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“Robocop” japonês promete uma forcinha nos trabalhos braçais

Oito motores elétricos e sensores que detectam movimentos e respondem a comandos de voz, tudo isso embutido em uma carcaça futurista para ser “vestida”. Esse é o “robosuit”, invenção japonesa que pode ajudar pessoas com dificuldades de movimentação e trabalhadores que lidam com cargas pesadas. Segundo reportagem do Telegraph, o robô ajuda a reduzir o esforço físico do usuário em cerca de 62%.

O aparelho foi desenvolvido na Universidade de Agrigultura e Tecnologia de Tóquio (Japão), e deve ser lançado por lá em 2012, custando um milhão de ienes (cerca de R$ 19 mil). Não existem planos, porém, de lançamento fora do Japão.

Troque seus amigos por uma luva que joga pedra-papel-tesoura

Se você não tem amigos, ou se tem disposição e recursos para criar suas próprias máquinas, dê uma olhada na invenção de Steve Hoefer. A luva criada por ele é capaz de jogar “pedra-papel-tesoura” (ou JonKenPon, ou rock-paper-scissors) contra um humano.

Segundo Steve, a luva é programada para aprender o comportamento do jogador e conseguir derrotá-lo. Em seu site, o inventor detalha o processo de criação, exibe um vídeo com a luva em funcionamento e revela até mesmo as etapas, passo a passo, para você fazer sua própria versão – usando acelerômetros, LEDs e um pouco de paciência.

Considerada uma das maiores pragas da internet, vírus “I Love You” completou dez anos

Há dez anos atrás, no dia 4 de maio, circulava pela internet uma das pragas mais devastadoras de que se tem notícia: o vírus “I Love You”. O malware vinha por e-mail com um arquivo anexo chamado “Love-letter-for-you” que, após execução, enviava automaticamente a mensagem para todos os endereços cadastrados da pessoa.

O problema é que ele não só retransmitia para os endereços dos internautas. “O Love bug sobrescrevia alguns arquivos e infectava outros. Todas as vezes que uma pessoa tentava abrir um arquivo no formato MP3, por exemplo, o vírus era executado”, disse Craig Schumugar, pesquisador de ameaças do McAfee Labs.

Ao todo estima-se que o vírus – desenvolvido em Visual Basic Script – foi enviado para mais de 84 milhões de usuários em todo mundo e causou prejuízo de mais de US$ 8,7 bilhões. Na ocasião várias empresas e instituições, como o Pentágono e a CIA, tiveram os sistemas de e-mail travados, em função do tráfego gerado pelo envio em massa de mensagens. A praga só infectou máquinas com sistema operacional Windows.

Segundo Craig, um dos maiores motivos da alta proliferação do vírus foi por se tratar de uma ação de engenharia social – quando alguém usa uma informação falsa para ter acesso a informações importantes. No caso do “I Love You”, que a pessoa ao ver que alguém conhecido tinha mandado a mensagem, clicasse no arquivo anexo.

O pesquisador ainda apontou a fragilidade dos programas utilizados na época como causa da multiplicação da praga. “Não havia proteção suficiente nos sistemas operacionais – Windows 95 e Windows 98 – e os programas de e-mail ainda não bloqueavam esse tipo de falha.”

O vírus foi criado por um universitário filipino chamado Onel de Guzman, que tinha feito o script malicioso para um trabalho da faculdade que fora rejeitado. Guzman, então, decidiu soltar a mensagem com vírus no dia 4 de maio, um dia antes de sua formatura.

Devido à falta de legislação que envolvesse crimes digitais, o estudante filipino foi absolvido, pois o Departamento de Justiça do país não encontrou provas.

Fonte: UOL Tecnologia

Como desmascarar análises “fake” em sites de vendas?

Chega o momento de comprar aquele notebook, mas você não sabe até que ponto é possível confiar nos depoimentos publicados por “consumidores” nos sites. Realmente é preciso ter atenção para diferenciar as análises “autênticas” dos depoimentos falsos publicados por alguém mal intencionado.

