifique e pesquise seu público

Se você já sabe que público quer atingir (afinal, você já definiu isso em sua estratégia de marketing, correto?), agora é hora de se aprofundar nos hábitos e gostos desse público para criar conteúdos bem direcionados. Aqui vão algumas dicas básicas:

  • Visite e participe de comunidades relacionadas aos temas que você quer abordar. As discussões presentes nesses grupos são uma valiosa fonte de informações sobre os gostos do seu público.
  • Veja quais páginas são as mais curtidas pelo seu público-alvo e identifique qual é o conteúdo gerado por elas que traz maior retorno em engajamento.
  • Faça pesquisas com seus próprios seguidores no Facebook, seja na forma de enquetes ou simples perguntas publicações normais.
2. Crie conteúdo próprio para o Facebook

Muitas pessoas, inclusive profissionais de marketing, acreditam que simplesmente usar o Facebook para divulgar conteúdos gerados em outras plataformas, como um blog, já é suficiente. Mas, como sempre, as coisas não são tão simples quanto parecem (essa frase deveria virar um mantra do marketing). Gerar conteúdo exclusivo para o Facebook é importante para aumentar o alcance de suas postagens e incentivar a interação. Aqui vão algumas dicas:

  • Sempre coloque imagens em suas postagens! Conteúdos visuais chamam a atenção na timeline e são assimiladas rapidamente, despertando a atenção do leitor. Um estudo feito pela Hubspot mostrou que postagens com imagens geram 39% mais interação.
  • Experimente com imagens próprias para o Facebook. Insira legendas, faça memes, crie gráficos com citações inspiradoras. As opções são infinitas, então teste o que funciona melhor com seu público.
  • Mantenha seus textos curtos. O design do Facebook não é ideal para textos longos e isso não é por acaso: no meio de tanta informação, as pessoas preferem consumir conteúdos rápidos e simples. Posts com menos de 250 caracteres possuem 60% mais engajamento que posts mais longos.

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3. Divulgue corretamente o conteúdo do seu blog

Só porque ao copiar e colar a URL de seu lindo e maravilhoso post de blog no Facebook ele já aparecerá com uma prévia não significa que essa prévia também será linda e maravilhosa. A verdade é que, bem provavelmente, ela é bem feia e pouco eficiente. Antes de mais nada, leve em conta as dicas dadas no ponto anterior:

  • Escolha uma imagem atraente.
  • Mantenha seu texto curto.

Agora otimize o resto para que o leitor se sinta realmente atraído a clicar no link e trazer a tão esperada visita para seu blog:

  • Escreva um texto de compartlihamento curto e que desperte curiosidade e interesse.
  • Mude a chamada para que ela seja atraente e direta ao ponto. Geralmente os títulos de páginas (tag <title>, para os entendidos) possuem várias informações irrelevantes como nome da página e outras coisas que os profissionais de SEO adoram, mas para seus leitores não passa de ruído.
  • Otimize a descrição. Geralmente o Facebook irá pegar um pedaço do seu texto que, provavelmente, não está otimizado e ficará quebrado e fora de contexto. Melhore o texto para ficar mais claro e, novamente, despertar o interesse. (Se você acha essa dica irrelevante porque usa a tag meta description, meus parabéns!)
4. Estimule e acompanhe a interação

Lembre-se que, acima de tudo, o Facebook é uma rede social, ou seja, não é simplesmente um canal unilateral de informação e os usuários esperam isso das empresas com a qual mantém relacionamentos na rede. Por isso, sempre fique de olho nas mensagens que são postadas no mural de sua fanpage e, sempre que for relevante, participe da conversa. Além disso, poste conteúdos que estimulem a interação e gerem comentários. Uma dica é experimentar vários formatos de posts, como por exemplo:

  • Perguntas
  • Imagens curiosas com uma descrição do tipo: “coloque uma legenda”
  • Posts no estilo preencha as lacunas. “Se eu ganhasse um milhão de dólares eu __________”
5. Faça testes e meça os resultados

Toda estratégia, seja de marketing de conteúdo ou não, só irá sobreviver ao mundo real se os resultados forem acompanhados de perto e servirem de base para tomadas de decisão. Ou seja, as dicas presentes nesse texto são só o primeiro passo para se começar a usar o Facebook de maneira eficiente como uma ferramenta de marketing de conteúdo. Nem tudo dito aqui servirá para sua empresa, e nem tudo que pode servir para sua empresa está presente nesse texto.

