Todos os post de NetSySoft

Jovem de 12 anos usa cartão de crédito da mãe para cobrir prejuízo no game Farmville

Quem diz que os games são incapazes de ensinar qualquer coisa útil para as pessoas precisa rever seus conceitos. O jogo Farmville (popularmente conhecido como “Fazendinha”) por exemplo, acaba de ensinar a um jovem de 12 anos a importância de conceitos como “lucro”, “dívida” e “limites para usar o cartão de crédito da mãe sem permissão”.

Segundo o britânico Guardian, o garoto gastou cerca de R$ 2.400 (900 libras esterlinas) no jogo de administração de fazendas virtuais. O game da produtora Zynga é gratuito, mas permite a compra de itens para quem quiser acelerar seu crescimento. O aspirante a latifundiário usou parte de suas economias, mas o maior auxílio veio do cartão de crédito da mãe: 625 libras (ou R$ 1.700) em apenas duas semanas.

A mãe conta que só descobriu o uso do cartão tarde demais, e só teria direito a reembolso se prestasse queixa na polícia. Ela logo desistiu disso, porque acabaria transformando seu filho em um criminoso. Ela não culpa os produtores do jogo, nem o Facebook ou a empresa de cartão de crédito, mas diz que deveria haver algum tipo de “alarme” quando fossem detectados gastos exagerados em um curto espaço de tempo em jogos desse tipo.

Site contabiliza venda de iPads nos Estados Unidos em tempo real

A Chitika – uma empresa de propagandas online baseada em buscas – fez o que nem a Apple ousou fazer: disponibilizou em seu site um contador, em tempo real, de vendas de iPads nos Estados Unidos. O iPad Stats – como é chamado o serviço – também mostra estatísticas de venda por estado americano e um gráfico com a estimativa de aquisições do portátil por hora.

De acordo com iPad Stats, até o momento, já foram comercializados quase 2 milhões de unidades do portátil da Apple, desde o lançamento. Por um acaso, o lugar que contabiliza o maior número de iPads é a Califórnia – estado-sede da Apple – com 20% dos dispositivos vendidos no país. Em seguida vêm New York, Texas e Florida. Na lanterninha ficaram os estados de Dakota do Norte, Montana e Wyoming, respectivamente.

Saiba como funcionam os links patrocinados

Antes do surgimento e popularização da internet, as propagandas eram veiculadas nos meios de comunicação convencionais: rádio, televisão e mídia impressa. Nos últimos anos, por conta do crescimento do universo virtual, as empresas passaram também a dar atenção para a publicidade online, sobretudo no uso de links patrocinados.

Este tipo de anúncio na internet — que, geralmente, fica localizado ao lado direito das páginas de conteúdo ou em buscadores — representou, por exemplo, quase 100% do faturamento do Google em 2009, segundo informações divulgadas pela própria companhia. A empresa, com o Adwords, não é a única que atua nesse segmento de links pagos. Para citar outros exemplos, há o Yahoo! Search Marketing e o UOL Links Patrocinados.

Pagamento adiantado

O sistema de links pagos funciona da seguinte forma: a empresa que quer divulgar seu produto ou serviço faz uma conta em um programa de links patrocinados e cria um anúncio — na maioria das vezes, composto por um título, um texto descritivo de duas linhas e o endereço do site. Depois, deverá estabelecer um valor para cada vez que um internauta clicar no anúncio.

Sistema pré-pago

Um dos diferenciais desse tipo de propaganda online é que o sistema de tarifação tem uma lógica semelhante ao de um celular pré-pago. Da mesma forma que esse tipo de celular — que só faz ligações quando o dono coloca créditos no telefone —, o anunciante de links patrocinados paga antecipadamente (via cartão ou boleto) pelos créditos. “O valor da campanha é pré-definido pelo anunciante. Ele só paga pelo que foi clicado”, explica Alex Andrade, diretor de novos negócios da NW Mídia, empresa de marketing digital.

Por exemplo: uma empresa investe R$ 100 em uma campanha de links patrocinados. Ela estabelece que, a cada clique dado pelo usuário, ela pagará R$ 0,25. Cada vez que um internauta clicar na propaganda vai haver uma diminuição de R$ 0,25 no crédito. Isso acontece até os R$ 100 chegarem ao fim — no caso específico do Google, a empresa envia um alerta por e-mail à pessoa que está controlando a campanha dizendo que os créditos estão acabando.

No entanto, cada caso é um caso: a forma como os créditos comprados pela empresa será gasto de acordo, por exemplo, com a relevância das palavras-chaves escolhidas e o custo por clique estipulado pelo anunciante.

