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Evite o download automático do Windows 10

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Quem tem um computador com o sistema Windows 7, 8 ou 8.1 e deixa o recurso de atualização automática ligado pode estar com espaço ocupado desnecessariamente no HD.

Isso porque a Microsoft faz o sistema do PC do usuário baixar o arquivo de instalação do Windows 10, que tem entre 3,5 e 6 GB.

De acordo com o The Inquirer, que recebeu uma declaração oficial da Microsoft sobre o assunto, a medida foi tomada pela empresa como uma forma de ajudar os aparelhos que podem receber o novo sistema a se prepararem para a instalação “baixando os arquivos necessários, caso o usuário decida instalar a nova versão quando ela estiver pronta”.

Se você não quer o Windows 10 e o espaço no seu HD está escasso, há como evitar o download. Na ferramenta de buscas do Windows, digite “Windows Update”. Na janela que aparece em seguida, clique em “Alterar configurações” e, no menu cascata, selecione a opção “Permitir que eu escolha quando baixá-las e instalá-las”.

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Atenção: ao fazer isso, você deixará de receber as atualizações de maneira automática, o que inclui correções de segurança. Portanto, será necessário ficar atento às novas atualizações disponíveis para instalá-las, deixando o Windows 10 de lado.

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Não fazer isso é eliminar uma camada de segurança, o que pode facilitar o trabalho de hackers mal-intencionados.

Vale lembrar que o Windows 10 é gratuito e reúne o que há de melhor no Windows 7 e no 8.1.

Microsoft não dará informações sobre as atualizações do Windows 10

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Com o lançamento do Windows 10 a Microsoft tomou uma decisão de mudar a forma como explicará a seus usuários o que faz cada um de seus patches. Segundo o The Register, a empresa decidiu tornar as explicações sobre os updates do sistema breves, não detalhando o que foi alterado em cada uma delas.

A Microsoft tem falado muito sobre o conceito de “Windows como serviço”, um paradigma diferente de atualização do sistema operacional em que, em vez de mais e mais versões serem lançadas (e cada uma delas cobrada dos usuários), as atualizações serão distribuídas gratuitamente para usuários do Windows 10. É uma forma de tornar a base de usuários (e experiência de uso) do Windows mais homogênea.

No entanto, se a empresa continuar lidando com as atualizações do mesmo jeito, pouca informação sobre o que os patches realmente fazem será compartilhada com os usuários. Apesar de o Windows 10 especificar todas as mudanças feitas no que diz respeito à segurança do sistema, quando as atualizações tratarem de novas funcionalidades e consertos para bugs, nada disso será detalhado.

Nesses casos, tudo o que for atualizado será incluído em uma mensagem genérica como “Esta atualização inclui melhorias para aumentar as funcionalidades do Windows 10”. A medida impede que usuários saibam, por exemplo, quando for corrigido um bug em uma função que ele utiliza a menos que ele faça o teste. Segundo um porta-voz da empresa, em entrevista ao The Register, “Como fizemos no passado, postaremos artigos da Knowledge Base relevantes à maior parte das atualizações que entregamos com o Windows como serviço. Dependendo da importância do update e se ele traz nova funcionalidade para os clientes, podemos fazer promoção adicional das novas funções na medida em que as entregamos.

A empresa se reserva o direito de divulgar qualquer funcionalidade nova que o sistema vier a ter no futuro, mas essas funções não estarão discriminadas no relatório de mudanças.

Como funciona o boot de um computador

Do momento em que você liga o seu computador até o instante em que o sistema operacional carrega muita coisa ocorre. Nesses preciosos segundos, uma série de processos — que juntos são chamados de boot — trabalham como engrenagens para inicializar a máquina e fazê-la funcionar a todo vapor.

Antes de tudo, os componentes obviamente necessários para fazer a “mágica” acontecer são os cabos, a fonte (no caso de um notebook, quem cumpre essa função é a bateria), a eletricidade e a correta disposição das peças de hardware.

Se você já abriu seu gabinete, provavelmente percebeu que a placa-mãe possui um pequeno LED que indica a energia em standby. Quando o botão de ligar é pressionado, a fonte leva eletricidade para a placa-mãe, que em seguida ativa o processador e o cooler.

BIOS, a peça-chave

Logo após, quem entra em ação é o BIOS (Basic Input/Output System — Sistema Básico de Entrada/Saída em português), um sistema operacional pré-gravado no chipset que garante a tradução dos códigos de hardware para a tela — sua interface de configuração (Setup Utillity) é azul, sendo facilmente reconhecida (o que não quer dizer que seja facilmente entendida!) por muitos usuários.

Fonte: PcItYourself
Fonte: PcItYourself

Imagine que o BIOS sempre será o primeiro a acordar e a trabalhar assim que você põe o PC para funcionar. É ele que passa as primeiras ordens para o processador, além de verificar quais itens estão instalados na máquina.

O BIOS também é responsável por carregar a memória RAM, placa de vídeo, teclado, cachê básico e, por fim, possibilitar a inicialização do sistema operacional. Acompanhe em ordem cronológica as etapas que ele percorre:

