Arquivo da tag: internet

Como saber se alguma informação sua já vazou na internet?

computer-1591018_1280-725x375

Recentemente começaram a cair na internet senhas vazadas da rede social LastFM em 2012. O alerta gerou alguma preocupação nos internautas já que muitos utilizam senhas, logins e e-mails iguais para mais de um serviço. A informação de que as senhas foram facilmente descriptografadas foi do conhecido site Leaked Source, que armazena uma base dados com a maioria das senhas, logins, e-mails, endereços e outras informações vazadas na web. Mas, como saber se você já teve algum dado hackeado?

Simples. O próprio Leaked Source oferece uma ferramenta de pesquisa que vasculha a base de dados do site atrás dos termos que você procurar. Digitando seu e-mail, por exemplo, você pode ver se ele já foi alvo de algum ataque a algum serviço onde estava cadastrado. O site mostra que tipos de informações foram hackeados (e-mail, senhas, endereço, respostas secretas, etc). No entanto, para ter informações mais precisas sobre o que foi vazado é necessário comprar um pacote extra dentro do site.

leaked-source-1024x506

Outro portal que ajuda a saber se alguma informação sua já foi vazada é o Have I Been Pwned?, que funciona de maneira semelhante ao Leaked Source. No entanto, não vende pacotes de acesso extra.

O que fazer se tiver alguma informação sua nesses sites?

Primeiramente, não entre em pânico. Caso alguma informação sua conste na base de dados, não quer dizer que você, individualmente, foi vítima de algum ataque. Na verdade, os alvos são grandes sites, redes sociais e fóruns, como MySpace, Last.FM, iMesh, etc. (todos esses citados já foram alvos de ataque). Ter seu nome no Leaked Source ou Have I Been Pwned significa que você teve o azar de estar incluído em um “pacote” de informações roubadas desses sites e disponibilizadas para os que tiverem acesso.

Obviamente, é recomendável trocar sua senha e, se possível, até mesmo o e-mail utilizado nesses serviços. Mas isso pode não ser suficiente. Se você utilizar a mesma senha para obter acesso a outros serviços, ou mesmo para entrar na própria caixa de entrada do e-mail, providencie alterações imediatamente. Isso porque, uma vez que pessoas de má intenção tenham seus dados do MySpace, por exemplo, podem tentar obter acesso a outros sites e serviços utilizando as mesmas informações.

Mais de 40 milhões de senhas da Last.FM vazam na internet

lastfm

Atenção usuários da rede social Last.FM: de acordo com o site LeakedSource, senhas vazadas em 2012 estão começando a se tornar públicas somente agora. Segundo o portal, 43.570.999 senhas foram hackeadas junto com o e-mail e login de cadastro. Além disso, algumas “informações extras” também foram disponibilizadas pelos hackers.

A criptografia utilizada pela Last.FM na época do vazamento era o “MD5 hashing”, considerada por muitos especialistas como ultrapassada e com muitas vulnerabilidades que permitem a ação de hackers. A Leaked Source diz ter conseguido crackear as senhas após apenas duas horas de trabalho, ressaltando a fragilidade dos dados.

Os usuários da Last.FM que já eram cadastrados em 2012 devem se preocupar não apenas em trocar suas senhas da rede social, mas também de todos os outros lugares em que utilizam a mesma password, já que hackers podem utilizá-la para ganhar acesso a outras contas suas.

Entre as senhas mais utilizadas no site especializado em música, de acordo com o mesmo portal, estão “123456”, “password”, “lastfm” e “123456789”, o que evidencia que muitas pessoas ainda utilizam senhas pouco seguras, mesmo com o constante alerta dos mais variados portais sobre a ação de hackers.

Você pode saber se algum dado seu foi vazado clicando aqui.

Novidades dessa semana na Netflix (31/08 – 07/09/2016)

Se na última semana a Netflix não foi tão generosa quanto às estreias de filmes e séries no catálogo brasileiro, nesta ele compensou.

Apenas na quinta-feira (02/09) serão mais 100 produções novas no site de streaming. Neste dia chegam dois longas com a atriz Christina Ricci: Around the Block e Black Snack Moan. A terceira temporada de Agents of S.H.I.E.L.D também ficará disponível nesta data. Será possível assistir duas produções com Wagner Moura: a segunda temporada de Narcos e Elysium, que chegam ao longo da semana.

31 de agosto

 

https://youtu.be/VYMqX3SKIGY

https://youtu.be/GlQu03jNhk0

https://youtu.be/jBErqHpzdGo

https://youtu.be/a5N03Y65weg

02 de setembro

https://youtu.be/orvwtuoNEik

https://youtu.be/_YhP-VfH81E

04 de setembro
05 de setembro
Filmes que sairão do catálogo
  • A Última Noite Death Note (37 episódios)
  • Querido Companheiro
  • 30 Minutos ou Menos
  • 5 Dias de Guerra
  • A Batalha Britânica
  • A Caça
  • A Caçada ao Outubro Vermelho
  • A Casa Amaldiçoada
  • A Casa da Rússia
  • A Competição
  • A Conversação
  • A Difícil arte de Amar
  • A Dog’s Breakfast
  • A Estranha Família de Igby
  • A Família Addams 2
  • A Lenda do Cavaleiro Sem Cabeça
  • A Menina e o Porquinho
  • A Morte do Demônio
  • A Mulher Faz o Homem
  • A Pantera Cor De Rosa 2
  • A Pantera cor-de-rosa
  • A Ponte do Rio Kwai
  • A Qualquer Preço
  • A Ratinha Valente
  • A Soma de Todos os Medos
  • A Sombra e a Escuridão
  • A Testemunha A Um Passo da Eternidade
  • Aconteceu Naquela Noite
  • Álbum de Família
  • Alfie – O sedutor
  • Altos Sonhos de Cheech & Chong
  • Amistad
  • Amor à Primeira Vista
  • Amor e Sangue
  • Amor Perfeito
  • Anna Nicole
  • Antes só do que mal acompanhado
  • Apenas uma vez
  • Apertem os cintos, o piloto sumiu: 2ª parte
  • Apertem os Cintos, O Piloto Sumiu
  • Arena
  • As patricinhas de Beverly Hills
  • As Torres gêmeas
  • Assassinato Sem Culpa
  • Atividade Paranormal 3
  • Babel
  • Barbarella
  • Batman Begins
  • Bravura Indômita
  • Brüno
  • Contatos Imediatos do Terceiro Grau
  • Contratado para Matar
  • Eu te Amo, Cara
  • Falcão Negro em Perigo
  • Lara Croft – Tomb Raider
  • Lawrence da Arábia
  • Legalmente Loira 2
  • Minority Report – A Nova Lei
  • Missão Impossível
  • Missão Impossível 2
  • Morte no Funeral
  • Muppets do Espaço
  • Na linha de fogo
  • Na teia da aranha
  • Namoro ou Liberdade
  • Nas Profundezas do Mar Sem Fim
  • O Agente
  • O Âncora: A Lenda de Ron Burgundy
  • O Atirador 3
  • O Barco – Inferno no mar
  • O Casamento de Rachel
  • O Céu Pode Esperar
  • O Cristal Encantado
  • O Enigma da Pirâmide
  • O Enigma do Horizonte
  • O Expresso Polar
  • O Grande Gatsby
  • O Homem Que Matou o Facínora
  • O Homem Sem Sombra
  • O Mágico de Oz
  • O pacificador
  • O Pagamento
  • O Pequeno Stuart Little
  • O Sequestro do Metrô 123
  • O Terno de 2 Bilhões de Dólares
  • Onigamiden
  • A Lenda do Dragão Milenar
  • Os 7 suspeitos
  • Os esquecidos
  • Os Indomáveis
  • Os Muppets Conquistam Nova York
  • Segundas Intenções 3
  • Selena Semisweet: Life in Chocolate
  • Sentença de Morte
  • Serpico – Sindicato de Ladrões
  • Sob o Domínio do Mal
  • Sobrevivendo ao Natal
  • Solteiros com Filhos
  • Sonhadora
  • Soul Surfer – Coragem de Viver
  • Stan Lee: Mutantes, Monstros e Quadrinhos
  • Striptease
  • Stuart Little 3
  • Team America: Detonando o mundo
  • Terrorismo em Nova York
  • The Addams Family
  • The Art Star and the Sudanese Twins
  • The Bastard Sings the Sweetest Song
  • The Flying Scotsman
  • The Last Song
  • The Nutty Professor
  • The Phantom
  • The Queens of Comedy
  • The Red Baron
  • The Unbelievers
  • Tim’s Vermeer
  • Trekkies 2
  • Trocando as Bolas
  • Trovão Tropical
  • True Heart
  • Tudo Acontece em Elizabethtown
  • Um Amor de Professora
  • Um Casal Quase Perfeito
  • Um Casamento de Natal
  • Um Pobretão na Casa Branca
  • Um príncipe em Nova York
  • Um ratinho encrenqueiro
  • Um Violinista no Telhado
  • Uma Verdade Inconveniente
  • Uprising
  • Ursinhos Carinhosos II
  • Vampiros de Almas
  • Vanilla Sky
  • Viagem ao Mundo dos Sonhos
  • Viagem Sem Volta
  • Voltar a Morrer
  • Will – Em Busca Do Sonho
  • Ninja Assassino
  • Deu a Louca Nos Bichos
  • Turma da Arca (52 episódios)
  • Um Parto de Viagem