A única regra aqui é: planeje, experimente, meça os resultados, repita. Somente dessa maneira você irá conseguir montar e executar a estratégia mais otimizada para sua empresa. Para isso use e abuse do Facebook Insights para saber quais posts geram mais visualizações, curtidas e compartilhamentos.

Agora que você já sabe como começar, é hora de pôr a mão na massa, alcançar e engajar seu público no Facebook. E se quiser compartilhar alguma dica que não foi dita aqui, basta deixar seu comentário abaixo.

Linux: Alterando permissões pelo terminal

O Linux possui um sistema de permissões de acesso a arquivos e diretórios relativamente complexo.

Neste sistema existem três tipos de permissões básicas: leitura, escrita (gravação) e execução, representados respectivamente pelos caracteres r, w e x:

  • Leitura (Read): r
  • Escrita (Write): w
  • Execução (Execute): x
  • Sem permissão:

Vejamos como exemplo a listagem de arquivos de um diretório no sistema usando o comando ls -l:

$ ls -l
ls-l-chmod-linux
A primeira coluna à esquerda mostra as permissões dos arquivos e diretórios listados. Note que o primeiro caractere mais à esquerda indica o tipo do arquivo mostrado. Temos então dois arquivos (curriculum e planilha-01) e um diretório (Projetos).

Os tipos mais comuns incluem os da tabela a seguir:

              Código
Tipo de arquivo
Arquivo normal de dados, como texto, imagens, vídeos, programas executáveis, arquivos zipados, etc.
d
Diretório. Os diretórios são arquivos também, porém contendo nomes de arquivos e ponteiros para inodes do disco.
l
Link simbólico (symlink) – um arquivo que aponta para um outro arquivo ou diretório
p
Pipe nomeado. Um pipe permite que dois programas em execução se comuniquem entre si, escrevendo e lendo dados no pipe.
s
Socket. Um socket é parecido com um pipe nomeado, porém é usado em comunicações de rede.
b
Dispositivo de bloco, o qual é um arquivo que corresponde a um dispositivo de hardware para o qual os dados são transferidos (e lidos) em blocos de bytes.
c
Dispositivo de caractere, que é um arquivo que corresponde a um dispositivo de hardware para o qual os dados são transferidos (e lidos) em unidades de um byte.
Os demais caracteres (nove em número) representam as permissões de acesso aos arquivos e diretórios.
Essas permissões são agrupadas em três conjuntos com três caracteres em cada conjunto, representando (em ordem) as permissões do usuário proprietário, do grupo do arquivo, e dos demais usuários (“outros”). Veja essa disposição na figura a seguir:
permissoes-acesso-linux
permissoes-acesso-linux-2
A ordem das permissões em cada conjunto é sempre a mesma: rwx (read, write e execute). No exemplo da tabela acima, temos:

Tipo: Arquivo comum (-)

Permissões do proprietário: Leitura e gravação (rw-)

Permissões do grupo: Somente leitura (r–)

Permissões dos outros: Somente leitura (r–)

A permissão de Leitura permite que o usuário possa ler o conteúdo do arquivo, ou no caso de um diretório, visualizar seu conteúdo.

A permissão de Gravação permite que o usuário possa alterar o conteúdo do arquivo, ou no caso de um diretório, criar, renomear e excluir arquivos que ele contenha.

A permissão de Execução permite que o usuário possa executar um arquivo – um programa ou script – , ou no caso de um diretório, acessá-lo.

A maioria das permissões não se aplica ao usuário root. O root pode ler ou alterar qualquer arquivo no computador, mesmo arquivos que ninguém tenha permissão de acessar (permissão negada totalmente).

Podemos alterar as permissões de acesso de um arquivo ou diretório usando o comando chmod (change mode).

Alterando permissões de acesso a arquivos

Vamos aprender a modificar as permissões de acesso usando o comando chmod.

Sintaxe:
chmod [opções] [modo] nomes_arquivos

As opções são similares às dos comandos chgrp e chown. Geralmente usamos a opção -R (recursivo) para alterar as permissões de todos os arquivos em uma árvore de diretórios de uma só vez.

Há duas formas de especificarmos o modo (permissões) que será aplicado aos arquivos: modo octal (numérico) ou modo simbólico (códigos). Veremos as duas formas neste artigo.

