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Dicas de informática

Aprenda a tirar seus pneuzinhos usando o Photoshop

Antes de qualquer coisa, uma recomendação: Use com moderação.

Hoje em dia é quase impossível acreditar que as fotos das mulheres que fazem ensaios sensuais para revistas não passem por uma sessão de Photoshop antes. O aplicativo é usado para consertar praticamente tudo, seja tirando algumas pequenas imperfeições do corpo (que, diga-se de passagem, são naturais), seja para aumentar algumas partes do corpo menos enxutas. Só que esse tratamento todo especial não é exclusividade das celebridades. Você também pode fazer isso nas suas fotos e ficar com um corpinho de dar inveja a qualquer um.

Chegou a hora de tirar aqueles pneuzinhos que estão sobrando, as estrias que insistem em sobressair e também, por que não, dar mais curvas ao seu corpo! E tudo isso sem ter que entrar na faca. Mas não é por causa disso que você não precisará ter cuidado e bom senso nas ‘operações’ digitais.

Para começar, o ideal é escolher uma foto que tenha um fundo sólido, com apenas uma cor, ou talvez desfocado, para que as alterações realizadas não fiquem com o ar muito falso. Escolhida a foto, vamos ao passo a passo:

Passo 1. Abra a imagem no Photoshop e duplique a camada (layer) para manter a original como cópia de segurança.

Passo 2. Acesse o filtro Liquify (Ctrl+Shift+X), que é o grande responsável por “consertar” as imperfeições. Selecione a ferramenta Forward Wrap Tool (W) e escolha o tamanho do pincel (Brush Size) que se adapte melhor à imagem.

Passo 3. Nos locais onde você quiser tirar os pneuzinhos, comece a passar a ferramenta moderadamente, até chegar à forma ideal. Para melhorar os detalhes, dê um zoom na imagem e diminua o tamanho do pincel.

Passo 4. Depois de ter feito as alterações no filtro Liquify, é hora de tirar um pouco das sombras que estão no corpo, deixando a pele mais lisa e sem ‘pneuzinhos’. Selecione a ferramenta Dodge Tool (O), escolha o tamanho do pincel e o mude o “Range” para “Midtones”. Passe o pincel nos locais mais escuros, para tirar um pouco da sombra.

Passo 5. Feito isso, vamos arrancar as estrias da pele! Para isso, use a ferramenta Clone Stamp Tool (S), que nada mais é que uma ferramenta para copiar uma parte (perfeita) da imagem para a outra (imperfeita), sobrepondo-a. Próximo ao local da estria, dê um clique o botão esquerdo do mouse enquanto você aperta a tecla Alt, selecionando uma área sem defeitos, que vai substituir a estria. Depois, sem a tecla Alt pressionada, clique sobre a estria e siga desenhando sobre ela, até que a marca suma completamente.

Passo 6. Para finalizar, as alterações feitas com o filtro Liquify deformam um pouco a imagem, então utilize a ferramenta Blur nos locais onde você fez alterações. Assim você devolverá um pouco da naturalidade da foto.

Google não quer nomes falsos na G+

O ex-CEO do Google e atual conselheiro da empresa, Eric Schimdt, disse que a Google+ é uma rede social concebida para ser um plataforma de identificação do usuário.

Schimdt foi questionado, durante sua participação no Festival Internacional de TV de Edimburgo, sobre a política de nomes da rede social, que não permite o uso de pseudônimos ou nomes falsos.

De acordo com Schmidt, a Plus foi construída como um serviço de identidade, que poderá se desdobrar em diversas plataformas sociais no futuro. Por isso, a necessidade de identificação com nomes reais. “Estamos preocupados com a segurança do usuário. Se você não quer usar seu nome verdadeiro, não precisa usar a Plus”, afirmou ele.

Na semana passada, o Google adotou um novo selo para evitar a proliferação de perfis falsos em seu sistema.

O selo é similar à marca “verified account” adotado pelo Twitter e será dado pelo Google para perfis de celebridades, personalidades e pessoas que estejam sendo adicionados a muitos círculos.

“Muitas celebridades e figuras públicas estão entrando na Google+, e se você é como eu, vai querer saber se o perfil desta pessoa que você está adicionando ao seu circulo é verdadeiro ou falso”, escreveu a gerente de produtos do Google, Wen-Ai Yu, em seu mural na Plus.

