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Problemas comuns em placa-mãe

Apesar de ser um componente extremamente eficiente, a placa-mãe não está livre de transtornos. Assim como qualquer outra parte do computador, podem surgir problemas. Por exemplo, um computador que, ao ser ligado, apresenta sempre a hora e a data errados. Neste caso, o problema está na bateria da placa-mãe.

Ela é quem mantém várias informações na placa-mãe enquanto o computador fica desligado. Como continua em pleno funcionamento, costuma se desgastar. A troca da bateria é muito simples e rápida. Assim, é possível voltar a usar o computador normalmente. Porém, nem todos os problemas na placa-mãe são tão simples assim. Pode acontecer, por exemplo, de um chipset ou algum outro item da placa queimar.

Sendo assim, é muito difícil fazer o conserto da mesma e quase sempre temos que substituí-la por uma nova.

É difícil falar sobre as causas que podem danificar esta placa. Pode ser por imprudência de algum técnico ao manusear erroneamente outros componentes, por exemplo. Mas existem duas causas que são as mais comuns de acontecerem. São elas: aquecimento interno do gabinete e a sobrecarga da energia elétrica.

O aquecimento é causado por falta ou problemas no equipamento responsável por resfriar esse ambiente. Já a sobrecarga de energia elétrica é quando o aparelho recebe mais energia da rede elétrica do que deveria.

Além de saber quais são os problemas, é preciso aprender a diagnosticá-los. Entretanto, esta não é uma tarefa das mais fáceis. Isso porque teríamos que entender de eletrônica e testar cada componente da placa para, assim, alcançarmos um resultado final.

Então, para facilitar nosso serviço, existe no mercado uma placa de diagnóstico que encaixamos no slot da placa-mãe. Ela aponta automaticamente o setor problemático da placa-mãe e nos diz, então, qual é o problema.

Em geral, quando temos uma placa-mãe defeituosa, precisamos substituí-la pois assim impedimos futuros problemas.

Outra maneira de diagnosticar problemas na placa- mãe é observar seus capacitores. Se algum deles estiver estufado para cima, indica que a mesma precisa ser substituída.

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Por que meu computador começou a apitar?

Um erro bastante comum e que deixa os usuários um tanto assustados ocorre quando o computador começa a “apitar”. O som pode ser constante ou intermitente, mas é uma forma da máquina dizer ao usuário que algo errado está acontecendo.

Não há uma padronização dos fabricantes quanto ao som de erro que será emitido pelo computador. Em geral, ele é emitido no carregamento da BIOS (sistema básico responsável pela inicialização dos computadores). Ela executa uma série de testes antes de iniciar o sistema operacional e, ao encontrar erros, pode dar alertas sonoros.

O “apito” também pode acontecer quando o sistema operacional já foi carregado e o usuário está executando programas. “Geralmente neste caso o som se refere a um problema de memória ou placa de vídeo”, alerta Mateus Proto, da Drive IT, especializada em gestão de infraestrutura de TI.

De acordo com o especialista, pode se tratar de um problema de incompatibilidade de memória, por exemplo, se os pentes não forem da mesma marca. Outra hipótese é um problema físico na memória ou na placa de vídeo. “Neste caso, deve-se adquirir uma nova memória. No caso de uma placa onboard, o conserto não valeria a pena, o melhor seria adquirir uma placa offboard”, explica Proto.

Uma outra causa do apito pode ser estática. Para resolvê-lo, caso seja um usuário mais experiente, abra a CPU e limpe a parte da memória ou da placa de vídeo que faz contato com o slot da placa mãe com uma borracha escolar. O usuário pode ainda limpar também os slots.

Mas se você não tem experiência em mexer nos componentes internos da CPU, o melhor a fazer é buscar uma assistência técnica.

Por fim, há ainda uma última ocasião em que o seu computador começa a apitar: por distração, você coloca algum objeto sobre o teclado, pressionando uma ou várias teclas sem parar. Para o barulho parar, basta tirar o objeto de cima do teclado.

Quais as diferenças básicas entre um sistema de 32 bits e um de 64 bits?

Às vezes, para baixar um programa ou um driver para o sistema operacional, aparecem duas opções: versão 32 bits ou 64 bits. Essa escolha, por mais que pareça simples, pode fazer com que o programa, que o usuário levou horas para baixar, por exemplo, não funcione.

Para não errar, a pessoa deve saber se o sistema operacional que ela usa é de 32 bits ou 64 bits. No Windows é fácil descobrir isso: basta fazer uma busca pela pasta System. Se nos resultados aparecer a pasta System32, o sistema é de 32 bits; caso apareça a pasta System64, o Windows é 64 bits.

Por haver esses dois tipos de arquitetura, instalar drivers ou programas no computador exige atenção, pois caso o software seja incompatível, ele pode não funcionar ou causar travamentos.

Sistemas operacionais como Linux, Windows (a partir do XP), Mac e programas como o Autocad, têm versões específicas para a plataforma de 64 bits.

Processadores

Há dois tipos de processadores usados em PCs: chips com 32 bits (como alguns Intel Celeron e AMD Sempron) e chips com 64 bits (Intel Core 2 Duo e AMD Athlon X2).

Basicamente, a diferença entre um processador de 32 bits para um de 64 bits é, inicialmente, que um tem o dobro de capacidade de processamento de bits, o que torna o desempenho de um PC com CPU 64 bits melhor. Além disso, em termos práticos, o processador de 32 bits identifica até 4 GB de memória RAM, enquanto o de 64 bits aceita acima dessa quantia, dependendo das especificações de hardware da placa-mãe.

Apesar dessas diferenças é possível instalar sistemas operacionais 32 bits em máquinas com processador 64 bits. No entanto, não é possível instalar um sistema operacional 64 bits em um computador com processador 32 bits.

Como descobrir: Processador 32 bits ou 64 bits?

Para verificar se o processador é de 32 bits ou 64 bits no CPU-Z, veja o item Instructions
Para verificar se o processador é de 32 bits ou 64 bits no CPU-Z, veja o item Instructions

De forma simplificada, para você descobrir se seu processador é de 32 bits ou 64 bits, há duas opções de programas para ajudar na tarefa: o CPU-Z e o Everest.

Após baixar e instalar o CPU-Z e executá-lo, vá na guia CPU e veja o item Instructions. Se estiver escrito x86-64, o processador é de 64 bits. Se tiver só x86 e não tiver a instrução descrita anteriormente, o processador é de 32 bits. O software é gratuito e está todo em inglês.

Já o Everest é shareware (pago), porém é possível, mesmo na versão para avaliação, descobrir aspectos básicos do hardware instalado na máquina. Para saber de quantos bits é o processador, com o Everest instalado, vá no item Placa-mãe e clique em Processador. Ao lado direito, verifique o item Conjunto de Instruções. Se tiver escrito x86, o processador é 32 bits. Caso esteja escrito x64 ou x86-64, o processador é 64 bits.