Modo octal
No modo octal, cada tipo de permissão receberá um valor numérico, de acordo com os bits que forem ativados. Assim:
permissões-de-acesso-modo-octal-linux
Ou seja, um valor octal 1 equivale à permissão de execução, um valor octal 2 à permissão de gravação e o valor 4 à permissão de leitura. As demais combinações são derivadas da soma desses valores.

Por exemplo:

Leitura e gravação = 4 + 2 = 6
Leitura e execução = 4 + 1 = 5
Permissão total = 4 + 2 + 1 = 7

Usamos um valor desses para cada conjunto de permissões, ou seja, um número indicará a permissão do proprietário do arquivo, o segundo valor a permissão do grupo e o terceiro valor a permissão do resto do mundo.

Vejamos exemplos da aplicação do modo octal com o comando chmod:

1. Desejamos aplicar permissão de leitura e gravação ao proprietário do arquivo curriculum e a seu grupo, e somente leitura aos outros:

# chmod 664 curriculum
permissões-de-acesso-com-chmod-linux
Ficamos então com:
– rw- rw- r–
664
2. Agora vamos alterar as permissões para que o proprietário possa ler e gravar, o grupo somente ler e os outros não terão acesso nenhum ao arquivo curriculum:
# chmod 640 curriculum
permissões-de-acesso-com-chmod-linux-2
Assim:
– rw- r– —
640

Note que o zero significa “sem permissão alguma” para os outros.

3. Dando permissão total para todos no arquivo:

# chmod 777 curriculum
permissões-de-acesso-com-chmod-linux-3
Então:
– rwx rwx rwx
777

4. Dando permissão de leitura e execução em um script chamado prog01.sh para o proprietário e grupo, e acesso somente execução aos outros:

# chmod 551 prog01.sh
permissões-de-acesso-com-chmod-linux-4
Assim:
– r-x r-x –x
551
Veja que nosso terminal coloriu de verde o nome do arquivo – esse comportamento é padrão em muitas distribuições Linux quando listamos arquivos cujo bit de execução esteja ativado.

Vejamos agora como alterar as permissões usando o modo literal (códigos) do comando chmod.

Modo literal (simbólico)

No modo literal usaremos abreviações (símbolos) para representar os níveis de permissões e as permissões em si. Veja na tabela a seguir quais os códigos usados:

comando-chmod-modo-literal-linux

As permissões especiais SUID, SGID e Sticky permitem estender a funcionalidade do sistema de permissões do Linux.

Estudaremos o significado das permissões SUID, SGID e Sticky bit em outro artigo.
Vejamos agora alguns exemplos do uso do modo literal com o comando chmod. A tabela a seguir mostra as permissões de um arquivo chamado arq1 e as permissões que ele recebe após a execução do comando chmod:
chmod-permissoes-acesso-linux-exemplos
As permissões literais (simbólicas) são mais úteis quando queremos fazer alguma alteração simples, como adicionar ou retirar uma permissão qualquer.
Já as permissões octais são mais úteis quando queremos ajustar as permissões de modo geral a um arquivo, incluindo as permissões de proprietário, grupo e outros de uma só vez.
Somente o proprietário do arquivo e o superusuário root podem alterar permissões de um arquivo.

Outros conceitos e comandos relacionados com permissões de acesso a arquivos no Unix são:

– Comandos chgrp e chown
– Bits SUID, SGID e Sticky
– Listas de controle de acesso (ACL)

Gerenciamento de tarefas: dois apps que dão conta do recado

Quem deseja uma interface simples e colorida para manusear seus compromissos no iOS pode contar com o Tada.

O aplicativo gratuito traz uma interface minimalista para administrar compromissos e tarefas no iPhone.

Com um visual bem simples e várias cores para customizar, o aplicativo permite criar diversas listas de tarefas chamadas de “Tadas”. Assim, o usuário pode separar seus afazeres por categorias como trabalho, estudos, projetos, etc. Ele também foi feito para ser rápido e fácil de mexer. Ao arrastar o dedo na tela de cima para baixo há como criar tanto novos “Tadas” quanto tarefas. E para editar os nomes de cada item, basta clicar duas vezes sobre eles.

Completou uma tarefa? Arraste o dedo na tela da esquerda para a direita para checá-la. E para deletar categorias ou itens é só arrastar o dedo para o lado contrário – da direita para a esquerda.

Como se trata de um app simples de listas de atividades, o Tada não traz recurso para notificar o usuário com lembretes.

