A Seagate, empresa norte-americana produtora de discos rígidos, está preparando uma inovação para os usuários de notebooks com unidades de SSD – tecnologia que melhora a performance dos computadores a partir da adição de memória flash aos discos rígidos convencionais.
A empresa apresentou o novo Momentus XT de 2,5 polegadas, um híbrido de HD e flash que renova a primeira linha lançada há três anos, o Momentus 5400 PSD, que não obteve o sucesso esperado. Finalmente a companhia admite que o desempenho deste não era tão bom, mas promete: o Momentus XT compensará as falhas do antecessor.
“Nós ouvimos, alto e claro, as reclamações de nossos usuários (sobre o Momentus 5400 PSD). Eles falavam que a próxima versão teria que ser de alta performance”, afirmou Mark Wojtasiak, diretor de marketing da Seagate. Segundo especialistas, desta vez a Seagate acertou.
Ao contrário do PSD, o novo hardware funciona com qualquer sistema operacional ou BIOS (antes, só o Windows Vista era suportado), e a quantidade de memória flash integrada aumentou muito, de 256 MB para 4GB. Também incorpora 32 MB de drive cachê de nível um e maior velocidade de giro, 7200rpm.
As vantagens dos discos flash SSD são o menor tempo para inicializar a máquina e mais velocidade para abrir aplicativos de uso frequente, mas como o hardware sabe que dados colocar no cachê SSD e quais devem ser deixados no disco rígido?
De acordo com a Seagate, o drive, a princípio, funciona em “modo de aprendizagem”, o que prejudica seu desempenho. Depois, a partir da segunda inicialização, quando os algoritmos da memória integrada já se adaptaram ao sistema operacional e aos aplicativos utilizados, a melhoria na performance será perceptível.
“Com esse produto, eles, aparentemente, fizeram bons ajustes. Mesmo sem um sistema operacional poderoso, o drive ainda pode aprender com o comportamento do usuário para otimizar seu funcionamento”, afirma Mark Geenen, analista da Trendfocus.
Os seguintes números foram informados pela Seagate: com o Momentus XT, o Windows estará pronto para o uso em sete segundos, enquanto que com o convencional SSD a demora é de 18 segundos e com um disco rígido comum de 7200rpm são 59 segundos.
Quanto aos aplicativos, a evolução varia de um para o outro. O iTunes, por exemplo, carregou em 4,8 segundo em comparação com 18,4 segundos em um HD normal, o Adobe Premier Elements precisou de 40,2 segundos no drive híbrido contra 50,1, e o Excel inicializou dois segundo mais rápido, 9 segundos em vez de 11.
Considerando que as comparações foram feitas com um disco rígido de 7200rpm, sendo que, na maioria dos notebooks, a velocidade padrão é de 5400rpm, os benefícios do lançamento serão ainda mais sentidos.
Os preços serão mais em conta que os discos puramente SSD. Em média, cada versão do Momentus XT será por volta de 50 dólares mais cara que seu equivalente sem as particularidades do híbrido, isso nos Estados Unidos.
O de 250GB, 320GB e 500GB custarão respectivamente, 113, 132 e 156 dólares. Todos poderão ser instalados nos computadores já fabricados sem quem seja necessário nenhuma adaptação especial.
O hardware já está disponível em algumas máquinas da Asus, como a ROG G73JH. A venda do produto em separado não tem data de previsão para acontecer.
Dentro das expectativas que pairavam no mercado há meses, o Google anunciou o sistema de TV na conferência de desenvolvedores I/O há alguns meses atrás, em San Francisco, nos EUA.
A ambição do Google mira em um público espectador composto por 4 bilhões de pessoas, o que faz deste mercado o maior do mundo, com publicidade equivalente a US$ 70 bilhões anuais.
