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Dê superpoderes ao seu notebook

Seu notebook está mais pra lá do que cá? Independente do laptop ter alguns anos ou ser novo em folha, alguns upgrades no hardware e ajustes nos softwares podem adicionar novos recursos ou melhorar o desempenho da máquina. Aqui vão algumas dicas para dar superpoderes ao seu notebook.

Controle seu notebook com a cabeça

Quando foi a última vez que a webcam do laptop foi usada?  Ao invés de deixá-la encostada e sem uso, experimente alguns softwares que a transformam em um dispositivo de controle. Apesar desses aplicativos serem originalmente dirigidos a pessoas com deficiências físicas, qualquer um pode usar os programas para assumir o controle da máquina, sem usar as mãos.

Por exemplo, a ferramenta Camspace do Windows tem como alvo os gamers, mas é possível configurá-la para qualquer aplicação. Ela identifica objetos vistos pela webcam e usa os movimentos do usuário para controlar o mouse e o teclado. Já o Eyetwig, utilitário disponível para Windows e Mac OS X, interpreta movimentos com a cabeça e os transforma em comandos para o mouse, permitindo apontar e clicar sem tocar em nada.

Habilite gestos de mouse para dar comandos rapidamente

Em alguns notebooks é possível usar gestos multitoque para dar comandos ou abrir programas. Entretanto, é possível usar esses movimentos com qualquer touchpad ou mouse. Basta instalar o Strokelt e designar movimentos específicos do mouse para ativar os comandos desejados. Por exemplo, ao segurar o botão direito e arrastar o mouse em forma de “Z” o Firefox retorna à página anterior.

Streaming de música pela nuvem

Não é preciso se preocupar em sincronizar manualmente as músicas entre seu PC desktop e o laptop. Ao invés disso, mande-as para a web e acesse-as via streaming. O MP3tunes é feito para isso; assim como muitos serviços, ele permite enviar suas músicas para a web ouví-las via streaming no desktop, no netbook, no smartphone ou em quase qualquer outro aparelho conectado à web.

Compartilhe seu serviço de Internet móvel

Redes Wi-Fi e modems USB podem conectar os usuários à internet em qualquer lugar, mas e se você precisar conectar dois computadores à rede? O utilitário Internet Connection Sharing do próprio Windows possibilita a criação de uma pequena rede privada que compartilha a conexão à Internet via Wi-Fi. Caso o usuário não tenha um modem disponível, pode usar um smartphone e o software PdaNet, que possibilita o “tethering”, ou seja, o compartilhamento da conexão 3G do smartphone com outros aparelhos.

Apesar da ferramenta ICS do Windows funcionar, configurá-la pode ser uma dor de cabeça, e ela não permite compartilhar a rede Wi-Fi com outros  dispositivos. Em um hotel, por exemplo, é possível utilizar o Wi-Fi para conectar um notebook, mas não é possível compartilhar essa rede com um iPad. O Connectify é um programinha de configuração simples que permite compartilhar uma conexão Wi-Fi criando uma segunda rede para seus outros aparelhos.

Aumente o espaço em disco com servidores de arquivos online

Independente do tamanho do HD do notebook, é possível torná-lo infinito com o armazenamento online. As opções são inúmeras, como o Dropbox, Ubuntu One para os fãs do Linux e iDisk para os usuários de Mac, que fornecem um espaço fixo por uma quantia mensal. Para mais espaço sem limites, uma opção é o Jungle Disk: a mensalidade é flexível, e o usuário só paga por aquilo que realmente usar.

Abra um portal de arquivos para outro computador

O Dropbox sincroniza arquivos entre computadores diferentes, mas uma das funções mais incríveis ajuda a conectar as pessoas. Suponha que o usuário tenha tirado algumas fotos enquanto a família estava de férias. Caso o laptop esteja na viagem também, é possível enviar essas imagens a partir de um espaço compartilhado no Dropbox para um parente ou amigo em qualquer lugar. Simplesmente copie as novas imagens para a pasta compartilhada, e elas aparecerão no PC ou Mac da outra pessoa.

Atualize drivers e softwares para melhorar o desempenho e ganhar novos recursos

Atualizações de drivers e software aumentam o desempenho e geralmente adicionam novas ferramentas ao seu computador. Pelo menos o Windows deve estar atualizado; para fazer isso clique no menu Iniciar e digite “Windows Update” (sem as aspas) no campo de texto para acessar o Painel de Controle do Windows Update.

Além disso, uma ferramenta como o PC Updater pode rastrear todos os arquivos que precisam de atualização. Esse utilitário baixa as atualizações, tanto de drivers como de aplicativos, diretamente dos desenvolvedores, então fique tranquilo.

Dê uma turbinada no desempenho com RAM mais rápida

A memória RAM é essencial para que seu notebook rode os aplicativos sem engasgar, especialmente com muitos deles abertos ao mesmo tempo. Mas RAM em excesso não é um bom investimento – e pode reduzir a autonomia da bateria – e usar memória RAM mais rápida e de baixa latência pode produzir resultados melhores do que simplesmente utilizar o montante máximo absoluto. O ganho de performance geralmente é pequeno e esse é um upgrade para os fanáticos. De qualquer forma, é possível obter alguns frames por segundo a mais em jogos ou outras tarefas mais complexas.

A maioria dos revendedores de memória RAM já indica o modelo correto se você informar a marca e modelo de seu notebook, mas se o usuário tiver dúvidas um utilitário como o Crucial’s RAM Scanner pode identificar o que é necessário. Com essa informação, fica mais fácil comprar RAM compatível com a menor latência possível. A pontuação indicada representa o tempo que a memória leva para entregar os dados requisitados, comumente mensurado em ciclos do processador (clock cycles). Um número baixo significa menos tempo.

Troque o disco rígido por um SSD

Discos de estado sólido (SSD) superam os discos rígidos de muitas formas. A começar por serem mais leves, e por não ter partes móveis (salvam os dados em memória flash) são mais rápidos e mais confiáveis. Como não tem motores, consomem menos energia, o que aumenta a autonomia da bateria. Apesar de serem mais caros e terem menos espaço que HDs na mesma categoria, esses drives são melhores do que os discos rígidos em quase todos os aspectos.

Troque o disco rígido de fábrica por um maior

Muitos laptops vêm de fábrica com um disco rígido pequeno. Um HD de 60GB é um insulto, e mesmo um de 120G pode ficar abarrotado se alguém guardar um monte de músicas e vídeos. Ultrapasse essas barreiras e troque o disco por um modelo com capacidade de armazenamento maior; um HD SATA de 500GB (interno ou externo) não é muito caro, e vai dar muito mais espaço para seus arquivos e o sistema operacional. É possível ainda dividir o HD em partições para facilitar a organização dos arquivos ou mesmo instalar um S.O. alternativo.

Consulte o manual de seu computador ou entre em contato com o fabricante para saber mais sobre o processo de upgrade. Na maioria dos casos basta abrir uma tampa na parte inferior do notebook ou remover o teclado para trocar o HD pelo novo. Para transferir os dados do disco antigo para o novo HD, uma alternativa é usar um cabo de transferência SATA/USB.

Use um processador melhor para aumentar a velocidade de tudo

Uma nova CPU ou GPU (processador gráfico) pode deixar um laptop antigo mais rápido. Como resultado desse upgrade o notebook pode ser mais veloz do que um PC novo – mas atente que esse processo tem ressalvas tão grandes quanto os ganhos de desempenho.

São raras as máquinas que permitem esse upgrade e o processo de instalação é complexo, geralmente exigindo a desmontagem completa do notebook. E mesmo que a máquina suporte o upgrade, encontrar as peças certas pode ser difícil. Mas se o usuário ainda assim estiver disposto, há guias na internet que explicam todo o processo, que varia de acordo com cada modelo de notebook.

Adicione uma interface que falta

O conceito de um canivete suíço não é usar todas as ferramentas em um dia ao mesmo tempo, mas ter o recurso certo para momentos inesperados. Isso se aplica também às interfaces de seu notebook. Uma grande variedade de conexões é a peça central de um sistema versátil. É possível adicionar qualquer interface que falta, como Gigabit Ethernet, Bluetooth 2.1, eSATA, 802.11n Wi-Fi, or USB 3.0.

A melhor forma de fazer isso é usar cartão ExpressCard, interface rápida o suficiente para a maioria dos upgrades. Em alguns casos, como Wi-Fi e Bluetooth, é possível instalar um módulo interno no notebook; contate o fabricante para ver como isso funciona em cada modelo. Para interfaces que rodam em velocidades menores, incluindo o Bluetooth, 3G e Wi-Fi 802.11b ou g, é possível plugar um adaptador externo em uma entrada USB.  Belkin e Linksys são só duas das empresas que oferecem adaptadores nesta área.

Conecte um monitor adicional

Precisa conectar o laptop ou netbook a um ou mais displays externos? Caso não haja uma porta integrada, ou se o usuário deseja adicionar telas múltiplas, use um adaptador USB. A NewerTech tem uma boa opção que suporta alta resolução. Como o adaptador é conectado via USB 2.0 o desempenho é reduzido (não espere executar aplicações 3D ou jogos no segundo monitor), mas para tarefas do dia-a-dia o processo funciona bem, seja usando apenas um monitor extra ou até seis deles, usando múltiplos adaptadores.

Faça a bateria durar mais tempo

Cuidar da bateria do laptop pode fazê-la durar por alguns anos. Mas caso queira fazer um upgrade para aumentar a vida útil ou se a bateria não está mais segurando carga suficiente, uma bateria compatível pode ser uma opção mais poderosa que um modelo original da fábrica.

Independente do local que seja comprada, certifique-se em comprar uma nova. Como as baterias degradam ao passar do tempo e de acordo com o uso, uma bateria velha ou já usada não vai funcionar tão bem. Encontre uma bateria que seja compatível com seu notebook e compare-a com a original; procure por uma com o índice de mAh (miliamperes/hora) ou Wh (watt/hora) maior do que a original para ter uma autonomia maior.

Um dos primeiros “builds” do Windows 8 vaza na internet

O build 7850 do Windows 8 caiu na internet para download através de um FTP privado, o BetaArchive e em algumas horas poderá ser encontrado em sites de compartilhamentos de torrent. Para confirmar a façanha, alguns usuários do fórum disponibilizaram screenshots.

Como essa é uma compilação antiga, ainda não apresenta muitas modificações em relação ao Windows 7, e portanto, não está com as diversas novidades que já foram apresentadas nas últimas semanas. Inclusive, muitas referências ainda remetem ao Windows 7, que serviu de base para este build. Para se ter uma ideia, a build mais recente do Windows 8 é a 7971.

A compilação 7850 foi criada em setembro do ano passado e já expirou, portanto, é preciso fazer uma gambiarra no relógio da BIOS para conseguir usar, procedimento que não é recomendável.

A versão beta do Windows 8 deve ser lançada no outono do outro hemisfério, enquanto a versão OEM está programada para o final de 2012 e, possivelmente, a versão para as lojas deve chegar no mercado em janeiro de 2013, se o cronograma for respeitado.