  1. Acessa a memória CMOS, um circuito integrado que grava informações referentes ao hardware. Nela, o BIOS estabelece reconhecimento e comunicação com peças como placas de vídeo e memória RAM.
  2. A segunda fase, conhecida como Power-on Self Test (POST) nada mais é do que um conjunto de teste que a BIOS realiza para saber se tudo está se inicializando da maneira correta. Quando alguns componentes essenciais estão faltando, alguns beeps ou mensagens na tela alertam o usuário.
  3. A etapa seguinte consiste na procura de alguma fonte para inicializar o sistema operacional. Tal fonte é configurável e pode ser um disco rígido (padrão), CD-ROM, pendrive, disquete, entre outros.
  4. Agora, o BIOS lê o setor zero (que contém apenas 512 bytes, denominado Master Boot Record) do HD. Essa área contém um código que alavanca a inicialização do sistema operacional. Outros dispositivos de boot (CDs, disquetes etc.) têm a capacidade de emular esse setor zero.
  5. No caso do Windows, o Master Boot Record (MBR) verifica qual partição do HD está ativa (configurada como Master) e inicializa o “setor um” dela — essa área tem um código com a simples missão de carregar o setor dois.
  6. A etapa seguinte consiste na leitura de um arquivo de configuração de boot, o Boot Loader (quando falamos do Windows, trata-se do NTLDR).
  7. A partir dele é inicializado o núcleo (kernel). Assim como o BIOS estabelece a ligação entre hardware e sistema, o kernel serve para firmar uma comunicação estável entre hardware e software.  Nessa fase, é ele quem assume o controle do computador.
  8. O kernel carrega os arquivos principais e informações básicas do sistema operacional (incluindo o registro), além de relacionar os componentes de hardware com as respectivas DLLs e drivers.
  9. No entanto, o kernel não carrega todos os processos para não sobrecarregar o sistema — somente as operações essenciais são colocadas em atividade para possibilitar o início do Windows.
  10. A tela de escolha de usuários é exibida e, após o logon, os programas relacionados para começar junto com o sistema são carregados.

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Modo de segurança

O que o modo de segurança faz é, basicamente, filtrar ainda mais as funções que entram em ação junto ao carregamento do sistema operacional. O próprio Windows sugere, em certos casos, que o usuário tente reiniciar o computador em modo de segurança.

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Nele, alguns componentes ficam desativados, possibilitando que deficiências e erros no processo de boot possam ser corrigidos. Da mesma maneira, drivers e programas com problemas podem ser desinstalados ou reinstalados.

Dicas para apressar o boot da máquina

Assim como várias outras tarefas realizadas na máquina, o boot do sistema também depende do hardware utilizado (principalmente da memória RAM, processador e HD). Além disso, dois outros pontos devem ser observados: a quantidade de drivers e processos que se iniciam com o Windows e o número de programas instalados.

Cada novo aplicativo instalado no computador modifica e amplia o registro, fazendo com que o tempo de boot aumente.  Além de, claro, efetuar a desinstalação de programas inúteis, outra boa atitude do usuário é recorrer a softwares que atuam na limpeza do registro.

Aplicativos como o CCleaner Slim e Easy Cleaner oferecem diversas ferramentas de otimização do registro e ainda podem manejar histórico, cookies, DLLs inativas e outros arquivos que atrasam o desempenho da máquina — o uso periódico deles é super-recomendado.

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Esses limpadores também permitem definir quais são os programas iniciados com o Windows — outra maneira valiosa de se conseguir acelerar o boot. Se você tem pressa, basta retirar as entradas que você não considera vitais para o dia a dia.

Pontos de restauração

Porém, aí vai uma dica: nunca deixe de salvar os arquivos de restauração que os limpadores pedem a cada mudança feita. Se você notar que algo deixou de funcionar corretamente após uma alteração de registro, você pode recorrer a esses pontos de restauração — assim como aos pontos de restauração do próprio Windows.

Para usuários mais avançados que desejam extrair o melhor desempenho da inicialização do PC, há o Soluto e alguns outros programas destinados exclusivamente ao trabalho e controle do boot do computador.

Assim como em outras ocasiões, quando se fala em boot o que prevalece é o bom senso.  Fora o que foi dito acima, há ações que são fundamentais para garantir um funcionamento equilibrado do sistema: utilizar um antivírus atualizado (e de confiança) e realizar desfragmentações de discos de tempos em tempos para “colocar a casa em ordem”.

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Um upgrade ou a troca da máquina certamente é outra saída, pois não adianta você querer ter um boot que demore menos de um minuto com um computador com menos de 1 GB de RAM rodando vários programas e jogos pesados para a sua estrutura.

Conseqüentemente, esse conjunto de atitudes leva não só a um boot mais rápido, como também a uma estabilidade maior em diversas tarefas.

Se você tem problemas com a demora da inicialização da sua máquina, lembre-se de que este é apenas um reflexo do seu sistema como um todo — quando ele estiver saudável, seu PC agradece com maior disposição para “despertar”.04

O que significa esse “bip” durante a inicialização do meu computador?

Quando você liga o seu computador, é comum ouvir alguns “bips” não é? Basta ter um pouco de atenção para reparar que nem sempre esses sons são iguais. Mas o que geralmente é ignorado, às vezes pode indicar que a máquina está com algum problema.

O “bip” é uma forma de comunicação da máquina, e dependendo o tipo de som que ele emite, é possível descobrir se o seu computador precisa de reparos ou se ele simplesmente está “avisando” que está tudo bem.

Atualmente, algumas placas-mães mais atualizadas substitui o apito por uma mensagem bem objetiva, mas se esse não é o seu caso, confira este tutorial e veja o que cada sinal representa:

Antes, no entanto, é necessário identificar que tipo de BIOS é utilizada em seu computador. Para isso, basta olhar as informações apresentadas logo na primeira tela que o computador apresenta ao iniciar.

Se a sua máquina usar a:

– BIOS AMI

Passo 1. Memória: Problemas na memória RAM do computador podem ser indicados com um bip curto, um bip longo seguido de três curtos ou apenas três apitos curtos. Se o sinal for de dois bips curtos, geralmente ocorreu um erro de paridade na memória.

Passo 2. Processador: cinco bips curtos indicam que existe algum erro no processador da sua máquina.

Passo 3. Placa de Vídeo: se você ouvir oito bips curtos ou um longo e dois curtos, pode ser que haja algum problema com a placa de vídeo do computador.