Tada para Android

tada-android-ss1

O Tada para Android só se parece com o app para iOS no nome. Afinal, o aplicativo não foi criado pelo mesmo desenvolvedor do iOS e se mostra como uma poderosa opção para quem precisa administrar suas tarefas e ainda quer ter tudo sincronizado com o Google.

Em uma interface bem bonita – e que lembra também o aplicativo Tasks para Android – o Tada separa as atividades e compromissos do usuário por categorias ou por datas. O usuário pode criar diversos tipos de listas para cadastrar atividades do trabalho, faculdade, entre outros.

Para cada atividade adicionada, há como definir sua importância, acrescentar notas, definir a data limite e até configurar um lembrete para ser avisado quando o compromisso chegar.

O usuário ainda pode sincronizar suas tarefas com uma conta do Google para visualizar tudo no Google Calendar.

O aplicativo também oferece três tipos de tema para mudar o visual de sua interface: Light (claro), Dark (escuro) e Black (preto) e permite adicionar widgets na tela inicial do Android.

Adobe Photoshop Elements 10: edite e organize fotos, com um toque social

A Adobe vem desenvolvendo o Photoshop Elements, sua ferramenta para edição e organização de imagens, há uma década. Cada versão ganha mais ferramentas, recursos adicionais e fica mais refinada, e o Elements 10 (US$ 90 segundo a Adobe Brasil, preço sem impostos) continua com o título de melhor editor de imagens para o consumidor que você pode comprar. Mas o organizador no Photoshop Elements 10 – um recurso cada vez mais importante – tem problemas de desempenho que acabam arruinando a imagem de todo o produto.

Análise demorada

A organização e o gerenciamento de imagens são mais importantes do que nunca, com câmeras DSLR capazes de tirar cinco ou mais fotos por segundo e gravando imagens imensas em cartões de memória de até 128 GB. Quando sou capaz de fazer mil fotos por hora, minha maior preocupação é em baixá-las rapidamente para o computador, eliminar rapidamente as imagens ruins e as duplicadas e enviar as boas para os amigos e família.

O organizador no Photoshop Elements 10 se sai bem na hora de descarregar as imagens, mas a partir daí as coisas começam a dar errado.

O recurso “Auto Analyzer” (algo como “analisador automático”), que estreou na versão anterior do software, encontra rostos nas imagens, avalia a composição (alta ou baixa qualidade, em foco ou borrada, em close ou não) e agora permite também procurar por objetos que apareçam em múltiplas imagens ou imagens duplicadas.

Para procurar por objetos – como uma bola de futebol – basta encontrar uma foto onde ele apareça e dar um comando para uma busca visual (visual search). Depois de receber os resultados, que são apresentados com uma porcentagem indicando a probabilidade de que contenham o que você procura, você pode refiná-los usando um controle que permite escolher entre “cor” ou “forma”. No fim da lista vi muitos itens que não faziam sentido, mas ao pedir para o programa priorizar a forma consegui melhorar os resultados.

A capacidade de procurar por duplicadas baseadas em semelhança visual, quando você tem milhares de imagens em um catálogo, seria uma incrível economia de tempo. Mas quando eu usei este recurso em catálogo com 20 mil imagens e vídeos, ele funcionou de forma muito lenta. O aplicativo levou cerca de um minuto para analisar um grupo de 171 imagens em minha estação de trabalho equipada com dois processadores Xeon, mas levou mais de 20 minutos para analisar o catálogo inteiro.

Em teoria é um tempo razoável, dada a quantidade de arquivos e a natureza complexa da operação, mas o analisador fechou inesperadamente algumas vezes enquanto estava trabalhando e algumas outras vezes enquanto eu analisava os resultados, o que tornou necessário reiniciar todo o processo, e esperar mais 20 minutos, a cada vez. Quando funcionou ele foi bastante eficaz em encontrar duplicadas, como imagens que descarreguei duas vezes no computador, e agrupou imagens com composição similar.

A Adobe diz que ouviu reclamações sobre as versões anteriores do Auto Analyzer, e que modificou o recurso para reduzir seu consumo de memória, deixando-o mais “leve”. Ainda assim, em meu sistema o Analyzer (que roda como um processo separado do Windows) consumiu quase tanta memória quando o Organizer, e também ocupou uma fatia considerável do poder de processamento.