O site Consumerist, que defende direitos do consumidor, criou uma lista de sugestões de como identificar depoimentos falsos na hora de comprar. Veja algumas das dicas:

>> Depoimentos falsos em sites de vendas geralmente:

  • estão cheios de adjetivos positivos e não mencionam pontos negativos;
  • são postados em sequência, com curto intervalo de tempo entre si;
  • falam mais sobre características do produto e menos sobre desempenho e custo/benefício;
  • tem nomes de consumidores genéricos, como “happykat1234”, “happykat7593”, “happykat6687”

Aprenda a usar o iPad com classe e elegância

Mat Honan, colaborador da revista Wired, publicou no blog Gizmodo um guia de etiqueta do iPad, tablet recém-lançado pela Apple. Com respostas práticas e uma visão dinâmica do cotidiano, Mat responde dúvidas indicando a melhor maneira e as melhores ocasiões para utilizar o iPad sem apresentar ameaça às pessoas ao seu redor.

Durante o almoço, por exemplo, não é recomendável usar o novo eletrônico da Apple. “Se Steve Jobs quisesse que isso acontecesse, ele teria colocado uma câmera no iPad para você fotografar sua comida e mandar a foto para o Foodspotting“, diz o guia.

Também não é aconselhável usar o novo eletrônico da Apple no trânsito (deixe a responsabilidade com algum passageiro, ou limite-se a usar os serviços de mapa) e na cama (“se você está usando o iPad para interagir com outras pessoas online, você está basicamente convidando todas elas para irem para a cama com você”).

Já os usos permitidos são em qualquer reunião (“principalmente se você estiver chefiando o encontro”) e no banheiro (“se Steve Jobs quisesse evitar o uso nos banheiros, ele teria colocado uma câmera no iPad”).

Entenda a diferença entre HDTV e Full HD

HDTV é a sigla em inglês para High-Definition Television ou Televisão de Alta Definição. Existem diferenças em relação à resolução que as imagens produzidas por sinais digitais em HDTV podem alcançar. Quando falamos na resolução máxima que pode ser exibida em aparelhos HDTV surge então a expressão Full HD (Full High Definition), que significa alta definição total.

Os aparelhos com tecnologia HDTV podem chegar a uma resolução de 720 linhas progressivas (1280×720 p). Já o HDTV com Full HD chega a resoluções maiores: 1080 linhas entrelaçadas (1920×1080 i) ou 1080 linhas progressivas (1920×1080 p).

A letra “i” indica que as linhas são atualizadas alternadamente (primeiro as linhas ímpares e depois as pares), enquanto  a atualização acontece simultaneamente entre as linhas no caso de “p”, que tem uma qualidade de imagem considerada superior quando comparados valores iguais (1920×1080, por exemplo) . Para se ter uma ideia, a TV analógica chega a apenas 480 linhas de resolução.

Então, basta comprar uma televisão HDTV qualquer para ver imagens na definição mais alta?

Não. Para conseguir atingir a resolução máxima, todos os elementos — desde a produção da imagem até a visualização no televisor — devem utilizar tecnologia em Full HD. Portanto, é necessário possuir um televisor que consiga reproduzir o sinal de altíssima definição e, em conjunto ao aparelho, é preciso que a fonte do sinal digital também tenha resolução máxima, além do conteúdo exibido ter sido produzido em Full HD.

Os canais abertos da TV digital, a TV por assinatura com decodificadores digitais, aparelhos de Blu-Ray, HD-DVD ou PlayStation 3 com Blu-Ray já são capazes de reproduzir imagens na resolução máxima.

Tela insensível ao toque e bateria cansada podem ser ‘sintomas’ do seu próximo celular

Assim que um novo modelo de celular é lançado, a euforia em torno da novidade é tão grande que a compra pode se tornar uma frustração pouco tempo depois. Há quem não se adapte ao modelo ou se decepcione com as configurações. Também tem a tela touchscreen que se mostra insensível ao toque, a capacidade limitadíssima de armazenamento de dados e a bateria que insiste em terminar antes do dia, para citar alguns exemplos irritantes.

