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Melhores navegadores para ver Netflix

Você até pode usar o Chrome e o Firefox para a maioria das suas atividades diárias. No entanto, eles não são a melhor opção quando o assunto é assistir a um filme ou a uma série na Netflix.

Um relatório de dados publicado pela Microsoft alega que esses dois navegadores e o Opera não tocam vídeos online em Full HD (1080p). Não importa se a sua conexão é veloz o suficiente e se a sua série está disponível em boa qualidade, você não vai conseguir ver a série com essa qualidade no Chrome, no Firefox ou no Opera.

Claro que se você assiste aos filmes da Netflix em seu notebook não vai sentir muita diferença entre uma reprodução de 720p ou 1080p, já que a tela pequena vai deixar os pixels bem juntinhos. Porém, se você usa um monitor grande ou conecta seu aparelho à sua televisão, você talvez sinta alguma diferença.

Nos testes realizados pela Microsoft, o navegador com melhor performance foi o Edge (que, curiosamente, é um produto da Microsoft). Ele foi o único capaz de receber vídeos e reproduzir vídeos em 1080p na web.

Você deve estar pensando: a Microsoft só está fazendo essa pesquisa para fazer publicidade para seu navegador. Não é apenas esse estudo, no entanto, que mostra que Google Chrome e Firefox não fazem streaming em Full HD.

Segundo a própria Netflix, os navegadores que suportam a reprodução de vídeos em 1080p são o Microsoft Edge, o Internet Explorer e o Safari, da Apple, em um sistema com o Yosemite ou mais recente.

Desse modo, se você tiver um notebook com sistema Windows, você deveria usar o Internet Explorer ou o Microsoft Edge para assistir a filmes e séries em Full HD. Já se você tiver um dispositivo da Apple, o Safari deve ser a melhor escolha.

Novo site do Google mostra tudo que ele sabe sobre você

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Se você usa os serviços do Google com frequência vai ficar surpreso ao descobrir o quanto ele sabe sobre você. Na semana passada, a empresa lançou um site que reúne absolutamente todos os dados sobre todos os seus usuários.

Minha Atividade mostra desde as buscas feitas pelo buscador até os vídeos vistos no Youtube. Além disso, se você possui um dispositivo móvel com Android, a ferramenta também mostra quais foram os apps utilizados por ele.

As atividades e as páginas visitadas são agrupadas em uma linha do tempo. A plataforma permite que o usuário a personalize através de filtros. Dessa forma, poderá ver datas específicas ou quando determinados aplicativos foram utilizados. Se desejar, poderá também excluir todos os itens expostos no portal.

O novo painel vem também com o lançamento de uma central de anúncios. A ideia do Google é usar as informações presentes no Minha Atividade para focar com maior precisão propagandas em sites e apps parceiros da empresa.

Outros sites, como o Facebook, já fazem algo parecido. No entanto, diferentemente dessas plataformas, o Google quer que você aceite que os dados do Minha Atividade sejam usados. Essa escolha pode ser feita aqui. Vale ressaltar que, mesmo optando por não usar a ferramenta, anúncios continuarão sendo exibidos para você. O usuário ainda pode decidir quais temas serão exibidos em anúncios a partir dessa ferramenta.

 

ferramenta, anúncios continuarão sendo exibidos para você. O usuário ainda pode decidir quais temas serão exibidos em anúncios a partir dessa ferramenta.

Veja mais informações sobre o portal e suas informações no Minha Atividade.

Tópicos: Google, Android, Chrome, Browsers, Empresas, Tecnologia da informação, Empresas americanas, Empresas de tecnologia, Empresas de internet, Privacidade, YouTube

O que acontece em um minuto na internet?

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O crescimento da população global da internet pode ter aumentado pouco de 2015 para 2016 – de 3,2 bilhões para 3,4 bilhões. Contudo, a obsessão por emojis, GIFs e vídeos só cresceu ao longo deste ano.

De acordo com o estudo Data Never Sleeps da empresa de software Domo, o conteúdo multimídia está dominando a internet. Como resultado da pesquisa, a empresa mostra tudo que acontece em apenas um minuto na internet.

Na rede social Snapchat, os usuários assistem a mais de seis milhões de vídeos nesses 60 segundos. No ano passado, a cada minuto, eram visto “apenas” 284 mil snaps — o que mostra um crescimento considerável.

Outro exemplo é o Giphy, site que serve como buscador e repositório de GIFs. Segundo o estudo, os usuários da plataforma compartilharam 569.217 GIFs por minuto neste ano.