Feito para o Facebook

O reconhecimento de faces é outro recurso que depende do Auto Analyzer. Você pode usá-lo para identificar pessoas nas fotos e adicionar marcas a elas. No Photoshop Elements 10 você pode usar os nomes de seus amigos no Facebook. Primeiro é preciso autorizar o programa a se conectar à sua conta no site, para que ele possa baixar sua lista de amigos. Depois rode uma busca visual, o que irá gerar uma lista com rostos. Ele é bom na hora de identificar os rostos, e acertou mesmo em fotos tiradas com 30 anos de diferença, da mesma pessoa (eu) com e sem cabelo e tanto de pessoas olhando para a câmera quanto olhando para o lado.

Se você clicar com o botão direito do mouse em um rosto e começar a digitar um nome, o Elements automaticamente completa com o nome da pessoa no Facebook. Se você quiser publicar estas fotos no Facebook, as tags que você adicionou também serão publicadas. Infelizmente o processo para aprovar/excluir fotos é trabalhoso: não há atalhos de teclado, clicar no ponto certo para excluir uma foto é difícil e o recurso frequentemente apresentou rostos que eu já tinha visto. Um mecanismo similar no Picasa 3.8, uma alternativa gratuita da Google, é muito mais rápida e mais fácil de usar.

Quer editar suas fotos?

Caso você queira retocar suas imagens antes de publicá-las, saiba que o editor do Elements 10 tem alguns recursos novos, incluindo três novos guias passo-a-passo. O “Picture Stack” divide sua imagem em 4, 8 ou 12 blocos e os monta em uma espécie de “colagem”. Já o “Orton” aplica um visual “de sonho” às fotos, o que pode produzir resultados interessantes, especialmente em retratos.

Outro guia é o “Depth of Field”, que ajuda a borrar o fundo das fotos para dar mais destaque ao assunto principal. Isso não é algo muito difícil de fazer com as ferramentas já existentes, e não acho que o guia economize muito tempo. Além disso, o guia é meio “chato” com a sequência das operações: um dos primeiros passos, por exemplo, é selecionar o fundo da imagem. Mas em casos onde o objeto em primeiro plano é pequeno demais, é mais fácil selecionar o primeiro plano e inverter a seleção. Mas quando tentei fazer isso no guia, ele se encerrou sem cerimônia, e tive de começar de novo.

O Elements 10 também tem 30 novos padrões, e você pode usar o novo “Smart Brush” para aplicá-lo a partes da imagem. A ferramenta basicamente é uma combinação das ferramentas de seleção rápida e preenchimento: selecione as áreas da imagem onde quer aplicar o padrão e elas serão preenchidas automaticamente. Funciona, mas é algo do que a maioria das pessoas provavelmente não irá precisar, porque só economiza um passo.

Outro recurso permite adicionar texto em um caminho (path) ou à forma de um objeto. Desenhe uma linha, caixa ou círculo, por exemplo, e você poderá colocar texto sobre estas formas. Este recurso existe no Photoshop e no Adobe Ilustrator há eras, mas aqui há uma limitação: depois de criar um objeto você pode editar seu tamanho e forma puxando ou empurrando os pontos de ancoragem, mas depois de adicionar texto você só poderá modificar o tamanho do grupo.

O organizador precisa de organização

Gosto do fato de que o Photoshop Elements 10 tem muitos dos recursos e uma interface similar à do Photoshop CS 5.1, e gosto de usar o editor. Mas o organizador, com tantas ferramentas potencialmente úteis, continua a sofrer de sérios problemas de desempenho, e sua integração com o editor continua sendo ruim, apesar dos esforços recentes da Adobe.

O organizador do Elements 10 simplesmente não consegue competir com o Picasa 3.8 da Google, que oferece muitos recursos similares, incluindo a marcação de faces e a eliminação de duplicadas, mas em um pacote mais flexível, gratuito e com melhor desempenho. Se a Adobe quer que seu produto tenha sucesso, a empresa precisa melhorar o desempenho e flexibilidade de sua ferramenta, para que ela consiga superar o que está disponível gratuitamente.

Photoshop Elements 10
Fabricante: Adobe Systems Incorporated
Pontos fortes: – Novas ferramentas e guias para facilitar a edição de imagens
– Integração com o Facebook
Pontos fracos: Organizador é lento e imprevisível
O Photoshop Elements 10 tem muitos dos recursos e uma interface similar à do Photoshop CS 5.1, mas o organizador continua a sofrer de sérios problemas de desempenho e não consegue competir com ferramentas similares e gratuitas como o Picasa 3.8, da Google.
Preço: US$ 90,00

Como usar o Pinterest?