Passo 4. CPU: um erro no CPU do seu computador será identificado com sete bips curtos. Mas cuidado para não se confundir! Se a BIOS emitir seis bips curtos, provavelmente o erro é no teclado, o que pode ser solucionado com a troca do mesmo ou substituindo o chip.

– BIOS Award

Passo 1. Tudo certo: se você ouvir um bip curto ao inicializar o computador, em geral significa que ele não contém erros. Mas se não ouvir nada, confirme se o speaker está conectado à placa-mãe.

Passo 2. Memória: aqui, problemas na memória são indicados com um bip longo.

Passo 3. Processador: se o seu computador emitir vários bips em volumes diferentes, o problema está no processador. Caso ocorram bips contínuos baixos seguidos pela reinicialização automática ou não da sua máquina, significa que seu processador está superaquecendo.

Passo 4. Placa de vídeo: problemas com a placa de vídeo do seu computador podem ser identificados ao sinal de um bip longo e três curtos, ou apenas dois bips curtos.

Antes de desmontar sua máquina inteira atrás do problema, verifique o manual da placa-mãe do seu computador e confirme qual é a BIOS dele. Diversos outros sinais podem indicar que a máquina está com problemas, mas em geral esses são os primeiros e mais comuns.

Para solucionar os problemas apontados acima, entenda qual é o caso: se o apito indicar aquecimento do processador, por exemplo, a orientação é que você desligue a máquina imediatamente e chame um técnico. Mas se os bips indicaram problema na memória RAM ou na placa de vídeo, pode ser apenas um mal contato. Você pode tentar retirar e inseri-las novamente.

Informações mais detalhadas sobre problemas específicos da BIOS podem ser conferidas no site das próprias fabricantes. Consulte o portal da Phoenix (detentora da Award) ou da AMI.

Seu computador está seguro? Teste a eficácia do seu antivírus

A eficácia de um antivírus pode ser avaliada de acordo com vários critérios. Um dos principais é a capacidade que o programa tem de detectar vírus e arquivos maliciosos presentes ou em execução no sistema e alertar os usuários sobre a ameaça. Nesta dica, mostraremos como criar um arquivo que simula um vírus para verificar se o seu antivírus é capaz de identificá-lo, exibindo o alerta de ameaça.

Importante: o arquivo em questão é criado no bloco de notas ou qualquer outro editor de texto e não é capaz de causar nenhum dano ao sistema. Trata-se de um EICAR, um arquivo de teste de 68 bytes, composto por uma sequência de caracteres e utilizado pela indústria para testar a eficácia de softwares antivírus.

Passo 1. Abra o bloco de notas do Windows e copie o seguinte código: X5O!P%@AP[4PZX54(P^)7CC)7}$EICAR-STANDARD-ANTIVIRUS-TEST-FILE!$H+H*

Passo 2. Clique em “File” (Arquivo) e selecione a opção “Save as…” (Salvar como).

Passo 3. Dê qualquer nome ao arquivo criado, determine uma extensão qualquer e clique em “Save” (Salvar). Exemplo: virus.exe

Ao ser salvo, o arquivo deve ser automaticamente reconhecido pelo seu programa antivírus como uma ameaça e uma tela de alerta deverá ser exibida, como a tela abaixo.

Passo 4. Existe ainda um tipo de variação do código do EICAR. Para testá-lo, repita os passos acima utilizando o seguinte código no bloco de notas: X5O!P%@AP[4PZX54(P^)7CC)7}$EICAR-ANTIVIRUS-TEST-FILE-ALTERADO!$H+H*

Nesse caso, o arquivo será detectado como um vírus de nome “EICAR.mod”, igualmente inofensivo ao computador.

O teste acima é apenas uma forma de verificar a eficácia do antivírus quanto à sua capacidade básica de detecção, visto que os arquivos de teste são amplamente conhecidos. O não reconhecimento desses arquivos pode representar uma vulnerabilidade do sistema ou desatualização do programa antivírus.

Do mesmo modo, um antivírus não pode ser considerado totalmente eficaz por detectar o arquivo EICAR, não significando, necessariamente, que o computador está protegido contra ameaças mais avançadas.

Livre-se do lixo em seu PC

Fato: Seu PC com Windows está ficando mais lento. Talvez ele esteja demorando mais para inicializar ou desligar, ou o HD esteja sendo acessado constantemente. Talvez o simples ato de abrir um aplicativo esteja demorando muito mais do que de costume. E embora o Windows 7 seja mais veloz que as versões anteriores, ele ainda pode ficar lento, especialmente se você instalar e desinstalar um monte de aplicativos.

Neste artigo vou explicar o que é necessário para limpar o “lixo” que se acumulou em seu micro ao longo do tempo. Vamos falar de tempo de boot, problemas com o HD e do misterioso Registro do Windows. Também vou explicar como você pode minimizar o problema no futuro, com dicas de pequenas mudanças em seus hábitos no dia-a-dia.

Possíveis culpados pela lentidão misteriosa em seu PC

Às vezes um PC começa a “se arrastar” sem aviso, e o motivo nem sempre está claro. Embora o foco deste artigo seja na limpeza do sistema operacional e prevenção de problemas a ele relacionados, vale a pena mencionar brevemente alguns problemas de hardware que podem causar lentidão súbita.

Memória que desapareceu: Às vezes a BIOS da máquina pode se “reiniciar” sozinha, sem seu conhecimento. Isto pode acontecer durante uma queda de energia, ou se você desligou a máquina durante o processo de “POST” (a verificação inicial do hardware: contagem de memória, detecção dos discos, etc). Nesse caso, as opções relacionadas à velocidade da memória podem ser redefinidas para algo mais conservador. O resultado será uma queda de desempenho ao rodar aplicativos que exigem muito da memória.