No quesito apps e sites de relacionamento, o Tinder pode ser considerado um modelo de sucesso. Neste ano, os usuários deslizaram seus dedos no aplicativo 972.222 vezes por minuto, um aumento de 65% em comparação com o estudo do ano passado.

Mídias sociais mais antigas também tiveram um crescimento considerável. Os usuários do Youtube, por exemplo, assistiram a 400 horas de vídeo por minuto em 2016 e apenas 300 horas de vídeo por minuto em 2015.

Já a Netflix, em apenas 60 segundos, faz streaming do equivalente a mais de 86 mil horas de vídeo. O Google, por sua vez, traduz 69,5 milhões de palavras nesse meio tempo.

Abaixo está o infográfico gerado pela empresa com todos os números.

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Fonte: Domo

 

Opção “Desfazer envio” finalmente vira recurso oficial do Gmail

Adicione esse recurso ao “Porque você demorou tanto, Google?”. Um dos maiores recursos acaba de sair dos laboratórios experimentais da empresa para tornar-se uma parte regular do Gmail: Desfazer Envio (Undo Send, em inglês). Com esse recurso habilitado, você tem um número pré-determinado de segundos para desistir de mandar um e-mail que acabou de enviar.

Caso você nunca tenha usado esse recurso, não posso destacar o suficiente como ele é útil. Todos já enviamos e-mails que não queríamos ou tivemos dúvidas sobre possíveis erros de grafia. Antes do Desfazer Envio, só podíamos aguentar aquilo e viver com os nossos erros. O que não é uma situação muito boa para se estar quando o e-mail é uma ferramenta de comunicação tão importante.

Vale notar que o Desfazer Envio começou como um recurso experimental do Google em 2009, quando oferecia um período de recuperação de apenas cinco segundos. Foi um sucesso logo de cara e tornou-se um favorito de muitas contas Gmail desde então.

Apesar de ser útil, o recurso possui limites além desse período de tempo para desfazer o envio. Uma vez que clicar no botão Enviar, uma opção para desfazer a ação aparece no topo da sua caixa de entrada ou qualquer página que estiver quando o e-mail foi enviado. Se sair dessa página, a opção Desfazer Envio aparece imediatamente, independente do período de tempo disponível. Em outras palavras, quando você usar essa opção não clique em nada até clicar no link Desfazer Envio.

É possível configurar o tempo limite para desfazer o envio do e-mail entre 5 segundos e 30 segundos.

Vale notar que recentemente o recurso foi adicionado ao novo aplicativo de e-mail do Gmail, o Inbox.

Saiba o que está acontecendo com o Google

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Ontem o anúncio da criação da Alphabet, a empresa que embarcará o Google, fez o dia dos envolvidos com mercado em tecnologia começar agitado e cheio de questionamentos. O que é essa nova marca? O que ela representa? Há algum tempo, a gigante Google tem investido em projetos paralelos ao seu negócio inicial – de anúncios pela internet. Carros autônomos, drones que levam wi-fi para áreas remotas e tantas outras iniciativas que dividem opiniões entre os que apoiam a expansão e os que sentem a empresa se desviando de seus propósitos perigosamente. Para seus comandantes, chegou o tempo de reinventar a estrutura da marca para conseguir sucesso em todas essas frentes. Assim, surge a ideia de criar para o Google uma empresa ainda maior, uma espécie de “chefe”, que é a Alphabet (alfabeto, em inglês).

O que muda mesmo? O Google Inc. agora estará submetido a essa empresa maior. Os negócios da internet ganham CEO próprio – o indiano Sundar Pichai – que se torna responsável pelo YouTube, Gmail e Android. A Alphabet é a dona do Google, o grupo maior, que reunirá todos os projetos e empresas da gigante. Assim, seus esforços serão distribuídos em uma nova estrutrura organizacional. “Esta nova estrutura nos permitirá manter um tremendo foco nas oportunidades extraordinárias que temos dentro da Google,” disse o co-fundador e presidente executivo Larry Page, em pronunciamento feito no blog oficial da empresa.

O que motivou a mudança?

Analistas e especialistas da própria empresa apresentam diferentes justificativas. No blog do Google, Larry Page, o ex-CEO da Google e atual CEO da Alphabet, defende a mudança como uma forma de melhor organizar recursos humanos e financeiros para investir em projetos revolucionários, que no momento podem parecer loucos para os outros. “Nossa empresa funciona bem hoje, mas acreditamos que podemos torná-la mais ‘clean’ e transparente. Então, estamos criando uma nova empresa, a Alphabet“, explica Page no pronunciamento.