O arquivo 6.1.7850.0.winmain_win8m1.100922-1508_x86fre_client-enterprise_en-us.iso tem 2.45 GB de tamanho. Confira o vídeo abaixo feito por um usuário do YouTube, mostrando imagens do novo sistema operacional da Microsoft.

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Mortal Kombat em vídeo sexy de divulgação

Mortal Kombat está prestes a chegar às lojas e para celebrar esse, que é um dos maiores acontecimentos do ano, o gerente da comunidade oficial do jogo, postou alguns vídeos, no mínimo interessantes.

Estes vídeos mostram lindas garotas praticantes de cosplay, baseadas nos personagens femininos da série Mortal Kombat, além de estarem participando da final do Torneio Europeu que será realizado em Birmingham, durante o The Gadget Show.

Meleena, Kitana e Sonya são as três primeiras, a mostrar ao mundo, todas as suas grandes qualidades. E quando dizemos grandes, são mesmo enormes. Uma verdadeira homenagem às mulheres que marcam presença no Mortal Kombat ao longo da existência da série.

Mortal Kombat marca o regresso às suas raízes mais violentas, onde iremos encontrar fatalities extremamente detalhados. Os jogadores poderão encontrar uma série de novidades como um modo de combate cooperativo, um modo história mais elaborado e a possibilidade de jogar em 3D na versão para PlayStation 3. Os jogadores poderão também desafiar outros lutadores nos tradicionais combates um-contra-um ou experimentar os novos modos de jogo.

Mortal Kombat para PlayStation 3 e Xbox 360 tem lançamento mundial agendado para dia 19 de abril. No Brasil ele chega oficialmente no dia 28 com legendas e menus em português.

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10 motivos para sua empresa largar o Windows e abraçar o Linux

Agora é uma hora particularmente boa para largar o Windows, tanto nas estações de trabalho como em servidores. Um exemplo: agora que a Microsoft parou de oferecer suporte para versões mais antigas do Windows em 13 de julho do ano passado, você vai precisar de algo diferente para usar em seus servidores.  Esteja você mudando do Windows Server 2003 para o 2008 ou para um servidor Linux – ou trocando o cansado Windows Vista dos desktops pelo alienígena Windows 7 ou algo mais amigável – o Linux lhe dá liberdade e, principalmente, liberdade de escolha.

Você pode acreditar que deixar o Windows e migrar para o Linux é algo difícil, mas a mudança no modo de pensar e a percepção dessa mudança são o que há de mais difícil. Se você já tentou atualizar o Windows XP para o Windows 7, então sabe o que é dor.

Os empresários descobriram que o Linux, que uma dia já foi um sistema operacional de “nicho”, fornece os componentes e os serviços necessários nos quais muitos se apoiam. O Linux continua sua penetração nos maiores data centers do mundo e em centenas de milhares de desktops individuais, e domina quase 100% da indústria de serviços para a nuvem. Por tudo isso, vale a pena dedicar algum tempo para descobrir o Linux e usá-lo em sua empresa. Aqui estão dez razões para que você dê uma segunda olhada no Linux.

1 – Suporte comercial

No passado, as empresas usavam a ausência de suporte comercial como a principal razão para agarrarem-se ao Windows. As “três grandes” provedoras de Linux comercial – Red Hat, Novell e Canonical – puseram esse medo a nocaute. Cada uma dessas empresas oferece suporte 24x7x365 para suas aplicações de missão crítica e serviços de negócio.

2 – Suporte a .NET

As empresas que padronizaram seu desenvolvimento com tecnologia Microsoft, especificamente com sua tecnologia web .NET, podem confiar no Linux para obter suporte às mesmas aplicações .NET. A Novell é a dona e apoia o projeto Mono, que oferece compatibilidade com .NET. Um dos objetivos do projeto Mono é oferecer às empresas a capacidade de escolha e de resistir à imposição de um único fornecedor. Além disso, o projeto Mono oferece plugins Visual Studio para que os desenvolvedores .NET possam transferir facilmente aplicações .NET baseadas em Windows sem mudar suas ferramentas de desenvolvimento familiares. Por que a Novell e outras empresas iriam querer criar um ambiente .NET para Linux? Para a estabilidade real de aplicações .NET, o Linux é uma escolha melhor que o Windows.

3 – Disponibilidade online

A estabilidade do Linux oferece aos donos de empresas a paz de espírito de que suas aplicações não sofrerão panes muito longas causadas por instabilidade do sistema operacional. O Linux oferece os mesmos níveis de disponibilidade (geralmente medidos em anos) que seus primos Unix. Esta estabilidade significa que o Linux pode suportar as exigências de serviços “99,999% disponíveis”. Reboots após cada correção de software, Service Packs e alterações de drivers fazem do Windows uma escolha instável e não confiável para aqueles que precisam suporte ininterrupto para suas aplicações e serviços críticos.

4 – Segurança

Nenhum sistema operacional é 100% seguro – e o Linux não é exceção. Mas o Linux oferece segurança excelente a seus usuários. Das atualizações regulares do kernel a uma lista quase diária de atualizações de segurança, os mantenedores do código mantêm os sistemas Linux bastante seguros. Os donos de empresas que se apoiam em sistemas Linux com suporte comercial terão acesso a todas as correções de segurança disponíveis. Com Linux, você tem uma comunidade mundial de provedores de correções de segurança, e não uma única empresa com código fonte fechado. Você está completamente dependente da resposta de uma só empresa para lhe fornecer correções de segurança quando usa Windows.

5 – Aproveitamento de habilidades

Uma barreira à adoção do Linux foi a ideia que ele não é tanto como o Unix, e por conta disso os administradores deste último não poderiam usar com sucesso seus conhecimentos ao fazer a mudança para o Linux. O layout do sistema de arquivos do Linux parece como qualquer outra versão comercial do Unix. O Linux também usa um conjunto padrão de comandos Unix. Há alguns comandos Linux que não se aplicam ao Unix, mas isso também ocorre entre as diversas versões do Unix.

Os administradores Windows podem descobrir que o uso de um teclado em vez de um mouse é uma parte difícil da transição, mas uma vez que eles descubram o poder da linha de comando, eles nunca mais irão querer dar cliques. Não se preocupe com aqueles que não largam uma interface gráfica: o Linux tem diversos gerenciadores de desktops para escolher – e não apenas um.

6 – Hardware de mercado

Os empresários vão gostar do fato de que seus sistemas “ultrapassados” ainda rodarão Linux – e bem. Felizmente para quem adota o Linux, não há aquela loucura de atualização de hardware que segue toda nova versão do software recém-lançado. O Linux roda em x86 com arquiteturas de 32 e 64 bits. Se seu sistema roda Windows, ele rodará Linux.

7 – Linux é grátis

Você pode ter ouvido que o Linux é grátis (free, em inglês). O Linux não custa nada, e também é livre no sentido que também é livre de patentes e de outras restrições que impediriam empreendedores mais criativos de editar e melhorar o código fonte. Essa habilidade de inovar com Linux tem ajudado a criar empresas como a Google, que aproveitaram essa oportunidade e a converteram em grandes negócios. O Linux é grátis e livre, no sentido de liberdade.

8 – Comunidade mundial

O Linux tem o apoio de uma comunidade global de desenvolvedores que contribuem com o código fonte, atualizações de segurança e melhorias no sistema. Esta comunidade ativa também fornece às empresas o suporte gratuito por meio de fóruns e sites. Esta comunidade dispersa pelo mundo dá paz de espírito aos usuários de Linux, porque não há um ponto único de falha nem uma fonte única para suporte e desenvolvimento Linux.

9 – Linux Foundation

A Linux Foundation é um coletivo corporativo de patrocinadores Platinum (Fujitsu, Hitachi, HP, IBM, Intel, NEC, Novell e Oracle) e membros que, por meio de doações e contribuições associativas, patrocinam Linus Torvalds e outros que trabalham em tempo integral no Linux. Seu propósito é “promover, proteger e padronizar o Linux para abastecer seu crescimento pelo mundo”. É a fonte primária para todas as coisas Linux. A Linux Foundation é uma grande adição aos usuários e entusiastas do Linux porque sua existência assegura o desenvolvimento contínuo do sistema.

10 – Atualizações regulares

Você está cansado de esperar por um Service Pack do Windows a cada 18 meses? Cansado das dificuldades de atualizar seus sistemas Windows de tempos em tempos porque não há uma rota clara de upgrade? O Ubuntu Linux oferece versões novas e melhoradas a cada seis meses e versões de suporte de longo prazo a cada dois anos. Toda distribuição Linux oferece atualizações regulares de seus pacotes e fontes diversas vezes por ano e atualizações de segurança sempre que necessárias. Você pode deixar qualquer angústia de upgrade para sua cópia oficial licenciada do Windows porque é fácil atualizar o Linux e migrar de uma versão para outra, mais nova. A melhor parte: o Linux não exige reboot.

Se você quiser dar uma olhada no Linux, aqui estão diversas distribuições que podem ser baixadas gratuitamente. Seu uso também não exige qualquer contrato de suporte comercial.

CentOS – distribuição livre do Red Hat Enterprise Linux

Ubuntu – distribuição livre corporativa (suporte comercial disponível)

Fedora – O projeto Fedora é a versão livre e suportada pela comunidade do Red Hat Linux

OpenSUSE – versão livre e suportada pela comunidade do SUSE Linux da Novell

Debian – distribuição-pai de muitas distribuições Linux, incluindo Ubuntu e Linux Mint.

Você pode encontrar informação sobre a migração do Windows para Linux por meio da Linux Foundation ou de quaisquer de seus patrocinadores Platinum. Quando se trata de aumentar sua eficiência, economizar dinheiro e oferecer serviços ininterruptos para seu negócio e seus clientes, de quantas razões você precisa?

Proteja-se dos perigos da web com estas dicas de segurança

Você sabe muitíssimo bem que deve manter o antivírus atualizado para fugir dos trojans, e não é ingênuo o suficiente para baixar qualquer aplicativo de sites desconhecidos, certo?

Mesmo tomando conta dos quesitos básicos, a sensação de insegurança ainda é forte em você. O que fazer? Seguem algumas dicas avançadas de segurança para você se proteger dos ataques mais comuns da atualidade.

Mas lembre-se: segurança é escambo. Ao adotar algumas dessas medidas, esteja pronto para enfrentar algumas inconveniências. Só que o computador é seu, assim como a escolha.

Scripts

Uma dica que deve manter a maioria dos leitores protegida na web: não execute JavaScript em paginas que não conhece.

O JavaScript é bastante popular, e motivos para isso não faltam. Roda em praticamente todos os browsers e transforma a web em algo muito mais dinâmico. Só que ao mesmo tempo o JavaScript pode seduzir o browser e obrigá-lo a executar algo que pode não ser seguro – algo malicioso.

As instruções maliciosas podem desde carregar um elemento hospedado em outra página até tornar viáveis ataques conhecidos por cross-site, que dão ao criminoso a habilidade de se fazer passar por outra pessoa em sites legítimos.