Em menos de seis meses, a rede social Pinterest cresceu cerca de quarenta vezes. No meio dessa escalada de popularidade, como sempre, os brasileiros estão entre os usuários mais empolgados. Se você quer entrar nessa brincadeira, mas não sacou direito para que serve o Pinterest, aqui vão algumas dicas bem básicas.

Cadastro e integração

Como toda rede social nova e descolada, o Pinterest exige convites para que os novos usuários se cadastrem. Também como toda rede social nova e descolada, essa restrição é bastante fácil de ser contornada. Os usuários que já têm conta no site podem convidar quantos amigos quiserem. E isso é feito por meio de um botão vermelho bem chamativo.

Então, para entrar na festa, peça ajuda para algum amigo que já tem conta lá. Como saber isso? Basta dar uma olhada nos posts dos seus contatos do Facebook e do Twitter. O Pinterest é completamente integrado à essas duas redes. A parceria é tanta, que, quando você receber o seu convite, não será necessário fazer um novo cadastro. É possível fazer login no Pinterest usando contas do Facebook ou do Twitter.

Quem seguir e o que são esses Boards?

No primeiro acesso ao Pinterest, o site oferece uma lista de usuários para você seguir e também mostra quais dos seus contatos de outras redes seus estão também no site. Até aí, a coisa é bastante semelhante ao Twitter, com uma diferença. Os usuários do Pinterest podem dividir os seus posts em streams separados. Em bom português, isso significa que as imagens e vídeos publicadas podem ser separadas em canais.

Dessa forma, você pode seguir apenas um canal de cada usuário. Sua amiga Marieta, por exemplo, adora bicicletas e gatinhos. Para cada assunto, ela criará um Board. Ao seguí-la, você pode optar por ver apenas as fotos de bicicletas, uma vez que você não é muito chegado em gatinhos.

O conteúdo que você publica também seguirá essa lógica. No momento de postar cada foto, você deverá escolher em qual Board ela será incluída. Não há limites para a criação de Boards e dá para ser bem criativo na criação deles. Claro, que não é mau escolher nomes como “Bicicletas”, “Gatinhos” e “Humor”, que ajudarão você e seus seguidores a organizar melhor sua vida no Pinterest.

Como postar no Pinterest

Além de republicar imagens e vídeos que seus amigos colocaram no Pinterest, você pode (e até deve) colocar coisas novas na rede social de dois jeitos: pelo site ou por meio de um botão de atalho. Trocando em miúdos:

  • Pelo site você pode optar por Upload a Pin e enviar um arquivo da forma tradicional, mandando um documento armazenado no seu HD para o site, ou escolher o item Add a Pin, e colar a URL de um site e esperar que o Pinterest busque quais imagens ou vídeos podem ser publicados na sua conta.
  • Com o Pin It Button a coisa fica mais automatizada. Você adiciona um link do Pinterest aos seus Favoritos do navegador (ou um app do iPhone). Depois disso, basta clicar nele enquanto estiver visitando um site que você quer compartilhar. É o famoso Bookmarklet.

O dia-a-dia

Bom, tudo pronto, tudo legal, tudo uma maravilha. E agora? O dia-a-dia no Pinterest lembra mais o Twitter do que o Facebook. Quando seus amigos começarem a povoar sua conta com o conteúdo deles, você pode republicar esse conteúdo (RePin), pode curtir (ícone de coração) ou comentar. Quando uma dessas três ações acontecerem na sua conta, você será notificado por e-mail e também em uma barra lateral na interface do Pinterest.

Pessoalmente, eu preferi desativar a publicação automática dos meus posts do Pinterest no Facebook e no Twitter. Isso não impede que você deixe de espalhar conteúdo nas outras redes – só poupa os seus contatos da repetição de ver duas ou três vezes os mesmos posts. Quando for o caso de publicar a mesma imagem no Pinterest e no Facebook, basta marcar essa opção na janela de publicação. Acho assim melhor.

Outra dica legal é explorar os posts de usuários que não são seus contatos. Você faz isso clicando nas categorias de posts (dentro do menu Everything) ou nos mais populares. Perceba, porém, que a sua conta, assim como as contas alheias, é totalmente aberta (até para quem não tem uma conta do Pinterest). Nesse sentido, o Pinterest é muito mais parecido com um blog do que com o Facebook.