A Alphabet é, nas palavras de seu CEO, uma coleção de empresas. Antes da criação da nova companhia, negócios de diversos segmentos, como internet, tecnologia, saúde, eram comandados por um único centro. Com a reforma organizacional, os fundadores do Google, Page e Sergey Brin assumem o controle direto da Calico (do ramo da biotecnologia), do laboratório de pesquisas Google X, do Google Capital e do Google Ventures.

Segundo Page, o objetivo foi descentralizar a administração de empresas que pertecem a diferentes segmentos. Agora, a Google Inc., maior empresa do grupo, direciona seu foco exclusivamente para o mercado da internet sob o comando de Sundar Pichai. Juntamente a Brin, presidente da Alphabet, Page assume o controle do capital e determina quanto será destinado para cada empresa, que será administrada por CEOs indicados.

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Como se da noite para o dia, Page e Sergey Brin criaram a terceira companhia mais valiosa do mundo em 2015, de acordo com a Forbes. A mudança aponta uma maior preocupação com a administração e operação das diferentes linhas de negócios e, principalmente, da Google Inc, que terá suas finanças avaliadas separadamente. Além disso, essa “reorganização” representa também uma tentativa de impulsionar os negócios da Google — ou melhor, da Alphabet. O editor da Vox, Timothy B. Lee, analisa o caso afirmando que diferentes projetos requerem diferentes tipos de líderes, diferentes tipos de cultura e também de diferentes tipos de recursos.

Separando as empresas, elas passam a ter mais independência para desenvolver seus projetos, seja na área da biotecnologia, de experiências com carros autônomos, de investimentos e, principalmente, no desenvolvimento de novas ideias para aumentar a capacidade de competir no meio digital — e a escolha de Pichai para CEO comprova isso. O indiano foi um dos principais líderes do Google Chrome, que foi lançado em 2008 e tornou-se o navegador mais popular do mundo. Ano passado, ele ficou encarregado por administrar a maioria dos produtos, incluindo o Gmail e Android, que apresentaram resultados significativos para o desenvolvimento da Google.

No caso dos usuários de produtos Google, nada mudará. Tudo continuará a funcionar como antes, sendo operados da mesma maneira. O maior efeito que a Alphabet poderá causar de agora adiante será a maior ambição de seus projetos e de “começar novas coisas”, como o próprio Page afirma, o que promete trazer benefícios, tanto sociais, quanto tecnológicos.

Coisas que darão saudade com o fim do Orkut

Após o Google anunciar o fim do Orkut em setembro de 2014 para se dedicar a plataformas como Youtube, Blogger e Google+, a internet brasileira foi tomada por um clima de saudade. Em outras redes sociais, como Twitter e Facebook, internautas relembram a trajetória da rede social que sai de cena pouco depois de completar 10 anos. Segue uma lista com funções e características exclusivas do site criado pelo engenheiro turco Orkut Büyükkokten que você certamente sentirá falta.

1. Depoimento

A possibilidade de enviar depoimentos com elogios e declarações aos amigos sempre foi um dos maiores atrativos da rede social. Muitos usuários adaptaram a finalidade dos testemunhos e passaram a usar a ferramenta para o envio de mensagens privadas (inbox) com fofocas e cantadas que, obviamente, não podiam ser lidas por qualquer pessoa. O alerta de “Não publicar” vai deixar saudade.

2. Scraps
A página de scraps do Orkut
A página de scraps do Orkut

Espaço para troca de mensagens cheias de emoticons, gifs e animações, o mural de recados ajudava não só na comunicação, como também a “stalkear” os amigos, namorados, familiares e, claro, rivais.

3. GIFs

O Orkut e os GIFs nasceram um para o outro e, neste ponto, é provável que o Facebook nunca consiga superá-lo. As páginas da rede social do Google ficaram mais coloridas com ursinhos, flores, bonecas e corações animados, que anos depois passaram a fazer sucesso em redes como Twitter e Tumblr.

4. Comunidades

As comunidades foram o maior destaque do Orkut. Todos os tipos de assuntos, sejam eles úteis ou não, ganhavam discussão no formato de fórum – diferente do sistema de grupos utilizado pelo Facebook. Já os temas que fugiam do proposto para aquele espaço vinham organizados com o “off Topic”, o que facilitava a navegação e visualização das conversas realmente importantes e as respostas sobre elas.

5. Ranking
Os ícones de cubo de gelo, coração e sorriso mediam a popularidade entre amigos
Os ícones de cubo de gelo, coração e sorriso mediam a popularidade entre amigos

A reputação do usuário foi medida até 2009 por quatro ícones: o sorriso para demonstrar a porcentagem de confiabilidade, o cubo de gelo com o percentual de pessoas que o achavam legal e o trio de corações representando o quanto alguém era considerado sexy pelos amigos da rede. A estrela amarela e o número correspondente mostravam o total de fãs. Tanto os cubos quanto o sorriso e trio de corações foram eliminados no redesenho do Orkut em 2009. Apenas a estrela permaneceu até o fim.