Três formas de anúncio

Em linhas gerais, as empresas que fornecem serviço de links patrocinados podem usar três categorias de anúncio: por palavra-chave, por assunto e por perfil.

Por palavra-chave
Em anúncios com atribuição de palavra-chave, o responsável pela propaganda deverá escolher termos que farão com que o buscador ou algum site exiba o anúncio. Porém, quanto mais relevantes forem as palavras escolhidas para estarem ligadas à propaganda, maior será o custo por clique. Exemplo: a palavra hotel é muito genérica e usada em muitas línguas. Esse tipo de termo geralmente tem custo de clique caro. Mas se forem usados termos mais fechados como “Hotel na Zona Leste de São Paulo” ou “Hotel em Aricanduva”, ela terá um custo mais barato e, que, provavelmente, atenderá melhor ao público-alvo. Aqui, vale a lei da oferta e da procura: quanto mais uma palavra-chave for buscada, mais cara ela será.

Por assunto
O anunciante deve escolher alguns temas que têm relação com o conteúdo da propaganda. Esse tipo de anúncio geralmente “aparece” em páginas editoriais de portais ou em sites que aderem a serviços de afiliação (leia abaixo como funciona). Por exemplo: um anúncio sobre saias deverá estar ligado ao assunto “moda feminina”.

Por perfil
Serviço exclusivo do UOL Links Patrocinados, esse tipo de categoria permite filtrar quem poderá ver o anúncio por sexo, região ou idade. O serviço do portal consegue fazer isso, pois utiliza a base de dados de assinantes. Propagandas por perfil só podem ser vistas em salas de bate-papo ou serviços de e-mail (UOL e BOL). O serviço de e-mails do Google também exibe propagandas: os anúncios, no entanto, têm relação com o conteúdo dos e-mails recebidos e não com informações do usuário.

Critérios para aparecer melhor

Ainda que haja todo um processo para criar uma campanha, para ser visto e ficar em uma posição melhor — na área reservada para links patrocinados em um site —, há alguns fatores importantes que devem ser levados em consideração. “O que define o posicionamento de um link patrocinado é quanto o anunciante está disposto a pagar por clique e a quantidade de vezes em que ele é clicado”, explicou a gerente geral de links patrocinados do UOL, Ana Murr.

Segundo Alex Andrade, nem sempre a pessoa que paga mais é a que sempre está nas melhores posições. “Não adianta o anunciante investir muito no valor por clique, se o link patrocinado não for acessado pelo internauta. Às vezes, uma empresa pode pagar menos e, por ser mais clicada, fica na frente”.

Tentativas de fraude

Um anunciante, ao ver que seu concorrente sempre está à sua frente, pode pensar: “quanto eu mais clicar no anúncio dele, mais rápido vou fazer ele gastar o crédito. Com isso, meu anúncio, que está sempre em segundo lugar, pode assumir o primeiro lugar”.

As coisas não são simples assim. Após certo número de cliques seguidos de um mesmo computador, os serviços de link patrocinado param de contabilizar. Sem contar que, fazendo “campanhas” para clicar no concorrente, provavelmente, a pessoa pode fazer com que aumente a relevância da propaganda do adversário, pois “aumentou” a procura pelos anúncios dele.

Serviços de afiliação

Para que os links patrocinados não fiquem exclusivamente em buscadores ou páginas de conteúdo editorial de portais, os serviços mantêm uma rede de sites afiliados. Os donos de sites, após aderirem a programas como o Google Adsense ou o UOL Afiliados, começam a receber propagandas de links patrocinados relacionadas ao conteúdo de sua página.

Nesse processo o dono do site, sem nenhum investimento, começa a receber dinheiro a cada vez que alguém clicar em uma propaganda veiculada na página. “É bom para o anunciante, para o serviço e para a pessoa que faz parte do programa. Todo mundo ganha”, disse Alex Andrade. No entanto, é importante reforçar que não adianta uma pessoa aderir ao sistema de publicidade e não ter boa audiência. “Com o que recebo de propaganda consigo viver bem e pagar uma equipe de profissionais freelancers, responsáveis pela inserção de conteúdo no site”, disse o analista de sistemas Paulo Lima, que tem um blog de variedades.

Ainda que os ganhos estejam na base dos centavos — as empresas não divulgam a porcentagem de cada uma das partes — há algumas pessoas, com sites de boa audiência, que se sustentam apenas ganhando dinheiro com propaganda no site. “Há parceiros que ganham até R$ 70 mil por mês veiculando propagandas de links pagos”, disse Murr.

