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Um sapatinho de cristal para Cinderelas nerds

Elegantes, modernos, cheios de tecnologia (pelo menos por fora, com chips e pedaços de placas). São esses belos sapatos de salto dedicados às musas com um pé no mundo nerd. Mas, antes de encomendar um (para você ou para sua amada), saiba que eles não estão em qualquer loja de calçados – são apenas esculturas feitas pelo cubano Steven Rodrig.

Steven mora em Nova Jersey e não tem formação artística. Ele começou a fazer esculturas com placas de circuito quando percebeu que havia uma certa “beleza” nessas peças – ele trabalha no controle de qualidade de uma empresa que fabrica produtos eletrônicos. Depois de um ano montando as esculturas, ele diz que está pronto para mostrar (e também vender) suas criações aos amantes da tecnologia.

Além dos sapatos, Rodrig também cria insetos, flores e capas para livros. Criações que, segundo ele, podem mostrar “a beleza por trás dos produtos eletrônicos que usamos todos os dias”.

7 dicas para migrar e gerenciar o Windows 7

O interesse das empresas em substituir os “idosos” Windows XP e Vista pelo recém-lançado Windows 7 pode tornar o processo de migração mais suave, à medida que as companhias procurarem uma série de tecnologias de gestão e processos destinados a facilitar um processo de migração deste porte.

“Em algum momento, os usuários do Windows terão de migrar para o Windows 7, porque o XP não terá mais suporte e o Vista não decolou, em termos de adoção”, afirma o analista da consultoria Enterprise Management Associates (EMA), Steve Brasen. “A habilidade para gerenciar e automatizar processos com o upgrade para o Windows 7 será crítica para as empresas”, completa. Confira sete passos fundamentais que você deve avaliar quando considerar a migração da sua empresa para o Windows 7.

1 – Teste a durabilidade dos desktops

De acordo com uma pesquisa realizada pela consultoria Forrester Research, mesmo dois anos e meio após o lançamento do Windows Vista, seu antecessor, o Windows XP ainda rodava em 86% de todos os PCs corporativos que utilizam o sistema operacional da Microsoft.

A análise mostra também que os Chiefs Information Officer (CIOs) que estão considerando uma atualização dos ambientes de TI não serão capazes de partir diretamente do XP para o Windows 7, o que representa alguns desafios para as corporações. Primeiro, em termos de hardware, poderá haver falta de uma série de componentes, como drivers, memória e outros.

“Migrar do XP para o Windows 7 vai desafiar muitos gestores de TI porque você não pode fazer o upgrade diretamente. Alguns analistas estão sugerindo que as empresas comprem hardware novo e realizem uma renovação completa do parque de computadores”, explica a vice-presidente de desenvolvimento de produtos da Persystent Software, Katherine Wattwood.

A Persystent Suite oferece às empresas recursos para testar os PCs existentes em relação a espaço em disco e outros recursos exigidos pelo Windows 7. O software pode ajudar os gerentes de TI a determinar quais computadores podem suportar a atualização de sistema operacional e quais precisarão ser trocados ou atualizados para funcionarem corretamente com o novo sistema operacional. “Um planejamento de pré-migração e testes de compatibilidade de hardware são fundamentais para determinar quais PCs estão prontos para o Windows 7”, ressalta Katherine.

2 – Planeje o licenciamento

Diferentemente de outras versões do sistema operacional Windows, como o XP, o Windows 7 é oferecido em diferentes versões, que devem ser consideradas pelos departamentos de TI quando decidirem pela migração. Analistas consideram que três versões devem ser avaliadas pelos decisores de TI.

Primeiro, a Windows 7 Professional equivalente ao Vista Business, que pode ser a versão mais barata, segundo a Forrester Research. A consultoria destaca que essa opção está disponível via OEM, licenciamento por volume ou no varejo. Já a edição Windows 7 Enterprise é aquela a qual as empresas têm direito a implementar, caso contem com o programa Software Assurance, da Microsoft. Este é o programa de manutenção de software da companhia, oferecido como opção para licenciamento por volume.