6. Sorte do dia
Sorte do Dia, um sucesso do Orkut
Sorte do Dia, um sucesso do Orkut

Misto de afago e mensagem motivacional, a sorte do dia era a frase para incentivar o usuário a começar sua rotina. Conteúdos com valorização da autoestima e superação davam força à ferramenta.

7. BuddyPoke
Buddy Poke: Interagir com os amigos via avatar era moda no OrkutBuddy Poke: Interagir com os amigos via avatar era moda no Orkut
Buddy Poke: Interagir com os amigos via avatar era moda no Orkut

Criado para ser a reação aos jogos viciantes lançados pelo Facebook, o BuddyPoke permitia criar um avatar animado fiel à aparência do usuário. A rede social também turbinou o app com avatares em GIF.

8. Temas

A possibilidade de personalizar a página do perfil foi uma das grandes novidades lançadas pelo Orkut em 2010, com o “Novo Orkut”. Os usuários podiam decorar sua páginas pessoais com desenhos e papéis de parede usando temas como futebol e música, da cor que fosse de sua preferência.

9. Selos
Selo de mestre em Orkut
Selo de mestre em Orkut

No mesmo redesenho de 2010, o Orkut criou ferramenta de selos. Ela mapeava a interação do usuário com o Orkut e conferia selos e medalhas para o tempo que o usuário estava na rede.

10. Visitante recente

Ao contrário do Facebook, onde a ‘espiadinha’ ao perfil alheio é anônima, o Orkut sempre permitiu visualizar os visitantes recentes. Por meio dela era possível saber quem viu seu perfil. Entretanto, ao habilitar a função, o usuário também aparecia no visualizador das pessoas que visitava.

11. Aplicativos

Em 2008, a rede lançou aplicativos e os integrou à aba de atividades, mostrando aos amigos todos os apps adicionados. Entre os primeiros a serem lançados estavam o famoso BuboMe e o iRead..

12. Fakes

Quem nunca esbarrou em ídolos teen como Britney Spears no Orkut, provavelmente perdeu a chance de interagir com pessoas que usavam fotos de cantoras, atrizes e celebridades em seus perfis falsos da rede social. Durante muitos anos, usuários da rede social se divertiram ao se passarem por outras pessoas, experimentando o limite entre a fantasia e a realidade que não é permitido no Facebook.

13. Convites para o Orkut
Convites para o Orkut, quem não lembra de ter pedido ou enviado um?
Convites para o Orkut, quem não lembra de ter pedido ou enviado um?

Nas primeiras fases, o acesso ao Orkut era restrito. Como numa balada super VIP, só entrava no site de relacionamentos quem recebesse convite de um amigo. Após anos com acesso liberado para todos, o Orkut recorreu novamente à ideia de exclusividade no lançamento do Novo Orkut, quando só usuários convidados tinham acesso ao novo layout da rede.

14. Migrakut

O aplicativo criado pelo brasileiro Rafael Zanoni permitia copiar fotos e álbuns do Orkut e importá-los para o Facebook. Bastava conceder permissão ao app no Facebook, selecionar os álbuns e copiá-los. Depois de o app ficar famoso, o Google impediu a exportação de dados do Orkut direto para o Facebook. Atualmente, só é possível baixar scraps, fotos e dados para o computador com o Google Takeout.

15. Orkut ao Vivo
Comunidade do Orkut Ao Vivo
Comunidade do Orkut Ao Vivo

A rede social apostou no lançamento do Orkut Ao Vivo em 2011. O canal trazia entrevistas e shows em formato intimista transmitidos via Youtube. A cantora Pitty foi a primeira a participar do projeto, que também contou com nomes como Sandy, Fiuk, Fresno, O Rappa, entre outras estrelas nacionais. O projeto continua no YouTube agora “powered by Google+” como Google Plus Ao Vivo.

Bônus: Blog do Orkut
Blog do Orkut
Blog do Orkut

Imagina-se que, com o fim do Orkut, o Google não manterá o tradicional blog com dicas para a rede social e posts sobre os eventos importantes na plataforma. O último deles é o mais fúnebre. Com título de “Adeus ao Orkut”, coube ao endereço blog.orkut.com dar o último suspiro da rede social.

10 grandes fracassos tecnológicos

Praticamente todas as grandes empresas de tecnologia têm, em sua história, produtos sobre os quais preferem não falar.