Confira neste post, dicas sobre o que deve ser levado em consideração na hora de trocar o aparelho.

Apesar de muitos problemas serem específicos do modelo, uma sugestão para todos os casos é: teste o aparelho antes de comprar. As operadoras Claro, Oi, TIM e Vivo, além da Nextel, permitem que o cliente manuseie os celulares nas lojas e, em alguns casos, use seu próprio chip para ter ideia do funcionamento completo. Além disso, visite fóruns e comunidades em redes sociais para saber os prós e contras de cada aparelho. Vale também conversar com amigos que tenham o modelo em vista, para que eles deem uma opinião isenta sobre seu objeto de desejo.

Para o designer de produto Jorge Gomes, de uma fabricante de eletrodomésticos, a indústria de celulares costuma arriscar em seus lançamentos porque, se uma novidade não for um sucesso, não haverá tanto impacto. “Celulares são produtos de alta tecnologia, produzidos em massa e com ciclo de vida relativamente curto. Alguns produtos ousados são lançados tanto para testar sua aceitação no mercado, quanto para aliar a marca do fabricante a um status de inovador”, explica o especialista.

Confira abaixo as reclamações mais comuns de usuários e alguns modelos em que os problemas aparecem. As assessorias de imprensa de todas as fabricantes citadas foram contatadas, mas somente a BlackBerry respondeu.

Tela insensível ao toque
A tela touchscreen trouxe a promessa de mais agilidade e praticidade ao manusear as funções do celular. A novidade começou com uma canetinha que ajudava a rolar e clicar nos ícones, mas com o iPhone o acessório foi abolido e substituído pelos dedos. O problema é que alguns modelos são pouco sensíveis ao toque, como o LG Cookie e Samsung Omnia.

“Me arrependi de comprar o LG Cookie. Comprei pela beleza e pela aparente tecnologia. Mas o touchscreen não é nada sensível. Tem que apertar com força ou ter unha comprida para funcionar”, reclama a advogada Mara Gomes.

Problema de software
Celulares como o iPhone (Apple), o N95 (Nokia) e o N97 (também Nokia) são exemplos de inovação tecnológica. A partir de seus lançamentos, o usuário ficou mais independente para fazer atualizações no aparelho, pois o download de software passou a ser disponibilizado na internet. O problema desses modelos é que suas primeiras versões “travavam” ou “resetavam”.

“Quando compro um celular, quero usar absolutamente todas as funções dele. Tenho o N95 e gosto muito, mas ele costuma travar em tarefas simples, como ao usar a câmera. Às vezes desligar e ligar o aparelho não adianta. É preciso retirar a bateria para que ele volte a funcionar”, contou o editor de vídeo Felipe Hannickel. “Quando comprei o celular, ele tinha um bug na lista de contatos. Baixei um software disponibilizado pela Nokia, mas é difícil e eles não dão nenhuma assessoria. O usuário precisa ter conhecimento tecnológico para não fazer besteira. Precisei recorrer a sites para saber o que fazer.”

A Nokia afirmou que o usuário pode ligar para o atendimento da Nokia (11 4003-2525) e pedir orientação sobre como agir para atualizar o software do aparelho.

Assim como Felipe recorreu à internet para tentar resolver o problema, são muitos os usuários que fazem o mesmo caminho para reclamar. Em uma comunidade do Orkut, o consumidor identificado como Diego conta o problema que enfrentou com seu aparelho. “Meu N95 estava funcionando normalmente, até que do nada ele liga e acende o backlight e as teclas do teclado da frente. Já o teclado numérico e o tocador ficam apagados. Depois a tela está preta e acesa e só desliga retirando a bateria. Já tentei o hard reset, mas não aparece nada.”