Wen-Ai porém não especificou quantos seguidores um usuário precisará ter para que sua conta seja legitimada.  Lançada no final de junho, atualmente, a Plus conta com cerca de 25 milhões de usuários. O Facebook possui 750 milhões.

15 perguntas sobre o Windows 8

A Microsoft se prepara para fazer mudanças radicais no Windows, seu bem sucedido sistema operacional criado para os PCs. A empresa não tem muita escolha já que, 30 anos depois do pioneiro IBM PC, o próprio conceito de computador pessoal está em rápida mutação. Muitas das tracionais aplicações dos PCs estão migrando para os tablets ou para a nuvem. Se o Windows não acompanhar essa transformação, vai perder importância rapidamente no mercado e deixar de ser o produto lucrativo que é para a Microsoft.

Por isso, é grande a expectativa em torno do Windows 8, a próxima geração do sistema que está em desenvolvimento. Até agora, nenhuma cópia do software foi distribuída publicamente e as informações divulgadas escondem muitos detalhes. Mesmo assim, já é possível ter uma boa ideia de como será o Windows 8. Confira 15 perguntas e respostas a seguir.

1. Quando o Windows 8 estará pronto?

Em maio, durante um evento em Tóquio, o CEO da Microsoft Steve Ballmer chegou a dizer que o lançamento do Windows 8 seria em 2012. Mas a empresa rapidamente soltou um comunicado afirmando que aquilo havia sido um engano e que a data ainda não estava definida. Mesmo assim, 2012 é uma boa aposta. A Microsoft tem desenvolvido o Windows em ciclos de cerca de três anos. O Vista foi liberado em janeiro de 2007; e, o Windows 7, em outubro de 2009. Se o ritmo se mantiver, o Windows 8 estará nas lojas no segundo semestre do próximo ano.

2. Em que computadores o Windows 8 vai rodar?

Vai rodar em PCs portáteis e de mesa, servidores, tablets e, provavelmente, também em TVs inteligentes e outros equipamentos de entretenimento doméstico. Um dos grandes desafios no desenvolvimento do Windows 8 é que ele precisa funcionar igualmente bem em PCs com teclado e mouse e em tablets com tela sensível ao toque. Para isso, é provável que ele assuma um aspecto diferente em cada tipo de dispositivo.

3. Haverá smartphones com o Windows 8?

Um smartphone com Windows 8 parece ser tecnicamente possível (existe pelo menos um com Windows 7, o Loox F-07C, da Fujitsu). Mas, como a Microsoft oferece também o Windows Phone, uma opção mais adequada aos smartphones, não há a expectativa de que o Windows 8 seja usado nesses dispositivos.

4. Qual é a principal novidade do Windows 8?

A interface gráfica, a parte do sistema que interage com o usuário, foi completamente refeita. Essa é a principal novidade do Windows 8. O objetivo da Microsoft é criar uma interface que possa ser usada com facilidade em telas sensíveis ao toque, sem mouse e sem teclado. Para isso, a empresa se inspirou no Windows Phone, seu sistema para smartphones. O usuário também tem a opção de usar a área de trabalho tradicional do Windows, voltada para computadores com teclado e mouse.

5. O que a nova interface gráfica tem de diferente?

A interface gráfica do Windows 8 mostra uma tela inicial dividida em áreas retangulares onde ficam ícones funcionais dos aplicativos. Cada retângulo pode exibir informações e também serve para abrir o respectivo programa. Assim, informações como notícias, previsão do tempo e cotações podem ser consultadas diretamente nessa tela inicial. Nas janelas dos aplicativos, os botões para minimizar, maximizar e fechar o quadro sumiram, mas ficaram os respectivos símbolos, que continuam funcionando da mesma maneira. A nova interface inclui um teclado virtual parecido com o que é encontrado no iPad e nos tablets com Android. Como acontece no iOS 5, a nova versão do sistema operacional móvel da Apple, o teclado do Windows 8 inclui um modo dividido, específico para digitação com os polegares. A tela poderá ser dividida de modo que dois aplicativos fiquem visíveis.