A versão Professional do Windows 7 oferece recursos adicionais que podem interessar a empresas com atuação global. Algumas dessas funcionalidades são o DirectAccess, que permite aos usuários de dispositivos móveis acessarem as contas corporativas sem uma VPN (Virtual Private Network); e o BranchCache, um recurso que, segundo a Microsoft, reduz o tempo que usuários remotos gastam esperando para baixar arquivos pela rede.

Outra opção é o Windows 7 Ultimate, que, segundo a Forrester, pode ser considerada uma versão mais de consumo e não é vendida por meio de licenciamento por volume mas pode ser utilizada em um computador cujo uso seja mais multimídia, em um ambiente corporativo.

Em recente pesquisa, a consultoria alerta que as empresas devem levar em conta diversos fatores quando planejarem o licenciamento do Windows 7. Licenças existente, acordos de software e atualização devem estar entre as considerações.

“A abordagem histórica da empresa para a atualização de desktops e laptops, combinada à idade da infraestrutura no momento em que a corporação estiver pronta para começar a migração para o Windows7, vai impactar na forma como o novo sistema operacional deve ser adotado ­ com uma abordagem ‘big bang’ ou por meio de um ciclo natural de atualização”, ressalta o relatório. “Seus planos de licenciamento não devem se limitar à estratégia de atualização do Windows. Podem existir oportunidades para tirar proveito de pacotes para reduzir os custos de investimento em Microsoft”.

3 – Tenha certeza a respeito da compatibilidade de aplicações

Não é só o hardware que precisa ser testado para verificar se ele suportará o Windows 7. As aplicações de software também devem ser checadas em relação à compatibilidade com a nova versão do sistema operacional. “Ainda existe um grande problema com aplicações proprietárias e drivers que simplesmente não são compatíveis com o Vista ou com o Windows 7. Até que as empresas atinjam um nível de compatibilidade e as aplicações ganhem velocidade, essa transição será difícil”, observa Brasen, da EMA.

O analista garante desconhecer fornecedor de sistemas de gerenciamento que não tenha um path para o Windows 7. “Eles sabem que a migração está a caminho. Mesmo que o assunto não esteja nos planos dos próximos meses de seus atuais clientes, em algum momento o tema vai surgir”. Por isso, as corporações devem começar já a realizar testes de compatibilidade de aplicações. Soluções de fornecedores como a Persystend e a CA, entre outras, oferecem testes de compatibilidade de aplicações.

Este tipo de avaliação pode indicar potenciais problemas e questões de desempenho do desktop que ocorreriam quando a máquina executasse o Windows 7. Soluções que realizam este trabalho funcionam automaticamente, detectam máquinas e aplicações com problemas, produzem um inventário e apresentam um relatório com as informações para o gestor de TI. Conduzir esses testes manualmente seria extremamente custoso no que diz respeito a tempo, destaca o analista. Os fornecedores argumentam que ao adicionar automação a esse processo, é possível reduzir custos e tempo de desenvolvimento.

“Nosso software permite à TI introduzir políticas para estabelecer o conjunto de indivíduos que deve contar com determinadas aplicações em seus sistemas, enquanto outro grupo deve ter uma política diferente aplicada a ele”, afirma a gerente de produtos sênior da CA, Laural Gentry.

4 – Aproveite-se da automação

Para muitas empresas, a aquisição de software para auxiliar no processo de migração de sistema operacional pode ser um problema, devido a custos. No entanto, analistas argumentam que tentar migrar ou gerenciar um ambiente com o Windows 7 sem tecnologias de automação vai sobrecarregar a equipe de TI e gerar problemas de implementação. “As empresas vão passar por uma migração dolorosa se não adotarem uma plataforma de automação”, alerta Brasen.