Os ataques JavaScript estão por toda parte. Se você é observador do Facebook, deve ter visto o mais recente deles. Os scammers têm configurado páginas legítimas na rede social e oferecem bônus de 500 dólares para quem copiar e colar determinado código na barra de navegação do browser.

O código em questão é um script em Java e jamais deve ser adicionado ao navegador. O truque é usado para incluir dados em pesquisas não autorizadas, entupir o perfil das redes sociais com spam e até mesmo enviar páginas danosas para o usuário. As explicações foram dadas por um especialista de segurança, Chris Boyd, que integra a equipe de pesquisas na empresa Sunbelt Software.

Os mal intencionados podem recorrer a outras técnicas e inserir códigos JavaScript em páginas invadidas ou maliciosas. Para contornar esse problema, você pode usar um plug-in para Firefox chamado NoScript, que permite controlar quais websites podem ou não executar instruções JavaScript no browser. Com o NoScript, antivírus de qualidade duvidosa e ataques online não vão mais explodir na cara do internauta quando este acessa novos sites.

Drive-by e cross-site

O negócio é negar toda execução de scripts para, depois, criar uma lista de sites confiáveis. Dessa maneira, você ficará passando longe dos chamados drive-by attacks, praga comum atualmente na web.

O NoScript também vem com um bloqueador de cross-site scripting. Esse tipo de script já existe há algum tempo, mas ultimamente os criminosos o tem usado cada vez mais para tomar controle de contas em sites como Facebook e YouTube.

Caso o navegador-padrão de seu computador não seja o Firefox e você não tenha intenção em instalar o browser da Mozilla, pode usar a opção nativa do Chrome, desabilitar a execução de JavaScript e depois criar uma lista de sites confiáveis.

Infelizmente não existe um equivalente ao NoScript para as plataformas IE e Safari. Aos usuários do Internet Explorer fica a opção de configurar as zonas de Internet de maneira a serem consultados cada vez que um script tenta acessar o browser. Na versão 8 do IE foi adicionada uma proteção ao cross-site scripting capaz de deter alguns ataques desse tipo.

Adobe Reader

Outra alternativa interessante é desabilitar a execução de JavaScript no Adobe Reader. De acordo com a Symantec, quase a metade de todos os ataques via web de 2009 deu-se com base em arquivos .pdf maliciosos. Se as vítimas tivessem desabilitado a execução desses scripts, teriam passado ao largo desses ataques.

É fácil desabilitar o script no ambiente do Reader. Basta acionar o menu Editar -> Prefererências -> Java Script e desmarcar a janela que cita o recurso.

Como mencionado acima, a desvantagem nessas configurações é que são pouco convenientes. Desabilitar a execução de JavaScript nos browsers impede a exibição correta de vários conteúdos, como animações, filmes e páginas dinâmicas. Muitos usuários, cansados das intermináveis tentativas de abrir alguns sites e sem conseguir ver o conteúdo, acabam permitindo a execução dos scripts nessas páginas.

O mesmo acontece com o Reader, em que alguns formulários preenchidos na web podem não ser transmitidos de maneira correta sem o JavaScript; em todo caso, muitos não se importam de ter de alterar as configurações de JavaScript no Reader quando necessário e voltar para o normal depois disso.

Fuja dos antivírus falsos

Muitas pessoas têm passado por essa experiência ultimamente: visitam em uma página web completamente legítima quando, do nada, um pop-up explode na tela e avisa que “seu computador está correndo risco”. O internauta fecha a janela, mas não adianta. Outras mensagens implorando para que ele faça já um exame online do contingente de arquivos na máquina continuam surgindo.

Se o visitante der a oportunidade desse programa verificar a presença de vírus na máquina, certamente esse software vai encontrar algum problema e recomendar que o internauta instale imediatamente o programa que vai salvar o sistema.

Como o software é caro, o internauta vai buscar o cartão de crédito para transferir  o dinheiro pedido pela janela de “compre já” e, ao fazê-lo, acaba enchendo os bolsos de algum criminoso. Trata-se de um antivírus falso.

Esses softwares têm sido a principal preocupação referente a segurança nos últimos anos. Aos olhos das vítimas, os pop-ups já parecem uma infecção; cada vez que tentam fechar uma janela, aparece outra em seu lugar.

O que fazer?

Primeiro: Não compre o software. É um placebo, um engodo, e é capaz de danificar o sistema. Pressione o conjunto Alt + F4 para encerrar o browser ou acione o gerenciador de tarefas e feche o aplicativo de navegação. Normalmente, encerrar o browser resolve a questão.

Também é preciso ficar atento quando se busca, na Internet, informações sobre notícias de última hora. Os bandidos da internet costumam ficar de olho no que acontece no Google Trends e nos Trending Topics do Twitter e são capazes de inserir rapidamente uma página no topo da página de resultados do site de buscas Google em questão de horas.

Apesar das tentativas da Google em barrar essas atividades, é difícil fazê-lo quando trata-se de uma história emergente e altamente procurada. “Elimine os riscos acessando apenas sites de notícias em que confia ou, pelo menos, procure por notícias no canal de notícias do buscador”, sugere Boyd.

Leitores PDF

Não fique na dependência do Word e do Adobe Reader.

Sim, os dois programas são tremendamente populares, mas não são – de longe – os mais robustos quando o assunto é segurança. Os dois aplicativos são fracos em avisar quando o arquivo que se quer abrir pode conter alguma vulnerabilidade.

Os piratas da internet têm como alvo sistemas e plataformas populares. Por isso, visam na maioria das vezes plataformas consagradas, como o Windows, e menos os sistemas alternativos como Linux e Mac.

Sair da rota e usar aplicativos menos populares é uma saída razoável para a questão. Não raramente, quem entende bastante de segurança prefere usar programas como o Foxit Reader ou o PDF Studio para visualizar o conteúdo de PDFs.

No caso de documentos do Word, PowerPoint e Excel, sua abertura pode ser feita usando-se a suíte de aplicativos OpenOffice. A desvantagem é visual: é possível que os arquivos não sejam exibidos de maneira idêntica à experimentada no ambiente original. Essa diferença elimina as chances de usar os programas alternativos no dia-a-dia. Mas para horas em que o desconfiômetro entra em alerta, é uma manobra inteligente.

Verifique antes de abrir

Por que especialistas em segurança usam leitores alternativos para PDF e .doc?

Há anos eles vêm nos alertando sobre isso: não abram arquivos de origens desconhecidas. Executáveis sem referências de origem são problema na certa, mas os hackers já descobriram maneiras de invadir as máquinas alheias usando documentos codificados de maneira danosa.

A vasta maioria desses ataques se aproveitam de falhas conhecidas em versões mais antigas de determinado software. Adicionalmente, ocorrem os ataques chamados de zero-day, ou dia zero, em português. É comum que essa onda de ataques aconteça em larga escala e se concentre em brechas recém-descobertas e ainda não solucionadas.

A melhor saída é adotar aplicativos alternativos para abrir os documentos. Se essa não for uma solução viável, há outras.

Deixe a Google fazer o trabalho por você. Encaminhe os arquivos para contas do Gmail e permita que o serviços escaneie o conteúdo. Depois disso, pode converter o arquivo e abri-lo no Google Docs para verificar a autenticidade.

Se quiser, pode submeter os arquivos à varredura online do VirusTotal. Ele examina os documentos com base em 41 motores de antivírus diferentes – se algo for encontrado, você saberá.

Brecha da desatualização

A versão do RealPlayer que você baixou há vários anos pode ser uma lacuna monstruosa no esquema de segurança do PC. Aliás, se não anda usando o player, melhor desinstalar. Faça o mesmo com toda a lista de softwares que andam ociosos em seu PC.

Do ponto de vista da segurança, qualquer software largamente utilizado oferece aos hackers de plantão a plataforma ideal para invasões e quebras de barreiras de segurança. Uma ferramenta útil é a do site Secunia Online Software Inspector, que rastreia e identifica software desatualizado em seu PC.

Mas não pare por aí. A Mozilla criou uma página de serviços que verifica se os plugins que estão instalados na máquina – inclusive pertencentes a outros browsers (IE, Opera, Firefox e Chrome) – devem ser atualizados.

Vale a pena verificar se os aplicativos que instalou no Facebook não estão inchando demais seu perfil. Conecte-se ao site, clique em Conta -> Configuração de aplicativos e veja quais aplicativos você tem instalados. Não usa? Apague.

Guardião de senhas

O tempo todo nós temos de lembrar de um sem-número de senhas na web. Isso não é novidade, mas a maioria de nós contorna essa circunstância usando senhas e nomes de usuário padrão.

Isto é de conhecimento dos hackers, que usam essa informação contra você com água na boca. É comum eles furtarem um nome de usuário e uma senha de acesso e tentar aplicar em contas do Facebook, Gmail, PayPal e Yahoo!.

Ainda bem que existem vários aplicativos para dar conta da tarefa de gerir as 20 senhas diferentes que são pedidas cada vez que você quer enviar um email, fazer uma compra ou simplesmente fofocar.

O KeePass Password Safe é um desses programas que guardam as senhas para você. Eles demandam um pouco mais de trabalho por sua parte, pois exigem que você fique alternando entre a janela do navegador e a interface do gerenciador de senhas. Mas, como tudo na vida, é uma questão de equilíbrio entre custo e benefício.

Usuários do Firefox podem usar o aplicativo KeeFox plug-in, que integra o gerenciamento de senhas do KeePass ao navegador.

O que ainda falta ao Facebook? E o que poderá acabar com ele?

O Facebook tem um problema enorme. Não, não é a segurança, não é a privacidade, o spam ao qual são submetidos por desenvolvedores de aplicativos ou a iminência do filme “The Social Network”. Apesar de importantes, estão longe de ser a principal ameaça.

Aqui vai o principal problema: o Facebook é incapaz de refletir a realidade das redes sociais, ou dos grupos sociais da vida pessoal. Por isso, alguns usuários começam a notar alguns efeitos, no mínimo, curiosos: quanto mais usam o Facebook, menor é a usabilidade da rede social virtual de Zuckerberg.

Percebe-se que nossos sentimentos com relação ao Facebook não são estáticos, eles variam. E desenvolvem-se em um sentido que pode motivar muitos usuários a abandonar a plataforma de interação, ou – pelo menos – diminuir o uso do site.

Baseado no conceito errôneo que prevê a inserção do usuário em uma rede social única, o Facebook ignora o fato de que ninguém frequenta apenas um grupo social isolado.

Interação precoce

Já aos nove anos de idade, você tem ao menos dois grupos sociais distintos: os pais e os amiguinhos. Adolescentes transitam entre três grupos; aos anteriormente citados unem-se os “amigos de confiança”. Alguém de meia idade estará inserido em vários grupos diferentes: ex-colegas de escola, ex-colegas de trabalho, extensões familiares, colegas de trabalho atuais, amigos próximos etc.