Outro problema é que a quantidade de memória disponível pode subitamente ser reduzida. Em placas-mãe recentes baseadas nos chipsets P55 e X58 da Intel há um dissipador de calor que se instalado incorremente pode “dobrar” as trilhas da placa-mãe que levam a um dos slots de memória. O resultado é que o sistema pode se tornar incapaz de detectar um dos módulos (ou “pentes”) de memória, reduzindo a quantidade disponível para o Windows em um terço ou até mesmo pela metade. Isto prejudica o desempenho, especialmente quando há muitos aplicativos abertos e é necessário recorrer à “memória virtual” no HD.

Superaquecimento: Processadores modernos da Intel e AMD automaticamente reduzem seu ritmo de funcionamento se a temperatura subir acima de um certo limite, o que pode acontecer se os ventiladores do processador ou do gabinete estiverem cobertos de poeira e começarem a girar mais devagar. Confira as temperaturas do processador e do sistema na BIOS ou usando um utilitário apropriado (geralmente fornecido juntamente com a placa-mãe).

Falha iminente do HD: Discos rígidos modernos são capazes de detectar setores defeituosos (bad sectors) e automaticamente copiar os dados para setores “seguros” de reserva definidos durante o processo de fabricação. Isto acontece raramente, mas quando um HD começa a falhar tal comportamento pode se tornar mais frequente.

O resultado é o uso constante do disco, já que o sistema começa a tentar encontrar setores “bons” disponíveis. Se você suspeitar de problemas, habilite a função SMART na BIOS de seu PC, que irá obter informações de diagnóstico que podem ajudá-lo a identificar um HD “nas últimas”, e lhe dar tempo suficiente para copiar seus dados para um local seguro antes que seja tarde demais.

A entropia do Windows: porque o sistema fica mais lento com o passar do tempo

É hora de falar do Windows propriamente dito. A lentidão tem três causas principais: o registro do sistema se tornou grande demais, duplicação de DLLs e outros arquivos e fragmentação no disco rígido. Outra possível causa em máquinas com muitos programas instalados é que um número excessivo de serviços e aplicativos pode estar rodando em segundo plano, sem seu conhecimento.

Estes problemas em potencial não são mutuamente exclusivos. O registro pode “inchar” à medida em que você instala mais programas, que por sua vez colocam mais tarefas em segundo plano. Além disso, o HD pode acabar ficando cheio, o que torna o processo de “desfragmentação automática” executado pelo Windows mais difícil. Vamos analisar um problema de cada vez.

Registro do Windows: O Windows mantém as configurações de aplicativos, do sistema em si e muitas outras informações em um banco de dados chamado de Registro do Windows, ou simplesmente registro. À medida em que você instala e desinstala aplicativos ou faz modificações no sistema, o registro tende a ficar cada vez maior. Por exemplo, o registro em minha máquina de trabalho, lotada de aplicativos, tem cerca de 384 MB. E isso é só um backup.

À medida em que o registro cresce, aplicativos e serviços que fazem uso dele demoram mais para carregar. Buscas no registro feitas por aplicativos que podem ter gravado informações em múltiplos pontos também começam a demorar mais. Alguns aplicativos como ferramentas de segurança e media players (como o PowerDVD) armazenam seus dados em inúmeros locais.

Outro culpado pelo “inchaço” no registro são as desinstalações incompletas. A maioria dos usuários instala ou desinstala apenas alguns poucos aplicativos por ano, mas outros (como gamers e usuários mais avançados) tendem a adicionar e remover muitos programas. Instalações incompletas deixam resíduos no registro, o que contribui para o aumento no seu tamanho. O Windows 7 e seu desinstalador de programas são muito melhores neste ponto, mas ainda assim não são perfeitos.

Entretanto, os programas “limpadores de registro” não são a melhor opção. Explicarei o motivo mais adiante.

“Lixo” associado aos aplicativos: Quando você instala um programa, muitas vezes instala também um módulo (runtime) necessário para sua execução. Múltiplos programas podem acabar colocando em seu PC múltiplas versões ligeiramente diferentes de um mesmo runtime (por exemplo, o “Visual C++ Redistributables”), quando só uma ou duas seriam o suficiente para atender a todos eles.

Tomando como exemplo o Visual C++, você precisa de apenas uma versão do runtime, para sistemas de 32-bit (marcada como “x86”). Se você usa um sistema operacional de 64-bit, precisará também de uma segunda versão, identificada com a sigla “x64”.

Este PC tinha 14 cópias das bibliotecas do Visual C++. Duas seriam o suficiente

Este é apenas um exemplo do tipo de coisa que pode se acumular em seu sistema sem que você perceba. É difícil detectar e impedir isto, e decidir o que remover e o que deixar para que seus programas não deixem de funcionar é geralmente uma tarefa difícil.

Serviços e tarefas desnecessárias em segundo plano: Quanto mais coisas você instala, mais serviços ficarão rodando em segundo plano. Talvez seja algo que acelere o carregamento de um aplicativo, talvez um painel de controle para o seu mouse para gamers ou sua placa de vídeo.

A pergunta é: você realmente precisa que tudo isso fique rodando o tempo todo? Se você não usa o OneNote, por exemplo, não há motivo para deixar o serviço associado aberto. Ele pode ocupar pouco espaço na bandeja do sistema, mas com certeza come uma fatia do poder de processamento e memória de seu computador. A solução é clicar com o botão direito do mouse sobre cada ícone e fechar o que não for necessário.

Cada ícone é um programa que está consumindo memória e processamento do PC sem que você perceba

Problemas com o disco rígido: Inevitavelmente, o sistema de arquivos de seu disco rígido se tornará fragmentado. O Windows 7 tenta minimizar o problema executando uma ferramenta de desfragmentação em segundo plano quando seu PC não está em uso, mas se você cria e exclui arquivos frequentemente (ou roda aplicativos que fazem isso), o sistema pode não dar conta do recado.