De acordo com MPF, franquia causaria maior preço e menor qualidade

O adiamento da votação no Senado do Projeto de Lei 174/2016, de autoria do senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES), que propõe proibir a prática de franquias na banda larga fixa, não arrefeceu o debate durante o 6º Fórum de Internet, evento promovido pelo Comitê Gestor de Internet no Brasil (CGI.br) em Porto Alegre nesta quarta, 13/07/2016.

O tema ainda gera discussões acaloradas especialmente quando se confronta argumentos técnicos emitidos pelas grandes operadoras como justificativa para a prática.

Na avaliação do procurador da República e coordenador do grupo de Tecnologia do Ministério Público Federal, Carlos Bruno Ferreira da Silva, o argumento “óbvio” das teles em favor da limitação, como a liberdade contratual e o livre modelo de negócios na iniciativa privada, não se sustenta.

“Sem dúvida, provedores de acesso, apesar de colocarem no contrato de franquia, nunca a limitaram”, defende.

O procurador alega também que a Vivo, um dos pivôs na polêmica de mudança de planos, “fazia propagandas específicas sobre a não limitação de franquia”, e que isso, “além de contraditório, era propaganda enganosa”.

Silva explica que, sem uma avaliação técnica do sistema, o argumento de esgotamento de capacidade da rede é “avaliação de boca”.

E enxerga que a limitação da franquia no País “seria equivalente, na prática, a enorme aumento de preço e diminuição de qualidade”.

Emitindo opinião pessoal, o gerente de produtos e mercados do NIC.br, Rubens Kuhl, calcula que a redução proposta pela Vivo para o plano de 300 Mbps seria equivalente a 0,03% do que a empresa oferece hoje – de uma capacidade teórica total de 116.640 GB possíveis por mês para uma franquia de 300 GB.

“O que explica esse nível de asfixia? A única reposta na qual a conta fecha, onde realmente isso faz algum sentido econômico para o operador, é o zero-rating”, acusa.

“Consegue esse acordo com outro agente econômico, não com o cliente final, cuja disposição de pagamento tem diminuído, e assim, consegue outro modelo de negócios. Para isso, preciso criar escassez e forçar essa ‘linha expressa’ vendável.” Ele não deu detalhes de como chegou a esses números.

O representante do NIC.br lembra que, diferente da conexão móvel, a franquia na banda larga fixa é ofertada em conjunto com outro limitador, a velocidade.

Assim, os dois elementos juntos exigem uma compreensão maior por parte do usuário, especialmente pela dificuldade em saber o quanto cada serviço e aplicação consomem.

Kuhl rebate também o argumento das operadoras de que a franquia ajuda a limitar os investimentos em infraestrutura, uma vez que não oferecem correlação com horários de pico – como, por exemplo, incentivos para uso em horários de menor tráfego.

Assim, a capacidade da rede ainda precisa lidar com o pico, mesmo impondo a franquia.

Outra alegação das teles é a necessidade de rentabilizar a rede, cobrando mais de quem usa mais e menos de quem exige menos da Internet.

Rubens Kuhl, que foi gerente da Neovia e diretor de segurança do Uol, afirma ser um “argumento falacioso”, já que diz que não necessariamente quem usa mais a conexão está propenso a pagar mais por isso.

Pelo contrário, quem baixa mais DVD pirata estaria menos apto a gastar com isso, diz ele.

Sugere como possíveis medidas uma correlação de preços de acordo com a localização, mas reconhece a dificuldade de se mexer na tarifação por bairro e cidade.

Outra sugestão é a de que as operadoras oferecessem planos pela velocidade garantida, ou seja, a que realmente poderia entregar para todos os clientes sem que haja degradação na rede.

Ponto de vista dos pequenos

O presidente do conselho consultivo da Associação Brasileira de Provedores de Internet e Telecomunicações (Abrint), Basílio Perez, ressalta que a discussão foca em grandes operadoras, mas que os pequenos provedores regionais (ISPs) sempre precisaram praticar o modelo de franquias e o aplicam, muitas vezes oferecendo também produtos sem a cota, mas com preços diferenciados.

Alega também que o modelo existe até pela arquitetura das redes.

“A franquia não é feita por falta de investimento, é questão de modelo de negócio na qual foi montada. A rede não é infinita, a capacidade não é infinita, mesmo falando em fibra ótica”, declara.

“A rede em si às vezes tem nós, com trechos que têm de ser feitos em rádios de microondas entre cidades, por exemplo. Esse link tem capacidade limitada, é gargalo”.

Na visão de Perez, “não tem milagre” que permita montar a rede sem limitar a capacidade.

Por outro lado, diz que a Abrint não concorda com “franquias extremamente baixas”, explicando que provedores regionais costumam oferecer cotas mensais de 400 GB até 1 TB que “dificilmente causa problema para usuário”.

Ele declara ainda ser contra o corte completo do acesso. Em vez disso, sugere a redução da velocidade, além de maior transparência para o usuário, com extrato de consumo mensal, notificação ao se chegar perto do limite e opção de trocar de planos.

“O uso generalizado da franquia poderia até baratear o preço de usuários que usam pouco”, acredita.

Carlos Bruno, do MPF, argumentou que provedores regionais “também não têm concorrência” em suas localidades de atuação e que, na prática, também não cortavam a velocidade ou a conexão mesmo tendo a franquia em contratos.