6. Os aplicativos do Windows 8 são diferentes dos atuais?

Aparentemente, o Windows 8 vai aceitar tanto os aplicativos atuais como outros, que terão um novo formato, elaborado para uso em tablets e outros computadores com tela sensível ao toque. Esses novos aplicativos ocupam a tela inteira, como acontece no iPad, da Apple. O sistema foi otimizado para telas no formato 16:9, o mesmo dos televisores atuais. Nelas, também é possível exibir dois programas lado a lado. A tela fica, então, dividida por uma linha vertical que separa os aplicativos. A pessoa pode arrastá-la para os lados, definindo quanto da tela cada aplicativo ocupa. E os programas tradicionais também poderão ser vistos lado a lado junto com os que adotam o formato novo.

7. Há aplicativos novos incluídos no Windows 8?

Até agora, apareceram poucos aplicativos novos que farão parte do sistema. O principal é o Modern Reader, um visualizador de livros e documentos no formato PDF, da Adobe. Ele poderá dispensar a instalação do Adobe Reader, aplicativo que, hoje, é quase onipresente nos PCs. Há também um novo gerenciador de tarefas, o Modern Task Manager. Esses nomes são usados nas versões prévias do sistema que têm circulado na internet. Poderão mudar até o lançamento. Haverá, também, aperfeiçoamentos nos aplicativos atuais. O Internet Explorer, por exemplo, deve vir na versão 10.

8. Que outras novidades o Windows 8 traz?

Há algumas mudanças com o objetivo de permitir que o computador ou tablet possa ser usado rapidamente ao ser ligado. O sistema pode ser posto num estado de hibernação leve de modo que entre em ação imediatamente, como acontece com os celulares e tablets. Há também uma função chamada Portable Workspace, que cria uma instalação do Windows 8 num pen drive ou numa unidade de disco externa.

9. Todos os aplicativos atuais dos PCs vão rodar no Windows 8?

Muitos dos aplicativos atuais dos PCs devem funcionar no Windows 8 sem falhas significativas. Mas qualquer mudança de sistema operacional tende a trazer problemas de compatibilidade. É provável que certos aplicativos precisem de atualização para trabalhar bem no novo sistema. Outros, mais antigos, podem não funcionar.

10. Haverá uma loja de aplicativos para o Windows 8?

Sim. A Microsoft terá uma loja de aplicativos para o Windows 8, como acontece com o Mac OS X, da Apple. Algumas telas de uma suposta loja em desenvolvimento circularam na internet em abril, mas não havia certeza de que eram verdadeiras. A confirmação veio neste mês, na forma de um post no blog oficial do Windows 8, listando as equipes que desenvolvem o sistema operacional. Entre esses grupos de trabalho, está um dedicado à loja online. Vale observar que essa não será a primeira investida da Microsoft nessa área. O Windows Vista já tinha uma loja online, o Windows Marketplace, que nunca chegou a fazer sucesso.

11. O Windows 8 terá suporte a GPS?

Sim. A Microsoft não poderia nem pensar em oferecer um sistema operacional para tablet que não suportasse GPS. Cópias do Windows 8 que circulam na internet também trazem esse e outros recursos voltados aos dispositivos móveis, com funções para envio de mensagens SMS.

12. O usuário terá acesso direto aos arquivos nos tablets com Windows 8?

Ao que parece, sim. Essa pode ser uma vantagem do Windows 8 sobre o iOS, da Apple. O sistema da Apple não permite, ao usuário, gerenciar diretamente seus arquivos de fotos, documentos, músicas e filmes armazenados no iPhone ou no iPad. Não há uma maneira prática de apagar, mover ou trocar o nome de um arquivo, por exemplo. Em geral, operações com arquivos precisam ser feitas por meio do iTunes ou do respectivo aplicativo. Já o Windows 8 deve manter o sistema de arquivos usado nos PCs, em que o usuário tem liberdade para alterar seus arquivos à vontade.

13. O Windows 8 vai exigir um computador mais poderoso que os atuais?

Ao que tudo indica, não. A Microsoft diz que os requisitos de hardware do Windows 8 serão similares aos do Windows 7. A empresa já cometeu o erro de sobrestimar a capacidade dos computadores no mercado em 2007, quando lançou o pesado Windows Vista. É pouco provável que faça isso novamente com o Windows 8.