Fonte: UOL Tecnologia

Esqueça o iPad e compre um celular de ouro

Se você já cansou dessa febre passageira do iPad, talvez seja hora de pensar no futuro. Reserve cerca de US$ 212 mil e seja um dono de um Privé, telefone celular luxuoso criado pelo designer Stuart Hughes.

O modelo, baseado no Motorola Dyna TAC8000X, é feito com ouro 22 quilates e tem 76 diamantes encrustados em volta da tela colorida de LCD. Além disso, tem conexão WAP e trabalha com a eficaz tecnologia de SMS (short message service). Mas seja rápido: a edição limitada terá apenas 10 unidades.

‘Empresários do clique’ aproveitam navegação dos internautas para ganhar dinheiro

“Ninguém enche o meu saco, não tenho horário fixo e trabalho de casa.” Ainda que a descrição seja um sonho para muitas pessoas, é exatamente essa a realidade do webmaster Rafael Pereira, 22. O jovem, que mantém três sites de conteúdo pornográfico, só trabalha em função disso e ganha em média R$ 1.000 por mês. Na época que era liberado mandar scrap (recado) em massa pelo Orkut, chegou a faturar quantias maiores. “Conhece alguém que não tem faculdade e já ganhou US$ 150 por dia?”

O caso de Rafael não é exclusivo. Como o webmaster, há diversas pessoas na rede que ganham dinheiro exibindo anúncios de links patrocinados, por meio de programas de afiliação.

Esse tipo de serviço de publicidade funciona da seguinte forma: uma pessoa que tem um site ou blog cria uma conta em um programa de afiliação – como Google Adsense ou o UOL Afiliados – e escolhe o tipo de bloco de publicidade que quer pôr na página. Em seguida, o programa de afiliação gera um código HTML, que deverá ser copiado para o site. Após algumas horas, o site passará a exibir publicidade de acordo com o conteúdo da página. Se o site for sobre carros, por exemplo, aparecerão anúncios sobre venda de veículos ou acessórios. A cada clique dado nos links patrocinados, o dono do site recebe dinheiro.

Os programas de afiliação não divulgam a porcentagem de ganho de cada um dos envolvidos (quanto fica com eles e quanto vai para o dono do site), mas o que se sabe é que, em linhas gerais, o valor do clique em um link patrocinado vale centavos. No entanto, por mais que pareça pouco, há pessoas que vivem apenas com a renda de clique.

O analista de sistemas Paulo Lima, 24, tem como única atividade profissional cuidar do site de variedades que ele criou chamado “Mundo das Tribos“. De acordo com ele, a adesão a programas de afiliação é uma boa forma para ganhar dinheiro. “Com o que recebo de propaganda consigo viver bem e pagar uma equipe de profissionais freelancers, responsáveis pela inserção de conteúdo no site”, disse ele, que usa dois serviços de afiliação distintos. Porém, não é só criar um site e aderir a esses sistemas de publicidade. É preciso ter uma boa audiência, para que haja mais chances de o visitante acessar os anúncios – daí a contratação de pessoas para a produção de conteúdo no “Mundo das Tribos”. Segundo Lima, seu site tem em torno de 400 mil page views (visualizações de página) por dia.

Os próximos planos do ex-estudante de redes é fazer algum curso mais ligado à comunicação. “Estou pensando em entrar em um curso de publicidade. Não pelo fato de a profissão exigir, mas sim por hobby”.

Bônus e ônus

Apesar das vantagens, as pessoas que vivem de publicidade na internet também enfrentam problemas de instabilidade financeira. “Da mesma forma que já ganhei R$ 4 mil em um mês, algumas vezes só ganhei R$ 300”, disse Rafael, que mantém sites de conteúdo adulto. “Às vezes é melhor ter um trabalho fixo, porque você sabe exatamente quanto vai receber no fim do mês”. Mesmo assim, o webmaster não está à procura de emprego. “Só saio se me oferecerem mais do que eu ganho em casa.”

Por não haver garantia sobre valores, quem trabalha em função de publicidade de links patrocinados sempre busca outra forma de se precaver. Rafael, por exemplo, vai começar a pagar INSS como autônomo. Já Paulo Lima tem previdência privada e, paralelo a isso, faz investimentos em ações e renda fixa.