Por seu lado, o mestre em direito pela FGV-SP, Pedro Ramos, afirma que “do ponto de vista econômico, friamente, liberar tudo tende a ser positivo” para essas empresas menores.

No entanto, o advogado alega que a pesquisa acadêmica que conduz sobre o tema “mostra o contrário: a neutralidade, a proibição de zero-rating e de franquia têm externalidades positivas para os provedores regionais”.

Fonte: Revista Exame

O que acontece em um minuto na internet?

25-fatos-incríveis-sobre-a-Internet

O crescimento da população global da internet pode ter aumentado pouco de 2015 para 2016 – de 3,2 bilhões para 3,4 bilhões. Contudo, a obsessão por emojis, GIFs e vídeos só cresceu ao longo deste ano.

De acordo com o estudo Data Never Sleeps da empresa de software Domo, o conteúdo multimídia está dominando a internet. Como resultado da pesquisa, a empresa mostra tudo que acontece em apenas um minuto na internet.

Na rede social Snapchat, os usuários assistem a mais de seis milhões de vídeos nesses 60 segundos. No ano passado, a cada minuto, eram visto “apenas” 284 mil snaps — o que mostra um crescimento considerável.

Outro exemplo é o Giphy, site que serve como buscador e repositório de GIFs. Segundo o estudo, os usuários da plataforma compartilharam 569.217 GIFs por minuto neste ano.

No quesito apps e sites de relacionamento, o Tinder pode ser considerado um modelo de sucesso. Neste ano, os usuários deslizaram seus dedos no aplicativo 972.222 vezes por minuto, um aumento de 65% em comparação com o estudo do ano passado.

Mídias sociais mais antigas também tiveram um crescimento considerável. Os usuários do Youtube, por exemplo, assistiram a 400 horas de vídeo por minuto em 2016 e apenas 300 horas de vídeo por minuto em 2015.

Já a Netflix, em apenas 60 segundos, faz streaming do equivalente a mais de 86 mil horas de vídeo. O Google, por sua vez, traduz 69,5 milhões de palavras nesse meio tempo.

Abaixo está o infográfico gerado pela empresa com todos os números.

original_data_never_sleeps

Fonte: Domo

 

Que fim levaram os hits dos anos 90 e 2000?

Como tudo na vida, na internet há momentos em que as novidades se transformam em verdadeiros fenômenos. Porém, em algum tempo, caem no esquecimento. O Orkut, primeira rede social a se tornar popular no Brasil, é o mais novo hit dos anos 2000 a ter sua aposentadoria anunciada. Além do site de relacionamento do Google, outros ícones da web já foram descontinuados e tirados do ar. Há, ainda, aqueles que se renovaram ou foram substituídos por novas plataformas. Para matar um pouco a saudade da última década, veja uma pequena lista com os gigantes que caíram no ostracismo.

Orkut

O Orkut é o serviço online mais recente a ter seu fim decretado. Criado em 24 de janeiro de 2004, o serviço do Google foi considerado sinônimo de redes sociais no Brasil até ser engolido pelo Facebook. Entre os principais recursos da rede estavam o mural de recados (scraps), as comunidades, os depoimentos, o card de sorte do dia, as mensagens privadas, os aplicativos e jogos, o registro de visitantes recentes de perfil e a classificação do usuário em confiável, legal e sexy.

Orkut é o mais novo serviço a ter a aposentadoria anunciada pelo Google
Orkut é o mais novo serviço a ter a aposentadoria anunciada pelo Google.

Em seu ápice, chegou a possuir 40 milhões de usuários ativos, cerca da metade da população brasileira com acesso à internet. No entanto, as freqüentes trocas de visual, disseminação de perfis falsos, vírus e as investidas do Facebook no país fizeram com que a rede social perdesse a liderança em 2012. Nos últimos meses, o número de pessoas conectadas ao Orkut era de apenas seis milhões de internautas, o que pode ter sido decisivo para que o Google anunciasse o fim da rede em setembro de 2014.

MSN Messenger (Windows Live Messenger)

Se o Orkut reinou nos corações brasileiros quando o assunto era rede social, o MSN foi quem brilhou em mensagens instantâneas. Criado em 22 de julho de 1999, o programa da Microsoft ganhou popularidade ao vir incluído no Windows XP e foi o responsável por destronar o bate-papo do ICQ. Para se conectar, tudo o que o usuário precisava era de uma conta de e-mail (Hotmail, Live ou MSN).

MSN

Entre as funcionalidades de destaque do MSN estava a possibilidade de enviar mensagens de texto, áudio, vídeo e arquivos e fazer conversas em grupo com amigos. Em julho de 2009, o serviço registrou mais 330 milhões de usuários em todo o mundo, mas começou a perder espaço para outras ferramentas como o chat integrado ao Facebook, o Google Talk (atual Hangouts), entre outros. No último ano, a Microsoft começou um processo de migração de usuários para o Skype e desativou o serviço no dia 27 de maio de 2013.

ICQ

O ICQ foi o grande pioneiro no ramo de mensagens instantâneas, revolucionando a comunicação rápida entre pessoas online. Nascido em 15 de novembro de 1996, o programa foi lançado em versão beta para o Windows 95 e alcançou a marca de 1 milhão de usuários em dois anos. A equipe responsável pelo mensageiro também foi uma das primeiras a investir nos celulares, lançando uma versão móvel do serviço em 1999 (ICQ WAP, ICQ SMS e ICQ para Java).

ICQ agora também nos celulares
ICQ agora também nos celulares

Assim como o MSN, o ICQ se destacou por oferecer a troca de mensagens em tempo real entre usuários, que poderiam acessar o serviço através de software, web, celular e e-mail e tinham ainda um número de identificação único. Apesar da marca de 100 milhões de usuários ativos em 2001, o programa não suportou a concorrência da Microsoft, que incluiu o MSN no Windows. Atualmente, o ICQ tenta ganhar novo fôlego com novas funcionalidades em smartphones e tablets.

MySpace

O MySpace foi mais uma rede social destronada pelo Facebook, mas que ainda sobrevive. Criada em 2003, a rede trazia funcionalidades básicas deste tipo de serviço, como mensagens, e-mail interno, fóruns e grupos. Chegou a liderar por muitos anos e se manter como uma das mais populares dos Estados Unidos, mas foi também ultrapassada pela rede de Mark Zuckerberg rapidamente.

MySpace já foi rede mais popular nos EUA, mas perdeu espaço para o Facebook
MySpace já foi rede mais popular nos EUA, mas perdeu espaço para o Facebook

A história do MySpace é marcada por reviravoltas. Em 2005, a dona da rede foi comprada por US$ 580 milhões pela News Corporation, mas foi vendida por “apenas” US$ 35 milhões de dólares seis anos depois. No fim de 2012, o MySpace passou por uma reformulação e foi relançado com novas funcionalidades e características, especialmente voltadas para interações musicais e seus fãs.

mIRC

O mIRC divide com o ICQ o posto de pioneiro em conversa virtual. No entanto, ao contrário dos demais, o programa era bastante simples e pouco intuitivo. Sua principal característica era a utilização do protocolo Internet Relay Chat (IRC), que servia para a troca de mensagens em fóruns e salas de chat.

mIRC é um dos pioneiros nas mensagens instantâneas, apesar de pouco intuitivo
mIRC é um dos pioneiros nas mensagens instantâneas, apesar de pouco intuitivo

Um dos grandes diferenciais do mIRC é que, para entrar no serviço, o usuário é que precisava escolher o servidor no qual gostaria de conectar. No Brasil, por exemplo, o BrasNET e BrasIRC eram os mais populares. Assim como boa parte dos serviços citados, o mIRC ainda continua ativo, mas sua utilização caiu muito e está muito ligada a usuários do Linux em busca de informações.