O resultado é que, ao abrir um arquivo, o sistema perderá mais tempo tentando juntar todos os “pedaços” que o compõem no HD, tempo que é proporcional ao percentual de fragmentação do disco. Ou seja, quanto mais fragmentado, mais tempo será necessário.

O sistema também pode sofrer se o HD estiver cheio demais. Se ele estiver com mais de 90% da capacidade ocupada o uso da memória virtual se torna muito lento, o que derruba o desempenho como um todo. Pode ser hora de fazer uma limpeza no HD, ou comprar um novo.

Instalações incompletas: O desinstalador do Windows – e utilitários similares distribuídos juntos com alguns aplicativos – nem sempre removem completamente um programa de sua máquina. Estes “resíduos”, que podem variar de configurações no registro a arquivos deixados para trás no HD, se acumulam e acabam atrapalhando o desempenho, seja por aumentar o tamanho do registro ou simplesmente porque ocupam espaço no HD.

Ferramentas de diagnóstico: encontrando a sujeira

Você vai precisar de ferramentas para encontrar os arquivos esquecidos e outro lixo que possa estar atrapalhando o desempenho de seu PC. Estas são algumas delas.

Benchmarks: Estes utilitários ajudam a medir o desempenho de seu PC. É interessante rodar um benchmark de todo o sistema, como o WorldBench ou o PCMark Vantage, logo que você monta ou compra seu computador. Guarde os resultados e depois repita o benchmark após alguns meses. Se a diferença entre os dois for maior do que 10%, pode ser hora de limpar o PC.

Widgets: O Windows vem com alguns mini-aplicativos, ou “gadgets”, que podem ser colocados no desktop e oferecem acesso rápido a informações como a previsão do tempo ou um resumo dos e-mails não lidos. Um gadget útil é o medidor de CPU, nem tanto por relatar a quantas anda o uso do processador, mas pelo medidor de memória incluso. Se o percentual de memória usada ao longo do tempo subir substancialmente, pode ser que hajam programas ou serviços demais sendo executados em segundo plano.

Não é o suficiente? Então experimente alguns dos outros gadgets de monitoramento do sistema disponíveis no site da Microsoft.

Windows Resource Monitor: Gadgets são legais, mas você provavelmente vai concordar que o Windows Resource Monitor é uma forma mais prática de diagnosticar problemas em potencial. Ele é bem mais capaz do que o gadget medidor de CPU e superior ao tradicional Gerenciador de Tarefas. Para executá-lo clique no Menu Iniciar, digite resmon no campo “Pesquisar programas e arquivos” e tecle Enter.

Windows Resource Monitor: informações detalhadas sobre como a memória está sendo usada

Para identificar problemas de lentidão no PC, basta observar os medidores na aba “Visão Geral”. Porém, o mais útil deles é o medidor de memória (aba “Memória”), que mostra de forma mais detalhada que o Gerenciador de Tarefas como um aplicativo ou serviço está usando a memória de seu PC.

Medidor de confiabilidade do Windows: Todos esses aplicativos e serviços consumindo memória e poder de processamento podem tornar seu sistema menos estável, portanto não deixe de dar uma olhada no Monitor de Confiabilidade do Windows. Você pode até achar que seu PC está menos estável do que era, mas o Monitor de Confiabilidade lhe dará a informação de que você precisa para confirmar a suspeita.

Use a Central de Ações para verificar o histórico de confiabilidade de seu computador. Para abrir o Monitor de Confiabilidade vá ao Painel de Controle, clique em Sistema e Segurança e selecione a opção Central de Ações. Lá, clique na palavra Manutenção e depois no atalho chamado Exibir histórico de confiabilidade.

Medidor de confiabilidade: gráfico indica a “tendência” do desempenho e estabilidade do PC

Para navegar pelo monitor de confiabilidade, basta clicar nas colunas que representam as datas. Você também pode ver a tendência, uma linha no gráfico que pode ser reta ou descendente. Uma queda súbita merece atenção. Se múltiplos aplicativos se mostrarem instáveis, talvez algo que você tenha instalado (ou desinstalado) logo antes dos problemas começarem seja o culpado.

Diagnóstico de inicialização do sistema: É incrível a quantidade de aplicativos, ferramentas e utilitários que tentam carregar uma coisa ou outra durante a inicialização do computador. Certa vez eu tive um desktop de alto desempenho com o Windows XP que levava 15 minutos até que o cursor começasse a corresponder aos movimentos do mouse.

O Windows 7 corrigiu muitos dos problemas relacionados à lentidão no boot, mas ainda assim eu já vi PCs “topo de linha” que levam mais de 5 minutos para inicializar. Um programa que é bastante útil para identificar problemas de boot é o Soluto, que é tanto um software de diagnóstico quanto um remédio para corrigir os problemas. Falarei mais sobre ele adiante.

Limpando a sujeira: múltiplas opções

Claro, você mesmo pode limpar boa parte da sujeira que se acumulou em seu PC. Estas são algumas formas de fazer o serviço.

Limpeza de Disco: Já faz um tempo que cada cópia do Windows inclui um utilitário chamado Limpeza de Disco, que o ajuda a recuperar espaço em seu HD eliminando automaticamente arquivos que não são mais necessários. Quando o usei em meu PC, descobri nada menos que 16.3 Gigabytes de arquivos temporários relacionados à conversão de músicas que transferi para meu Zune.

Você poderia remover muitos destes arquivos manualmente, mas o processo pode ser arriscado e tedioso. O Limpeza de Disco também permite que você remova pontos de Restauração do Sistema e arquivos Shadow Copy, mas recomendo deixá-los em paz. Você nunca sabe quando irá precisar deles para restaurar sua máquina a um estado usável se tiver problemas.

