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7 alertas de como nossa linguagem tem sido reformatada pela tecnologia

À medida que a tecnologia e os negócios progridem, eles reformatam nossa língua e nossa linguagem. Mas nem sempre de maneira legal, quer dizer, de uma forma que a gente goste, entenda e ache certo.

Seja por serem gramaticalmente incorretas ou por soarem de forma para lá de esquisita, algumas delas ainda por cima são repetidas em todos os cantos, o que deixa leitores, consumidores e outros seres com aquele estigma de “cara chato”.

Vamos às campeãs dessas palavras neologicas-tecnogramaticais-terrivelmente-chatas:

1. Empresas “ponto.com” – A sapataria agora tem página na web? Pronto, virou ponto.com. O padeiro usa o twitter para informar sobre a última fornada? Mesma coisa: padoca.com.

Não tem jeito. Nem todos vão entender que empresas .com são um tipo de negócio que tem cerne no ambiente da web. Portanto, é melhor se acostumar com esse termo.

2. Convergência – O que um dia teve algum significado, o de apontar um rumo que a tecnologia deve tomar nos próximos tempos, passou a ser palavra para tudo. O celular, resultado da convergência de várias tecnologias, converge mídias diferentes que, por sua vez, convergem em uma plataforma, que converge…

3. “alguma coisa” killer – O buscador novo é um Google killer, o Facebook é o Orkut killer, a mídia digital é killer das mídias tradicionais. De tanto ouvir esse termo, que descreve com sensacionalismo a morte de uma entidade antes considerada imbatível, ficamos com vontade de virar o killer killer.

4. Solução – Um programa é uma solução? Sim. Um sistema também? Sim. Errrr, um conjunto de protocolos para transmissão de dados também é uma solução? Opa, pode apostar. Mas, se tudo é solução, onde está o problema? A solução? Se acostume com essa palavra, pois ainda vai ouvir falar muito nela.

5. A nuvem – Atenção, pessoal! As regras mudaram. Agora, tudo que estiver fora do servidor local está “na nuvem”. Gmail, Hotmail, YouTube… Tudo nuvem, certo? Errado. Quem entende do assunto e sabe que a nuvem é um conjunto de soluções que convergem para oferecer aplicativos não aguenta mais ouvir em nuvem isso ou nuvem aquilo.

6. Monetizar – Assim que alguém tem uma ideia brilhante de um novo negócio, começa a falar de que maneira tal empreitada irá “monetizar”. Aliás, sempre que alguém perguntar sobre lucro, receita, faturamento, o respondente vai usar essa palavra. Vale dissecar o cérebro do eloquente homem de negócios que não compreende que monetizar significa “juntar dinheiro”; dar retorno.

7. Sinergia – Evidentemente, a sinergia nas operações entre as empresas foi de fundamental importância. Sem essa sinergia, jamais teríamos alcançado os resultados positivos. No campo de futebol a equipe mostrou uma sinergia muito grande.

Basta! Que tal colaboração, entrosamento e entendimento, para descrever o que muitos CEOs não querem que compreendamos – ou seja, que houve combinações por baixo do pano e influência trafegando de um lado para o outro em nome da tal da sinergia.

Fonte: PC World/EUA