Napster

O Napster foi o responsável por causar um verdadeiro rebuliço na indústria fonográfica da década de 2000. Lançado em 1999, o pioneiro no serviço de troca de arquivos P2P (Peer-to-peer) foi amplamente utilizado para a distribuição de músicas em MP3. Para isso, o programa não usava servidores para fazer a transferência, mas conectava os computadores dos usuários.

Napster foi um fenômeno polêmico por promover download de músicas ilegal
Napster foi um fenômeno polêmico por promover download de músicas ilegal

O grande problema do Napster, porém, é que toda essa troca de músicas era considerada ilegal, o que fez a indústria fonográfica e inúmeros artistas a processarem os responsáveis pelo programa. Após batalhas judiciais e indenizações milionárias, o serviço tentou adotar um modelo pago de streaming.

Assim como o Napster, outros programas P2P como o eMule e Shareaza, sofreram com o abandono dos usuários. Alguns ainda existem, mas perderam espaço para o compartilhamento via torrent.

Fotolog

Se o Instagram é a moda mais recente para o compartilhamento de fotos, o Fotolog foi um dos precursores dos álbuns virtuais na década passada. Criado em 2002, a ferramenta se destacava por oferecer usabilidade simples em um tempo onde redes sociais mais populares como o Orkut possuíam ferramentas bastante limitadas.

Fotolog também se renova para a web móvel com aplicativos
Fotolog também se renova para a web móvel com aplicativos

Ao chegar no Brasil, a rede alcançou tamanha popularidade que foi obrigada a limitar a criação de contas a um máximo de cem por dia para evitar problemas técnicos. Atualmente, o Fotolog ainda permanece ativo com versões para iOS e Android e tem cerca de 33 milhões de usuários em todo mundo, bem longe dos 200 milhões de usuários do Instagram em março deste ano.

Second Life

O Second Life foi um simulador virtual que se tornou uma febre na metade dos anos 2000. Criado em 2003, este programa recriava um mundo virtual no qual o usuário poderia interagir com outros internautas, passear em um ambiente 3D e até voar. No seu auge, o aplicativo chegou a receber poderosos investimentos de empresas, que montaram estandes virtuais para mostra e teste de produto.

Second Life é um simulador online bastante popular na última década
Second Life é um simulador online bastante popular na última década

Oficialmente, o Second Life chegou ao Brasil apenas em 2007, mas não obteve o sucesso esperado e teve suas atividades no país encerradas dois anos depois. Atualmente, o simulador ainda existe e é possível baixá-lo, porém está longe de ser o sucesso da última década.

Colheita Feliz

O Colheita Feliz foi o primeiro grande jogo social do Brasil, lançado em junho de 2009. O usuário deveria cuidar de uma fazenda virtual fazendo plantações, criando animais, combatendo pragas e ajudando ou roubando as plantações dos amigos. Em seu auge, chegou a ser utilizado por mais de 22 milhões de pessoas. Os servidores ficavam algumas horas fora do ar tamanha sua popularidade.

Colheita Feliz foi o primeiro grande fenômeno das redes sociais, mas perdeu fôlego com o Orkut
Colheita Feliz foi o primeiro grande fenômeno das redes sociais, mas perdeu fôlego com o Orkut

Apesar do sucesso, o Colheita Feliz não resistiu e caiu no esquecimento. Além da concorrência de novos jogos do gênero, o aplicativo da Mentez também sofreu bastante com a queda do Orkut e a ascensão do Facebook no país. Atualmente, o aplicativo usa o nome inglês “Happy Harvest” e incentiva os usuários a migrarem seus dados para a rede de Mark Zuckerberg.

Habbo Hotel

O Habbo, como é popularmente chamado, é um game social que mistura simulação e chat como o Second Life, mas com um visual mais simples. Criado em 1999 e lançado no ano seguinte, o jogo se passa em um hotel com quartos e salas virtuais. Inicialmente, os usuários podiam interagir entre si e dançar, mas novas funcionalidades foram adicionadas ao longo do tempo.

Habbo Hotel ainda existe, mas passou por grandes reviravoltas e não tem a mesma popularidade
Habbo Hotel ainda existe, mas passou por grandes reviravoltas e não tem a mesma popularidade

O Habbo Hotel não chegou a ser considerado um fracasso, tendo atualmente 28 milhões de personagens cadastrados no Brasil e 19 milhões de visitas mensais. Entretanto, o game social está longe de ser uma febre como na última década e passou por inúmeras reviravoltas, tendo sua primeira versão fechada e relançada em novembro de 2009.

Windows Phone – Origem e Curiosidades

A internet revolucionou o mundo de uma maneira sem precedentes. O século XXI está marcando o início de uma nova era na história da humanidade em razão da web. Dentro deste cenário, uma das invenções que fizeram bastante diferença é o smartphone. Estes telefones móveis conseguiram extrair ao máximo o potencial da internet.

Estes aparelhos são capazes de realizar tudo e um pouco mais em relação ao que os computadores fazem. Detalhe: os smartphones cabem na palma de nossa mão! De todo modo, eles não são nada sem um ótimo sistema operacional, por isso existem vários no mercado, todos concorrentes, brigando pelo topo nas vendas.

Um dos mais famosos é o Windows Phone, desenvolvido pela multibilionária Microsoft. Você sabe tudo sobre este sistema operacional? Ainda não? Então, confira abaixo!

Origem do Windows Phone

Antes do Windows Phone existir, a Microsoft tinha o Windows Mobile. No entanto, a Microsoft via que era necessária uma atualização, logo, começaram a desenvolver o “Photon”, em 2004.

Apesar da vontade, as ações eram poucas, e o projeto morreu. Em 2008, tentaram novamente, mas desta vez com novidades mais contundentes: eles queriam um novo sistema operacional. Foi, então, em 2010, que ele foi lançado de vez (com um ano de atraso). O grande revés foi a incompatibilidade com o Windows Mobile, mas nem por isso o Windows Phone deixou de ser um sucesso.

O lançamento ocorreu em fevereiro de 2010 junto a um comunicado para a imprensa. Neste dia, a Microsoft também listou as empresas de telefonia que utilizariam o Windows Phone, mas foram poucas que realmente concretizaram o combinado. Em outubro, conseguiram uma parceria com a HTC, Dell, Samsung e LG para a utilização deste OS nos aparelhos.

Desde então, ela trava uma dura batalha com o Android e IOS no mercado de sistemas operacionais para smartphones. No momento, estamos na versão 8.0, lançada em julho de 2013.

Curiosidades do Windows Phone

O Windows Phone tem uma interface gráfica chamada “Metro”. Esta não permite interfaces personalizadas por terceiros, pois eles decidiram controlar tudo o que oferecem aos consumidores. Nenhuma aplicação anterior é capaz de funcionar nela.

A curiosidade mais interessante vai para o apelo da Google em boicotar a Microsoft. A Google não permite que o Windows Phone rode alguns aplicativos, dentre eles, do Youtube. Esta guerra de foices não tem data para terminar, e vale tudo!