No caso de grandes corporações, recursos de automação podem fazer parte de sistemas de gestão já usados, como os de fornecedores como LANDesk, CA, Persystent, Kace, BigFix, entre outros. Mas, para pequenas e médias empresas, a implantação automatizada não é uma ferramenta que já está em casa. A Microsoft levou em consideração esses casos e oferece uma solução gratuita para atender a este tipo de demanda.

O Microsoft Deployment Toolkit (MDT) 2010 é um software otimizado para suportar a implantação do Windows 7 e inclui recursos de suporte à migração do Windows XP para o Windows 7. A versão beta 2 do MDT 2010 já está disponível para download. “A Microsoft está oferecendo razões convincentes para os clientes migrarem para o Windows 7”, avalia o analista sênior da Forrester Research, Benjamin Gray.

5 – Considere a virtualização de desktops

O lançamento do Windows 7 fez com que as corporações passassem a avaliar uma nova tecnologia: desktops virtuais. As promessas de um gerenciamento mais simples e de aumento de segurança trazidas pelas ofertas de desktops virtuais podem fazer com que as companhias considerem a adoção desse recurso como alternativa para a renovação de parques de PCs.

A Microsoft oferece dois produtos que tiram partido da virtualização e poderiam ser usados para gerenciar a migração ou a implantação do Windows 7. Um deles, o Microsoft Application Virtualization reduz o tempo de inatividade ao transformar as aplicações Windows em “serviços virtuais gerenciados de forma centralizada que são entregues a qualquer desktop ou laptop com licença Windows”.

A outra solução é o Microsoft Enterprise Desktop Virtualization, que permite a criação, a entrega e o gerenciamento de modo centralizado um ambiente virtual de Windows XP ou 2000 (com base no Microsoft Virtual PC 2007), além de rodar aplicações legadas em desktops com Windows Vista, informa a Microsoft.

Mas ela não é a única fornecedora deste tipo de solução. VMWare e Citrix também têm ofertas para desktops virtuais e podem oferecer alternativas viáveis para uma migração consciente para o Windows 7. “Os gerentes de TI devem ser capazes de olhar para soluções de virtualização. Se você adota a virtualização de desktops, pode implantar seu padrão no novo ambiente de desktops, para cada um dos usuários finais. Bastaria configurar uma máquina para multiplicá-los em todos os outros”, diz Brasen. “Microsoft, VMware e Citrix têm opções para o mercado”.

6 – Substitua hardware

Segundo analistas, a recessão econômica fez com que muitos decisores da área de TI adiassem atualizações de hardware e investimentos em equipamentos até que houvesse sinais de recuperação. Assim, para algumas organizações, um plano de migração para o Windows 7 pode se transformar em uma estratégia de substituição de equipamentos, já que, em alguns casos, seria mais fácil trocar desktops e laptops defasados a fazer o update dessas máquinas.

“Muitas empresas com infraestrutura envelhecida podem adotar uma política de atualização de hardware maciça em meados de 2010, substituindo desktops e laptops antigos por novos”, acredita Gray, da Forrester.

Fabricantes de PCs vêm trabalhando com a Microsoft para entregar máquinas otimizadas com Windows 7. Um exemplo é a Lenovo, com o “Windows 7 Lenovo Enhanced Experience”, que oferece máquinas com funcionalidades otimizadas pré-configuradas, que trazem benefícios como mais velocidade para desligar e reiniciar a máquina, levando a melhorias de produtividade para os usuários finais”, observa o diretor executivo de serviços globais da Lenovo, Bob Dieterle.

7 – Prepare-se para o gerenciamento de atualizações ou correções

Antes de migrar para um novo sistema operacional, os gerentes de TI devem estar cientes dos impactos que o upgrade provocará nos procedimentos de gestão de atualizações ou correções. Também é necessário que toda e qualquer nova política do tipo que se faça necessária seja colocada em prática, antes da migração.