14. O Windows 8 será um sistema de 32 ou 64 bits?

Ainda não vai ser nessa vez que a Microsoft vai matar a velha arquitetura de 32 bits – como fez a Apple quando lançou o Mac OS X. Como já acontece com o Windows 7, versões de 32 e 64 bits do Windows 8 vão coexistir. Quase todos os novos notebooks e PCs de mesa devem adotar a versão de 64 bits, que é mais rápida, mais segura e mais confiável. A opção de 32 bits fica para dispositivos mais simples, como tablets, netbooks e televisores inteligentes.

15. Já existe alguma versão do Windows 8 disponível?

A Microsoft possui versões internas do Windows 8, que ainda está em desenvolvimento. De tempos em tempos, alguma cópia vaza na internet. Até agora, já apareceram versões para PCs de 32 e 64 bits, e também uma para servidores. A empresa está realizando (de 13 a 16 de setembro), em Anaheim, na Califórnia, sua conferência Build, para desenvolvedores. Espera-se que, lá, seja apresentada oficialmente uma versão preliminar do produto. O vídeo abaixo é uma apresentação (em inglês) da interface gráfica do Windows 8.

[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=p92QfWOw88I]

Criando efeitos 3D – Parte 3

Uma vez que os planos foram definidos e suas transições estão suaves é hora de darmos atenção a um elemento crucial quando se trata de profundidade de campo: o fundo. É ele quem define, junto com a figura em primeiro plano, a distância entre os elementos e seus respectivos planos uma vez que é forte referência visual.

Dica: Tecle D para ajustar as cores de primeiro plano e de fundo como preto e branco respectivamente. Tecle X para alternar suas posições. Tecle Cmd/Ctrl+Backspace para preencher uma camada ou área selecionada com a cor de fundo atual.

1. Guardando o progresso

Crie uma nova camada acima de todas as anteriores, nomeie-a com navio efeito, vá a menu Image > Apply Image. Use a configuração da imagem. Isso criará uma camada com todo o progresso feito até agora. As camadas abaixo podem ser agrupadas numa pasta (selecione-as e tecle Cmd/Ctrl+G) e invisibilizadas.

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2. Recorte a imagem de fundo

Agora trabalharemos no fundo. Abra a imagem do papel velho e recorte-o. Pode-se usar a Magic Wand Tool para isso. Lembre-se de criar uma máscara e amaciá-la como feito anteriormente. Nomeie-a como papel. Coloque-a abaixo da camada navio efeito. Cmd/Ctrla+T para adequá-la à composição.

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3. Prepare o cenário

Crie uma camada abaixo de todas e preencha-a de branco. Batize-a de fundo. Suas camadas devem estar organizadas como na imagem.

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4. Adicione o céu

Duplique a camada navio. Renomeie-a como céu. Retire sua máscara. Posicione-a acima da camada papel como Cliping Mask e utilize o Blending Multiply a 60% de opacidade. Clique em Add a Layer Style > Color Overlay (ajuste na imagem) e Cmd/Ctrl+L para ajustar os Levels(ajustes na imagem).

5. Edite mais máscaras

Selecione a máscara da camada papel Opiton/Alt+Clique e arraste para a camada navio efeito. Na máscara criada em navio efeito revele a parte da proa do navio e parte das amarras.

6. A revelação

Revele as camadas amarras blur e amarras copy 4. Agora você pode ver as amarras saindo da fotografia.

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7. Estilo de camada e desfoque final

Duplique a camada papel, clique com o botão direito na thumbnail de sua máscara e em seguida Apply Layer Mask. Retire a visibilidade da camada original. Com a Blur Tool, desfoque a borda da da camada papel copy na região da proa do navio. Selecione a camada papel copy. Clique em Add a Layer Style > Drop Shadow e siga o ajuste da imagem.

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Criando efeitos 3D – Parte 2

Agora que já temos os elementos recortados, vamos suavizá-los e colocá-los em seus devidos planos suavizando as transições para maior realismo na composição. Nessa etapa é onde entram os filtros de desfoque. É também onde precisamos atentar ao posicionamento das camadas do arquivo. Se por ventura alguma acabar fora da disposição correta, não atingiremos o fim esperado.

1. Suavizando as máscaras

Selecione a máscara da camada amarras e, na janela Masks, clique no botão Mask Edge para suavizá-la. Faça os ajustes como na imagem. Repita o processo na máscara da camada navio apenas desmarcando a checkbox Smart Radius. Assim nosso recorte não parece ter sido feito com uma tesoura.