O que você acha do Windows Phone? Deixe nos comentários!

Internet móvel pré-paga no Brasil: um comparativo entre as principais operadoras

O Brasil está se tornando um “país conectado”, muito em parte graças ao acesso à internet móvel. Além de ser mais flexível do que as conexões residenciais, elas são cada vez mais baratas, disponíveis até em planos pré-pago. Por conta deste fácil acesso, o número de pessoas conectadas a redes sociais, serviços de mensagens instantâneas e e-mails em qualquer lugar tem aumentado em um bom ritmo. Mas… qual desses planos é o mais vantajoso para você usar no seu smartphone?

Vamos fazer uma análise das atuais ofertas das quatro principais operadoras brasileiras, demonstrando como está o cenário da internet móvel pré-paga no Brasil. Vamos mostrar as principais características, e os prós e contras de cada plano. Você verá que existem serviços para todos os tipos de usuários e smartphones – mesmo pra quem tem um smartphone “top” e não quer gastar muito com um plano de dados.

Mas, antes vale lembrar que para alguns perfis de uso, e principalmente em alguns smartphones, o uso da internet pré-paga é apenas um recurso de emergência. Entendemos que o propósito de nossa análise é orientar o consumidor que não pode (ou não quer) gastar muito dinheiro em um plano de dados, mas que deseja estar minimamente conectado para suas atividades online. Por outro lado, não adianta muita coisa você adquirir um smartphone como o iPhone, o Galaxy S II ou o Motorola RAZR se você não contratar um bom plano de dados. Apesar de alguns planos descritos a seguir permitirem um uso satisfatório com os smartphones “top” de linha, recomendamos que o usuário considere a possibilidade de adquirir um plano de dados pós-pago, onde o limite de dados e a velocidade ofertada são maiores.

Outro detalhe a ser considerado: os ajustes de consumo de dados nos smartphones (independentemente do tipo de aparelho) também é um fator relevante na hora de escolher seu plano. Telefones capazes de gerenciar com eficiência o consumo de dados, com opções que desabilitem a conexão quando o telefone ficar em stand-by, são altamente recomendados para quem contrata planos de internet pré-pagos. Além de controlar o volume de dados, oferecem uma melhor relação custo-benefício no final do mês.

Por fim, alguns aplicativos específicos, como o Opera Mini e o WhatsApp possuem um consumo menor de dados. Vale a pena o usuário dar preferência aos programas que comprovadamente consomem uma menor quantidade de dados. Assim você terá um bom equilíbrio na relação “preço pago/serviço oferecido”, já que você pode otimizar o desempenho de sua conexão – principalmente para o caso de você contratar um pacote com redução de velocidade depois de um período determinado de uso.

Dito isso, segue abaixo observações sobre os planos ofertados pelas principais operadoras nacionais.

Vivo

Internet no Vivo Pré/Controle

Preço: R$ 9,90/mês
Tipo de conexão: 3G/GPRS/EDGE ilimitada (com redução de velocidade)
Pacote de dados: 20 MB
Velocidade: até 1  Mbps (no limite de 20 MB de dados; depois desse limite, a velocidade é reduzida para 32 Kbps)

O Vivo Pré surgiu como uma alternativa aos usuários do serviço Vivo ON, que desejavam uma maior liberdade de acesso à web, mas que ao mesmo tempo não querem pagar muito por um acesso simples a partir do seu celular ou smartphone. Com esse tipo de conexão o usuário não fica limitado apenas às redes sociais e e-mails, mas pode navegar por todo e qualquer tipo de conteúdo na internet, sem nenhum tipo de cobrança adicional.

O serviço é um dos mais baratos entre as operadoras, custando R$ 0,33 por dia de acesso. Porém, diferentemente de outras operadoras, o Vivo Internet Pré Ilimitado obriga o usuário a assinar o pacote de acesso pelo mês todo, sem contar com uma opção de cobrança avulsa pelo dia acessado (algo mais vantajoso para boa parte dos usuários).

Uma das vantagens do serviço é que ele oferece a velocidade mais alta entre os planos pré-pagos (1 Mbps). Porém, a alegria dura muito pouco: o serviço só garante essa velocidade até o consumo de 20 MB de dados. Ultrapassado esse limite, você vai ter que se contentar com uma velocidade de 32 Kbps até o final do período de 30 dias contratados. No início de um novo ciclo, o valor correspondente ao plano é debitado dos créditos do usuário, e a velocidade máxima é restabelecida.

Recomendado para:
os usuários que só vão acessar e-mails e redes sociais ocasionalmente, em telefones com baixo consumo de dados. Para quem utiliza as redes sociais de forma mais intensa e deixa o serviço de pushmail do iPhone ligado, esse pacote de dados só vai funcionar de forma plena por poucos dias. Depois disso, com a queda de velocidade, o serviço se torna inviável para os mais exigentes. Veja mais informações.

Oi

Oi Dados (para Oi Celular e Oi Controle)

Preço: R$ 9,90/mês, R$ 2,90/semana, R$ 0,50/dia
Tipo de conexão: 3G/GPRS EDGE ilimitada (com redução de velocidade)
Pacote de dados: 30 MB (mensal), 15 MB (semanal), 5 MB (diário)
Velocidade: até 1 Mbps (no limite de dados previamente estabelecido; depois desse limite a velocidade é reduzida para 50 Kbps)

É uma variante da proposta oferecida pela Vivo, mas com maior flexibilidade de preços e opções. Aqui o usuário pode escolher qual o período de acesso que deseja, com o valor que melhor cabe no bolso, dependendo do seu propósito de uso. Além disso, a oferta de internet pré-paga da Oi pode ser integrada a outros pacotes de serviços, trazendo uma combinação de produtos e funcionalidades da operadora.

A opção de conexão mensal possui um pacote de dados um pouco maior do que aquele ofertado pela Vivo, mas não muito: apenas 30 MB. Ao ultrapassar esse consumo, o usuário ficará limitado a uma conexão com velocidade de 50 Kbps até o final do período. A regra de redução de velocidade vale também para os pacotes semanal e mensal.

A vantagem da Oi é permitir que o usuário faça a contratação avulsa do serviço, de acordo com a sua necessidade. Para aqueles que não precisam de uma internet móvel, recomendamos a prática da contratação diária. A relação preço/pacote de dados é melhor (R$ 3,50/35 MB por semana, contra R$ 2,90/15 MB por semana), e oferece um uso mais completo do celular ou smartphone. Mesmo assim, o pacote diário oferece apenas a metade do volume de dados de alguns concorrentes.

Recomendado para: os usuários que não vão utilizar a internet móvel todos os dias. Para aqueles que só precisam acessar a web em dias e situações específicas, e para proprietários de smartphones que possuem um uso moderado de dados (e-mails, mensagens instantâneas e redes sociais). Veja mais informações.

Tim

Tim Infinity Web Pré

Preço: R$ 0,50/dia
Tipo de conexão: 3G/GPRS/EDGE ilimitada (com redução de velocidade)
Pacote de dados: 10 MB/dia (ou 300 MB/mês)
Velocidade: até 300 Kbps (no limite de dados previamente estabelecido; depois desse limite, a velocidade é reduzida para 50 Kbps)

A Tim foi pioneira na proposta de internet pré-paga ilimitada no Brasil. Lançou o serviço em 2010, e hoje se tornou um dos pilares de serviços oferecidos pela operadora, que também integra serviços de torpedos e chamadas ilimitadas aos seus serviços (de Tim para Tim).