Defragmente seu disco rígido: É interessante rodar o Desfragmentador de Disco (Iniciar -> Todos os Programas -> Acessórios -> Ferramentas de Sistema) depois que você tiver usado o Limpeza de Disco, especialmente se uma grande quantidade de arquivos tiver sido removida. Durante a desfragmentação seu PC irá ficar mais lento, já que o utilitário irá manter seu HD bastante ocupado. No Windows 7 o impacto sobre o desempenho não é tão intenso, mas ainda assim recomendo usar o desfragmentador quando você não estiver precisando usar o PC para outras tarefas.

Configuração do Sistema: Esta ferramenta é mais conhecida como “MSConfig”, e para rodá-la basta clicar no Menu Iniciar, digitar msconfig no campo “Pesquisar programas e arquivos” e teclar Enter.

O MSConfig pode ser usado para habilitar ou desabilitar serviços em segundo plano, e especificar manualmente quais serviços ou aplicativos devem ser carregados automaticamente sempre que o sistema for iniciado. Entretanto, ele não é perfeito: não há nenhuma indicação de quais serviços podem ser desabilitados com segurança, embora seja possível ocultar os serviços relacionados ao sistema operacional, o que torna mais fácil a escolha.

MSConfig: Decida o que será carregado com o sistema operacional

Ainda assim, o problema é que se você desabilitar tudo o que vê pela frente, alguns de seus aplicativos (como seu software anti-vírus) poderão deixar de funcionar. Entretanto, coisas como o Quicktime Helper e Adobe Acrobat Helper podem ser desativadas com segurança.

Editor do Registro: Use o Editor do Registro (também conhecido como “regedit”) com cuidado. É muito fácil apagar itens importantes do registro permanentemente e deixar seu sistema completamente inoperante. Um risco menos sério é deixar um aplicativo inoperante e ter de reinstalá-lo. E já vi situações onde a edição parcial de uma entrada no registro tornou impossível desinstalar ou reinstalar um aplicativo, e ele não rodava mais. Se você pretende editar o registro, faça um backup antes.

Edite o registro do sistema por sua própria conta e risco. Embora os níveis superiores pareçam simples o suficiente, lá no fundo o registro inclui centenas de milhares de itens, com nomes arcaicos como HKEY_LOCAL_MACHINESOFTWARE{9F5FBC24-EFE2-4f90-B498-EC0FB7D47D15}. Entender o que excluir e o que manter é um processo perigoso.

O editor inclui uma ferramenta de busca, útil se você estiver caçando vestígios deixados no registro por um aplicativo que não foi completamente removido. Entretanto, tenha muito cuidado com os termos da busca: usar o nome do aplicativo é muito melhor do que, por exemplo, o nome do desenvolvedor. Procurar por “Zune”, por exemplo, trará resultados muito mais precisos (e seguros) do que uma busca por “Microsoft”.

Ferramentas de terceiros: duas escolhas úteis

Você irá encontrar muitas ferramentas para manutenção do sistema por aí, mas nem pense em chegar perto de um “Limpador de Registro”. O Registro do Windows é um banco de dados insanamente complexo, e por melhor que seja nenhum limpador pode conhecer todas as “chaves” adicionadas por um aplicativo. Já tive de ajudar amigos que, após usarem um limpador, descobriram que alguns aplicativos não só não funcionavam mais, como era impossível reinstalá-los ou removê-los.

Soluto: O principal destaque deste programa é sua capacidade de reduzir o tempo que o Windows leva para iniciar, às vezes em uma quantidade substancial. E ele pode ser baixado gratuitamente.

Se você tem um monte de aplicativos que iniciam junto com o computador, o Soluto pode ajudar. Ele contém um banco de dados de aplicativos que adicionam processos e serviços à inicialização do sistema, e lhe dá conselhos sobre o que pode ser removido com segurança.

Mas o Soluto não apenas separa os itens em “rode” e “não rode”, ele também pode reorganizar a sequência em que são carregados, para aqueles casos em que um serviço é útil, mas pode ser executado depois que o Desktop já estiver respondendo.

Soluto mostra quanto tempo você pode economizar na inicialização do PC

O programa mostra quanto tempo você pode economizar na inicialização e usa um paradigma de rede social, portanto depende dos usuários para abastecer uma base de dados com informações sobre o que é seguro atrasar ou pausar. Note que um único voto de uma pessoa mal-intencionada não conta muito, então é improvável que o Soluto recomende que você remova um componente essencial do Windows. Da mesma forma, se sua lista de itens na inicialização for tão longa quanto a minha, você verá um monte de itens sobre os quais o Soluto não sabe nada.

Revo Uninstaller Pro: Este prático utilitário é mais completo que o Soluto. O Revo Uninstaller tenta ser um desinstalador melhor que o do Windows, e no geral cumpre bem o seu propósito. Também tem um gerenciador de inicialização (startup manager), mas o Soluto é melhor nesse quesito. O Revo Uninstaller também pode funcionar como um gerenciador de backup, limpador de navegador e removedor de evidências, mas aqui vou focar apenas em sua função principal.

O Revo Uninstaller permite que você expurgue de seu sistema até o último traço de um aplicativo. Do ponto de vista do usuário, ele funciona de forma muito similar à do Desinstalador do Windows. Basta dar um duplo-clique no que você deseja remover e o programa lhe dá opções para uma remoção segura, moderada ou avançada. E depois da remoção é possível varrer o sistema em busca de arquivos ou chaves de registro que tenham ficado para trás.