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2. Desfocando o primeiro plano

Duplique a camada amarras copy, selecione a camada amarras duplicada copy 2, vá a menuFilter > Blur > Box Blur, ajuste o Radius para 4 pixels e clique Ok. Duplique novamente (criando a camada amarras copy 3) e tecle Cmd/Ctrl+F para aplicar o filtro novamente.

3. Criando grupos de camadas, duplicando máscaras e desfocando mais

Selecione as camadas amarras copy, copy 2 e copy 3, tecle Cmd/Ctrl+G, agrupando-as numa pasta (por padrão chamada Group 1). Tecle Option/Alt+Clique na máscara da camada amarras copy e arraste-a para a camada Group 1. Selecione a máscara recém-criada e tecle Cmd/Ctrl+F para aplicar o Box Blur novamente. Faça o mesmo com as camadas navio. As camadas devem ficar como na imagem.

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4. O recorte definitivo

Duplique Group 1 (clique na camada e arraste-a até o ícone Create A New Layer). Clique Cmd/Ctrl+E para mesclar o grupo. Clique com o botão direito na máscara da nova camada (Group 1 copy) e clique em Apply Layer Mask. Renomeie como amarras blur. Faça o mesmo com a camada Group 2.

5. Repita e organize-se

Refaça o processo de amaciamento das máscaras. Duas novas camadas serão criadas; amarras copy 4 e navio copy 4. Organize suas camadas como na imagem.

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6. Editando as máscaras

Crie uma máscara na camada navio blur e, com um pincel redondo, macio e com opacidade reduzida, retire o desfoque de algumas regiões. Opition/Alt+Shift+Clique na máscara para editá-la visualizando tanto a máscara quanto a imagem mascarada.

7. Gradativo é mais agradável

Use a mesma técnica na camada amarras blur. O nosso intuito nesse passo é tornar gradativa a transição de um plano para o outro.

8. Removendo imperfeições no recorte

Selecione a camada amarras blur, clique em Add a Layer Style > Inner Glow. Use uma cor semelhante à cor das amarras e siga os ajustes na imagem. Tecle Opiton/Alt+Clique no efeito e arraste-o para a camada amarras copy 4 para copiá-lo.

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Criando efeitos 3D – Parte 1

Muito antes do recurso 3D dominar o cinema e os televisores, grandes artistas já buscavam essa ilusão. Não chegaram exatamente ao mesmo resultado, mas criaram um efeito visual muito interessante e funcional: a perspectiva. Com essa técnica era possível retratar elementos compositivos em diversos planos diferentes dentro da mesma tela. Essa técnica é tão utilizada e há tanto tempo que sequer damos conta de sua aplicação de tão natural que se tornou à nossa percepção.

Dessa vez, vamos potencializar os efeitos visuais do ponto de fuga criando a ilusão de profundidade. Separaremos nossa imagem em diferentes planos e, mudando seus níveis de desfoque de acordo com a distância do ponto focal, causaremos a sensação de afastamento dos planos.

Esse efeito é largamente utilizado em anúncios e cartazes. Assim, tornamos as peças publicitárias mais atrativas gerando uma área de interesse dentro da composição e conduzimos a visão do observador para esse ponto específico.

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1. Fazendo paths com a Pen tool

Escolha uma imagem que possua um ponto de vista interessante. A proa de um velho navio de guerra parece ideal. Para usar essa imagem, baixe o arquivo neste link . Comece fazendo um Path ao redor do navio com a Pen Tool. Não se preocupe com as amarras. Duplo clique no Path para renomeá-lo como path 1.

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2. E mais paths

Faça um novo Path em torno das amarras e nomeie-o como path 2. Assim separamos as informações e tornamos sua seleção mais fácil e rápida.

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3. Nomeando as camadas

Duplo clique na camada Background. Nomeie-a como navio. Preste muita atenção aos nomes dados às camadas. Um erro e tudo pode ir por água a baixo.

4. Duplicando e renomeando

Com a camada selecionada (tecle Cmd/Ctrl+J para duplicá-la). Renomeie-a como amarras.

5. Selecionando os paths

Cmd/Ctrl+Clique no path 1 para carregar uma seleção. Clique na camada navio para selecioná-la e em Add Layer Mask para criar uma máscara.

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6. Refazendo e organizando

Repita o passo 5 com a camada amarras, mas carregue a seleção a partir do path 2. A camada amarras deve ficar por cima da camada navio.

