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Bug ao Compactar e Reparar

Há bastante tempo, uma falha grave no utilitário Compactar e Repara Banco de Dados no Access 2007 vem pegando de surpresa muitos programadores. O que acontece é que, no meio do processo, o Access para e apresenta a mensagem:

O Microsoft Office Access não pode excluir C:\SuaPasta\SeuBD.accdb após compactá-lo. O banco de dados compactado foi nomeado como C:\SuaPasta\BancodeDados.mdb

O Access, no seu processo normal de compactação e reparação, cria um novo arquivo com todos os objetos, deleta o arquivo original e renomeia a cópia, que passa a ser o seu novo arquivo.

Quando a falha do Access acontece e gera a mensagem de erro acima, o que se percebe é que ele deletou o arquivo original mas não conseguiu renomear o arquivo copiado, que está íntegro. Se você tiver a infelicidade de clicar no botão OK da mensagem, ele também irá deletar esta cópia e você perderá o seu banco de dados definitivamente. E se você não tiver uma cópia de backup…..

Então, como proceder caso aconteça esta falha?

NÃO CLIQUE NO OK EM HIPÓTESE ALGUMA.

Vá na pasta de origem do aplicativo e salve o arquivo que o Access nomeou como BancodeDados.mdb.

Com a cópia realizada, você poderá clicar no OK da mensagem. Renomeie esta cópia salva para o nome original do banco de dados do seu aplicativo, incluindo a alteração da extensão para accdb, se for o caso, e pronto.

Existe correção para este bug?

A Microsoft lançou uma correção (hotfix 950812) em abril de 2008, mas não está disponível para download diretamente. Ao acessar a opção de solicitação de download, aparece a tela abaixo:

Observe que o quadro informa que esta correção estaria sendo lançada no SP2.

De fato, a incidência desse problema diminui consideravelmente após a atualização do SP2, mas não o resolve definitivamente.

Tem alguma forma de se evitar esse problema?

Parece que o principal problema está relacionado com erros não verificados no código VBA.

Siga os seguintes procedimentos:

  • Realize uma cópia de segurança sempre que fizer alterações no seu banco de dados;
  • Após realizar alterações no seu código, use imediatamente o compilar do VBA para sanar quaisquer erros de sintaxe e/ou comandos cometidos;
  • Com o código devidamente compilado, você poderá usar o compactar e reparar.
  • Após ter compilado e compactado, você pode ativar o compactar e reparar ao sair, se o desejar.

Se desaparecer do Google é impossível, saiba como despistar o “Big Brother” da internet

Após comprar DVDs pornô pela web, um internauta teve seu nome publicado no site de e-commerce. Ao tentar esclarecer uma dúvida com o vendedor, o comprador dos DVDs – estrelados respectivamente por Caroline Miranda e Vivi Ronaldinha – postou o nome completo. Meses depois, ele percebeu que, ao fazer uma busca pelo seu nome, esse era um dos primeiro resultados que aparecia. O homem entrou em contato com o site de comércio eletrônico e pediu para tirarem a menção ao nome. A informação foi excluída. No entanto, no Google ainda aparece a identificação do comprador.

A história é insólita, mas ilustra que não é possível fugir do serviço de busca do Google. Há vários casos semelhantes na internet de pessoas que querem remover citações aos seus nomes – inclusive ameaçando ir até o escritório da empresa em São Paulo para reclamar. Não dá para sumir do Google, mas há maneiras de diminuir a exposição.

Assim como o comprador dos DVDs, se você está em uma lista de aprovados de vestibular ou concurso, tem escrituras em um cemitério municipal, foi citado ou fez comentário em um blog ou já deu entrevista para um jornal impresso que tenha versão online, há grandes chances de seu nome estar na internet, esteja você de acordo ou não.

Isso ocorre pois, constantemente, os serviços de busca indexam – ou numa linguagem mais simples, agregam – sites novos, velhos ou atualizados no “banco de dados” do buscador. Ou seja, não existe um controle. Tudo que estiver relacionado a um nome, por exemplo, estará mais cedou ou mais tarde no Google.

