A página do Yahoo! é sem dúvida um dos melhores trabalhos na Internet – é organizada e ao mesmo tempo possui muitas informações. Confira abaixo a evolução da página principal do Yahoo!, desde 1994.
1994 – Nesta época, o Yahoo era apenas um diretório de sites
1995 – Yahoo cria seu logotipo, acrescentando o “!”, juntamente com imagens e sistema de busca
1999 – Yahoo muda logotipo para vermelho. É criado o Yahoo! Mail
2002
2006 – Yahoo! revoluciona sua página principal. Menos destaque ao diretório de sites e mais abrangência à notícias e serviços
2010 – A partir de 2006, não houve mudanças significativas na página
Para comemorar os 30 anos do game “Pac-Man”, o Google criou um Doodle – logotipo modificado da empresa, usado em ocasiões especiais – interativo, que ficará 48 horas no ar. A partir das 12h desta sexta-feira (21/05/2010), internautas que acessarem a página inicial de busca do Google terão acesso a um jogo criado especialmente para a data. O game “Pac-Man” foi lançado no dia 22 de maio de 1980, no Japão.
Para jogá-lo, basta acessar a página, clicar sobre o botão “Insert coin” (inserir ficha) – que substituirá o botão “Estou com sorte” – e esperar cerca de 10 segundos para que o game seja iniciado. Os controles de movimento são basicamente as setas direcionais do teclado.
Os usuários terão até 48 horas para tentar vencer os 255 níveis de dificuldade e “zerar” o game. Segundo a companhia, é a primeira vez que um Doodle terá mais de 24 horas de exposição.
De acordo com o Google, a equipe de designers trabalhou para “reproduzir com fidelidade a importância do jogo”, um sucesso da década de 80. Para isso, o Doodle foi equipado com características únicas, incluindo a recriação de bugs de programação presentes na versão original.
A AOL planeja buscar um comprador para sua rede social Bebo, pela qual pagou 850 milhões de dólares em 2008, ou fechará o site.
O nível de concorrência no mercado de redes sociais dificulta a briga da companhia por um espaço contra rivais maiores como Facebook e o site da News Corp, MySpace, afirmou a AOL.
A empresa planeja decidir o futuro do Bebo até o fim de maio, segundo informou seus funcionários nesta terça-feira.
“O Bebo, infelizmente, é um negócio que vem decaindo e, como resultado disso, precisa de um investimento significativo para competir no concorrido mercado de redes sociais”, disse a empresa em comunicado interno.
A AOL, que se separou do grupo Time Warner em dezembro, afirmou que não se encontra em uma posição para “continuar financiando e sustentando o Bebo em busca de uma reviravolta no setor de redes sociais”.
A empresa disse ainda que está comprometida em encontrar possíveis compradores interessados no Bebo. A rede social tem cerca de 40 funcionários, a maioria nos Estados Unidos.
O Bebo, fundado em San Francisco, é uma das redes sociais mais populares da Grã-Bretanha, mas nunca fez muito sucesso nos EUA.
A AOL comprou a empresa por 850 milhões de dólares em março de 2008, época em que ainda fazia parte do conglomerado Time Warner, em busca de seu pedaço do bolo do crescente mercado de redes sociais.
Qual o mecanismo de pesquisa que você usava em 2000? É muito provável que a resposta não seja o Google. Três meses antes do Google tornar-se o provedor de pesquisa padrão para o Yahoo!, os resultados de pesquisa do Google eram exibidos um pouco diferente do layout atual. Google mostrava categorias relevantes do site DMOZ, os trechos dos resultados eram mais curtos, o recurso “páginas relacionadas” era chamado de GoogleScout, o botão “estou com sorte” era adicionado a cada página de resultados de pesquisa e você podia escolher o número de resultados de pesquisa através de um menu drop-down.
Naquele momento, o Google não oferecia qualquer motor de busca especializado mas indicava uma lista de links para motores de buscas concorrentes na parte inferior da página. Naquela época, o Google indexava apenas cerca de 200 milhões de páginas da web e a empresa ainda estava à procura de maneiras de ganhar dinheiro com o motor de pesquisa.