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Destruindo uma bola de futebol – Parte 3

Se você ainda tiver paciência, pode continuar criando mais fragmentos e shapes com a pen tool. Entretanto, começamos a trabalhar mais detalhadamente a profundidade de campo com os filtros de desfoque, criamos um clima com photo filter e, por fim, adicionamos nitidez à imagem final.

1. Só mais alguns fragmentos

Crie uma nova camada acima de todas, vá ao menu Image > Apply image para criar uma única camada com tudo feito até agora. Use essa camada da mesma forma que usamos a camada Imagem e aplique mais algumas formas e use o filtro Radial Blur. Dessa forma, os fragmentos ficam mais interessantes, pois se tornam partículas de outros pedaços.

2. Readequando a composição

Ajuste o posicionamento de alguns fragmentos para melhor fluidez da composição.

3. Limpando a sujeira

Crie mais uma camada acima de todas e vá ao menu Image > Apply image para gerar nossa imagem final. Todas as camadas criadas anteriormente para gerar os fragmentos não são mais necessárias e podem ser descartadas, bem como as camadas criadas para o comando Apply Image.

4. Conectando as coisas

Crie uma camada de ajuste Photo Filter acima de tudo. Escolha uma das nuances de cor do fundo. Ajuste o Blending da camada para Hard Light com opacidade de 30%. Você pode explorar outras formas de usar o Photo Filter.

5. Nitidez

Repita o processo de Apply Image. Vá a menu Filter > Sharpen > Sharpen. Para concentrar o Sharpen no centro da bola use um pincel redondo e macio numa máscara eliminando as bordas da imagem.

Destruindo uma bola de futebol – Parte 2

Uma vez que temos as várias formas, o efeito de desintegração começa a surgir. Faremos algumas formas alongadas para dar sentido às idéias. Trabalharemos também com ferramentas de desfoque para adicionar profundidade de campo e ressaltar o movimento. Continue firme na pen tool adicionando cada vez mais detalhes. Quanto mais, melhor.

1. Direção e sentido

Agora faça formas alongadas em um sentido específico, variando os tamanhos. Isso vai dar a direção do impacto.

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2. Variando as formas

Adicione mais detalhes, procure colocar pedaços triangulares, quadrados e arredondados bem pequenos. Procure variar as formas. Essas partículas dão mais realismo à cena.

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3. Reforce o senso de direção

Aumente a quantidade de figuras alongadas. Finas, longas, curtas, largas… varie o máximo possível. Tenha sempre em mente a idéia de movimento e direção.

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4. Comece a pensar na profundidade de campo

Intensifique a quantidade de partículas no entorno da bola. Assim conseguimos mais volume.

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5. Promova o caos

Acrescente mais alguns pedaços e espalhe detalhes por todas as partes. Você pode duplicar alguns existentes, mesclar outros criando novos.

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6. Movimento borrado

Escolha algumas camadas e aplique o filtro Radial Blur no método Zoom (menu Filter > Blur > Radial Blur). Ajuste de modo a criar a ilusão de que algumas partes foram lançadas em alta velocidade.

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Destruindo uma bola de futebol – Parte 1

Esportes são, basicamente, fundamentados no movimento. Onde há movimento, inevitavelmente, há impacto. É justamente essa idéia que inspira esse tutorial. Se você não tem muita experiência com a Pen tool, prepare-se para um treinamento intensivo e não desanime. Se você já tem alguma prática, esse será mais um teste de paciência. Embora o processo seja um pouco penoso, o resultado vale a pena.

O processo é bem simples e consiste basicamente em destruir uma bola de futebol. Usaremos muitos shapes para dar movimento ao objeto da cena. Ao final do processo teremos uma arte original que, além da sensação de velocidade, parece estar se despedaçando. E o melhor: sem o uso de filtros que limitam o controle sobre o resultado da arte final.

É uma boa pedida para material esportivo em geral. Não só no tema futebol ou esportes com bolas, mas também automobilismo e pugilismo. Experimente a técnica em outros tipos de imagens, os resultados serão interessantes.

Nível: Iniciante
Tempo: 2,5 horas
Versão: CS5
Recursos: Pen tool, brush tool, gradiente tool e shape layers
Imagens: www.sxc.hu

Novas habilidades: Criação de shapes com a pen tool; composição visual.