Em dezembro do ano passado, em entrevista à CNBC, Eric Schmidt, CEO do Google, disse: “Se você tem algo que você não quer que ninguém saiba, talvez você não deva publicar isso na internet”, quando perguntado sobre a questão da privacidade na internet. Quanto ao moço dos DVDs, o Google alegou que “apenas organiza as informações” e que “não gera conteúdo”. Como recomendação, em comunicado, o Google sugere ao usuário que pare de clicar no resultado, pois isso pode mantê-lo em evidência nas buscas.

Como fugir

Não há muitas possibilidades para quem quer fugir do Google. Só o fato de o usuário ter uma conta no Twitter ou no Facebook com seu nome completo, durante uma busca é possível acessar o link para acesso ao perfil dessas pessoas nas redes sociais.

Segundo o analista sênior de SEO (Otimização de Motores de Busca) Bruno Galileu – que tem como função melhorar o posicionamento de websites em serviços de busca -, a única solução é se “camuflar”. “O jeito é não participar de nada com o nome real ou, em casos de comentários em blogs, postar como anônimo.” Até porque, na internet, como no momento da prisão, qualquer coisa divulgada pode ser usado para falar sobre você, seja de forma negativa ou positiva.

Há alguns anos, por exemplo, era comum a sobreposição de imagens para que o rosto de famosas e famosos aparecessem sobre corpos nus – mesmo que as celebridades nunca tivessem posado sem roupa. Com o surgimento de redes sociais e blogs, anônimos também viraram alvo dessas brincadeiras (muitas vezes de mau gosto), tendo suas informações e fotos reproduzidas de acordo com o interesse de outros internautas. No orkut, por exemplo, há comunidades em que internautas reclamam de já ter sido vítimas de perfil “roubado”, enquanto no Twitter são inúmeros os casos de contas fake (falsas).

A prova de que internautas podem produzir – de forma voluntária ou involuntária – informações contra eles próprios e pessoas queridas está na criação de Tumblrs, espécie de blog caracterizado por fotos e textos curtos. O cantor Felipe Dylon é atualmente protagonista de um dos Tumblrs mais populares, que reúne fotos postadas em seu blog oficial e também nas páginas de fãs. A intenção é outra, mas o conteúdo acaba sendo satirizado.

O que fazer?

“Com o desenvolvimento tecnológico, a questão da privacidade fica à mercê do juiz que está cuidando do caso e das circunstâncias da ação”, explica o advogado Renato Opice Blum, especialista em direito eletrônico. Ele ressalta que a gravidade do caso pode ser mensurada pelo grau de constrangimento que um texto ou uma imagem pode causar a uma pessoa.

Em linhas gerais, o conselho para quem se sentir lesado por algo na internet é juntar provas (dar prints na tela e salvar) e procurar o autor da injúria ou o portal que hospeda a informação caluniosa. Caso haja recusa, a pessoa deve procurar um advogado.

No entanto, o acesso direto a um site não é a única forma de visualizar um conteúdo. Muitas pessoas procuram informações através de serviços buscadores. “Às vezes um conteúdo pode ser retirado de um site, porém, se você fizer uma busca, você verá que aquele constrangimento sofrido pode estar por lá ainda”, adverte Opice Blum.

Nesse caso, complementa o advogado, o buscador, por não ter indexado as atualizações da página com a difamação se torna co-autor da ação e pode ser submetido a pagar uma indenização à pessoa lesada.

Para saber o que estão falando de você na web há dois aplicativos que ajudam na função. Há o Google Alerts. Basta digitar as palavras que você quer monitorar e cadastrar um e-mail. De estilo semelhante, tem o Social Mention e o Keotag. Ambos fazem buscas em blogs e redes sociais.

Conheça a WorldCat

A WorldCat possui mais de 67 milhões de registros bibliográficos e 1 bilhão de registros de coleção, utiliza as ferramentas do Google e Yahoo! de busca para localização dos registros em sua base, e é disponível também aos usuários por meio de assinatura.

WorldCat é, na verdade, um grande banco de dados de livros, documentos, artigos, CDs de música, vídeos etc., que podem ser encontrados em bibliotecas em todo o mundo. Você pode procurar por autor, título ou assunto e as informações sobre onde encontrar o material são rapidamente disponibilizadas. Os resultados das buscas podem ser vistos em inglês, francês, neerlandês, alemão ou espanhol.