Ainda em 2000, o Google iniciou a introdução de anúncios de texto, mas de forma muito primitiva. “O Google iniciou recentemente banners textuais em seu motor de busca, mas talvez você não tenha notado a mudança porque a maioria das pesquisas no momento não inclui um banner físico juntamente com os resultados da pesquisa”, relatou tomalak.org em janeiro de 2000.
O tráfego do Google começou a crescer a um ritmo alarmante. “O Google encerrou 1999 com uma média de 7 milhões de buscas por dia, cerca de 70.000% de aumento em comparação às 10.000 pesquisas por dia em que foram realizadas no site do Google em dezembro de 1998! Este crescimento explosivo reflete o número total de pesquisas feitas pelos usuários em www.google.com e através de sites parceiros corporativos. A partir de meados de janeiro de 2000, o Google já apresentava uma média de 10 milhões de buscas por dia “, segundo relatou Sergey Brin e Larry Page no boletim informativo da empresa em 2000.
Ainda não satisfeito, o Google lançou no mesmo período um programa de afiliados na qual tentava convencer os webmasters a adicionar uma caixa de pesquisa do Google em seus sites. “Ao se inscrever no nosso programa afiliado (…) você será capaz de colocar uma caixa de pesquisa do Google no seu site e começar a receber 3 centavos para cada pesquisa que você enviar para o nosso caminho.” No final de 2000, o Google já movimentava mais de 100 milhões de consultas por dia.
2000 foi o ano em que Google demonstrou ser um mecanismo de pesquisa de sucesso, mesmo que muitas pessoas imaginassem ainda qual seria sua estratégia para a criação de receita. “A empresa é inflexível, recusa a usar banner ou outros anúncios gráficos, elimina desta forma o que é o mais lucrativo em renda entre os motores de busca. Embora o Google não tenha outras fontes de receitas, como licenciamento e base de anúncios textuais, a empresa privada permanece limitada comparativamente com os seus concorrentes”, concluiu a Business Week, em dezembro de 2000. “Agora vem do Google o grande teste. Poderá a empresa se manter sem a criação de promoções que permitem aos sites comerciais a compra de elevado ranking nas pesquisas? Embora o Yahoo! tenha começado a cortar estas promoções em massa, em visão do concorrente LookSmart. Brin diz que não está preocupado : Quando alguém pesquisar por “câncer”, o que você deve indicar: o site que paga você ou o site que tem a melhor informação? Brin aposta que o site com a melhor informação vai ganhar o dia.”
Serviços de redução de URLs como o TinyURL parecem perfeitos para criminosos, porque eles podem enconder o nome de sites maliciosos.
Mas mesmo no popular Twitter esses endereços curtos não chegam a ser tão maliciosos como muitos especialistas da indústria acreditam, de acordo com um recente estudo.
A Zscaler, uma empresa que vende serviços de segurança, analisou cerca de 1,3 milhão de URLs reduzidas disponíveis no Twitter, antes que o microblog começasse a examiná-las por si próprio no começo de março. Apenas 773 de todos esses links (um mero 0,06%) direcionavam o internauta a conteúdo malicioso.
Serviços de redução de URL se tornaram populares conforme as pessoas começaram a gastar uma maior parte de seu tempo em redes sociais, compartilhando links para fotos e artigos, por exemplo.
Os criminosos podem aproveitar esse hábito para enganar suas vítimas, já que os links reduzidos costumam levar o nome do serviço que o criou, como Bit.ly ou TinyURL, em vez do real nome da página a que corresponde.
Julien Sobrier, analista da Zscaler, disse que os usuários estão prestando mais atenção a esses links, porque sabem que correm o risco de cair em uma armadilha.
“As URLs reduzidas do Twitter não são vistas pelos internautas como um link confiável”, ele explicou.
E, portanto, se os usuários começam a desconfiar desses endereços curtos, os criminosos tem menos incentivos para utilizá-los.