É certo afirmar que você pertence a todos esse grupos. Mas, no mundo todo, você é a única pessoa que pertence a esses grupos. Outras pessoas podem participar de um ou outro grupo seu, mas, de resto, elas orbitam em outro universo. É inevitável: mais cedo ou mais tarde esses diferentes grupos irão entrar em colisão.

Taxonomia

Vamos a alguns exemplos da vida real (os nomes foram alterados para proteção dos culpados):

Renato, filho de Maria, atualiza o status: “Dia muito legal na praia, com meus pais”. O chefe de Maria, do trabalho, comenta: “Maria, você não estava doente?”

Robinson divulga 30 fotos da universidade e identifica os amigos com as tags. Um desses colegas é Thiago, que aparece caindo de bêbado e todo coberto por, bem, “comida”. Por acaso essa foto vai parar na página da mãe de Thiago, que começa a reavaliar o quanto ajudam o filho com a mesada.

Tatiana resolveu postar um comentário sobre o mau humor que a invade no dia: “Hoje está difícil”. Cristina, amigona da família e pertencente ao grupo em que estão os membros da família de Tatiana, responde: “O que houve, querida?”. Pronto. Um rebanho de amigos de faculdade de Tatiana enviam uma série de comentários de gosto duvidoso  e dão a entender que as motivações do desânimo podem ser as mais esdrúxulas possível. Por ter participado da conversa, Cristina é obrigada a ler aquelas expressões hediondas exibidas na página inicial dela.

É real

Esses casos ilustram situações conflitantes entre determinados grupos sociais, em que alguém pertencente a um grupo acaba tendo acesso sintético, não natural, às informações de outro.

A ocasião mais promissora de bagunça é quando os pais de uma pessoa entram para a rede social para ver por onde andam os filhos.

Um site de jogos realizou uma pesquisa com 600 jovens e descobriu que 20% deles abandonaram o Facebook ou diminuíram a frequência de uso da rede social. Entre os que deram adeus à plataforma, 43% disseram haver “muita gente velha”, ou, ainda, “meus pais estão no Facebook também e quero ter privacidade”.

Os adolescentes são “o Norte” nessa questão. Certamente nós os seguiremos. Entre os usuários do Facebook parece haver um padrão evolutivo, no que tange aos sentimentos que nutrem com relação ao site.

Conheça os cinco estágios do Facebook:

1. Incerteza. O que é, e para que serve? Por que alguém se daria o trabalho de publicar algo nesse ambiente; aliás, quem é que vê isso tudo?

2. Encantamento. Olha, meus amigos da escola estão aqui. Ler meus comentários até que é legal, me sinto conectado. É divertido; vou olhar todo dia no Facebook. Amei!

3. Produzindo na rede social. Ficar em conexão com o Facebook me ajuda a aumentar as chances de trabalho, quando for a hora. Aproveito e aprendo alguma coisa sobre o comportamento dos outros, tem um monte de coisa acontecendo e não ficaria sabendo sem o Face. A rede social é mais útil de fazer e de usar que e-mails e dispensa telefonemas. Quero usar!

4. Constrangido. P*#@!, não queria que meus colegas do trabalho vissem essa foto marcada no Facebook. Tem muita coisa pessoal nesse post; não quis ofender ninguém – não vi que vocês estavam aí…

5. Saída estratégica. Não quero confusão e vou ter de lidar com tudo que falei nos posts, não me pertence mais. De agora em diante, ou escrevo menos e seleciono mais, ou saio de vez daqui.

“Ser social”

O Facebook parte do pressuposto da sociabilidade inata do ser humano. Estarmos conectados a quem conhecemos é instrução básica em nossos cérebros. Assim como o senso de privacidade entre os grupos que frequentamos e que não queremos confrontar.

Da mesma maneira que o Facebook veio sanar uma necessidade básica e acabou fazendo tremendo sucesso, a própria rede social de Mark Z., ou outro site, vai ascender por ter tomado as rédeas na solução do item nº 5, se houver.

A rede social perfeita

Essa rede do futuro vai se basear na matriz real do círculo de conhecidos dos usuários. Ela conseguirá oferecer privacidade às pessoas; elas poderão conversar tranquilas em seus grupos, sem temer que alguém de fora tenha acesso ao conteúdo.

Uma maneira fácil de fazer isso é permitir aos participantes a atribuição individual de cada contato a um ou mais grupos. De saída, poderia haver um grupo default de categorias: Família primária, mais família, ex-colegas, escola, preferidos etc.

Ao postar uma foto ou uma mensagem, o usuário deve poder definir quem terá acesso ao que foi enviado. Escolher entre alguns e todos os grupos é mais do que necessário.

Quem é você

Seria possível identificar as pessoas e os grupos associados pela cor da fonte nas mensagens; comentários não ultrapassam a clausura dos grupos em que foram gerados. Sobre o detalhamento de seu perfil, o sujeito da rede social do futuro vai marcar com X quem sabe o quê a seu respeito.

Quando o dono do perfil não pode escolher quem lê as mensagens, não as publica mais. Se não pode excluir uma pessoa do recebimento, irá excluir geral.

Eu te amo, mas..

O que chama a atenção nesse trajeto todo, do item primeiro até o quinto, é como esse horizonte é marcado pela silhueta montanhosa de amor e de ódio pela rede social; de ódio pelo Facebook. Você o adora, mas ele não satisfaz mais.

A pergunta no meio bilhão de cabeças das tribos facebookianas é: Quem vai criar essa rede? Será a Google e o tal do Google Me, ou será que… Pelas barbas do profeta, será a Microsoft?! Facebook? Quem sabe?

Ninguém sabe ao certo. O que se sabe é que a atual estrutura do Facebook é insustentável. De vez em quando acontece a colisão entre os grupos. Quando isso acontece, pode apagar as luzes , pois o show do Facebook acabou.

Super Segredos de Software: domine o Microsoft Office

Os softwares que você usa no dia-a-dia – como navegador, pacote de escritório, media players, o próprio Windows e seus acessórios – são muito mais poderosos do que você imagina. Eles estão carregados de recursos desconhecidos que tornam o micro mais fácil de usar, respondem a atalhos de teclado super-rápidos dos quais você nunca ouviu falar e aceitam plug-ins e extras que podem economizar minutos, talvez até horas, no seu dia-a-dia.

Mas encontrar todos estes atalhos e recursos ocultos geralmente significa perder tempo folheando manuais ou fuçando complexos sistemas de ajuda, e muitas das dicas mais úteis são justamente aquelas nas quais você nunca tinha pensado antes. Felizmente, você não precisa perder tempo procurando, nós fizemos isto por você. Continue lendo e aproveite nosso tesouro de segredinhos para seus programas favoritos.

Embora seu trabalho possa ser maçante em alguns momentos, usar o Office não precisa ser assim. O pacote de aplicativos de escritório da Microsoft tem um punhado de segredinhos ocultos que podem facilitar o serviço. Todas as dicas a seguir valem para o Microsoft Office 2007.

Truques do Word

Converta seus arquivos PDF: PDF to Word é um serviço web bastante interessante que converte arquivos PDF em documentos do Word para que você possa editá-los. Como alternativa você pode baixar e instalar em seu PC o Nitro PDF Reader, um software da nesna empresa que oferece recursos similares aos do site.

Maximize suas macros: se você passa um bocado de tempo em frente ao Word, considere o uso da função de Macros para gravar e automatizar tarefas repetitivas. Primeiro, habilite a aba “Developer”: no Office 2007 clique no globo com a logo do Office no canto superior esquerdo da janela, depois no botão “Opções do Word” e marque a opção “Mostrar guia Desenvolvedor na Faixa de Opções”. Então abra a guia Desenvolvedor e use o botão “Macros” para gravar suas próprias Macros (globais ou específicas a um documento) e atribuí-las a atalhos de teclado ou botões na barra de ferramentas.

Navegue com miniaturas: ficar “rolando” a tela só para chegar ao final de um longo documento é uma perda de tempo. Clique na aba Exibição e marque a opção “Miniaturas” para adicionar uma barra na lateral esquerda da janela mostrando miniaturas de todas as páginas de um documento. Para ir direto a uma página, basta clicar na miniatura correspondente.

Elimine a formatação do texto: quer copiar e colar um bloco de texto sem levar junto sua formatação original? Para fazer isto começe copiando o texto (Control+C), depois abra o menu “Editar” (ou clique na seta abaixo do botão “Colar” na Faixa de Opções), escolha “Colar Especial” e selecione a opção “Texto não formatado”. Este método é perfeito para remover hyperlinks de texto copiado de páginas da web.

Mostre ao resto do Office quem manda

Traga os menus de volta: se você ainda não se acostumou à Faixa de Opções (Ribbon) do Office 2007 mesmo após três anos de uso, então é melhor se livrar dela de vez. O UBitMenu é um add-on para o Office que restaura o antigo sistema de menus usado até o Office 2003. E o que é melhor: é gratuito para uso pessoal.

Torne seus documentos privados: você pode deixar um documento do Word ou planilha do Excel mais seguros salvando-os com uma senha (e se quiser, pode definir diferentes senhas para que, por exemplo, algumas pessoas possam modificar os documentos enquanto outras podem apenas ler). Para definir senhas abra o documento, clique no “globo” no canto superior esquerdo da janela, escolha “Salvar Como”, clique no menu “Ferramentas” ao lado do botão “Salvar” na caixa de diálogo e escolha o item “Opções Gerais”. Lá você poderá definir senhas de criptografia e de gravação do documento.

Encontre uma mensagem de e-mail perdida: por padrão, nas buscas por “Todos os Itens de Email” o Outlook 2007 não leva em consideração mensagens na pasta Mensagens Excluídas. Se você está procurando por uma mensagem que você acha que apagou, não irá encontrá-la na busca a não ser que mude este comportamento: clique no menu Ferramentas, Opções, Preferências e Opções de Pesquisa. Marque a caixa ao lado do ícone da lixeira, clique OK e em OK novamente na janela anterior. Pronto.

Livre-se das notificações: você já teve uma sessão produtiva em frente ao micro impiedosamente arruinada por uma notificação de e-mail inoportuna? Para desativar os sons e mensagens de notificação que aparecem na bandeja do sistema vá até Ferramentas, Opções, Preferências, Opções de email e clique no botão “Opções de email avançadas”. Desmarque todos os quatro itens que aparecem sob o item “Quando novos itens chegarem na Caixa de Entrada”.

Insira uma nova planilha em um documento do Excel: para adicionar uma nova planilha a um documento do Excel sem ter de passar pelos menus, basta teclar a combinação Shift+F11.

Para onde irá o Google?

Nos primórdios da Internet, o que se via como o modelo ideal de negócios na rede era a criação de grandes portais verticais de notícias e serviços. Daí, surgiram sites como Yahoo!, AOL e MSN.

Paralelamente, surgiram as pesquisas, que eram vistas como apêndices dos portais.

Posteriormente, surgiu a Google, que revolucionou as buscas e acabou por determinar novos caminhos para a Internet.