Conta cancelada

Há ainda o caso de pessoas que podem contar com esse dinheiro para pagar as contas e acabam sendo banidas dos programas de afiliação. Após o início da veiculação de links patrocinados em um site, se os anúncios receberem muitos cliques de um mesmo endereço, a conta da pessoa é cancelada e o site para de receber links pagos. Essa “overdose” de clique pode ser ocasionada, basicamente, por dois motivos: tentativa de fraude (uma empresa quer derrubar a concorrente e clica em um anúncio o dia inteiro) ou por inexperiência (os amigos clicam nos links patrocinados do blog de uma pessoa para tentar ajudá-la a faturar mais).

Douglas Lazarini, 21, viveu um caso parecido com o último descrito. Após divulgar seu blog na faculdade, ele teve a conta de afiliação bloqueada. “Assim que coloquei o endereço no Adsense, avisei para os meus amigos. Um deles chegou para mim e disse que tinha clicado 50 vezes em uma propaganda – o que vai contra as normas do programa”, disse ele, que teve sua conta suspensa.

Mesmo assim, o estudante pretende criar, em breve, mais dois blogs e garante que aprendeu a lição. “Na próxima vez, só vou divulgar e deixar as coisas acontecerem naturalmente”, planeja. “Os serviços de links patrocinados têm um código que identifica, após determinado número de cliques, se alguém está tentando fraudar o sistema de publicidade online”, finalizou.

Nova ferramenta do Google aponta Brasil como líder no pedido de censura de conteúdo

O Brasil lidera o ranking de solicitações para censura em produtos e serviços oferecidos pelo Google, de acordo com dados divulgados pela empresa. O país emitiu, no período de julho a dezembro de 2009, 3.663 pedidos de envio de dados de usuários e outros 291 para remoção de conteúdo. Entretanto, dados da China – conhecida por censurar conteúdo – não foram informados pois não podem ser divulgados pela empresa.

As informações têm como base uma ferramenta do próprio Google, que informa quais foram os pedidos feitos por governos estrangeiros para obtenção de dados de usuários ou remoção de conteúdo dos serviços e produtos da empresa. O lançamento do Government Requests Tool ocorreu logo após a polêmica do fim da censura a buscas no serviço chinês e o pedido para que as configurações de provacidade fossem reforçadas, feito em carta aberta assinada por dez países.

Segundo a empresa, os números retratados no mapa referem-se a informações que envolvem difamação, crimes de ódio e falsidade ideológica. A pornografia infantil não está retratada nessa ferramenta, de acordo com a companhia, porque o Google remove esse conteúdo imediatamente, assim que identificado, sem a necessidade de notificação.

Cerca de 82% das solicitações brasileiras estavam de acordo total ou parcialmente com a política do Google para esses casos. O Google mostra ainda para quais serviços da empresa foram feitas as solicitações: o orkut está na frente de todos eles, com 119 pedidos diretos e outros 99 a partir de ordens judiciais. Em seguida está o YouTube (1 pedido direto e 32 por ordens judiciais) e o Blogger, com 21 pedidos via ordens judiciais.

Censura crescente na web

Ao mesmo tempo que lança a ferramenta, o Google faz um alerta sobre o crescimento da censura na web nos últimos tempos. No comunicado oficial, a empresa ressalta que mesmo diante da garantia de liberdade de expressão, existente no artigo 19 da Declaração Universal dos Direitos Humanos e que se aplica também à internet, “a censura na web por governos cresce rapidamente: do bloqueio imediato e filtragem de sites a ordens judiciais que limitam o acesso à informação, além da legislação que obriga as empresas a praticar auto-censura de conteúdo”.

Ainda assim, o Google faz uma ressalva, na página de perguntas e respostas do Government Requests Tool, de que os números apresentados não são 100% completos e precisos. Não foram incluídas estatísticas de países com menos de 30 notificações ou de pedidos feitos via formulário web nos serviços da empresa.

Tá sabendo? Fofoca na internet se espalha como vírus

É comum ver pesquisadores aparecendo com revelações que você, instruído nas artes da vida, considera óbvias. No exemplo de hoje, temos matemáticos da La Sapienza University (Roma, Itália) defendendo que a fofoca em redes sociais se espalha como um vírus.

Os pesquisadores montaram uma equação para calcular o tempo que uma notícia leva para se espalhar na rede. “Isso mostra como é rápida a disseminação de notícias – e fofocas – hoje em dia. É como o vírus da Influenza”, diz Alessandro Panconesi, chefe da equipe em entrevista ao britânico Daily Mail. Segundo os pesquisadores, é essa velocidade que faz os segredos das celebridades (como os conflitos conjugais do golfista Tiger Woods) durarem pouco.

A equação relaciona elementos como o número de pessoas informadas sobre o assunto e a capacidade delas de passar a informação adiante. Em um teste do grupo de matemáticos, uma mensagem no Twitter sobre falta de apoio às pesquisas científicas na Itália se transformou em uma reportagem do jornal Corriere della Serra depois de 17 horas.