Grosso modo, o sistema leva comandos da internet à programação televisiva – por exemplo, se o usuário faz uma busca pelo seriado “House”, vai encontrar resultados tanto da televisão (canais FOX e USA nos Estados Unidos) quanto da internet (Fox, Hulu e Amazon, também tendo como parâmetro os EUA). Usuários também poderão gravar o conteúdo, por meio do sistema digital DVR.
Segundo o blog de tecnologia Engadget, o Google disse que o “vídeo deve ser consumido na maior, melhor e mais brilhante tela na sua casa, que é a TV”.
Executivo-chefe do Google, Eric Schmidt (1º à esq.), acompanhado de executivos dos parceiros do sistema
O sistema da plataforma de web para TV roda em sistema operacional Android 2.1, tem navegador Chrome e tecnologia Flash 10.1. O Google anunciou que vai liberar ferramentas para desenvolvedores “criarem suas próprias experiências”. Na I/O, participaram 3.000 programadores que trabalham com o sistema do Google.
Também foram confirmadas as parcerias com Sony (responsável pelo aparelho televisivo), Intel (processador Atom) e Logitech (o chamado box do sistema de TV-internet), conforme rumores que circulavam há meses.
“Para usuários, não importa de onde o conteúdo venha. Eles querem apenas que seja rápido e conveniente”, disse o gerente de produto do Google, Rishi Chandra.
A tela inicial apresentada pelo Google dispõe todo o conteúdo favorito do usuário, assim como aplicativos – com parcerias da Amazon e da NetFlix, segundo o executivo do Google.
Na conferência, houve demonstração de personalização de conteúdos na televisão, a partir do exemplo de que o filho de Chandra gosta da série infantil Sesame Street (Vila Sésamo, na versão norte-americana). Com o Google TV, ele pode centrar o que vai assistir nos personagens favoritos, por intermédio do site oficial do seriado.
Na conferência, houve demonstração de personalização de conteúdos na televisão, a partir de Sesame St.
Outra função simultânea apresentada pelo Google é voltada ao esporte: no exemplo, um jogo de basquete figura em uma tela secundária, enquanto o usuário navega pela tabela de resultados do Yahoo! no browser, em primeiro plano. “É apenas uma ferramenta simples”, comentou Chandra.
No hardware, vêm embutidos conexão Wi-Fi, entrada para cabo existente (TV ou satélite) que é conectado à caixa de TV do Google via HDMI, unidade de processamento gráfico (para gráficos avançados de visualização na internet) e microprocessador para sinal digital (voltado para áudio).
O Google teve alguns problemas técnicos na demonstração do sistema no evento, e atribuiu isso ao sistema Bluetooth dos celulares ligados. Mesmo pedindo constantemente o desligamento dos aparelhos, o problema persistia.
“Vocês viram o potencial da computação em nuvem. Vocês viram a possibilidade de ir do servidor para o cliente – nesse caso, a televisão – e vocês ainda podem programá-la, usando as poderosas ferramentas [de programação] que usamos todos os dias”, disse Eric Schmidt, executivo-chefe do Google, que subiu ao palco no final da apresentação.
Jogo de basquete figura em uma tela secundária, enquanto o usuário navega pela tabela de resultados
TV 3D é um termo genérico para denominar a possibilidade de usuários experimentarem assistir a programas de TV, filmes, jogos de videogame e outros conteúdos de imagem com recurso de vídeo estereoscópico. Esse efeito é criado pela adição de uma terceira dimensão, que seria a ilusão de profundidade, além de altura e largura, que já é exibida pela TV normal.
Como a imagem 3D é obtida?
Essa ilusão é criada pela exibição simultânea de duas imagens idênticas mas ligeiramente separadas uma da outra: uma delas é para ser vista com o olho direito e a outra pelo olho esquerdo. Isso acontece porque os olhos de um adulto ficam distantes, um do outro, cerca de seis centímetros, ou seja, com pequenas diferenças de ângulo de visão entre a vista esquerda e a direita. Quando o usuário utiliza os óculos especiais, essas duas imagens são mixadas e simulam assim uma terceira dimensão.