Pouca memória
A equação é simples. O Bluetooth permite a troca de dados entre aparelhos com essa mesma tecnologia. Se um consumidor compra um celular com Bluetooth, é bem provável que queira ter arquivos em seu aparelho. Logo, é necessário espaço para armazená-los. Ainda mais se o celular tem câmera, certo? Não no caso do Motorola i776, que vem com Bluetooth, mas possui 8 MB de memória interna.

Além disso, não é possível expandir a capacidade de armazenamento. “Comprei esse modelo, porque queria um aparelho que tivesse Bluetooth. Quando fui usar pela primeira vez percebi que não havia memória suficiente. Fui buscar um cartão para comprar e, para minha surpresa, descobri que não existe um compatível”, diz o jornalista Bruno Arraes.

Bateria fraca
Esse é um dos maiores problemas dos celulares modernos e algo impossível de ser testado antes da compra – a dica, aqui, é pesquisar na internet e perguntar aos amigos quanto dura a carga do aparelho. São tantas as funções e aplicativos, que a bateria não consegue atender à necessidade cada vez maior que os usuários têm de ficar conectados o tempo todo. Em alguns casos, é necessário levar o carregador de bateria para onde for.

“Todos os dias preciso recarregar a bateria do meu Nextel. O que a faz descarregar rapidamente é o maior tempo de uso do rádio, em vez do celular. Por isso tenho dois carregadores. Um fica sempre no trabalho e o outro dentro da mochila, que eu carrego para todo lado”, relata o analista de operações Alexandre Lago, dono de um Motorola i465.

Tradução
Os celulares chineses, como MP6 e MP7, vendidos no comércio informal, podem passar a ideia de um bom negócio. Apresentam várias funções, como MP3 player, TV, acesso à internet e jogos, por um preço bastante baixo. Mas, além da falta de garantia, o usuário precisa se adaptar a traduções de software que parecem ter sido feitas por um tradutor automático. Exemplos:

MP3 Player = Jogador de MP3
Ok = Está bem
Play a Song = Jogar uma música

Projetos
“Questões relativas à usabilidade do produto estão bastante ligadas ao seu design, mas limitações técnicas costumam impedir que a melhor solução seja implementada no produto”, explicou o designer de produto Jorge Gomes. “Alguns modelos são produzidos para parecer modernos, mas não são nada práticos e chegam a confundir os usuários.” Como exemplo dessas deficiências, o especialista cita os modelos Blackberry Pearl e Motorola Backflip.

“A solução de deslizar para o lado, do Motorola Backflip, é usada por diversos outros aparelhos. O problema não é a mudança de direção de abertura, mas a falta de indicação ao usuário de como deve proceder para exibir o teclado. Todo produto deveria ser intuitivo”, afirmou o especialista. Já o Blackberry Pearl, segundo ele, parece ser resultado do duelo limitação técnica X situação ideal. “Como oferecer um teclado completo num produto com 20 teclas? Eles usaram a ideia de duas letras por tecla, o que não é tão bom quanto um teclado completo, mas melhor que o teclado convencional de celulares.”

O escritório regional da BlackBerry respondeu à crítica. “A proposta da Research In Motion (RIM), fabricante dos smartphones BlackBerry, é oferecer uma solução adequada para cada um dos usuários. Pessoas diferentes gostam de coisas diferentes. Isso se aplica, também, ao teclado oferecido por cada aparelho do portfólio de smartphones BlackBerry. Combinado com um teclado numérico, as 20 teclas dos smartphones BlackBerry Pearl dispõem as letras no formato QWERTY [ou seja, no formato de um teclado de computador]”, diz o texto.

“Em vez de tentar adivinhar o que está sendo digitado com base em um dicionário restrito, a tecnologia SureType, que combina um layout de teclado a um software dinâmico, foi projetada para aprender o padrão de digitação e de palavras do usuário, para que ele possa se concentrar no conteúdo. Com teclas grandes e design que proporciona equilíbrio na mão, os smartphones da linha BlackBerry Pearl foram projetados para facilitar a digitação com um ou dois polegares”, continua a empresa.