Diferentemente dos serviços da Vivo e da Oi, não é necessário se cadastrar previamente para a usar a conexão, pois o serviço está automaticamente inserido na linha do usuário. Ou seja: assim que você compra o chip, basta colocá-lo no seu celular e usar a internet. Esse benefício torna o produto mais fácil de usar, ótimo para o público-alvo que a operadora deseja conquistar.

Por outro lado, a conexão é consideravelmente mais lenta do que os seus concorrentes. Você estará limitado aos 300 Kbps ofertados pela operadora, e dentro de um limite de até 300 MB de dados ao mês. Fazendo as contas para um consumo mensal (o que não deve acontecer, uma vez que o serviço só debita créditos do usuário no dia que utilizar a conexão) o valor máximo de R$ 15,50/mês (para os meses de 31 dias) por até 300 MB de dados é a melhor relação custo/benefício que os usuários podem encontrar.

A quantidade de 10 MB de dados diários é aceitável, até mesmo para que usuários de iPhone e Androids “top” aproveitem um pouco mais dos seus dispositivos. É claro que não dá pra ver vídeos de forma desenfreada, mas é possível ver seus e-mails, atualizar as redes sociais e trocar mensagens instantâneas durante um dia de trabalho, e com uma certa folga.

Recomendado para: os usuários que não vão utilizar a conexão móvel todos os dias. Para quem tem um uso mais elaborado dessa conexão, recebendo um volume maior de e-mails e mensagens instantâneas. Para quem tem um smartphone com recursos avançados, mas não pode contratar um plano de dados pós. Veja mais informações.

Claro

Internet Pré a R$ 0,50/dia ou Pacotes Internet Pré

Preço: R$ 0,50/dia, R$ 6,90/quinzenal, R$ 11,90/mês
Tipo de conexão: 3G/GPRS/EDGE ilimitada (com redução de velocidade)
Pacote de dados: 10 MB/dia, 150 MB/quinzena, 300 MB/mês
Velocidade: até 300 Kbps (no limite de dados previamente estabelecido; depois desse limite, a velocidade é reduzida para 32 Kbps)

A Claro ataca em duas frentes. Quando lançou a sua opção de internet pré-paga, ofereceu dois pacotes avulsos: um com período de 15 dias, com quantidade de dados de até 150 MB; e outro para 30 dias, com dados de até 300 MB. Os valores são fixos por período, e a contratação é feita pelo site ou por SMS. Porém, quando a Claro percebeu que a oferta da Tim de cobrança avulsa por dia era mais vantajosa para o seu público-alvo, ela resolveu repetir a mesma estratégia.

Com isso, a Claro possui ofertas flexíveis para diferentes perfis de uso. Os pacotes quinzenal e mensal possuem uma peculiaridade que pode ser interessante para muitos usuários: diferentemente dos concorrentes, o pacote de 150 MB ou 300 MB de dados não são fracionados em 10 MB por dia. Se o usuário precisar utilizar um volume de dados maior em um determinado dia, não terá a tal queda de velocidade naquele dia em específico, mas só quando atingir a cota total do pacote. Esse detalhe é muito importante para quem sabe que vai usar um grande volume de dados em situações especiais. Além disso, nesse cenário, a utilização moderada desse pacote com os smartphones mais avançados é viável, apesar da velocidade de 300 Kbps.

Já na oferta de R$ 0,50 por dia de acesso, as mesmas características descritas no plano da Tim valem para o serviço da Claro, com a diferença de que, nesse caso, a redução da velocidade ao atingir a cota de 10 MB/dia é mais drástica, limitando a velocidade para 32 Kbps. Na prática, para troca de mensagens e emails, a velocidade mais baixa não traz diferenças tão grandes, e por isso pode ser desonsiderado se você aguentar ficar sem ver vídeos do YouTube longe de casa.

Recomendado para: os usuários que vão utilizar a internet no celular de forma ocasional. Para quem vai utilizar um volume de dados acima dos 10 MB em situações específicas. Para usuários de smartphones avançados, que podem ter um uso moderado com o pacote de dados, e se contentam com uma velocidade reduzida para o acesso à web. Veja mais informações.

Streaming de música: qual é o melhor?

Ouvir música na internet se tornou uma verdadeira mania. Nos últimos anos, nasceram diversos sites dedicados a oferecer este serviço – cada um com suas particularidades. Sejam pagos ou gratuitos, estes sites crescem de maneira assustadora no mercado da web, e você também pode usufruir deles.

Usar um serviço de streaming musical basicamente permite que você ouça as suas canções favoritas, seja no seu computador ou em dispositivos móveis, online ou offline, além de compartilhar as listas de reprodução com os amigos e receber sugestões de novos artistas. E detalhe: sem precisar baixar arquivos para o seu computador, ou recebendo músicas com qualidade ruim.

Abaixo, veja detalhes das principais características dos seis principais serviços desse ramo: Spotify, Rdio, Rhapsody, Grooveshark, Senzari e Google Play Music, e avalie qual será o que melhor se encaixa às suas necessidades.

Spotify

Lançado em outubro de 2008, o serviço contava com aproximadamente 10 milhões de usuários em 15 de setembro de 2010 (destes, cerca de 1 milhão de membros são pagantes). O Spotify estreou nos EUA no dia 13 de julho após uma longa negociação com as gravadoras. De acordo com números próprios da empresa, seriam 1.6 milhão de assinantes só na Europa.

Disponível em apenas dez países (grupo que não inclui o Brasil), o serviço trabalha com três planos: o gratuito, que oferece acesso limitado às músicas e exibe anúncios, o Unlimited, que custa US$ 5 mensais e permite ouvir qualquer canção, e o Premium, que custa US$ 10 e pode ser executado em celulares, armazenar músicas para serem executadas offline, e permite o acesso internacional, em qualquer lugar do mundo.

Ainda não há previsão para que o Spotify chegue ao Brasil e muitos usuários até conseguem criar contas gratuitas no programa por meio de proxys, mas se você quiser o pacote Premium, é preciso apelar para o GoSpotify.Net, um site que registra a conta pra você, independentemente de qual lugar do mundo você esteja, por US$ 15 mensais durante um ano.

Rdio

Ao contrário do Spotify, o Rdio está disponível no Brasil e tem até mesmo uma empresa de telefonia como parceira: a Oi. O serviço chegou ao país no final de 2011, mas tem uma boa chance de emplacar pela dedicação ao mercado local. À princípio, são sete dias de testes gratuitos para qualquer usuário.

Se você gostar, aí a coisa já muda um pouco de figura: R$ 8.99 mensais para ouvir músicas online e R$ 14.99 no plano com app para celulares e opção de escutar as canções offline. Entre as principais funções do Rdio estão criar listas de reprodução, pesquisar por músicas da sua banda favorita e até mesmo criar construir uma rede de amigos se você relacionar sua conta às redes sociais.

O modo offline é bem interessante e permite que o usuário ouça suas músicas em qualquer lugar, mesmo se não tiver conexão com a internet. É possível sincronizar as canções de suas playlists com telefones, tablets ou PCs sem estar conectado à web, por meio de aplicativos especiais que são gratuitos. Tem apps para Android, iPhone e BlackBerry.