Como essa tecnologia 3D se diferencia do antigo 3D que conhecíamos?
Os primeiros filmes ou fotos em 3D eram baseados no sistema de anaglifos, que utilizavam óculos com uma lente azul e outra vermelha. O resultado era quase sempre uma imagem de baixa resolução e pouca cor. O principal avanço dessa nota tecnologia 3D é a possibilidade de utilização de tocadores de blu-ray com resolução 1080p ou de TV com resolução normal, mas ainda assim bem melhora do que a dos antigos 3D. A principal evolução do novo sistema é a utilização de óculos LCD com obturador ativo. Isso significa que cada uma das lentes irá piscar se alternando à outra, com uma velocidade de 120 quadros por segundo. Estes óculos deverão ser sincronizados com a TV e terão bateria recarregável com duração aproximada de 80 horas.
Qual a diferença entre o sistema de TVs e o dos cinemas?
Apesar de ambos se basearem no sistema primário de exibir duas imagens levemente deslocadas, a principal diferença é o tamanho da tela e a consequente abrangência dentro de uma sala. Como a tela da TV é menor, talvez seja necessário sentar-se mais próximo do aparelho de TV para conseguir ter uma experiência mais agradável de 3D. Além disso, os óculos também são diferentes. Nos cinemas 3D são utilizados óculos polarizados. P.S.: Não vai adiantar nada afanar um óculos do cinema porque ele não funciona nas novas TVs 3D.
Qualquer um é capaz de ver imagens 3D?
Não. Cerca de 5 a 10% dos americanos sofrem de ambliopia, que é uma deficiência visual que impede a percepção de três dimensões. P.S.: Se existe um índice desses nos EUA, tudo indica que aqui no Brasil esse número de 5 a 10% também se repita). Com o uso dos óculos, estas pessoas poderão assistir aos filmes sem nenhum problema, mas a imagem será apenas 2D.
Assistir filmes 3D causa dor de cabeça?
Para curtos períodos não foi comprovado nenhum problema, mas algumas pessoas se queixam de dor de cabeça após longos períodos de exposição a imagens 3D. Isso tem sido uma preocupação das empresas que produzem conteúdo 3D, assim como eles também se preocupam em produzir materiais diferenciados para crianças, já que elas têm uma distância menor entre suas vistas.
Óculos especiais com bateria recarregável
É obrigatório usar óculos especiais para ver a TV 3D?
Sim. Todos que estão na sala de TV precisam usar os tais óculos. Infelizmente ainda não existe uma forma da TV exibir simultaneamente imagens 2D e 3D. No momento, há dois tipos de óculos 3D. O formato mais adotado pelos fabricantes de TV é o de óculos ativos. Eles possuem camadas de LCD em suas lentes, que abrem e fecham em sincronia com a TV para criar o efeito tridimensional. SOny, Panasonic, Samsung e Toshiba usam esse padrão. Há ainda os óculos polarizados. Eles são usados nas atuais salas de cinema 3D, mas não devem emplacar nas TVs. Algumas empresas já trabalham no desenvolvimento de TVs 3D que dispensam óculos. Mas por enquanto, isso está restrito aos laboratórios dos fabricantes. Esses protótipos exigem que o espectador fique em uma posição fixa e a uma determinada distância do aparelho. Qualquer movimento desfaz o efeito.
TVs de plasma e LCD podem receber novo software para exibir imagens 3D?
Na verdade, você vai precisar comprar aparelhos de TV novos se quiser ter uma TV 3D. Nenhum fabricante anunciou até o momento a possibilidade de adaptação ou upgrade para a exibição de imagens 3D.
Será necessário comprar novos tocadores de blu-ray, videogame ou home theater?