A hoje gigante das buscas sempre se caracterizou pelas buscas horizontais. Quando ela, no entanto, firmou o contrato para a compra da ITA Software, ficou clara a mudança de estratégia da empresa. Em outras palavras, a Google está, aos poucos seguindo para as buscas verticais, tal como o Bing.

Fiquei, então pensando: qual poderia ser a estratégia da Google para os próximos 10 anos?

É muito difícil fazer uma previsão para um período tão longo. No entanto, tentarei, com dados de hoje, prever o que ela fará neste período de tempo.

Acredito que seus produtos e serviços seguirão os seguintes eixos principais:

    1. Tudo na nuvem:
      • O Google Docs, o YouTube, o Picasa e outros já vinham dando a noção da visão da Google de que tudo deve ser feito e armazenado na grande nuvem da Internet. Agora, com o Google Chrome e o HTML5, isto toma outro patamar.
      • A grande quebra de paradigma, no entanto, será o Chrome OS, que transferirá para a nuvem parte do próprio sistema operacional, o que dependerá, obviamente, da aceitação do usuário final, que sempre tem dificuldade de mudança de plataforma quando se trata de sistemas operacionais.
      • Acredito que, no futuro, poderá haver até uma versão web do próprio Android.
    2. O mundo é móvel:
      • Eric Schmidt já deixou claro há pouco tempo que o Android OS não é apenas um sistema operacional para celulares, mas uma verdadeira estratégia destinada a competir pelo crescente mercado de buscas por meio de dispositivos móveis.
      • Todos os produtos e serviços da empresa, daqui para frente, deverão ter versões para tais dispositivos, quando não criados exclusivamente para eles.
    3. O software é um serviço:
      • Como já demonstrado com o Google Docs e outros produtos, a Google pretende invadir o mercado corporativo com soluções de software baseados na nuvem, cobrando pelo serviço prestado, dispensando os usuários de possuir custosos departamentos de informática e estruturas de processamento e armazenamento de dados.
      • No futuro, a Google deverá passar a competir também nos ramos de ERP, GED, CRM, logística, etc. Para tanto, poderá construir produtos próprios ou crescer por meio de aquisições, como por exemplo, a da Salesforce, sobre a qual já muito se falou.
    4. Preciso ser forte, senão você me abandona:
      • A Google deve ser a maior consumidora de recursos de processamento de dados e banda de Internet do planeta. Em função disso, precisa ter à sua disposição uma infra-estrutura sempre muito atualizada de forma a garantir a boa prestação dos serviços.
      • Acredito que, nos próximos 10 anos, ela tenderá a investir fortemente em grandes redes submarinas de cabos de fibras óticas, de modo a formar uma rede poderosa a ligar todos os continentes. Possuir estas redes submarinas próprias garantiria que as informações circulassem livre e velozmente entre os diversos usuários.
      • Penso também que tenderá a evoluir muito as redes locais de Internet sem fio fornecidas pela Google, com ou sem cobrança de tempo de uso.
      • Da mesma forma, necessariamente, crescerão os centros de dados da empresa em todo o mundo e eles tenderão, cada vez mais, a usar energias renováveis, porque isto está sendo muito cobrado de todos os grandes consumidores de eletricidade.
    5. Todos nós enxergamos em três dimensões:
      • A nova tendência da mídia é o 3D, apesar do que ainda não se saiba muito como ela repercutirá na Internet. Entretanto, estejamos certos de que a Google não deixará de ter produtos em 3D.
      • O próprio YouTube já está fazendo alguns experimentos.
    6. Todos nós gostamos de jogar:
      • Em 2007, a Google adquiriu a Adscape Media, uma empresa que possuía uma patente destinada a colocar publicidade em jogos. Parece que esta patente ficou guardada, mas o interesse da empresa no mercado de games ainda perdura.
      • Ela já teve uma tentativa fracassada de entrar neste mercado com o Google Lively.
      • Recentemente ela adquiriu a LabPixies, uma pequena fabricante de jogos.
      • Mais recentemente lançou no YouTube um jogo on-line, o Google Chrome Fastball.
      • Em 2008 surgiu um boato, depois desmentido, de que a Google estaria comprando a produtora de games Valve Software ou apenas o seu sistema de jogos on-line Steam. Seria uma ótima compra, que ainda pode ser feita.
      • Outro movimento que prova a breve entrada da Google no mercado de games foi o investimento no valor aproximado de USD$ 100 milhões na produtora de jogos Zinga, que desenvolveu, entre outros, o Farmville, popular plataforma de jogos sociais que roda no Facebook.
      • Pensando bem, a Google poderia pensar seriamente em desembolsar algo em torno de USD$2 bilhões (ou até mais – não seria caro) para comprar a Zinga porque, desta forma, com um só movimento, teria uma empresa que fatura aproximadamente ou até mesmo o tanto que o Facebook e ainda é a que mantém o maior tráfego naquela rede social. Seria, portanto, um negócio excelente.
      • De qualquer forma, seja de forma orgânica ou por aquisições, a Google terá que entrar neste mercado e não deverá demorar muito a fazê-lo.
    7. Nós gostamos de comprar e vender:
      • Em termos de comércio eletrônico, a Google come poeira se a compararmos com a Amazon e com o eBay.
      • Precisamos considerar que a empresa vai querer crescer neste meio, seja no comércio entre empresas, seja no comércio direto ao consumidor e seja organicamente, seja por fusões ou por aquisições.
      • Neste campo, os grandes concorrentes são grandes demais para serem adquiridos e os pequenos são mirrados demais, não valendo o investimento.
      • Eu acreditaria, no futuro, em uma tentativa de fusão com a Amazon, mas também não creria que os órgãos reguladores da concorrência nos Estados Unidos permitiriam esta operação porque poderia gerar monopólio no setor de comércio eletrônico e também de livros digitais. Uma outra saída seria comprar ou se associar ao site de comércio eletrônico chinês Alibaba.com, o que seria bastante difícil porque a Yahoo! é sócia da empresa.
      • Outra opção poderia ser a aquisição do site de comércio eletrônico Milo. Ele permite a comparação dos preços dos produtos existentes em lojas físicas via aparelhos celulares, encaminhando o consumidor para comprar onde for mais barato e permitindo, inclusive, testar fisicamente o aparelho.
      • Há quem acredite que a Google tomaria este caminho porque é mais barato e porque completaria a sua tecnologia.
      • Fora isso, restaria a ela apenas crescer nesta área de forma orgânica.
    8. A Web é a biblioteca de Alexandria dos tempos modernos:
      • O projeto da Google de digitalizar grandes bibliotecas tem como objetivo explorar o mercado de livros digitais.
      • A integração da tecnologia de OCR da recentemente comprada reCAPTCHA com o Google Books e ao Google Translate permitirá, em breve, a quebra de barreiras de idiomas na leitura de livros.
      • O lançamento do Google Chrome OS permitirá o lançamento de tablets com este sistema operacional, o que, adicionado aos milhões de iPads do mercado, veremos o alavancar do mercado de livros digitais da biblioteca da Google.
      • Além do mais, a Google vai montar uma livraria on-line, a Google Editions, ou seja, começará a competir com a Amazon e outras na venda de livros digitais.
    9. A Web é um ótimo lugar para encontramos os amigos:
      • A Google nunca teve muita sorte com redes sociais. Da mesma forma, parece não estar disposta a gastar rios de dinheiro para comprar empresas de redes sociais.
      • Aparentemente, poderia gastar até pouco mais de USD$ 1 bilhão para comprar o Twitter, não algo em torno de USD$ 15 bilhões, como já chegou a ser avaliado o Facebook.  Afinal, investimentos em redes sociais são muito arriscados porque seu tráfego cresce em progressão geométrica, mas cai no mesmo ritmo (que digam Bebo, MySpace e outros).
      • Ademais, os usuários destas redes sempre são muito sensíveis ao uso de seus dados para efeito de publicidade.
      • Assim, neste campo, não dá para gastar muito com aquisições, se os riscos são tão grandes.
      • A Google está preferindo comprar os dados das redes sociais a comprar as próprias redes. Desta forma, ela obtém o leite sem precisar comprar a vaca porque, se a vaca morrer, ela não teve grande prejuízo.
      • Por fora, está investindo em redes próprias como Orkut, Buzz e, futuramente, Google Me, tudo para concorrer, tentando tomar um pedaço do mercado dos concorrentes.
      • Por enquanto está comendo poeira e nada indica que este quadro mudará nos próximos 10 anos. Mas isto é importante? Parece que sim, porque a Google está investindo forte no desenvolvimento do Google Me com vistas a tentar concorrer fortemente com o Facebook, conforme reportagem do Daily Telegraph;
      • Em post publicado no Google Operating System foi dito que internamente na gigante das buscas nunca se deu muita importância às redes sociais. Será que agora este pensamento mudou? Tudo indica que sim.
    10. Quero ser forte na Ásia:
      • Apesar de ser líder na maior parte do mundo, a Google não consegue competir com os buscadores Yandex, na Rússia, Baidu, na China, Yahoo! Japão e Naver, na Coreia do Sul.
      • Em todos os casos é patente a dificuldade da gigante de buscas em tratar as diferenças culturais notadamente no que toca a idiomas tão complexos.
      • No que tange especificamente à Baidu e à Yandex, há também problemas de insegurança jurídica e nacionalismos nada disfarçados nos países de origem destes sites, o que dificulta sobremaneira a competição por parte dos buscadores estrangeiros.
      • De qualquer forma, tratam-se de quatro mercados potenciais ou efetivos de grande monta, dos quais a Google não poderá manter distância e terá que tentar conseguir uma fatia expressiva. No entanto, terá que investir muito nos próximos 10 anos, seja de forma orgânica, seja por meio de aquisições.
      • Não esperem, entretanto, uma conquista fácil em quaisquer destes mercados.
    11. Todos nós gostamos de música:
      • O mercado de música na Internet é um dos maiores que há, sendo capaz de gerar fortunas (que o diga a Apple e sua iTunes).
      • Não seria de se esperar que a Google ficasse muito tempo longe deste mercado. De fato, não está, porque o YouTube pode ser considerado maior site de músicas da Internet e o Vevo o seu sub-site de músicas com DRM.
      • O serviço de buscas universais da Google já apresenta muitas informações de artistas, mas ainda é muito fraco quando o assunto é permitir que o internauta ouça músicas diretamente no navegador. Isto certamente mudará e não deverá demorar muito, porque a Google adquiriu em março do ano passado a Simplify Media, uma empresa especializada em permitir o compartilhamento via Internet de todos as suas mídias (músicas e fotos protegidas por DRM incluídas) para outros dispositivos e com seus amigos, sem que os usuários sofram problemas de direitos autorais. Quando isto acontecer, será possível por exemplo, compartilhar com amigos as músicas que você comprou no iTunes e colocá-las em seu site, computador ou celular.
      • Isto, inclusive, representará uma pedra no sapato da Apple, que sempre dificultou esta prática.
      • Fala-se até que a Amazon MP3, serviço de venda de músicas da Amazon poderia estar junto nesta empreitada para criar mais musculatura no embate contra a Apple.
    12. Queremos Internet na TV e TV na Internet:
      • A chegada do YouTube mostrou que um dia a televisão iria, de certa forma, se fundir com a Internet.
      • Depois dele vieram sites que buscaram colocar conteúdos de TV na Internet, tais como Joost, Hulu, etc.
      • Agora, a Google quer lançar a sua Google TV, que promete levar a Internet para dentro da televisão, integrando ambas as mídias.
    13. Eu quero lhe fazer perguntas diretas e receber respostas exatas:
      • Há muito se fala em buscas semânticas ou linguagem natural na Internet, no entanto, parece que ainda estamos muito longe deste objetivo.
      • Em 2008, quando ainda desenvolvia o Bing, a Microsoft comprou a Powerset, que prometia fazer a tão desejada busca semântica. No entanto, apesar de ter apresentado uma grande evolução nas buscas da MS, a Powerset não se mostrou a revolução desejada.
      • O Wolfram Alpha também não conseguiu nos trazer a busca semântica, apesar de ser uma evolução no quesito respostas a questões anteriormente programadas.
      • Débora Bossois, em excelente post publicado em 2008, levantou as dificuldades de se chegar à linguagem natural e terminou por citar o serviço True Knowledge como sendo promissor. Tive a curiosidade de testar hoje o True Knowledge em comparação com o Google, o Bing e o Yahoo!. O True Knowlege realmente aceita buscas em linguagem natural, mas apenas em inglês, enquanto que os três buscadores principais (Google, Bing e Yahoo!) aceitam em todos os idiomas por eles suportados.
      • O True Knowlege não responde a todas as perguntas feitas em inglês, mas quando o faz, costuma apresentar respostas precisas. Por outro lado, os demais buscadores, principalmente o Google, apresenta respostas a maior número de perguntas, inclusive às mais complexas, e em menos tempo, mesmos que estas não se apresentem ainda naturais.
      • O usuário deve se perguntar o que é mais importante: se a resposta em formato natural ou a pergunta e a resposta em seu idioma encontrados de forma rápida e não tão natural, mas eficiente.