Dica: Você pode usar o Adobe Illustrator para construir os shapes. O processo fica mais rápido se você dispõe de uma tablet gráfica. Use a imagem ao fundo como referência e crie os shapes com um pincel. Use cores contrastantes pra ter uma boa visão do que está fazendo.

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1. Preparando as ferramentas

Antes de qualquer coisa, selecione a imagem a ser utilizada. Ela está disponível neste link. É necessário recortá-la de seu fundo original. Feito isso, crie seu próprio fundo usando cores que contrastem com o objeto principal. Utilize gradientes para obter um efeito de luminosidade. Depois de pronto crie uma nova camada vá ao menu Image > Apply Image para criar uma única camada com tudo feito até agora. Essa camada é crucial e será chamada de Imagem daqui em diante.

2. O trabalho é sujo, mas alguém tem de fazê-lo.

destruindo-bola-futebol-2Agora, comece o efeito de desintegração. Selecione a Pen Tool e assegure-se de estar ajustada para Paths e não para Shape Layers. Duplique a camada Imagem e faça Paths criando formatos aleatórios em torno do objeto, nesse caso a bola. Quando tiver alguns, clique como o botão direito e clique em Make Selection. Use Cmd/Ctrl+J para criar uma nova camada com a forma da seleção. Cmd/Ctrl+T para ampliar as formas distorcendo-as e criando um efeito de zoom.

3. Quanto mais shapes, melhor

Repita o processo, mas desta vez faça formas menores e em pontos mais específicos.

4. Detalhes e complexidade

destruindo-bola-futebol-4Corte partes específicas do objeto, em nosso caso, detalhes da costura e das marcas impressas e as coloque longe de suas posições originais. Cuidado com a composição! Utilize a Pen Tool como já explicado.

5. Shapes diferenciados

Faça pedaços bem pequenos e arredondados por toda a volta da imagem variando em pontos de maior e menor concentração. Use o mesmo método.

30 Dicas e Segredos do Mac OS X Lion – Parte 1

Depois de deixar o instalador baixando quatro gigas durante a noite, acordei e dei de cara com um leão com cara de quem acabou de comer uma gazela na tela do meu MacBook Pro. O botão Continue me convidava a mudar o sistema. Cliquei e continuei a responder emails enquanto ele fazia seus preparativos em background, achando admirável esse mundo novo, sem CDs, sem DVDs, sem preocupação. Baixe o sistema e instale.

Pouco depois, o instalador chama a atenção dizendo que está tudo pronto para o Lion. Clico em um botão para fechar os programas abertos, espero uma barrinha avançar durante 35 minutos e pronto, estou de sistema novo. Simples assim. Se não fosse o fundo de tela espacial que aparece numa animação discreta, nem daria para perceber. Até os programas no Dock estão no mesmo lugar.

Aí vem a primeira surpresa: uma janela dizendo que agora eu tenho que passar os dedos para cima para subir uma página e para baixo para abaixá-la, método chamado pela Apple de Natural. Natural para quem não usa trackpad há dez anos. Já vi que vou demorar um pouco até parar de me confundir. A idéia até faz sentido, pois o que você rolava no modo antigo era a barra de rolagem lateral. Sim, houve um tempo em que as pessoas usavam uma coisa chamada mouse e tinham que arrastar uma barrinha na lateral de uma página para fazê-la subir. No Lion, esse resquício dessa era foi substituído por uma barra evanescente que só aparece quando você faz o gesto de rolar, como no iOS. Aos tradicionalistas resta ir até as Preferências do Sistema, desligar o modo Natural e voltar para a rolagem artificial.

A primeira mudança que encontro no Finder é a barra lateral, que manteve todas as minhas pastas pessoais mas mudou a ordem e o estilo dos ícones, agora mais discretos e monocromáticos. Dois novos itens apareceram: All My Files (que em português virou Todos os Meus Arquivos, nome que você só vai ver inteiro se deixar uma barra lateral bem gorda) e o AirDrop.