E isso inclui companhias bem sucedidas como Apple, Google e Sony. Em cada caso, é possível identificar erros graves que transformaram boas ideias e tecnologias inovadoras em prejuízos e frustrações. Alguns fabricantes erraram no preço, outros na maneira de vender.

Outros, ainda, não conseguiram fazer as alianças certas no mercado. Em alguns casos, o produto tinha falhas que pareciam irrelevantes para quem o criou, mas que se mostraram imperdoáveis para o consumidor. Confira a lista com dez produtos que pareciam promissores, mas que fracassaram espetacularmente.

1 – O Google Wave virou marola (2009 a 2010) – Que tal um meio de comunicação capaz de substituir e-mail, mensagens instantâneas, blogs, wikis, todas as formas de bate-papo por texto, o Twitter e o Facebook?

Esse produto fenomenal ainda seria uma plataforma para jogos e outros aplicativos. Depois dele, nada seria igual na internet e nem na vida das pessoas. Essa era a proposta do Google Wave quando foi apresentado em maio de 2009. Convites para a fase de testes eram disputados ferozmente e até vendidos em sites de leilão na web. Lars Rasmussen, o principal líder do projeto, virou uma celebridade instantânea.

Mas o entusiasmo durou pouco. Quando as pessoas começaram a usar o Wave, perceberam que era apenas um confuso sistema de chat em que todos escreviam ao mesmo tempo e ninguém se entendia. O Google descontinuou o projeto pouco mais de um ano depois. O código dos programas foi transferido à Apache Software Foundation, que o mantém como software livre. A esperança é que alguém encontre alguma utilidade para o que sobrou do Wave.

2 – O vexame do Windows Vista (2007 a 2009) – Ao lançar o Windows Vista, em janeiro de 2007, seis anos depois do Windows XP, a Microsoft prometia modernizar o PC e colocá-lo, no mínimo, no mesmo patamar do Mac, da Apple.

De fato, o Vista trouxe melhoramentos bem vindos, como um sistema de busca instantânea abrangendo todo o computador. Mas trouxe também incompatibilidade com muitos aplicativos. Além disso, era pesado demais para a maioria dos PCs da época.

Demorava uma eternidade para ser carregado quando o computador era ligado e muitos programas rodavam nele com lentidão. A tentativa da Microsoft de reforçar a segurança resultou em incômodos para o usuário, que precisava autorizar – em alguns casos, mais de uma vez – ações aparentemente triviais. Ainda assim, em 2009, o Vista era o segundo sistema operacional mais usado na internet (o primeiro era, ainda, o Windows XP), respondendo por 18,6% dos acessos à rede. Logo, ele não foi um fracasso total de vendas. Mas deixou usuários insatisfeitos e provocou um estrago considerável na imagem da Microsoft.

3 – O duelo do HD DVD (2003 a 2008) – Na metade dos anos 90, a invenção do laser semicondutor azul tornou possível gravar, num disco com o formato do DVD, um volume de dados equivalente a um filme em alta definição.

Faltava alguém criar um padrão para isso. Em 2002, Sony, Philips e outras sete empresas uniram-se para desenvolver o que viria a ser o Blu-ray. No mesmo ano, Toshiba, NEC, Microsoft e Intel juntaram-se a estúdios de cinema como a Warner Bros. para elaborar o HD DVD. Produtos baseados nos dois padrões chegaram às lojas em 2005, dando início a uma longa batalha comercial.

Para o consumidor, não havia diferenças técnicas importantes entre Blu-ray e HD-DVD. Num primeiro momento, o HD DVD até parecia estar ganhando a briga. Mas, em 2006, a Sony incorporou um leitor de Blu-ray ao console para jogos PlayStation 3. Seu sucesso ajudou a impulsionar o Blu-ray.

A Microsoft ainda tentou oferecer um drive de HD DVD para o Xbox, mas era tarde demais. Os estúdios de cinema que apoiavam o HD DVD começaram a mudar de lado. Em 2007, a balança pendeu decisivamente para o lado do Blu-ray. Em fevereiro de 2008, a Toshiba jogou a toalha, anunciando que estava abandonando o HD DVD. A empresa decretava, assim, a morte do padrão que havia ajudado a criar.

4 – Faltou charme ao Microsoft Zune (2006) – O sucesso do iPod e da loja de músicas iTunes, da Apple, levou a Microsoft a tentar trilhar o mesmo caminho com seus produtos da série Zune. Apresentado em 2006, o player multimídia tinha design elaborado e parecia atraente do ponto de vista tecnológico.

Mas faltou conquistar o lado emocional dos consumidores. Até maio de 2008, segundo a Microsoft, 2 milhões de unidades foram vendidas. O número é insignificante perto das vendas da Apple, que já havia comercializado mais de 100 milhões de iPods quando o Zune chegou às lojas. As vendas caíram ainda mais com o tempo, o que levou a Microsoft a colocar o Zune em banho-maria.