Revo Uninstaller: remoção mais eficiente dos programas no seu PC

Para remover um ou dois aplicativos, é possível usar o Revo Uninstaller gratuitamente. A versão completa custa US$ 40 por uma licença única ou US$ 80 para quatro computadores. O Revo Uninstaller me ajudou a resolver um problema chato com o iTunes 10 – eu estava recebendo mensagens de erro que impediam a instalação do iTunes de ser completada. O Revo Uninstaller conseguiu remover todos os resíduos deixados por versões anteriores do programa da Apple, e com isso consegui completar a instalação.

Como manter seu sistema limpo

Depois de se livrar do lixo siga estas dicas para manter seu Windows limpo.

Se um aplicativo tiver uma opção de instalação “avançada”, use-a. Instale nas pastas padrão se quiser, mas verifique o que está sendo instalado. Alguns programas lhe dão a opção de executar ou não serviços durante a inicialização.

Sempre fique de olho na janela do instalador. Muitos usuários simplesmente clicam no botão Próximo (Next) sempre que o instalador permite, mas frequentemente deixam de prestar atenção em opções que ocasionam a instalação de itens adicionais e nem sempre desejados, como barras de ferramentas para o navegador, utilitários de inicialização e outras coisas.

Se uma janela aparece em seu navegador lhe pedindo para instalar alguma coisa, preste atenção no que é. Pode ser uma simples ferramenta para auxiliar na navegação, ou algum programinha inútil que vai consumir recursos do sistema (como o Weatherbug). No pior dos casos pode ser malware, como um falso anti-vírus que vai tentar lhe tomar dinheiro (e prejudicar o desempenho do PC), ou até mesmo um programa espião

Use ferramentas como o Soluto e o MSConfig com frequência para se certificar de que não há programas e serviços inúteis rodando na inicialização.

Faça uma limpeza de disco com frequência, especialmente arquivos temporários da internet e arquivos temporários de instalação. Só são precisos alguns minutos por semana para manter seu sistema “um brinco”, e se você fizer isso muito provavelmente não irá precisar fazer uma reinstalação ou reformatação por muito tempo.

Instale todos os seus freeware favoritos de uma vez só

Esteja você migrando do Windows XP para o Windows 7 ou comprando um novo PC, terá de enfrentar a mesma tarefa tediosa: reinstalar todos os seus aplicativos.

Isto significa lidar com pilhas de CDs e/ou baixar programas de vários sites, e instalar um de cada vez. Não sei quanto a você, mas eu consigo pensar em formas melhores para gastar várias horas do meu dia.

Mas o Ninite – gratuito – resolve o problema: ele é um serviço que cria um instalador personalizado, que vai colocar de uma vez só em seu computador todos os programas freeware e open-source que você quiser. Escolha entre as dezenas de títulos disponíveis – do anti-vírus AVG Free ao Dropbox, OpenOffice e uTorrent – e deixe o programinha fazer o trabalho pesado.

Depois de iniciar o instalador, basta relaxar. O Ninite automatiza todo o processo, o que significa que você sequer terá de ficar clicando “Next” um monte de vezes. Melhor ainda: o programa escolhe automaticamente a versão mais recomendada (32 ou 64-Bit) dos aplicativos para o seu computador, e impede a instalação de quaisquer toolbars ou “brindes” indesejados que os fabricantes de software costumam tentar empurrar.

Adoro o Ninite, já o usei em vários PCs e posso afirmar que ele proporciona uma economia de tempo sem igual. Experimente!

Seu PC está lento? Saiba como consertar

Não é incomum: você está trabalhando e de repente seu PC “cai de joelhos”, lento demais para completar qualquer tarefa, mal capaz acompanhar o movimento do ponteiro do mouse. Este é o tipo de problema cuja causa é difícil de identificar, mas os passos a seguir podem ajudá-lo nesta tarefa, e talvez fornecer uma pista para a solução.

1. Procure por malware: “malware”, software malicioso como vírus, worms, spywares, keyloggers, trojans e afins, pode ser o culpado. Se seu PC estiver sendo usado para envio de SPAM em massa ou participando de outra atividade maléfica sem seu conhecimento, certamente ficará mais lento. Eu assumo que você já tenha um bom anti-vírus atualizado, mas por precaução vale a pena instalar um programa como o SUPERAntiSpyware ou o Anti-Malware da Malwarebytes e fazer uma varredura na máquina. Nunca se sabe o que pode estar escondido “debaixo do tapete”.

2. Procure por processos fominhas: um processo é um programa, ou parte de um programa, que está em execução em seu computador. Sempre que você está usando o Windows, há centenas de processos em execução simultaneamente. Um processo “desgarrado”, que decidiu consumir recursos demais (como poder de processamento ou memória) da máquina pode deixar todo o sistema mais lento.

Para ver os processos em execução, tecle Ctrl+Alt+Del e escolha a opção Iniciar Gerenciador de Tarefas. A seguir clique na aba Processos e nas colunas CPU ou Memória para ordenar a lista por consumo de recursos do processador ou da memória, e veja quem está no topo. Se você achar um processo consumindo, digamos, 80% dos recursos da CPU, encontrou o culpado. Clique no nome do processo na lista e no botão Finalizar processo para “matá-lo”, ou seja, forçar seu encerramento. Se você notar que o processo fominha vem sempre do mesmo aplicativo, talvez seja uma boa idéia comunicar ao desenvolvedor: pode ser um bug.

3. Livre-se de programas que se iniciam automaticamente: muitos PCs sofrem com um excesso de programas que são carregados automaticamente a cada vez que são ligados. Na verdade, muitos PCs já deixam a fábrica nesse estado. Isso deixa seu micro mais lento e pode causar conflitos.