Fonte: UOL Tecnologia

Os 14 anos de trajetória do milionário ICQ

Primeiro vinha um estrondoso barulho de navio. Depois, a cada mensagem, era a vez de um ser robótico com voz infantil gritar algo como “ó-ou!” pelas caixas de som da maioria dos computadores ligados no fim da década de 90.

A sinfonia do mensageiro instantâneo ICQ marcou toda uma geração que sofria, geralmente pelas madrugadas (quando as tarifas eram mais baratas), para se conectar via dial-up e trocar mensagens, correntes, URLs, listas e fotos com seus contatos.

Depois da febre, no entanto, com a tática agressiva de marketing da Microsoft para promover o MSN Messenger e a lenta evolução do ICQ, poucos brasileiros e americanos continuaram a usar o serviço. Para muitos, a ferramenta morria já nos anos 2000, acompanhando Netscape, Napster e outras populares aplicações de web extintas na época.

Mas a verdade é que, mesmo sem crescer como antes, o ICQ nunca foi abandonado por russos, israelenses e alemães. A prova vem de números atualizados da comScore, que mostram, ainda hoje, 32 milhões de visitantes únicos nas páginas do serviço durante o mês de março e muita popularidade entre usuários europeus de 13 a 29 anos.

Pois tanta audiência qualificada somada às modernizações trouxeram, em 2010, muitos interessados na compra do serviço, como o grupo sul-africano Naspers e várias corporações do Leste Europeu.

Enfim, o ICQ anunciou que foi comprado por uma grande empresa russa, a Digital Sky Technologies Limited (DST), pelo valor de US$187,5 milhões, colocando grandes dúvidas sobre o que acontecerá com o serviço de mensagens instantâneas daqui para frente.

Como não é possível prever o futuro, vamos relembrar o passado do ICQ em ordem cronológica e, com isso, esclarecer por onde andou aquela inconfundível flor de sete pétalas verdes e uma vermelha por todo esse tempo distante da internet brasileira. Quem sabe assim, pelo histórico, consigamos analisar qual poderá ser o destino do mensageiro instantâneo.

A história do ICQ ano a ano:

1995/1996 – Entediados com os bate-papos pelo sistema operacional Unix, quatro jovens programadores israelenses, Yair Goldfinger, Sefi Vigiser, Amnon Amir e Arik Vardi decidiram se juntar para criar um novo serviço de comunicação online que fosse mais simples e popular (leia-se: voltado não só para desenvolvedores e compatível com Windows). Começava, no quarto de cada um deles, o embrião do serviço.

1996 – O quarteto e o pai de Arik Vardi fundam a empresa Mirabillis para tocar o projeto. As primeiras versões do ICQ – um trocadilho para “I Seek You” – são lançadas para uso restrito, gratuitamente.

1997 – São lançadas versões em fase beta do ICQ, compatíveis apenas com Windows. A velocidade da troca de mensagens e as listas de contatos agradam o público e chamam a atenção de investidores e empresas americanas.

1998 – Com o enorme sucesso da ferramenta na Europa e nos Estados Unidos, a AOL compra a Mirabillis em junho pelo valor de 407 milhões de dólares, o maior valor pago a uma empresa israelense em toda a história.

1999 – Febre mundial, o ICQ começa a despertar um sentimento de rivalidade em outras empresas, que decidem explorar o mesmo lucrativo mercado. A Microsoft lança, em junho de 1999, a primeira versão do MSN Messenger. O produto, porém, não decolaria. Ainda.

2000 – Depois de comprar a Time Warner, a AOL engloba seu próprio mensageiro instantâneo (AIM) ao ICQ, fazendo com que os usuários possam adicionar e compartilhar recursos entre as duas plataformas. A divisão de atenções no mesmo setor, contudo, causou um ritmo muito lento de inovações. Seria o último ano de grande prosperidade para o serviço.

2001 – A Microsoft inicia uma agressiva tática de marketing para promover o Messenger pelo mundo. O ocidente, aos poucos, vai se rendendo ao formato mais leve e “clean” da empresa de Bill Gates. No segundo semestre, grande parte dos usuários já havia abandonado o serviço criado pelos israelenses.