Precursor do Google em 1996, o projeto BackRub consistia em um motor de pesquisa liderado por Larry Page no departamento de ciência da computação na Universidade de Stanford. BackRub poderia ter sido uma referência ao subjacente algoritmo que conta backlinks como votos, a mesma abordagem que depois foi transferida para o atual PageRank.
Em agosto de 1996, de acordo com uma cópia em cache do sistema BackRub feita pelo site C63.be, o número de “HTML URLs HTML” que este “mecanismo de pesquisa da web” havia indexado era de 75 milhões de páginas, e mantinha 30 milhões de páginas HTML em cache. BackRub foi escrito em Java e Python com base “em várias Sun Ultras e Intel Pentiums com SO Linux.”
Mais tarde, o sistema BackRub se transformou no “Google Search Engine”, de acordo com registros gravados pelo Archive.Org em 1997.
Em seu 4º ano de vida, o Twitter já alcançou feitos de gente grande.
Confira abaixo alguns números da rede social que fez aniversário no dia 21/03:
São cerca de 75 milhões de usuários…
72,5% deles se cadastraram no primeiro semestre de 2009
21% nunca usou o Twitter
há mais mulheres (53%) do que homens (47%)
65% têm menos de 25 anos, mas apenas 0,7% dos usuários publica sua idade
o maior grupo, 35%, tem entre 20 e 24 anos
… que postam cerca de 50 milhões de tuítes por dia, ou 600 tuítes por segundo…
mais de 50% das atualizações é feita com ferramentas que não o Twitter.com. A mais popular é a TweetDeck
85,3% dos usuários atualizam seu perfil menos de uma vez ao dia. Já 1,13% posta coisas em média dez vezes ao dia.
50,4% dos usuários não atualizou seu perfil nos últimos sete dias
… que estão distribuídos de forma interessante…
baseado em uma amostra de 20 milhões de tuítes, quinta feira é o dia preferido para postagens, e correspondeu a 15,7% do total, seguido por quarta (15,6%) e sexta (14,5%)
os Estados Unidos são a maior nação do Twitter: concentram 62,14% dos usuários
em seguida estão Reino Unido (7,87%), Canadá (5,69%) e Austrália (2,80%)
o Brasil aparece em quinto lugar, com 2%
… mas ainda concentrados nas mãos de alguns…
85,3% posta menos de uma vez ao dia
93,6% têm menos de 100 seguidores
92,4% seguem menos do que 100 pessoas
5% dos usuários correspondem a 75% do total de atividade
Dados da Sysomos que analisou mais de 11,5 milhões de contas em 2009
Recados automáticos aparecem junto aos de adeus em perfil do orkut de adolescente morta
As redes sociais funcionam como uma extensão de nossas vidas na web, mas quando fatalidades acontecem, são poucos os que se antecipam em deixar senhas com amigos e familiares para apagar os perfis.
A morte de um familiar ou amigo já é um evento bastante doloroso para ser enfrentado. Imagine então fazer uma busca e se deparar com o perfil ainda ativo de um conhecido que já morreu. Além dos posts de pessoas manifestando pesar é muito provável que você encontre mensagens automáticas, dessas que vão para toda lista de amigos, para festas VIP e felicitações por datas comemorativas, como Natal e Ano Novo.
A ação mais comum quando queremos apagar o perfil de uma pessoa que morreu é entrar em contato com a rede social através de um formulário online, que exige uma cópia da certidão de óbito da pessoa. O processo pode demorar, entretanto, pois as empresas irão checar os dados enviados.
Para evitar essa situação, alguns sites oferecem testamentos virtuais. Os serviços geralmente funcionam com o cadastro de todos os seus logins e senhas. Quando o usuário morre, os “beneficiários” podem entrar em contato com o serviço para recuperar os dados. Porém, é necessário pagar uma mensalidade para utilizá-los.
Uma alternativa mais comum é deixar seus logins e senhas com pessoas de confiança. No caso de alguns serviços de e-mail, blogs e do Twitter, a preocupação é desnecessária, pois as contas são canceladas após determinado período de inatividade ou falta de login.