Rhapsody

O serviço se classifica como uma jukebox online. Por planos mensais que custam 5, 10 ou 15 dólares, o usuário que se cadastrar no Rhapsody terá a seu dispor uma variedade imensa de músicas e que podem ser ouvidas nos mais diversos dispositivos eletrônicos. É esta polivalência o seu principal diferencial.

Criado em 2001, é um dos pioneiros no ramo e tem suporte para mais de 70 aparelhos, sejam eles computadores, tablets, mp3 players e até mesmo televisões. São 13 milhões de músicas no catálogo e uma experiência de dez anos neste mercado. Além das músicas organizadas por cantores, há também playlists já prontas de acordo com os ritmos.

No entanto, assim como no Spotify, nada de conta para brasileiros. Ao tentar criar uma conta ou fazer o download de um software do Rhapsody em seu site oficial, a mensagem “Sorry, we are not able to offer Rhapsody Premier at this time” desanima um pouco. No entanto, é sempre possível criar uma conta grátis utilizando um serviço de Proxy, como este programa chamado Tor.

Grooveshark

O Grooveshark talvez seja um dos serviços mais conhecidos no Brasil, e também um dos mais fáceis de serem utilizados. Online desde 2007, o site está disponível para qualquer um e é possível ouvir música sem ao menos ser cadastrado. Basta acessar, procurar a canção que você deseja e dar play. Como se fosse um YouTube, porém, somente de músicas em áudio.

Mas quem deseja se cadastrar pode aproveitar muito mais as funcionalidades do serviço. É possível integrar sua conta ao Facebook e ao Google+, compartilhar o que está ouvindo, criar playlists e ter um perfil para se relacionar com os amigos que têm conta no Grooveshark… Uma experiência online bem interessante, e o melhor: de graça e em português.

Também há planos pagos, com as características que já são comuns também nos seus principais concorrentes: por nove dólares você pode ter acesso móvel ao programa, em seu celular; ou por seis dólares você pega a versão sem anúncios e interrupções em sua música. Ambos estão disponíveis para o público brasileiro.

Segundo informações da Wikipédia, o fluxo de músicas do Grooveshark é de 40 a 50 milhões de “plays” por mês, com mais de 400 mil usuários – número que cresce de 2 a 3% mensalmente.

Senzari

Lançado neste fim de ano simultaneamente no Brasil e nos Estados Unidos, o Senzari tem como principal característica uma novidade que pode ser interpretada como muito positiva ou muito negativa. Integrado ao Facebook, ele não necessita de cadastro em separado para se registrar. Basta digitar as informações de sua conta na rede social para ter acesso à essa rádio online, que é um tanto quanto curiosa.

O motivo? Além das 10 milhões de músicas e das parcerias com canais como MTV e VH1, o serviço dá sugestões de playlists baseadas no gosto musical do usuário. Por exemplo: no caso de buscar por um cantor de hip-hop, como 50 Cent, a página pode incluir em sua lista de reproduções canções de nomes como Snoop Dogg e Eminem. Caso você não goste da recomendação, basta avaliar o artista negativamente (mesmo esquema do Last.FM e do Pandora).

Outra característica interessante do programa é que ele exibe os amigos que estão online no Facebook no menu do lado direito. Assim, você pode interagir com os contatos, convidando-os para o serviço e até mesmo recomendando e recebendo dicas sobre as músicas. Do lado esquerdo no menu é possível criar novas “stations” e acessar as que já foram criadas.

Google Play Music

O serviço de músicas do Google é uma ótima opção para quem gosta de escutar suas canções favoritas em qualquer lugar e com muita praticidade. Integrado ao Google Play, ele não só permite que se compre músicas pela internet, como também envie as músicas que estão em seu PC para o sistema de armazenamento em nuvem do Google Play Music.

Não há ainda como se registrar com contas brasileiras, a não ser que se mascare o seu IP. Depois disso, não é preciso mais disfarçar as informações de localização de seu computador. Pelo contrário. É possível abrir a página de qualquer computador, tablet ou smartphone – do Brasil ou de qualquer lugar do mundo.

Além disso, para quem tem um dispositivo móvel com o sistema operacional do Google, o Android, é possível fazer o download de um aplicativo totalmente gratuito para ouvir suas músicas também offline em qualquer local. Um grande diferencial em relação aos seus grandes concorrentes, que cobram por este serviço.

No Google Play Music, pelo menos por enquanto, você só paga pelas músicas que comprar. No entanto, se você tiver uma biblioteca musical grande em casa, pode enviar os arquivos pro serviço e não gastar um centavo sequer.

Conclusão

O melhor serviço depende do que você considera ser prioridade. O Spotify tem o melhor acervo de músicas, mas precisa de VPN e alguns macetes para ter uma assinatura paga. O Oi Rdio tem crescido cada vez mais aqui no Brasil, apesar de ser pago. Sua sincronia de músicas offline em smartphones é um diferencial, mas o serviço carece de músicas brasileiras que estejam ‘bombando’.

O Grooveshark, por sua vez, tem um acervo gratuito que pode também ser acessado via 3G, mas boa parte deste conteúdo esta desorganizado (por vezes até duplicado ou com qualidade ruim). O Rhapsody tem uma boa plataforma e bom acervo, mas por ser pouco famoso no Brasil, dificilmente você terá companhia para compartilhar e descobrir novas músicas e artistas.

O Senzari é gratuito, funciona no Brasil e tem um acervo de qualidade, mas ainda engatinha na popularidade e nos serviços premium (não tem acesso via celular). Já o Google Play Music funciona quase como um iTunes, permitindo até que você suba suas músicas do computador para a ‘nuvem’ (ideal para ouvir estilos ‘fora do grande circuito’, como funk, forró ou hip hop brasileiro). O problema é que o serviço não funciona no Brasil, e precisa de VPN e macetes para funcionar por aqui.

Neste post faltaram a Last.fm e o Pandora. O motivo deles não terem entrado na lista é porque ambos possuem um sistema de playlist fechado. Não é possível selecionar quais as músicas que você deseja ouvir.

“Legendadores piratas” trabalham por paixão e sem ganhar dinheiro; conheça a atividade

Os legendadores já são populares na internet. Não, não estamos falando dos profissionais, contratados pelas distribuidoras de filmes ou canais de TV por assinatura. Nosso foco é o submundo dos legendadores, que se organizam em grupos para realizar um trabalho anônimo e altruísta. São mais de 30 equipes em todo o país que tornam disponíveis dezenas de legendas todas as semanas em vários sites diferentes. O problema é que a atividade é considerada pirataria. Mesmo assim, uma grande demanda de fãs, ávidos por assistir às séries antes mesmo de passarem oficialmente no Brasil, alimenta a prática.

Em fevereiro de 2009, a Associação Antipirataria Cinema e Música (APCM) pediu aos administradores do servidor que hospedava o site Legendas.TV, o mais popular entre os fornecedores, para que retirassem a página do ar. Eles alegaram que os legendadores não possuíam nenhum direito sobre as produções e que muitos apropriavam-se das legendas e  as comercializavam indevidamente. O pedido foi atendido, mas em menos de um mês as atividades já haviam sido restabelecidas. Durante o tempo de inatividade, inúmeros fóruns online foram inundados com protestos de gente que clamava pela “matéria-prima” oferecida pelo site.