“É mandatório ter tecnologias de gerenciamento de atualizações para a manutenção do ambiente. Muitos dos fornecedores que oferecem recursos de automação em pacotes de migração também são capazes de implantar atualizações em uma base de um para muitos, para organizações que estão adotando o Windows 7”, diz Brasen, da EMA.

“Os gerentes de TI querem chegar ao ponto de realizar um download da atualização e distribui-lo internamente ­ o que, essencialmente, é um processo muito mais rápido e menos intrusivo nos equipamentos dos usuários, finaliza”.

Origem dos nomes das empresas de tecnologia

Você provavelmente já deve ter se perguntado de onde vieram alguns dos nomes mais famosos do mundo da tecnologia. Conheça algumas etimologias abaixo:

  • Apple – Maçã era a fruta favorita de Steve Jobs (co-fundador), e ele também havia trabalhado em um pomar de maçãs. No momento de escolha do nome, eles procuraram escolher algo que pudesse manter distante nomes que pudessem refletir algo “frio, inacessível, e imagens complicadas criadas por empresas naquele período”.
  • Compaq – As 3 primeiras letras são da palavra “computer/computador” e foi adicionado o “paq” para “denotar um pequeno objeto completo”, ou que pudesse significar “compatibilidade e qualidade”.
  • eBay – Pierre Omidyar que criou o eBay originalmente tinha uma consultoria chamada Echo Bay Technology Group. Quando ele tentou comprar o domínio EchoBay.com para seu site de leilões, verificou que alguém já havia comprado. Ele então comprou o nome eBay.
  • Google – Larry e Sergey escolheram Google, que era deliberadamente um erro de soletração da palavra Googol. Este dígito significa 1 seguido de cem zeros e “reflete a missão da empresa de organizar o mundo da informação”.
  • Hotmail – Foi escolhido pelo fundador ao querer demonstrar a todos que o e-mail tinha algo incluído. Hotmail foi escolhido por conter as letras HTML. O nome originalmente tinha as letras HTML em maiúsculo: HoTMaiL.
  • Intel – Uma combinação de “INTegrated ELectronics”, em português “Eletrônicos Integrados”.
  • Microsoft – Era originalmente representado por “Micro-Soft” em devoção ao microcomputer software (software de micro-computador). O traço foi removido.
  • Nintendo – Criado a partir de 3 diferentes caracteres da língua Kanji de origem japonesa: Nin-ten-do. As primeiras duas podem ser traduzidas como “Paraíso abençoa trabalho difícil”.
  • Sun Microsystems – Representado pelas iniciais de Standford University Network  (rede da Universidade Standford). A primeira workstation foi desenvolvida pelos fundadores em seus dormitórios na Universidade de Standford.
  • Yahoo! – Representado por Yet Another Hierarchical Officious Oracle (“Um Outro Oráculo Oficioso Hierárquico”). A palavra “yahoo” foi originalmente usada no livro “Viagens de Gulliver” e descreve alguém “repulsivo na aparência e raramente humano”. Os fundadores do Yahoo! brincam que eles são Yahoo’s.

Se você conhece algum outro nome de origem curiosa, não deixe de postar nos comentários!

Dica: Na Wikipédia você encontra também a Etimologia de termos usados na computação.

Fonte: CyberNet News

Saiba como transformar imagens normais em tridimensionais

Fotografia 3D (Foto: Richard Bartz/Wiki Commons/Divulgação)
Fotografia 3D (Foto: Richard Bartz/Wiki Commons/Divulgação)

Com a chegada das primeiras TVs com exibição em três dimensões ao Brasil e anúncios de produtos como videogames capazes de reproduzir imagens 3D sem o uso de óculos, os consumidores estão curiosos para acompanhar de perto as novidades da tecnologia tridimensional.

Com exceção das fotos dos carros, é preciso usar óculos 3D para enxergar o efeito tridimensional em todas as imagens publicadas neste post.