Desde 2009, quando foi lançado o Zune HD, nenhum modelo novo foi apresentado. A tecnologia sobrevive nos smartphones com o Windows Phone 7, que têm acesso à loja online da empresa, com 11 milhões de músicas para download. Mesmo assim, o fracasso do Zune virou tema de estudo frequente em cursos de MBA. É intrigante como uma empresa com amplos recursos como a Microsoft foi incapaz de conquistar uma posição significativa nesse mercado.

5 – Segway e a revolução dos transportes (2002) – No final de 2001, o inventor americano Dean Kamen divulgou que estava finalizando algo que iria revolucionar o transporte urbano. Pessoas que tiveram acesso aos planos de Kamen aumentaram a expectativa com declarações bombásticas.

O investidor John Doerr disse que seria algo mais importante que a internet. Ele previu que a empresa Segway, que iria fabricá-lo, atingiria vendas de US$ 1 bilhão por ano mais rapidamente que qualquer outra na história. Jeff Bezos, o fundador da Amazon, afirmou que “cidades seriam construídas em torno dessa ideia”.

A Segway gastou 100 milhões de dólares no desenvolvimento do produto. O patinete motorizado com duas rodas lado a lado, apresentado em dezembro de 2001, era, de fato, inovador. Mas encontrou uma variedade de obstáculos. Em alguns países, ele foi considerado veículo motorizado, que precisava ser licenciado e não podia andar em calçadas. Em outros, seu tráfego em estradas foi proibido. Além disso, Kamen e sua turma não perceberam que o patinete era caro demais para um veículo que a maioria das pessoas considerou supérfluo. O modelo mais barato custava cerca de US$ 3.000.

Em cinco anos, a Segway vendeu apenas 30 mil unidades. O veículo que iria revolucionar o mundo acabou virando transporte para guardas de segurança em shopping centers.

6 – Iridium e seus 77 satélites (1998) – Esta é uma história de fracasso de proporções astronômicas. No final dos anos 90, a Iridium, empresa formada sob liderança da Motorola, gastou 5 bilhões de dólares para colocar em órbita uma constelação de 77 satélites de comunicação (o nome da empresa vem do elemento químico irídio, que tem número atômico 77).

A ideia era criar uma rede de telefonia móvel via satélite com cobertura de todo o planeta, do Polo Norte ao Polo Sul. O plano era atingir meio milhão de assinantes já no ano seguinte. Mas o telefone Iridium era grandalhão e custava US$ 3.000 ou mais, dependendo do modelo. Para fazer uma ligação, pagavam-se US$ 5 por minuto, preço absurdamente alto para a maioria das pessoas.

Além disso, só era possível fazer chamadas ao ar livre. Por isso, pouca gente se interessou. A rede celular, que estava se expandindo em muitos países, oferecia uma alternativa muito mais prática e barata, ao menos nas áreas urbanas.

Em agosto de 1999, menos de um ano depois de a constelação de satélites entrar em operação, a Iridium faliu. A empresa tinha conseguido apenas 10 mil assinantes. Os satélites permaneceram em órbita, e, em 2001, passaram a ser administrados por uma nova empresa, também chamada Iridium. Hoje, o sistema é usado pelas forças armadas americanas, e também por bases de pesquisa na Antártida e navios no oceano.

7 – O Newton prometeu. O iPhone cumpriu (1987 a 1998) – O Newton, um ancestral remoto do iPad, foi apresentado pela Apple como um assistente pessoal digital (PDA) em 1987. Deveria ajudar o usuário a organizar, armazenar e consultar informações que precisasse ter sempre à mão. A Apple gastou US$ 100 milhões no desenvolvimento do produto, que foi um fracasso comercial. O aparelho era grandalhão e dependia de um sistema precário de reconhecimento de escrita. A carga das baterias durava pouco e não havia um número significativo de aplicativos que pudessem ser instalados nele. São erros que a Apple só corrigiria em 2007, ao lançar o iPhone, que finalmente cumpriu (e superou) o que o Newton havia prometido duas décadas antes.

8 – Steve Jobs e a NeXT (1985 a 1996) – Admirado como um dos empreendedores mais bem sucedidos do mundo, Steve Jobs teve pelo menos um grande fracasso em seu currículo – a NeXT. Jobs fundou a empresa em 1985, depois de sua saída da Apple, à qual retornaria onze anos depois.