      • Eu, particularmente, tenho dúvidas mesmo de que a verdadeira linguagem natural na Internet seja possível em larga escala e a curto prazo.
      • De qualquer forma, acredita-se que a Google esteja a persegui-la e este deve ser um dos universos que devemos considerar para os próximos 10 anos, apesar de todas as ressalvas no que tange à dificuldade da obtenção da tecnologia.
      • A aquisição da Metaweb, que se propõe, por meio de algo parecido a uma rede social, usar a força das multidões para etiquetar os diversos documentos da Web me parece que pode ser um passo importante no sentido de obter bons resultados na obtenção futura da web semântica, desde que, é claro, a Google consiga a real adesão dos usuários, o que ainda é uma incógnita.
      • Isto se deve ao fato de que a gigante das buscas precisa estar na ponta da pesquisa tecnológica referente a isto, sob pena de perder todo o seu mercado, mesmo que isto represente adquirir empresas iniciantes com tecnologias revolucionárias.
      • Importante ressaltar, entretanto, que a tecnologia adquirida com a Metaweb pode vir a se tornar, a médio prazo, em algo expressivo. Tudo depende da quantidade de investimentos que receber e de seu real potencial de indexação da Web para dar-lhe contornos semânticos e em todos os idiomas. Isto, hoje, nos é impossível saber, porque seria preciso ter acesso às próprias patentes da empresa adquirida para fazer a análise.
      • O que me parece que poderá dar resultados mais rápidos já nos próximos anos são as chamadas buscas sociais.
      • Para tanto, a Google comprou a Aardvark, uma empresa especializada em perguntas e respostas, usando para tanto a chamada força dos muitos, baseada nas redes sociais, principalmente o Facebook.
      • Trata-se de um serviço muito interessante porque nos permite consultar pessoas humanas e não máquinas e delas obter, não instantaneamente, mas, na maioria das vezes, com grande precisão, respostas a questões extremamente complexas. Os questionamentos podem ser feitos por voz, SMS, e-mail etc. Por enquanto, pelo menos, admite perguntas apenas em inglês e não há qualquer indicativo de que se tornar multilingue. No entanto, a própria característica da Google, que é uma empresa global, tende a tornar, no futuro uma ferramenta aberta a vários idiomas.
      • É ainda cedo para se saber qual é realmente a estratégia da Google para este segmento de buscas sociais, entretanto, ele abre um leque muito interessante na medida em que permite adentrar em todas as redes sociais para obter respostas a questionamentos pessoais e complexos somente possíveis, às vezes, com intervenção humana.
      • Caso você se interesse pelo tema, vale ler o paper escrito pela própria equipe que desenvolveu o produto.
      • Aparentemente, a Google estaria abrindo um canal para que os usuários pudessem obter estas buscas mais complexas e, conjuntamente, fazendo um grande banco de dados com os resultados, mas isto me parece pouco diante das possibilidades existentes no horizonte.
      • Acredito, portanto, que algo mais virá no futuro e que hoje não nos é possível vislumbrar por falta de dados concretos.
    14. Se eu falo Português, Swahili ou Urdu, por que me obrigas a falar e escrever em Inglês?
      • Um dos grandes desafios dos grandes buscadores é levar as pesquisas no idioma dos usuários.
      • Para tanto é necessário que haja possibilidade de tradução de máquina para textos em todos os idiomas.
      • O Google consegue traduzir hoje em 57 idiomas que, se contadas as possibilidades de cruzamentos, conferem a possibilidade de 3.249 pares de idiomas possíveis para traduções.
      • Este sistema não permite apenas a tradução de textos nestes idiomas mas também a formulação de um questionamento (Rio Amazonas, por exemplo) em sua língua (Português, por exemplo) e o recebimento de respostas escritas em outros 5 idiomas (Inglês, Eslovaco, Vietnamita, Indonésio e Finlandês, por exemplo). E o que é melhor é que os sites já lhe são mostrados devidamente traduzidos para o seu idioma de escolha.
      • Segundo a Revista Veja, nos próximos 10 anos, a Google aumentará o número de idiomas suportados para 250. Assim, praticamente acabarão as barreiras linguísticas relativas às traduções de textos.
      • Entretanto, há outra barreira linguística que ainda está longe de ser resolvida. Trata-se do reconhecimento de fala e transformação da fala em texto e, a partir dela, a tradução simultânea. Em outras palavras, um software reconhece o que o indivíduo está falando e o transforma em texto escrito. A partir disso é possível a tradução do texto.
      • O simples reconhecimento de fala e transformação de fala em texto corrente de forma perfeita já seria uma verdadeira revolução nos editores de texto porque permitiria a eliminação da digitação. Acontece que esta tecnologia ainda demorará alguns anos a ser implementada porque é muito difícil de ser desenvolvida. Em verdade, a IBM (Via Voice), a Microsoft e a Nuance já tentaram, mas somente a Nuance, que comprou o Via Voice e se uniu a extinta Dragon conseguiu algo de qualidade e, mesmo assim para os idiomas Inglês, Francês, Italiano, Espanhol, Alemão e Holandês.
      • Isto demonstra o quando é difícil desenvolver esta tecnologia.
      • O passo que a Google está dando agora e pouca gente está notando é a busca por voz nos celulares do Google Voice Search. Neste serviço, você faz a query por voz no idioma definido a busca lhe é fornecida por texto no smartphone. Por enquanto, o serviço está disponível para os idiomas Inglês (americano, britânico, indiano e australiano), Mandarim, Japonês, Francês, Alemão, Italiano, Espanhol e Coreano.
      • Testei o Google Voice Search em Inglês por várias vezes e encontrei bons resultados. Em Mandarim falei a única frase que sabia e apareceu uma pesquisa naquele idioma, mas não posso garantir que estivesse certo. Testei também em Alemão, Francês, Italiano e Espanhol. Em todos eles encontrei ótimos resultados. Ah! Eu não falo nenhuma destas línguas. Isto é um feito notável da tecnologia.
      • Mas a Google quer ir mais além. Seu objetivo é também fazer com que você fale ao celular, por exemplo, em Português com um interlocutor no Japão e ele o entenda em Japonês e ele fale em sua língua natal e você o entenda em Português.
      • Isto será possível? Talvez sim, em 2020.
    15. Queremos pesquisar cada vez mais coisas e cada vez mais fundo:
      • A proposta de compra da ITA Software demonstra que a Google pretende dar uma guinada em sua forma de apresentar pesquisas sobre diversos temas, tais como viagens, saúde, compras, informações locais, imóveis, empregos etc. É o que defende o jornal britânico The Guardian.
      • Para tanto, talvez precisará até que mudar a forma de apresentar os resultados de pesquisa para determinados tipos de questionamentos, como já faz o Bing para viagens.
      • É o que se convencionou chamar buscas verticais ou pesquisas verticais.
      • Além disso, terá que fazer nos próximos anos, várias aquisições, o que não será problema, porque conta com USD$ 30 bilhões em dinheiro em caixa, quantia esta que cresce a cada mês e que, aparentemente, não consegue a empresa bons ativos para gastar.
      • Na própria área de viagens, acredito que a Google ainda terá que adquirir uma empresa que forneça informações sobre ofertas de hotéis, aluguéis de automóveis, pacotes de turismo, cruzeiros marítimos, shows, eventos, entradas em parques temáticos, restaurantes e outras informações ligadas a viagens. Afinal, provavelmente, a recente compra do Ruba não atenderá a todas estas necessidades.
      • Acredito que duas boas candidatas poderiam ser a Kayak e a Orbitz, mas poderá ser um concorrente desta empresa, como Travelocity, Priceline ou o grupo Expedia-Hotwire-TripAdvisor, ou ainda, como no caso da compra da ITA, um motor de buscas direcionadas às informações desejadas.
      • Na área de saúde, a Google possui o Google Healh, mas tem muito pouca relevância no mercado. Precisará, no futuro, investir nesta área, para poder crescer, provavelmente por meio da aquisição da WebMD, com quem já andou conversando em 2007, ou de outra concorrente, como o conglomerado de sites ligados aos cuidados de saúde Waterfront Media – Everyday Health, por exemplo.
      • No setor de compra/venda de imóveis, a Google já presta serviços atraves do Google Maps, mas precisa avançar no sentido de fornecer melhores e mais profundas informações sobre comércio, aluguel, orientações de especialistas, tendências de mercado, busca de profissionais na área de imóveis, financiamentos e refinanciamentos etc.
      • Isto somente será possível com a incorporação de um site de buscas especializado.
      • Em dezembro de 2009, a Google conversou com o Trulia, que pertence ao The Washington Post, mas parece que a coisa não evoluiu. Há outros grandes players no mercado, sendo o Zillow o lider do mercado.
      • A Google precisa também se aprofundar no mercado de empregos e, para tanto, talvez tenha que adquirir alguma empresa.
      • Neste setor não basta indicar vagas de empregos. É preciso também ter um motor que permita ao candidato apresentar currículo, orientar sua carreira, descobrir qual a formação profissional mais adequada, os salários oferecidos pelo mercado etc.
      • Os grandes concorrentes na área de empregos nos Estados Unidos são a Monster, Indeed, Person Force entre outros.
      • Outro setor em que a Google precisa crescer é o de informações locais, ou seja, sobre onde encontrar nas cidades as mais diversas coisas, tais como: restaurantes, profissionais de saúde, serviços domésticos, baladas, hotéis, viagens, serviços de educação, cuidados com animais, imóveis etc. Em suma, nesta categoria de buscas verticais, temos, na verdade, um grande serviço de classificados, tais como nos jornais, no Yellow Pages, no Craigslist e outros.
      • A empresa tentou adquirir o Yelp, que além de ter estas características, tem também natureza de rede social, porque os próprios consumidores são chamados a dar opiniões sobre os produtos e serviços. Não conseguiu fechar o negócio. No entanto, não acredito que tenha desistido definitivamente de adquirir o ativo.
      • Se conseguir, no futuro, adquirir o Yelp, talvez possa evitar de comprar outras empresas listadas acima. Entretanto, acho que os serviços prestados por estes sites não são colidentes, mas complementares e, portanto, talvez possa haver compras de ativos, cujos serviços sejam aparentemente sobrepostos.
      • Pelo demonstrado, há possibilidade de a Google comprar muitas empresas grandes nos próximos 10 anos, para incrementar suas buscas verticais.
    16. Eu sei que meu trabalho suja o planeta, mas quero mudar:
      • Todos nós sabemos que os buscadores de Internet são enormes consumidores de energia elétrica. Trata-se, na verdade, de uma das indústrias mais dependentes desta fonte de energia.
      • Sabemos também que a maior parte dos centros de dados destas empresas (Google principalmente) estão nos Estados Unidos, onde 89,6% da energia elétrica é produzida por meio de usinas térmicas movidas por fontes energias fósseis ou nucleares, sendo que, dentre elas, 44,9%, são movidas a carvão mineral, a fonte fóssil mais poluidora que existe.
      • Logo, sem sombra de dúvida, a indústria de buscas na Internet é uma indústria suja por excelência e a Google, como o seu maior expoente, também uma empresa suja do ponto de vista ambiental.
      • É por este motivo que ela investe em energias limpas.
      • Nos próximos 10 anos ela deverá investir em várias iniciativas destinadas a gerar energia elétrica limpa e renovável, como eólica, solar fotovoltaica, termosolar e geotérmica. Deverá também investir em biotecnologia destinada a buscar o desenvolvimento de seres vivos artificiais destinados a gerar hidrogênio de baixo custo, o que revolucionaria a produção de energia elétrica limpa no mundo e mudaria toda a indústria de energia, inclusive a do petróleo.
      • Estes investimentos não serão destinados apenas a mostrar que quer ser uma empresa ambientalmente correta, mas, principalmente, porque o mercado de energia é muito maior que o de buscas. Assim, se os investimentos feitos obtiverem sucesso, a Google será sócia da nova indústria de energia limpa.
    17. Se é inovação quero para mim.
      • O que mantém a indústria de alta tecnologia é a inovação. Sem ela, os produtos ficam facilmente obsoletos e as empresas tendem rapidamente a morrer.
      • O que mais deve meter medo na Google é não conseguir se manter na ponta da tecnologia.
      • Para evitar este problema ela doa aos empregados 20% de seu tempo para desenvolvimento de projetos próprios, porque aí eles tendem a ter tempo para pensar em novos produtos.
      • Além disso, a empresa procura sempre adquirir as novas tecnologias que aparecem no mercado nas mãos de pequenos concorrentes, comprando justamente estes concorrentes. Os riscos são não atentar para a sua existência, ou atentar, mas não conseguir atraí-los para seu portfólio.
      • Afinal, é importante lembrar que o maior desafio que a Google enfrentará nestes próximos 10 anos será evitar a fuga de cérebros ou a sua reposição via aquisições de empresas inovadoras ou contratações de novos empregados de forma a gerar inovação interna com o objetivo de não se tornar uma empresa gigantesca que lucra muito mas que não inova e, por isso, pode se tornar pouco importante no mercado. Podem estar certos que este é um desafio gigantesco e um risco maior ainda.