Dicas de Finder
  1. É possível selecionar vários itens no Finder. Clique segurando o [Control] e escolha Arquivos > Nova pasta com Seleção e coloque todos os arquivos em uma só pasta automaticamente.
  2. Finalmente o Mac OS permite cortar e colar um arquivo, coisa que o Windows faz há anos. No Lion, se você segurar [Option] quando estiver colando um item do Finder (usando [Command] + [Option] + [V]), ele é movido em vez de ser copiado.
  3. Múltiplos Undos! Você pode desfazer várias ações do Finder, não apenas uma como era no Snow Leopard.
  4. Quer arrancar algo da barra lateral? Segure [Command] e arraste o item para fora da barra.
  5. Segure a tecla [Option] para ver o botão de Visualização Rápida se transformar num botão de Play. Clique nele para dar início a um slideshow.

O Todos os Meus Arquivos nada mais é que uma pasta inteligente com tudo o que é seu lá dentro, arrumadinho por tipo de arquivo em listas navegáveis em um sistema semelhante ao CoverFlow. O AirDrop é o novo esquema de compartilhamento de arquivos superfácil que acaba com aquela confusão de ligar compartilhamento, achar o outro Mac na rede etc. Para conseguir utilizar o AirDrop é preciso que o Mac com o qual você quer se conectar também tenha o Lion instalado. Atenção para a primeira grande dica de instalação do Lion:

Copie o Instalador!

Para não ter que baixar os quase 4 GB do instalador do Lion novamente, você precisa copiá-lo ANTES da instalação. Após a instalação, o Lion apaga o instalador para liberar espaço em disco. Portanto, se você pretende instalar o sistema em mais de uma máquina, faça um backup dele. Se tiver um HD externo com Time Machine ligado, nem precisa se preocupar, pois ele copia o instalador antes do upgrade começar. Aliás, ter um HD com Time Machine ligado antes de fazer o upgrade é uma grande idéia. Pense nisso.

O instalador fica na pasta de aplicativos. Basta copiá-lo para a nova máquina e instalar. Ele vai pedir que a máquina seja autorizada com sua conta na App Store (até 10 Macs podem ser autorizados) e seguir em frente.

iOS é o novo Mac OS

A _iPhonização_ do Mac OS é percebida logo de cara com o ícone de ampliar janela no canto superior direito de vários programas. Clique nele e o programa toma toda a tela. A barra de menu e o dock somem, mas se você chegar com o cursor perto elas aparecem novamente. Lembra o iOS, mas o pessoal do Windows deve estar sorrindo e dizendo “tá vendo, sempre falamos que aquelas janelas amontoadas eram o jeito errado”. Gestos abundam para todos os lados:

  1. Faça o gesto do Vem fazer Glu-Glu (juntar três dedos e o polegar, como ensina Sérgio Mallandro) para invocar o Launchpad, uma tela com todos seus aplicativos instalados idêntica à tela Início do iOS.
  2. Passe três dedos pelo trackpad para navegar entre os programas abertos.
  3. Deslize dois dedos numa página do Safari para ir para a página anterior ou posterior. Faça o mesmo em um PDF no Pré-Visualização.
  4. Arraste três dedos para baixo para ter acesso aos arquivos recentes criados com o programa que você está utilizando.

De repente, cai a ficha. A Apple está acabando com a metáfora do desktop. E isso vem de longe, desde que o iTunes virou o lugar para você organizar suas músicas, o iPhoto as suas fotos e assim por diante. Não vou me espantar se o próximo iWork trouxer um gerenciador de arquivos próprio para documentos e planilhas como a versão de iPad. Logo nossa Mesa de Trabalho só vai servir para mostrar imagens bonitas como esta galáxia distante que vemos quando o Lion ruge. O ícone do HD já foi suprimido (mas você pode colocá-lo de volta nas Preferências do Finder). Adeus pastas, arquivos e lixeira. Pouca gente vai sentir saudade.

Dicas de Mission Control

Nunca consegui usar o Exposé direito. Só usava para alcançar o Finder mais rápido. O Spaces era outra coisa que eu passava longe. Agora, unidos no Mission Control, ele parece mais útil.

  1. Aplicativos em Tela Cheia ocupam todo o espaço das janelinhas de Spaces no topo da tela do Mission Control.
  2. Se você segurar [Option] vai aparecer um botão de Mais e o X no canto das telinhas para acrescentar e deletar Spaces.
  3. Para navegar entre os Espaços na tela grande do Mission Control, segure [Option] enquanto clica em outro espaço.
  4. Segure [Shift] e clique no botão [F3] para ver o Mission Control entrar bem lentamente.