A NeXT deveria produzir os computadores mais avançados do mundo, deixando para trás a Apple e os fabricantes de PCs. A empresa lançou seu primeiro modelo em 1988, e apresentou um segundo, o NeXTstation (foto ao lado), em 1990. Neles, rodava o inovador sistema operacional NeXTstep. Mas essas máquinas eram caras demais e não havia aplicativos para elas no mercado. Por isso, pouca gente se interessou em comprá-las. Calcula-se que, em toda a sua existência, a NeXT tenha vendido apenas 50 mil unidades, uma ninharia.

Em 1993, numa tentativa de salvar a empresa, Jobs a transformou numa produtora de software. Ela passou a oferecer seu sistema operacional NeXTstep numa versão para PC, além de ferramentas de desenvolvimento. Mas o reposicionamento não trouxe bons resultados. No final de 1996, a decadente NeXT foi comprada pela Apple, no acordo que levaria Jobs de volta à empresa que fundou. Algumas das tecnologias desenvolvidas pela NeXT ainda sobreviveram incorporadas ao Mac OS e a outros produtos da Apple.

9 – Bob, a interface social da Microsoft (1995) – Numa época em que uma parte da população ainda estranhava os computadores, a Microsoft resolveu democratizar a tecnologia criando uma interface gráfica “social”, o Bob. O software foi desenvolvido com base em estudos científicos da universidade de Stanford, na Califórnia.

Deveria tornar o uso do computador bastante mais intuitivo, mas o resultado foi tão ridículo que virou motivo de piada; e o produto foi rapidamente descontinuado. Quando o usuário ligava o PC com o Bob instalado, era recebido por um cachorro falante, o Rover. Era, então, levado à sua “sala” numa casa virtual. Nela, os aplicativos eram representados por objetos.

Clicando num deles, o programa correspondente era ativado. Essa interface infantilizada era, na prática, um tanto confusa. E não adiantava apelar para o Rover, cuja inteligência era certamente uma vergonha para a espécie canina. No final, o que o Bob rendeu à Microsoft foi um lugar garantido nas listas de piores produtos de todos os tempos.

10  – A longa batalha do Betamax (1975) – Em maio de 1975, a Sony apresentou ao mundo o primeiro sistema doméstico para gravação de filmes em fita magnética, o Betamax. A empresa japonesa parecia estar pronta para dominar esse então nascente mercado. Só um ano e meio depois a JVC lançou o padrão VHS, que ainda tinha qualidade de imagem inferior à do Betamax.

Mas, no início, uma fita VHS armazenava duas horas de vídeo, o suficiente para um filme de cinema, enquanto uma Betamax estava limitada a uma hora (com o tempo, surgiriam aparelhos capazes de fazer gravações mais extensas). A Sony demorou para perceber que essa era uma grande desvantagem do seu padrão.

Além disso, diferentemente da Sony, a JVC foi rápida em fazer alianças e licenciar o VHS a outros fabricantes. E a competição entre esses fabricantes tornou os aparelhos VHS mais baratos. O resultado é que o padrão da Sony foi ficando para trás em volume de vendas, enquanto o VHS dominava o mercado de vídeo doméstico. A briga se arrastou por 12 anos, até que, em 1988, a Sony anunciou que começaria a fabricar aparelhos VHS, enterrando de vez o Betamax.

Google não quer nomes falsos na G+

O ex-CEO do Google e atual conselheiro da empresa, Eric Schimdt, disse que a Google+ é uma rede social concebida para ser um plataforma de identificação do usuário.

Schimdt foi questionado, durante sua participação no Festival Internacional de TV de Edimburgo, sobre a política de nomes da rede social, que não permite o uso de pseudônimos ou nomes falsos.

De acordo com Schmidt, a Plus foi construída como um serviço de identidade, que poderá se desdobrar em diversas plataformas sociais no futuro. Por isso, a necessidade de identificação com nomes reais. “Estamos preocupados com a segurança do usuário. Se você não quer usar seu nome verdadeiro, não precisa usar a Plus”, afirmou ele.

Na semana passada, o Google adotou um novo selo para evitar a proliferação de perfis falsos em seu sistema.

O selo é similar à marca “verified account” adotado pelo Twitter e será dado pelo Google para perfis de celebridades, personalidades e pessoas que estejam sendo adicionados a muitos círculos.

“Muitas celebridades e figuras públicas estão entrando na Google+, e se você é como eu, vai querer saber se o perfil desta pessoa que você está adicionando ao seu circulo é verdadeiro ou falso”, escreveu a gerente de produtos do Google, Wen-Ai Yu, em seu mural na Plus.

Wen-Ai porém não especificou quantos seguidores um usuário precisará ter para que sua conta seja legitimada.  Lançada no final de junho, atualmente, a Plus conta com cerca de 25 milhões de usuários. O Facebook possui 750 milhões.