Veja abaixo o que pode ser feito caso a caso:
Orkut
Para deletar o perfil, é necessário enviar um formulário online com o nome verdadeiro de quem faleceu, a URL do perfil e o atestado de óbito digitalizado. O Google informa que entrará em contato em até três dias úteis para confirmar os dados enviados.
Facebook
A rede social oferece a possibilidade de tornar o perfil um memorial. Dessa forma, a pessoa não irá mais aparecer no sistema de sugestão de amigos, nem poderá ser adicionada por outros usuários. Os amigos podem continuar a visitar o perfil e deixar recados em memória de quem faleceu. Para tanto, é preciso preencher um formulário online e enviar um atestado de óbito ou notícia sobre a morte.
MySpace
É possível tanto deletar o perfil como torná-lo um memorial. A equipe do MySpace pede que uma cópia do certificado de óbito seja enviada por email. Ainda, a empresa não permite que o perfil seja editado após a constatação da morte; ele apenas pode ser deletado ou “congelado”. Para mais detalhes, acesse o site http://faq.myspace.com/app/answers/detail/a_id/369
Usuários do site podem cadastrar todos os logins e senhas que serão enviados para familiares depois do falecimento. A vantagem do sistema é que para cada login/senha é possível determinar um beneficiário. Ou seja, se quiser deixar seu blog aos cuidados de um amigo e seus perfis em redes sociais com sua família, o Legacy Locker mandará cada senha específica para cada uma das pessoas. Depois, basta os “beneficiários” notificarem o serviço sobre o óbito e comprovarem suas identidades. O serviço ainda pode mandar uma mensagem de “despedida”. É cobrada uma taxa única de US$ 299,99 ou US$ 29,99 por ano.
MyWebWill
O “testamento na web” fica com a tarefa de transferir senhas para pessoas de sua confiança, enviar mensagens de adeus para amigos e encerrar contas em redes sociais. A diferença dos outros serviços é que este não precisa da interferência de conhecidos: como é sueco, o MyWebWill cruza informações do registro de óbitos nacional com a base de dados do site. A versão em inglês deve ser lançada em breve.
YouDeparted ou AssetLock
O site tem como premissa fazer com que a transição seja mais fácil para os familiares e amigos de quem faleceu. Após criar uma conta no serviço, é possível fazer o upload de cópias de documentos importantes, cartas de despedida, desejos finais, a localização exata de onde estão os documentos importantes e informações sobre senhas, contas e segredos de cofres. Tudo é encriptado para que não corra o risco de despertar a curiosidade de hackers. Os preços variam de US$ 9,95 a 239,95.
Slightly Morbid
Este é um serviço para notificar aos seus contatos sobre seu falecimento. Você entra no site todos os e-mails das pessoas que deseja avisar. Depois, determina que uma pessoa de sua confiança receba o certificado para, quando o pior acontecer, dispare as mensagens. Os preços variam de US$ 9,95 a 49,95 de acordo com o número de contatos que será utilizado.
Página de adolescente que morreu mostra recados tanto de adeus como convites para balada
Se lidar com a morte na vida real já é difícil, a situação também pode ser complicada no mundo online. Transportamos parte de nossas vidas para perfis e blogs na internet, sem uma preocupação real de qual será o destino dos nossos “pertences virtuais” se morrermos. Diante dessa nova realidade para aqueles que têm de lidar com a morte, surgem algumas dúvidas. Um internauta precavido deve preparar um “testamento”, deixando suas senhas de redes sociais com pessoas de confiança? No caso de morte, o perfil original deve continuar online ou ser apagado? E, por último, quem tem o direito de tomar a decisão de dar um fim à “imortalidade” no universo virtual de quem já se foi?
Uma rápida busca no orkut mostra que geralmente os perfis de quem morreu continuam disponíveis. Algumas situações são bem delicadas, dependendo das circunstâncias da morte da pessoa.
Esse é o caso de uma adolescente americana de 17 anos, Alexis Pilkington, vítima de cyberbulling – posts maldosos e anônimos sobre sua aparência eram constantes na sua página do Facebook. Amigos acreditam que as mensagens levaram Alexis a cometer suicídio. O pior da história é que, mesmo após a morte da garota, comentários cruéis continuaram a ser deixados na página de Alexis, já transformada em memorial.