Sim. A única exceção é o sistema Play Station 3. A Sony anunciou recentemente que irá soltar uma atualização do seu sistema até o final de 2010 que permitirá que o mesmo aparelho que hoje roda jogos e filmes blu-ray em 2D também o faça em 3D, com a mesma resolução de 1080p. A única dúvida que paira no ar é que a Panasonic afirma que para se ter uma conexão Full HD em 3D, será necessário um cabo HDMI 1.4. E até o momento, o PS3 não dispõe de uma saída desse tipo, mas vale esperar para saber como isso deve acontecer.
Posso usar os meus cabos HDMI antigos?
Provavelmente não. Quase todos os fabricantes têm anunciado que para se obter imagem com altíssima resolução Full HD será necessário o uso de cabos HDMI 1.4.
Será possível assistir em 3D qualquer coisa produzida em 2D?
Durante a CES 2010, a Samsung e a Toshiba anunciaram que seus aparelhos terão conversores embutidos que permitirão assistir a praticamente qualquer programa de TV em 3D. E apesar de não esperarmos que estes sistemas funcionem perfeitamente no seu primeiro ano de lançamento, a CNet testou a versão de demonstração da Toshiba e ele pareceu funcionar direitinho.
As TVs 3D gastam mais energia?
Essa é uma pergunta ainda difícil de ser respondida. Os fabricantes não dizem nem que sim nem que não, enquanto outras fontes, como Bruce Berkoff, da Associação de TV LCD, dizem que não. No entanto, se você levar em consideração que os óculos bloqueiam luz é de se imaginar que as configurações da TV precisam ser mais claras e por consequência, necessitam de mais energia. Mas ainda é muito cedo para esse tipo de especulação.
As TVs 3D já vêm com os óculos? Quantos?
A Sony afirma que a LX900 terá dois pares de óculos, enquanto os modelos da Panasonic (VT25) e Toshiba (Cell TV) terão apenas um par. P.S.: Aqui no Brasil, o termo ‘um par de óculos’ refere-se a um único produto para ser utilizado por uma única pessoa. Ainda não existe a previsão de lançamento destes aparelhos, então fica difícil saber como serão as coisas por aqui.
Quanto vai custar uma TV 3D?
Ainda é muito cedo pra se saber o valor exato dos novos aparelhos de TV 3D, mas a expectativa é de que eles custem menos do que custavam os aparelhos de plasma e LCD quando foram lançados. O que já se sabe é que os óculos deverão custar cerca de US$ 100 cada um. P.S.: Aqui no Brasil, uma TV de plasma de 42 polegadas custava cerca de R$ 33 mil, o que nos faz imaginar que as TVs 3D cheguem ao Brasil por, pelo menos, uns R$ 25 a R$ 30 mil, e que cada óculos custe de R$ 250 a R$ 300.
Eu preciso de uma TV 3D agora?
Só se você for um cara que adora ter tudo que é tecnológico antes de todo mundo, também conhecido como early adopter. Pelos testes feitos até o momento, a TV 3D realmente traz um fator de surpresa para quem a experimenta: a sensação é bem semelhante à que é vivenciada dentro de uma sala de cinema, mas ainda é muito cedo para sabermos se dentro de casa, sob diferentes condições de luminosidade e ângulos de visão, a sensação se manteria inalterada.
Windows 1.0: a interface era multitarefa, mas os programas só podiam ser abertos lado a lado
O Windows 1.0 era uma tosca interface gráfica que rodava sobre o MS-DOS. Quase ninguém o usou. Mas foi o início do mais bem sucedido sistema operacional para computadores pessoais de todos os tempos.
Um quarto de século depois daquela versão inicial, o Windows é a origem de 91% dos acessos à internet. É um número que fala por si. Mas voltemos à versão 1.0. Ela começou a ser vendida em 20 de novembro de 1985, dois anos depois de Bill Gates ter feito um primeiro anúncio sobre o produto. É bom observar que aquele primeiro anúncio aconteceu antes do lançamento do Macintosh – mas depois do Lisa, o primeiro e fracassado computador com interface gráfica da Apple.