Em linhas gerais, este me parece ser o caminho a ser adotado pela Google nos próximos 10 anos. Não tenho a pretensão de acertar tudo e nem de ser axaustivo, mas apenas de dar leves pinceladas no tema.

Fonte: Google Discovery

Mantenha sua agenda em dia

Sua vida é atarefada, você tem coisas demais a fazer e pra complicar ainda precisa se lembrar de pagar contas ou comparecer a pequenos compromissos no fim de semana. Precisa de ajuda? Um sistema de agenda bem montado pode resolver o problema.

É para isso que existem serviços como o Google Agenda (Google Calendar, em inglês). Com a configuração certa (que iremos detalhar abaixo) você poderá acessá-lo a partir de qualquer aparelho com um navegador web, integrá-lo ao seu programa de e-mail favorito e gerenciá-lo a partir do smartphone, para que possa adicionar rapidamente compromissos à agenda não importa onde esteja.

Claro, agendar um compromisso é apenas metade da equação: você também precisa se lembrar de comparecer. E esta é a melhor parte deste sistema: você receberá alertas lembrando-o de todos os seus compromissos, não importa onde esteja ou o que esteja fazendo.

Uso básico

Neste artigo, vamos detalhar um método em três níveis que permitirá a você controlar sua agenda a partir da web, do desktop ou do smartphone. Ou seja, um sistema à prova de falhas para manter seus compromissos em dia. A “cola” que mantém todo o sistema unido é o calendário gratuito do Google, o Google Agenda. Tudo o que você precisa para usá-lo é de uma conta no Google, a mesma que você provavelmente já usa para acessar o GMail, Orkut, Google Talk e outros produtos da empresa.

Antes, vamos nos familiarizar com o Google Agenda e alguns de seus úteis recursos. Para adicionar um compromisso (que o Google chama de “evento”) à agenda, simplesmente clique no campo correspondente à intersecção entre data e hora (por exemplo, Sex 16/7 às 12:00) e digite uma descrição rápida, como “Almoço na casa do sogro”. Clique em “Criar Evento” e pronto, ele já está na agenda.

Claro que você provavelmente precisa de mais informações sobre o evento, como o endereço do local. Para adicionar esta informação clique em “Editar detalhes do evento” em vez de “Criar Evento” e preencha os campos correspondentes. Para editar um evento que já está no calendário, basta dar dois cliques sobre ele.

Já que você está editando os detalhes, vamos configurar um alarme para que você não se esqueça deste compromisso. No campo Opções há o item “Lembrete”, que permite que você defina quanto tempo antes do evento quer ser lembrado (o padrão é 10 minutos) e como, se por uma janela “pop-up” na tela do micro ou por e-mail. É possível editar as configurações padrão de lembretes clicando em Configurações, Configurações – Agenda, Agendas e no item Notificações em frente à agenda cujas configurações deseja modificar.

Lá você pode definir, por exemplo, que todos os compromissos terão um lembrete padrão 1 dia antes da data marcada por e-mail. Você ainda poderá definir lembretes diferentes para compromissos específicos clicando duas vezes sobre eles na agenda e editando seus detalhes. É possível até mesmo não ter lembrete algum.

Integre a agenda a outros aplicativos do Google

A integração entre a Agenda e o GMail é uma das coisas que pode ajudar a economizar tempo. O GMail reconhece automaticamente quando o texto de um e-mail sugere um compromisso e lhe dá um link para criar automaticamente um novo compromisso com os detalhes já preenchidos. Infelizmente, isto só funciona com e-mails em inglês.

Da mesma forma, se você é fã do Google Tarefas – a nova lista de tarefas do Google – vai apreciar sua integração com o Google Calendar. Quando você define uma data limite para uma tarefa, ela automaticamente aparecerá como um evento no Google Agenda. A agenda de tarefas é uma agenda separada de sua agenda principal, listada sob o item “Minhas agendas” na lateral esquerda da janela principal do Google Agenda.

Lembre-se de eventos recorrentes

É fácil configurar um evento recorrente no Google Agenda, seja um aniversário, pagamento do aluguel, impostos ou mesmo o futebol com os amigos a cada 2 semanas. Crie um evento (Ex: Futebol com os amigos), edite seus detalhes e selecione o intervalo de repetição marcando as opções correspondentes. Em nosso exemplo, elas seriam: Repetição Semanal, Repetir a cada: 2 semanas, Repetir a cada: Sexta-Feira e um intervalo, com data de início e final (ex: da próxima sexta até o fim do ano). Salve o compromisso e pronto.

Fique em sincronia com o Outlook

O Google Agenda, por si só, é suficiente se você está satisfeito em viver uma vida dentro do navegador. Mas se você é do tipo que prefere manter seus dados armazenados localmente e acessíveis quando não estiver online, ainda assim pode tirar proveito da maioria das coisas que o Google Agenda oferece, sem abrir mão do programa de agenda em seu PC.

Se você usa o Microsoft Outlook, só precisa baixar o Google Calendar Sync. Instale o programa, informe seu nome de usuário e senha da conta do Google e ele se encarrega de manter as agendas do Outlook e Google Agenda em perfeita sincronia automaticamente.

A melhor coisa nesta solução é que você pode ter o melhor dos dois mundos. Se você estiver longe de seu PC, terá acesso completo à agenda através de um navegador web ou smartphone. Se estiver no trabalho, pode continuar agendando as reuniões no Outlook como de costume, sem precisar manter uma aba extra com o Google Agenda aberta no navegador.

Integre sua agenda a seu telefone celular

Você nem sempre está sentado em frente a um computador, portanto uma agenda que só pode ser acessada no PC não é tão útil. Há vários meios de integrar sua agenda ao celular, seja ele um smartphone topo de linha ou um modelo mais antigo e básico. Vamos começar pelos smartphones.

Se você usa um smartphone Android, não precisa nem fazer esforço. Estes aparelhos se integram de forma transparente ao Google Agenda (e qualquer outro serviço do Google), basta que você informe os dados de sua conta do Google (isso é feito na primeira vez em que ele é ligado, ou em Preferências / Contas e Sincronia). Seus compromissos aparecerão automaticamente no aplicativo Agenda, e tudo o que você criar/apagar no smartphone será automaticamente refletido na wev, e vice-versa. A sincronização é feita periodicamente usando a conexão de dados de seu smartphone ou uma rede Wi-Fi.

Se você tem um iPhone, BlackBerry, Nokia S60 ou smartphone com o Windows Mobile, o processo é quase tão fácil: basta instalar o utilitário Google Mobile Sync em seu aparelho.

Receba lembretes via SMS

Não tem um smartphone? Sem problemas: você ainda poderá receber lembretes de compromissos a partir de qualquer celular capaz de enviar e receber mensagens SMS (os populares “torpedos”).

Vá ao Google Calendar e clique em Configurações, Configurações – Agenda, Configuração de Celular e siga as instruções da página para validar seu celular e adicioná-lo à sua conta. O número do celular tem que ser informado de forma completa, com o prefixo +55 (o código internacional do Brasil) seguido do código de área da cidade (ex: 11 para SP, 21 para o RJ) e o número do telefone, sem hífens.