O Google comprou uma Moto-encrenca

Esqueça o discurso do Google sobre como a aquisição da Motorola vai ajudar a dar uma supercarga no Android. A compra será um baita problema para a companhia.

De acordo com o posicionamento oficial, o principal motivo para a decisão foi o vasto portfólio de patentes ligadas à telefonia móvel da Motorola Mobility. Cada vez mais acuado por Apple e Microsoft, que acusam fabricantes do Android de ferir propriedade intelectual, o Google precisava se defender de alguma maneira. Os processos judiciais multiplicam-se e podem ser exigidas licenças de quem produz os celulares com o sistema operacional.

Para Florian Muller, especialista em patentes e autor do blog FOSS Patents, o argumento não faz o menor sentido. Ele afirma que a Motorola já está em confronto litigioso contra a Apple e a Microsoft. Os processos ainda estão em andamento, mas, até o momento, a Motorola não foi capaz de superar as rivais no número de patentes que diz terem sido copiadas. Isso significa que, nos dois casos, há grande probabilidade de um futuro acordo judicial ser desfavorável para a Motorola.

O que, então, o Google deseja? É bem provável que tenha decidido adquirir um fabricante de hardware para fornecer aparelhos com maior integração com o software. Seria uma maneira de copiar o modelo adotado pela Apple e, ao mesmo tempo, manter aberta a possibilidade para que outros fabricantes também produzam smartphones com Android. Só que a Samsung, a HTC e a LG não vão gostar nem um pouco disso.

De parceiro, o Google tornou-se um concorrente delas. Embora diga que a operação da Motorola será independente, é lógico que haverá comunicação intensa entre os executivos. É natural. Ninguém compra uma empresa e depois a coloca dentro de uma bolha. Existirá um cuidado todo especial com telefones produzidos ali, para que a experiência seja a melhor possível. Afinal, agora o nome do Google estará associado aos produtos, e não vai adiantar nada dizer que são empresas diferentes. Samsung, HTC e LG ficaram em segundo plano.

De uma hora para a outra, o Google jogou as três no colo da Microsoft. O Windows Phone 7.5 já estava no mapa delas, mas sem dúvida será analisado com mais carinho. A Nokia terá mais concorrência do que espera, o que é bom para Bill Gates. Como haverá mais variedade de aparelhos e mais marketing no sistema da Microsoft, isso poderá impulsionar o crescimento de uma terceira força no mundo dos smartphones. Ninguém quer virar refém de um concorrente.

Os problemas não terminam aí. A Motorola quase faliu poucos anos atrás. Só conseguiu um pouco de tempo para respirar por causa do Android. Mesmo assim, as coisas não estão boas. Dentre os principais fabricantes de celulares com o sistema do Google, foi a única empresa cuja participação no mercado diminuiu no segundo trimestre do ano, segundo o Gartner. Sem contar que o Google não tem a menor experiência em produção em larga escala e em lidar com consumidores.

Quem mais ganha com essa história toda é a própria Motorola. Não é de se espantar que eles tenham tentado dar uma pressionada para que a venda acontecesse. A companhia chegou a dizer que estava pronta para aderir ao Windows Phone e também ameaçou processar os outros fabricantes de Android, por violação de patente. Coisa fina.

Fonte: Info Online
Foto: viskas/Flickr

Membros do Anonymous planejam destruir Facebook

Parte do grupo hacker Anonymous planeja um ataque a fim de minar o Facebook da web. O ataque seria mais um passo para a consolidação de uma nova rede social, a Anon+, criada pelo grupo.

Em um vídeo publicado no YouTube, o grupo declara: “Queremos chamar sua atenção. Os meios de comunicação os quais todos vocês adoram serão destruídos. Se você é um hacktivista ou alguém disposto a proteger sua liberdade de informação, junte se à causa e ajude a matar o Facebook em nome de sua própria privacidade”. O vídeo foi publicado no YouTube no dia 16 de julho e nomeia a ofensiva, agendada para o dia 5 de novembro, como operação Facebook.

Por meio de mensagens publicadas no Twitter, o Anonymous esclareceu que o ataque está sendo planejado por uma parcela de seus membros.

“A Operação Facebook está sendo organizada por alguns Anons. Isso não significa que o Anonymous todo concorde com o plano. Nós preferimos enfrentar poderes reais e não aqueles meios que nós usamos como ferramentas”, diz o grupo, citando um artigo que convoca os hackers para combater governos que praticam a censura na web.

A rede social do Anonymous foi criada no mês passado, após o grupo ter sido banido da Google+.