2002 – Mesmo sendo algo próximo a um deserto nas Américas, o ICQ ainda vivia bem na parte oriental e em alguns países da Europa ocidental, como a Alemanha. A queda rápida e inesperada do serviço, no entanto, começava a causar crises na AOL.

2003 – Os negócios do ICQ trocam de comando e as operações passam a ser voltadas para mercados específicos. O novo CEO, Orey Gilliam, inicia um período de reerguida do software.

2004 – ICQ retoma seu crescimento e, focado em países como Ucrânia, Rússia e Israel, torna-se, nos meses seguintes, um dos setores mais lucrativos da AOL.

2005 – Com sangue novo, o ICQ atrai muitas parcerias com sites (de busca, inclusive), emissoras de TV e grandes marcas.

2006/ 2008 – Ainda sem conseguir a expansão do seu mercado para outros países, o ICQ inova suas estruturas com Voip, SMS, sistemas de busca, perfis detalhados de usuários e galerias de imagens e emoticons.

2009 – AOL e Time Warner se separam e deixam o ICQ como um filho abandonado. Sem muita escolha, o comando é trocado: Gilliam dá lugar a Eliav Moshe, que se torna o diretor de operações do serviço.

2010 – Depois de lançar sua nova versão em 16 línguas e ser sondado pela empresa sul-africana Naspers, o ICQ é comprado por 187,5 milhões de dólares pela gigante russa Digital Sky Technologies (ou apenas DST) – menos da metade do valor que a AOL pagou pela Mirabillis. Hoje, de acordo com a comScore, o serviço possui 32 milhões de visitantes únicos todo mês e cerca de 80% dos seus usuários têm entre 13 e 29 anos – na grande maioria, moradores de países como Rússia, Alemanha, República Tcheca e Israel.

2011 – (Digite sua mensagem aqui).

Trololo, agora na elaborada versão escritório

Vamos direto ao ponto: o vídeo abaixo é divertido, daqueles caprichados, que valem a pena serem vistos. Por isso, e só por isso, ele está aqui. Mas é bem possível que, depois de assisti-lo, você xingue este blog, pois não conseguirá mais parar de cantar o “Trololo”. Sim, de novo o “Trololo”. Agora sem a alegria do cantor russo Edward Khil, que conquistou milhares de fãs na internet com a gravação de 1976, mas com a elaborada interpretação dos funcionários de um animado escritório. Só não tente repetir no seu ambiente de trabalho, pois pode não pegar muito bem. O vídeo é do site College Humour. Trolololo lo lala la lala la!

[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=XZkwt3hW8q8]

Site dá pistas de manipulação no Photoshop

Você identifica na imagem acima algum “desastre de Photoshop”, algum braço faltando ou o mais discreto sinal de montagem? Com a ajuda do Image Error Level Analyser você consegue a imagem abaixo…

… e pode ter pistas de manipulação digital. Nesse caso, o traços mais brilhantes da segunda imagem indicam possíveis retoques na boca, nos olhos e em trechos da camisa da modelo.

O processo (conhecido como “error level analysis”) é baseado na análise da qualidade de uma imagem no formato Jpeg. O site mostra a diferença no nível de qualidade dos trechos de uma imagem, e representa essa diferença usando o brilho. Se está brilhante, significa que foi editado recentemente (tem nível de qualidade diferente da imagem original). Se está mais escuro, provavelmente é um trecho que foi salvo diversas vezes sem alteração, e, portanto, já fazia parte da imagem original.

O resultado é mais eficaz, segundo os criadores, em imagens de alta qualidade (cerca de 95% na escala Photoshop). Mas o processo não é infalível: se todos os trechos de uma imagem tiverem sido salvos o mesmo número de vezes, a análise não vai identificar grandes alterações. Para entender melhor a análise, e testar suas próprias fotos, basta visitar o site.