Quanto tiver terminado, você verá a opção SMS entre as modalidades de lembrete disponíveis para um compromisso. Infelizmente, no Brasil ainda não é possível consultar os compromissos do dia ou agendar um compromisso via SMS, coisa que nos EUA pode ser feita enviando mensagens SMS para GVENT (48368).

Mas se seu celular tem algum tipo de navegador web, por mais básico que seja, é possível consultar a agenda acessando mobile.google.com/calendar.

O sistema que descrevemos acima não é a única solução possível no vasto mundo da tecnologia, mas o Google Agenda é a melhor maneira gratuita de criar um sistema de agenda e lembretes que pode ser acessado de qualquer lugar. E com todos os lembretes corretamente configurados, você nunca mais vai se esquecer do aniversário de sua tia ou de pagar o IPVA.

Conheça 15 extensões imperdíveis para o Google Chrome

Quando surgiu, o navegador da Google – o Chrome – já revelou quais seriam suas prioridades: simplicidade e velocidade. De fato, essas sempre foram as suas principais virtudes, mas muitos as relevavam, já que os recursos eram escassos. Isso começou a mudar a partir da quarta versão do browser, lançada em janeiro do ano passado, pois esta passou a suportar as tão desejadas extensões, rivalizando com o Firefox e seus complementos.

Segundo o portal de extensões do Chrome, já são mais de cinco mil disponíveis. É verdade que o Firefox conta com uma variedade maior, mas o navegador da Google tem duas importantes vantagens: enquanto o browser da Mozilla precisa ser reiniciado para que o complemento seja instalado, no Chrome a mudança é imediata, e, ao contrário do Firefox, ele não sofre com lentidão depois que muitos programas são adicionados.

Pois bem, das 5000 possíveis, eis 15:

AdBlock

Para quem não quer ser importunado pelos anúncios dos sites, o AdBlock bloqueia as propagandas antes que elas sejam carregadas, contribuindo também para a velocidade na navegação. A extensão permite que o usuário escolha sites em que as propagandas não serão bloqueadas ou que permita a exibição dos links patrocinados do Google.

Google Tasks

Esse programa facilita o manuseio do serviço de tarefas da Google – aquele presente tanto no Gmail quanto no aplicativo de calendário da empresa. O que for feito por meio da extensão, refletirá no serviço do Google, e o que for adicionado no serviço, aparecerá na extensão. Para isso, basta se logar com seu Google ID.

Para quem não precisar dessa sincronização, o Clean 2do é mais recomendado. Simples, escreva aquilo que você não pode esquecer e, depois, quando não precisar mais da lembrança, clique no visto e a tarefa é apagada. Não precisa de nome de usuário ou senha.

Context Search

Em todas as extensões escolhidas, priorizamos a simplicidade, mas com essa não foi possível, pois é a única que soluciona o problema a seguir. Ao selecionar algum termo no Chrome e clicar com o botão direito do mouse, o browser oferece uma busca rápida pelo mecanismo de pesquisa padrão. Porém, a maioria dos internautas não utiliza apenas o Google, mas também buscam na Wikipedia ou na Amazon.

A Context Search resolve a questão. Apesar de essencial, é de difícil configuração. Nas opções do complemento, você verá uma lista com as pesquisas já inscritas (Google e Wikipedia). Para adicionar mais uma, clique em “Add new”.

Agora que o processo fica complicado. A fim de explicá-lo, usaremos uma pesquisa na Amazon. Se fizermos uma busca com a palavra “TV” no site, veremos um endereço enorme na barra do navegador. Copie-o e, nas opções do complemento, cole-o no espaço destinado à URL. Agora, substitua a palavra “TV” por “%s”. Na parte “Name”, escreva o nome que nomeará essa busca, por exemplo, “Amazon”.

Por último, feche o navegador. Ao reiniciá-lo, sempre que você selecionar um termo, uma flecha azul aparecerá. Clique nela e selecione a pesquisa que preferir – se você seguiu as instruções acima, a da Amazon já estará lá. Para adicionar outras, o mesmo processo deve ser repetido. Funciona até com o Google Maps.

gCast Weather

Há muitas extensões para a previsão do tempo para o Chrome. Essa é a mais leve e bonita. Mostra a temperatura atual e a máxima e a mínima dos próximos três dias.

IE Tab Classic

Ainda há sites que só suportam o Internet Explorer. Serviços como internet banking ou mesmo rádios online, por vezes, não podem ser acessados pelo Chrome. Essa extensão existe para ocasiões como essa. Ela exibe um pequeno logo do IE na barra de endereços e, sempre que precisar, basta selecioná-lo que o browser da Microsoft será aberto dentro do próprio Chrome.

Sexy Undo Close Tab

Essencial. O Chrome tem um atalho para abrir apenas a última guia fechada. Para isso, deve-se clicar com o botão direito na barra de abas e selecionar “reabrir guia fechada”. Mas e aquela que foi fechada quinze minutos atrás, a antepenúltima, por exemplo? Só pelo histórico.

Esse complemento torna tudo mais fácil. Clique no ícone exibido na barra de ferramentas e todas as guias fechadas, desde que o browser foi iniciado, serão exibidas. Também é possível pesquisar por palavra chave para encontrar alguma página perdida e zerar a contagem de abas a qualquer momento.

Visualizador de PDF/PowerPoint do Google Docs

Como o próprio nome já diz, permite a visualização de arquivos PDF e de PowerPoint na própria janela, utilizando o serviço Google Docs. É uma opção mais leve e rápida que a abertura do Adobe Reader ou do software de apresentação da Microsoft.

AutoPager Chrome

Quando se pesquisa algo no Google, tem-se uma primeira página com, digamos, dez resultados. Para ir à segunda, deve-se clicar no número dois ao final da janela, o mesmo ocorre com a terceira, e assim sucessivamente.

Para simplificar o processo, o AutoPager Chrome carrega automaticamente a página seguinte. Portanto, basta descer até o fim do site que os próximos resultados aparecerão instantaneamente.

A extensão funcionou com o Google, o Bing, o eBay e a Amazon. No entanto, com portais brasileiros como Mercado Livre e Submarino, nada aconteceu.

Stop Autoplay for YouTube

Da série “por que ninguém pensou nisso antes?”. Com essa extensão, o YouTube não terá mais a reprodução automática. Nada mais lógico: agora o vídeo só será tocado quando o play for apertado.

RapidShare DownloadHelper

Com esse complemento, o usuário não precisa mais se preocupar com a contagem feita pelo RapidShare. O arquivo será baixado automaticamente ao fim do processo sem que o internauta tenha que interferir.

Do mesmo criador, há o MegaUpload DownloadHelper. Tem a mesma proposta, desta vez com o também popular MegaUpload.

Last Pass

O Chrome é capaz de sincronizar preferências de navegação, favoritos e temas entre várias máquinas que possuam o browser. O Last Pass chega para complementar esse recurso, pois permite a sincronização das imprescindíveis senhas – não só entre computadores distintos como também entre navegadores diferentes, já que o complemento funciona no Chrome, Firefox, Safari e Internet Explorer.

Ao instalar a extensão, um cadastro deve ser preenchido antes de começar a usá-la. É rápido, só é preciso informar um e-mail de contato, escolher um login e criar uma chave mestra – é com ela que o acesso a todas as senhas será liberado. Depois, o usuário poderá importar as senhas do navegador para o Last Pass a fim de facilitar a mudança.

A empresa responsável pelo programa, sediada nos Estados Unidos, tem endereço próprio e tenta transparecer seriedade, afinal, é sempre complicado confiar seus dados a outrem. Ela afirma por seu portal, em português, que não tem acesso às senhas, pois estas são criptografadas antes de serem enviadas aos servidores da companhia.

A extensão também permite o preenchimento automático de formulários, mas, infelizmente, a ferramenta não funcionou decentemente em sites brasileiros.

FreshStart

Muito  útil. Na falta de tempo para ler tudo o que foi aberto no Chrome, salve todas as guias em uma sessão. Para recuperá-la, clique no ícone da extensão e peça para abri-la – será iniciada em uma nova janela, de modo a não prejudicar o que se estiver fazendo no momento.

Pode-se salvar várias sessões e dar nomes a elas. Se você, por exemplo, tiver o costume de sempre abrir os mesmos portais de tecnologia, salve-os e com apenas um clique todos esses sites poderão ser abertos.

Google Mail Checker Plus

Esse é só para quem tem Gmail. A extensão mostra em seu ícone o número de e-mails não lidos, e ao se clicar nele, exibe uma pequena janela com a caixa de entrada e o início de cada mensagem. Pode-se ler todo o e-mail a partir desse pop-up ou ser direcionado para o próprio Gmail.

Chrome Bird

Ótima extensão para Twitter. Clicando no ícone, um pop-up é exibido, onde é possível acompanhar as atualizações das contas que você segue, tuitar rapidamente por meio de uma caixa de texto e até usar o encurtador de URL próprio do aplicativo.

Game Button

Esqueça a produtividade, essa é pura diversão! Clique no ícone e veja uma lista de jogos separados por gêneros. Alguns funcionam (Fast Track, Pac Man, Metal Slug), outros não (Sonic, Doom, Super Mario), mas, de qualquer forma, é prático e dá para perder algum tempo procurando e jogando os games casuais disponíveis.

Conclusão

O que mais impressionou é que, mesmo depois de instalar as 15 extensões listadas, o desempenho do Chrome não foi prejudicado, ou seja, a velocidade de inicialização continuou a mesma e o programa não travou em nenhum momento.

A memória ocupada pelo browser, no entanto, aumentou muito. Não se surpreenda se as 15 extensões, juntas, elevarem em mais de 200 Megabytes o consumo. Para quem possui um computador com 2 Gigabytes, isso não deverá fazer falta, mas para quem tem metade disso, a situação já é outra.

Lembre-se, são mais de 5000 extensões. Escolhemos as que, pensamos, satisfazem as necessidades mais usuais. Deixamos muitas de fora; para Facebook, Orkut, Google Maps e até um botão do pânico que esconde todas as abas rapidamente. O melhor a fazer é visitar a página de extensões do Chrome e pescar as que mais lhe agradar. É muito prático, mesmo porque a instalação é instantânea.

O que sentimos falta? Não encontramos nenhuma extensão que facilitasse o uso de RSS tal qual o Live Bookmarks do Firefox. Mesmo aquelas que prometiam o mesmo funcionamento, não o fizeram de maneira eficiente. O Chrome bem que poderia integrar um leitor RSS em sua próxima versão, já que todos os principais navegadores já o possuem.

Por último, algum programa poderia adicionar a opção de abrir um arquivo sem ter que salvá-lo no computador. O Visualizador de PDF/PowerPoint foi de alguma ajuda, mas não serviu para documentos de texto ou arquivos torrent. Ainda não descobrimos por que o Chrome é o único browser a não oferecer essa opção e, pelo visto, não somos os únicos.