O estudo completo será publicado durante o Simpósio de Teoria da Computação em Cambridge (Massachusetts, EUA) ainda em 2010, quando mais de uma dezena de casamentos de celebridades já terão sido destruídos.

Google Wave agoniza, mas não morre

Alguém ainda se lembra do Google Wave? O entusiasmo com o serviço do Google sumiu, por causa dos bugs. Agora, a equipe que o criou conseguiu corrigir algumas falhas.

Pode ser tarde demais. O tempo passou e boa parte dos usuários simplesmente deixou de surfar por ali. Recuperar o interesse desse público vai ser bem difícil – e olha que o pessoal foi bastante paciente. O Google errou ao lançar um produto que ainda não estava nem um pouco pronto. Tudo bem que o pessoal de Mountain View geralmente põe no ar ferramentas inacabadas, que são aprimoradas com o passar do tempo. Mas apesar da proposta revolucionária de permitir colaboração e comunicação em tempo real, o Wave tinha (ainda tem) problemas graves de usabilidade e estabilidade.

Ondas muito grandes explodem. O uso de muitos gadgets também provoca o mesmo desastre. Alguns robôs são temperamentais, e funcionam quando querem. Usuários podiam editar à vontade o conteúdo, o que facilitava o vandalismo e a inclusão de conversas que não tinham relação nenhuma com o tópico. Para piorar as coisas, quem entrava pela primeira vez no serviço também ficava completamente perdido. A pergunta mais frequente que se ouvia era “O que eu faço agora, meu Deus?”.

Para reverter o desastre, a equipe de desenvolvimento do Wave incluiu um painel com seis templates prontos. A ideia está em dar uma ajuda para os usuários perdidos, ensinando o pessoal a criar documentos, abrir uma discussão, montar uma lista de tarefas, fazer reuniões ou iniciar um brainstorm. Além disso, agora é possível remover um participante de uma onda (aleluia) e, desde o fim de março, quem deseja pode receber notificações por e-mail (já era tempo).

Mesmo assim, há muito trabalho a fazer. Muita gente ainda usa as ondas públicas e algumas empresas apostam na colaboração para criar novas ferramentas. A multidão de surfistas da web, no entanto, continua a preferir ondas mais suaves.

Em crise, Ning deixará de ser gratuito

O serviço que permite a qualquer usuário de internet criar sua própria rede social – nos moldes do orkut ou Facebook – deixará de funcionar gratuitamente.

Criado há dois anos e com pelo menos 1 milhão de comunidades estabelecidas (de acordo com último número atualizado), o Ning enfrenta grave crise financeira, o que levou a empresa a demitir seu CEO há dois meses.

O novo chefe do serviço, Jason Rosenthal, anunciou por meio de blog que vai cortar sua força de trabalho quase pela metade. Dos 167 funcionários do Ning, só 98 continuarão trabalhando na casa.

Além disso, o serviço que é gratuito hoje vai tornar-se pago. Em post, Rosenthal afirma que os atuais donos de comunidade terão tempo para migrar seu conteúdo para fora do Ning caso não decidam permanecer no serviço quando for obrigatório pagar por isso.

Atualmente, 10 mil comunidades pagam ao Ning uma taxa mensal de US$ 4,95 para ter um serviço premium. Os detalhes de como será o serviço pago, quanto vai custar aos donos de comunidades e sobretudo o que acontecerá com as comunidades já existentes que não quiserem pagar nada ainda serão revelados.

Desde sua criação, o Ning recebeu US$ 120 milhões em investimentos de capital de risco e até o momento não mostrou como será capaz de recompensar seus investidores.

Anexando arquivos no Gmail via “Drag and Drop”

Apesar da facilidade em anexar arquivos a uma mensagem do GMail, o Google adicionou a possibilidade de se anexar qualquer arquivo a uma mensagem simplesmente arrastando e soltando.

Conhecido com “drag and drop”, o recurso permite que você arraste um ou vários arquivos de qualquer pasta ou dispositivo do computador para uma mensagem em edição. Por ser um recurso, agora nativo do GMail, não há necessidade de se ativar tal configuração.

Vale lembrar que, apesar da novidade, o limite de tamanho das mensagens no GMail continua em 25MB.

A nova opção está disponível somente aos usuários do Google Chrome e Mozilla Firefox 3.6 ou superior.

Segundo o Google, assim que outros navegadores forem compatíveis com a função, ela será estendida aos demais.