Mas não precisa ser um grande fabricante de produtos de tecnologia para criar suas próprias imagens 3D. Com softwares de edição de imagens, é possível reproduzir o efeito tridimensional em fotografias feitas com qualquer câmera digital ou telefone celular.

Imagens “enganam” o cérebro

Toda imagem 3D utiliza uma técnica para “enganar” o cérebro e fazer com que percebamos profundidade em imagens bidimensionais. Somos capazes de enxergar o mundo em 3D porque, basicamente, temos dois olhos. Como eles estão a alguns centímetros de distância um do outro, nosso cérebro capta as imagens projetadas nas retinas e “funde” em uma imagem única, com a sensação de três dimensões.

Foto 3D de satélite de Saturno (Foto: Nasa/Divulgação)
Foto 3D de satélite de Saturno (Foto: Nasa/Divulgação)

Os filmes e fotografias em 3D se aproveitam dessa capacidade do cérebro, com óculos capazes de filtrar parte da imagem bidimensional, de forma que cada olho perceba uma imagem diferente. É assim com os óculos de lentes tradicionais, de celofane azul e vermelho, e com os que usamos nos cinemas – com lentes polarizadoras, que deixam passar ondas luminosas específicas para cada olho.

Cada imagem é feita duas vezes, com esses centímetros de distância, para que cada olho enxergue uma delas e crie o efeito 3D no cérebro.

Nas televisões 3D, são exibidos 120 quadros diferentes por segundo, 60 para o olho esquerdo e 60 para o olho direito. Os óculos “percebem” o ritmo de exibição da TV e bloqueiam, alternadamente, a visão para cada olho. A mudança é tão rápida que o “pisca-pisca” é imperceptível.

Efeito “vesgo”

Criar a ilusão de três dimensões em fotografias também é possível fazendo as imagens “duplicadas”, com diferença de poucos centímetros. um dos métodos mais simples é colocar lado a lado duas imagens feitas com essa pequena distância. Sem óculos, basta cruzar os olhos (ficar “vesgo”) para enxergá-las como uma só, com efeito de profundidade. Na internet, é possível encontrar diversos exemplos de imagens assim, chamadas de estereogramas.

Estereograma para visualização com os olhos cruzados (Foto: Wiki Commons/Divulgação)
Estereograma para visualização com os olhos cruzados (Foto: Wiki Commons/Divulgação)

Para fazer o seu, siga os passos abaixo:

  1. Faça uma foto “normal”
  2. Desloque a câmera cerca de 10 centímetros na horizontal (sem inclinar para frente, para cima ou para baixo) e faça outra foto, sem mexer nas configurações da máquina
  3. Use qualquer programa de editar imagens e coloque uma foto ao lado da outra
  4. Com as fotos lado a lado, fixe o olhar no meio das duas
  5. Lentamente, vá cruzando os olhos (ficando “vesgo”). Note que a imagem vai borrar e você vai ver as imagens se deslocando, uma para a direita e a outra para a esquerda
  6. Continue a cruzar os olhos, até que as duas metades se encontrem no meio. Quando você conseguir focalizar, a imagem do meio estará em 3D

Com ajuda do computador

Outra forma de ver fotografias com efeito 3D é por meio de anáglifos, imagens formatadas de maneira especial para serem vistas com os óculos de lentes coloridas. Há diversos programas de computação que juntam as imagens, em camadas sobrepostas, dando o efeito de profundidade. Com os óculos, cada olho enxerga uma camada – o mais comum é o vermelho para o olho esquerdo e o ciano para o olho direito.

Uma busca na internet por “3D photo maker” leva a uma série de links de download – muitos gratuitos – de programas que transformam imagens normais em 3D. O programa junta as duas imagens feitas com poucos centímetros de distância e forma uma nova, como a foto abaixo.