“Quando um usuário faz a legenda não autorizada de uma obra audiovisual, ele fere o trabalho de toda uma cadeia produtiva: produtores, autores, atores, atrizes, câmeras, roteiristas, diretores, marketeiros, produção de fábrica, do próprio tradutor e etc.”, declarou em nota a APCM, na ocasião do pedido de fechamento do site.

Os legendadores parecem não se importar com a questão legal: “Sabemos que as leis brasileiras não são muito claras em relação ao nosso trabalho. Apesar de nos basearmos no produto de outra pessoa, estamos disseminando cultura e conhecimento. Além disso, alimentamos um mercado carente, que não consegue suprir a demanda dos fãs, que querem agilidade e qualidade”, diz o legendador deGroote, de apenas 16 anos, que preferiu manter-se no anonimato.

Equipes

Eles são jovens, pertencem à classe média, a maioria está na faculdade, são cinéfilos, fãs de séries televisivas e fazem tudo por prazer. Constituem equipes que convivem em uma paz relativa — grupos maiores já foram fragmentados por conta de brigas internas. São motivados por um altruísmo digno de análises profundas da psicologia. Psicopatas, inSubs, SubsFreaks, N.E.R.D.S, United, Geeks, Darkside, ArtSubs, Insanos são nomes de algumas equipes que realizam o trabalho voluntário. Elas são informais, mas a estrutura que faz todo o esquema funcionar é bastante organizada e hierárquica.

MatheusT, administrador da inSubs, explica que as regras são muito bem definidas, caso contrário o trabalho seria inviável. Segundo ele, a maioria das equipes segue o mesmo padrão: na base encontram os tradutores e sincronizadores, que levam até 10 horas passando para o português um episódio de 40 minutos. Logo depois vêm os revisores que assistem a tudo atentamente para não deixar passar nenhum erro. Geralmente os revisores são cargos de confiança dos administradores, os responsáveis e líderes da equipe. Ao todo, a inSubs possui cerca de 40 membros ativos, que legendam de 5 a 15 episódios de séries por semana.

“Nossa meta é sempre fazer o trabalho com a melhor qualidade possível. Grana, não ganhamos nunca. Fama, nem tanto, pois nosso trabalho ainda não é tão divulgado. Fazemos é por puro prazer de legendar e ver um trabalho bem feito, depois de tantos anos vendo legendas mal feitas na televisão e no cinema”, diz Flaviamar, outra administradora do inSubs.

Já o adolescente deGroote diz que está na atividade por pura amizade: “Entrei porque queria ajudar com a série que gostava, como quase todo mundo, mas a coisa foi evoluindo e hoje formamos uma equipe. Uma equipe que se gratifica quando recebe um comentário legal e tem o trabalho reconhecido. Você sente que está fazendo alguma coisa importante”. Palavra de quem desde os 14 anos é membro do DarkSide. Ele explica que cada série possui um membro responsável e que o único pré-requisito é “querer fazer”. O legendador precisa ter tempo hábil e conhecimento razoável dos idiomas, tanto estrangeiro quanto nacional (o que eles adquirirem, na maioria das vezes, por pura prática).

“Um responsável por alguma série tem que realmente agarrar com unhas e dentes e levar aquilo nas costas. É ele que manda. Ele delega as atividades aos revisores, sincronizadores. Geralmente quem é o responsável tem um cargo maior, tipo administrador, mas isso não é regra”, completa deGroote.

Os membros das equipes se tornam tão próximos, que a relação pode ir além da amizade. O adolescente deGroote descreve o caso de dois legendadores que marcaram casamento após se conhecerem no universo das traduções e sincronizações. O casal não gosta de conceder entrevistas, mas os parceiros confirmam o caso amoroso.

Aliás, anonimato é item fundamental. Quando a identidade vem à tona, pode acontecer como o caso de um rapaz, cujo pai, um militar que, ao comprar um filme no camelô, reconheceu o apelido do filho que figurava entre os revisores: “Por ordem do pai, o garoto foi proibido de legendar e nunca mais participou da equipe”, confirma deGroote, que fez questão de deixar claro a desaprovação de todos os legendadores sobre a comercialização do trabalho.

Lost

A série Lost tem o mérito de ter tornado essa indústria informal quase profissional. A prática já existia antes de sua estreia, mas os mistérios da ilha faziam com que os fãs da série ficassem malucos em busca das respostas e não aguentassem esperar até que o canal pago, detentor dos direitos de exibição, traduzisse e exibisse os episódios com meses de diferença em relação à exibição nos EUA.

Logo após os episódios serem exibidos nos EUA, os legendadores varavam as madrugadas para entregar um serviço de qualidade no menor tempo possível. Muitas vezes, a tradução completa do episódio ficava pronta em menos de 12 horas. Lost não é mais produzida, mas deixou um legado e uma cultura que vem transformando a indústria da TV paga no Brasil e a maneira de assistir às séries.

Futuro

Quando indagado sobre o futuro do trabalho dos legendadores, MatheusT, administrador da inSubs é taxativo: “A distribuição do conteúdo era bem diferente na época em que as leis foram concebidas. Enquanto a legislação e a indústria não se adaptarem à internet e a facilidade de acesso ao conteúdo que ela traz, haverá legendadores, e não há nenhum problema nisso”.

 O passo a passo dos legendadores

Líder Algum membro da equipe precisa demonstrar interesse pela série. Caso aprovada, essa pessoa passa a ser o responsável pela produção das legendas, por convocar tradutores e sincronizadores (os cargos básicos da hierarquia) e estabelecer uma espécie de escala de trabalho. Toda a comunicação é feita por e-mail.
“Virgens” Os episódios “virgens” (como são chamados logo depois a exibição no país de origem) são captados por membros da equipe em sites ou redes de compartilhamento estrangeiras, especializados em fornecer o material minutos após ter ido ao ar.
Tradução Em posse dos episódios “virgens”, os legendadores começam um processo de tradução que pode levar, dependendo da prática da pessoa, até 40 minutos a cada 10 de série. Em alguns casos, os tradutores acompanham a exibição da série em tempo real, disponibilizada por alguns sites estrangeiros, para adiantar no processo.
Manual O tradutores seguem manuais bastante detalhados sobre o processo de legendagem. Alguns desses guias estão disponíveis para download na internet e contém mais de 30 páginas que explicam o passo a passo. Número máximo de caracteres por linha da legenda e tempo de exposição do texto na tela são preocupações bastante comuns nesta etapa.
Sincronia Depois de traduzida (tarefa que pode ser realizada por vários membros da equipe) o episódio passa por um processo de sincronização, para que falas correspondam com o que está escrito na tela.
Revisão A próxima etapa fica a cargo dos revisores, que assistem a todo o episódio atentamente e corrigem possíveis erros de ortografia e sincronia. O revisor também uniformiza a legenda para evitar que palavras e expressões características dos personagens variem muito de episódio para episódio. O revisor é bastante valorizado dentro da equipe. Geralmente o cargo é ocupado por pessoas de confiança dos administradores
Legendas.TV

Depois de revisada, a legenda está pronta para ser publicada. O tempo máximo de legendagem tolerado pelas equipes é de 24 horas para as séries mais populares. Para as secundárias, o prazo é mais flexível: entre 2 e 7 dias. O principal meio de divulgação é um site chamado Legendas.TV, uma espécie de portal das legendas. O site está entre os 130 mais acessados do Brasil e chega a ter quatro mil usuários conectados ao mesmo tempo (Fonte: Alexa.com).