Para ver quais programas são carregados juntamente com o sistema operacional, clique no menu iniciar e digite msconfig no campo de texto (sem as aspas), seguido pela tecla Enter. Clique na aba Inicialização de Programas. Tudo o que estiver ali será carregado junto com o sistema operacional sempre que for ligado. Para impedir que um programa (como o iTunes ou o atualizador automático de programas do Google, por exemplo) seja carregado, basta desmarcar a caixa em frente ao seu nome. Depois clique em Aplicar e pronto.

Mas fica a dica: alguns programas ali listados podem ser essenciais para o funcionamento do Windows ou de seus aplicativos. Se você não tem a mínima idéia do que um programa faz, deixe-o quieto ou pelo menos procure no Google para que ele serve antes de agir.

4. Tome notas: se as dicas acima não adiantarem, mantenha um bloquinho e uma caneta ao lado de seu PC. Quando ele começar a ficar lento, anote quais programas você estava rodando e o que você estava fazendo na hora. Depois de um tempo, você pode acabar descobrindo que o culpado é um programa ou conjunto de ações específico. E porque bloquinho e caneta? Para você não ter de abrir um editor de textos bem na hora em que seu micro começa a se arrastar feito uma tartaruga com reumatismo.

5. Mude seus hábitos: sei que você não vai gostar de ler isso, mas talvez seu PC não seja poderoso o suficiente para o que você está fazendo com ele. Para resolver o problema, tente fazer menos coisas ao mesmo tempo. Se possível, feche um programa grande (como o Office) antes de abrir outro (como o Photoshop). Substituta aplicativos mais lentos por alternativas mais rápidas. E não atualize seus principais aplicativos a não ser que realmente precise disso: versões mais recentes são sempre mais lentas.

6. Atualize seu hardware: se seu PC é lento demais para as tarefas que você precisa – ou quer – realizar, talvez seja necessário investir algum dinheiro para resolver o problema. Não, você não precisa comprar um computador novo: adicionar mais memória RAM ou um HD com mais espaço e mais rápido podem lhe dar melhor desempenho sem grandes despesas. O mesmo pode ser dito de uma placa de vídeo, como os modelos da NVIDIA com suporte à tecnologia CUDA, que podem acelerar tarefas como edição de imagens e conversão de vídeo além, é claro, dos seus jogos favoritos.

RAM, HD, USB, DIMM, RAMBUS

Para um usuário comum comprar um computador é como tomar uma sopa de letrinhas.

Assim que se chega no balcão de qualquer loja especializada em informática o vendedor logo pergunta: “Qual a placa mãe? O processador? A memória é DIMM ou Rambus? O HD de quanto? Vai querer portas USB? Se for PENTIUM tem que ter socket 370…”

E a maratona de perguntas continua e se pode ficar perdido no meio desse “micrês” todo, mas para ajudar você, vamos esclarecer alguns dos novos termos de informática.

A memória RAM (random acess memory) é uma memória de uso temporário. Ela é veloz e guarda dados somente enquanto se estiver com o computador ligado, normalmente é aí que o processamento dos programas acontece.

Com a evolução dos processadores é natural o desenvolvimento de seus componentes para acompanhar a troca de dados e com isto obter-se um aproveitamento ainda maior daqueles.

Existem vários tipos de memória, sendo que as mais rápidas são a DIMM e a RAMBUS (esta última, a mais nova evolução atinge taxas de transferência com o computador de até 1,6GBps).

A utilização dessas memórias tem sua diferença em aplicações avançadas, com softwares que exigem muito processamento, como os aplicativos gráficos e os games atuais.

O processamento das memórias em questão é tão importante para certas aplicações que até a tecnologia do chip muda. O xemplo claro disto é a tecnologia HYPER-THREADING da Intel.

O desenho do chip para esta tecnologia foi feito para executar vários processos num mesmo ciclo de clock, e mais: segundo o fabricante, esses chips funcionam como se fossem dois processadores lógicos.

Formatação do HD: quando fazer?

Uma solução popularmente recomendada por técnicos e entendidos de informática para problemas no computador é a formatação do disco rígido. Esta é uma prática radical, já que a formatação apaga todos os arquivos do HD para que o usuário possa reinstalar novamente o seu sistema operacional.

Ela é indicada para quando o computador apresenta diversos erros constantes, além da instabilidade geral. Isto ocorre por diversos motivos, entre eles, quando instalamos e desinstalamos programas em série, quando o computador é atacado por vírus, ou até mesmos por más práticas de uso do sistema.

windows-errosQuando nem mesmo programas de manutenção geral do Windows dão jeito no sistema, como o CCleaner, que elimina o lixo do registro, e o JkDefragGUI, que faz a desfragmentação do HD, é a hora certa de formatá-lo e começar do zero.

Os cuidados pré formatação

Antes  de pensar em formatar seu computador, tenha em mente que este é o último recurso. O ideal é sempre evitá-lo, pois há alguns cuidados importantes que devemos ter antes e depois da formatação.

Quando o computador apresentar erros constantes, como congelamento ou a famosa “tela azul da morte”, verifique se eles são decorrentes de hardware, como memória RAM ou cooler. Passe uma borracha comum nos pentes de memória para eliminar alguma sujeira e trabalhe com a CPU aberta por um momento. Verifique se o cooler não para de funcionar. Caso esteja tudo bem com a parte de hardware, é hora de partir para a formatação.

formatar

Para aqueles quem possuem arquivos importantes, é necessário gravá-los antes de apagar por completo o disco rígido. Grave-os em um DVD ou passe-os para um disco rígido externo, afinal, ninguém vai querer baixar novamente toda a instalação do sistema. Não se esqueça também de salvar os favoritos do navegador.

Outro procedimento essencial é reservar o CD da placa mãe para instalar os drivers primários do computador ao final da formatação do disco rígido. A alternativa é utilizar o DriverMax, programa útil e que realiza o backup de todos os drivers já instalados no computador.