Saguaro National Park em fotografia 3D (Foto: U.S. Department of the Interior/Wiki Commons/Divulgação)
Saguaro National Park em fotografia 3D (Foto: U.S. Department of the Interior/Wiki Commons/Divulgação)

Como fazer os óculos 3D

Para produzir seus próprios óculos 3D e enxergar essas e outras imagens com efeito tridimensional, siga os passos do post anterior.

Também é possível usar a armação de um óculos antigo que você tenha em casa e trocar as lentes por lentes de plástico, pintando de vermelho a do lado direito e de azul a do lado esquerdo.

Câmeras especiais

As fabricantes de máquinas fotográficas já começaram a produzir equipamentos digitais capazes de fazer fotos tridimensionais. Considerada a primeira câmera digital 3D, a Fuji Real 3D W1 tem duas lentes. A cada clique, duas imagens são capturadas ao mesmo tempo.  Um mecanismo interno se encarrega de combinar as imagens, resultando na fotografia 3D que o usuário confere no visor LCD.

Para conferir o efeito 3D no papel, é necessário aplicar uma película especial sobre a foto, depois da revelação pelo processo tradicional.

Fonte: G1

Como fazer seus óculos 3D?

Os óculos 3D tradicionais funcionam com imagens que têm duas componentes, uma azul e outra vermelha. Assim, quando se coloca um óculos em que cada lente tem uma dessas cores, cada olho só consegue ver um dos componentes da imagem, ou seja, a lente vermelha só permite ver a imagem azul, e a lente azul só permite ver a imagem vermelha. É a diferença de perspectiva entre as duas imagens que cria a ilusão de tridimensionalidade.

Caso você não possua, é muito fácil criar seus próprios óculos 3D.

Você vai precisar de:

  • tesoura
  • cola
  • uma impressora e papel sulfite
  • um pedaço de cartolina
  • acetatos vermelho e azul

1 – Imprima o molde abaixo numa folha sulfite.

2 – Recorte o molde e cole as três peças, já unidas em sua posição correta (formando as hastes e a estrutura dos óculos), numa folha de cartolina.

3 – Recorte a estrutura resultante na cartolina, inclusive os espaços indicados para as lentes.

4 – Cole um pedaço de acetato vermelho e outro de acetato azul nos locais indicados.

5 – Dobre as hastes e seus óculos 3D estão prontos para uso!

Fonte: G1

Pesquisadores criam sistema de touchscreen na pele

Ainda em fase de pesquisa, o Skinput é uma interface de toque que permitirá a você usar a mão e o antebraço como tela de celular, computador e iPod.

Por que usar smartphones ou aparelhos enormes se o nosso próprio corpo pode ser transformado em touchscreen? Segundo foi publicado no site da New Scientist, uma nova técnica é desenvolvida pela Microsoft e Universidade Carnegie Mellon que usa a mão e o antebraço para comandar e exibir informações de aparelhos eletrônicos.

Batizado de Skinput, o sistema não projeta simplesmente uma tela na pele, mas consegue reconhecer a parte que você tocou. Ele combina duas tecnologias: um detector acústico, que “ouve” o som de baixa frequência produzido pelo toque do dedo na pele, e um projetor do tamanho de um microchip, ambos integrados a uma braçadeira.

Pesquisas identificaram que cada região do antebraço e da mão produz uma característica acústica diferente ao ser tocada. O detector de som contém uma espécie de sensor que reconhece as frequências dos sons do toque na pele e os transforma em impulsos elétricos. Basta colocara braçadeira precisamente na posição correta para a projeção aparecer no local certo e o sistema funcionar.

O desejo dos desenvolvedores é de que o Skinput utilize tecnologia sem fio, como o Bluetooth, para transmitir comandos a vários tipos de dispositivos – iPods, celulares e até computadores.

O trabalho final vai ser apresentado em abril na CHI 2010 – Conferência sobre Fatores Humanos em Sistemas Computacionais -, na cidade de Atlanta, nos Estados Unidos.