Página memorial de Alexis Pilkington continuou a receber mensagens maldosas
“É preciso ficar atento ao efeito que posts como estes causam naqueles que ainda estão de luto pela morte da pobre garota. É nojento e sem coração”, disse Michael Stracuzza ao site Huffington Post. A filha dele é uma das amigas de Alexis que ficou abalada após ver os posts maldosos.
Além de casos como o de Alexis, é comum encontrar uma grande miscelânia de posts nos perfis online dos mortos. Como mostra a imagem no início deste post, logo acima de uma mensagem de adeus pode aparecer um convite para uma festa VIP, recados animados de boas festas, scraps de quem ainda não soube da notícia, e por aí vai.
Isso põe em dúvida se o melhor a fazer mesmo é não apagar as redes sociais. Já existem sites que ajudam parente e amigos a recuperar as senhas de quem morreu para que possam entrar nos perfis para apagá-los, como o Legacy Locker. Ainda, muitas redes sociais criaram meios para que seja possível deletar o conteúdo, sem necessidade de ter a senha, com o preenchimento de um formulário online e o envio de uma cópia do atestado de óbito.
Deletar ou não?
Ainda não existem muitas pesquisas sobre o luto por meio da internet, mas um estudo em andamento da PUC-SP mostra uma grande variedade de reações quanto ao tema. Essa é a conclusão preliminar dos estudantes José Carlos Silvestre e Nuricel Villalonga: atrás do tema da morte e luto no cyberespaço, eles analisaram perfis de pessoas mortas (brasileiros e americanos) e realizaram uma série de entrevistas com pessoas com idades entre 14 e 35 anos.
Nessa variação de reações, os mais jovens não se sentem confortáveis ao visitar o perfil de alguém que já morreu e uma frase resumiu o sentimento geral: “seria tão triste a normal quanto visitar a sua lápide”. Já os grupos mais velhos entendem o espaço como “álbum de fotos ou memorial”.
Ainda assim, independente da faixa etária, a maior parte dos entrevistados manifestou o desejo de que suas páginas continuassem online como um espaço para homenagens. “Queria que meus amigos mantivessem como sinal de que sempre estarei presente na vida deles, mesmo não estando aqui em vida”, disse um dos entrevistados pelos pesquisadores.
Silvestre porém chama a atenção para um caso específico encontrado durante a pesquisa. “Achamos um perfil que passou a ser atualizado por alguém que tinha a senha e se passava pela pessoa falecida. Ele respondia os recados de adeus e interagia com os contatos”, lembra.
Casos assim podem ser prejudiciais no processo de luto, segundo Regina Szylit Bousso, líder do Núcleo Interdisciplinar de Pesquisa em Perdas e Luto da Universidade de São Paulo. “É como negar a perda, porque não é uma situação real. É como enganar aquela pessoa que está sofrendo”, alerta.
Quem tem direito de apagar o perfil?
Ao final, se a decisão é excluir o perfil, resta a dúvida: a quem, juridicamente, caberá a decisão?
“Estamos falando de bens intangíveis – acervo de dados, gostos, amigos, fotografias. Alguns serviços já preveem esses casos e possibilitam a exclusão dos perfis. Mas uma outra opção é que a pessoa em vida deixe um testamento explicitando o que deverá ser feito com seus dados online e logins/senhas para que seja possível realizar a operação”, detalha Renato Opice Blum, advogado especialista em Direito Eletrônico.
De praxe, os herdeiros estão legitimamente habilitados a solicitar a exclusão dos perfis diretamente pelo formulário oferecido pelas redes sociais neste caso. Se a pessoa é casada, por exemplo, irá depender do regime de comunhão de bens pelo qual o casal optou, tal qual funciona para bens materiais.
Mas também é preciso ficar atento nos casos inversos (em que se deseja que o conteúdo seja mantido), especialmente no caso de blogs, que podem ser deletados devido à inatividade do usuário. “Os familiares devem notificar o provedor por meio de uma carta o quanto antes, para não correr o risco dos posts serem apagados”, explica o advogado.