O Windows 1.0 vinha em disquetes de 360 KB. Era preciso ter o MS-DOS para instalá-lo, já que a interface gráfica funcionava como extensão desse sistema operacional. Foi a primeira tentativa da Microsoft de implantar um ambiente operacional multitarefa com interface gráfica nos PCs. No Windows 1.0, vários aplicativos podiam ser abertos ao mesmo tempo, mas as janelas só podiam ser vistas lado a lado. Somente as caixas de diálogo podiam se sobrepor a outras janelas. Diz a lenda que essa restrição era intencional. Seria uma maneira de evitar acusações de que a interface do Windows era uma cópia da do Macintosh. Como sabemos, a precaução foi inútil, já que as acusações vieram mesmo assim.
Em 1985, como não havia ainda aplicativos feitos especialmente para o Windows, rodavam-se os programas criados para o MS-DOS. Aliás, a falta de bons aplicativos foi uma das razões porque o Windows não teve sucesso no início. Ainda demoraria cinco anos até o Windows cair no gosto dos usuários. A interface gráfica da Microsoft só decolou realmente depois da versão 3.0, liberada em 1990. Enquanto Redmond comemora o aniversário, confira abaixo dois vídeos sobre o Windows 1.0. O primeiro traz Steve Ballmer como garoto-propaganda. A qualidade da imagem é ruim, mas vale a pena vê-lo mesmo assim.
Abaixo segue a lista das principais versões do Microsoft Windows:
Windows 1.0x
O Windows 1.01 era uma interface gráfica bidimensional para o MS-DOS e foi lançado em 20 de novembro de 1985. Era necessário o MS-DOS 2.0, 256 KB RAM e um disco rígido. Naquela altura, o MS-DOS só conseguia suportar 1 MB de aplicações. Era uma primeira tentativa de criar um sistema multitarefa. Nessa época, instalado em computadores XTs que tinham apenas 512 KB de memória, ocupava praticamente toda a memória disponível. O Windows 1.01 não foi nenhum grande sucesso comparado com seus sucessores da década de 1990, devido à limitação do hardware da época. Inicialmente, ele foi lançado em quatro disquetes de 5.25 polegadas, de 360 KB cada um. Continha o Reversi (jogo), um calendário, bloco de notas, calculadora, relógio, prompt de comando, Write, Control Panel, Paint e programas de comunicação. Permitia a utilização de mouse, janelas e ícones. Nesta versão ainda não havia sobreposição de janelas.
Windows 2.xx
O Windows 2.03 foi lançado em 1 de novembro de 1987 e praticamente tinha a mesma interface do Windows 1.0x, com a diferença de apresentar mais recursos, ferramentas e maior paleta de cores, embora os computadores daquela época fossem ainda muito lentos quando se utilizava interface gráfica de boa qualidade. Permitia a sobreposição de janelas, e estas podiam ser maximizadas e minimizadas. Era apresentado em oito disquetes de alta densidade de 5,25″, de 360 KB cada um.
Em 27 de maio de 1988, foi lançado o Windows 2.10, que era apresentado em sete disquetes de dupla densidade, de 3,5″ de 720 KB cada, e era nada mais do que o Windows 2.03 reformulado.
Existiam duas versões especiais do Windows 2.10:
Windows 2.10/286 – foi lançada para aproveitar todos os recursos dos microprocessadores 286;
Windows 2.10/386 – foi lançada para aproveitar todo o potencial dos microprocessadores 386.
Existia uma outra versão da família Windows 2.xx, o Windows 2.11, que foi lançada em março de 1989, com pequenas mudanças em gerenciamento de memória, melhor impressão e drivers Postscript.
Windows 3.xx
O Windows 3.00 foi o primeiro sucesso amplo da Microsoft e foi lançado em 22 de maio de 1990. Ao contrário das versões anteriores, ele era um Windows completamente novo. Tecnicamente hoje, esta versão é considerada o primeiro sistema gráfico da empresa. Era um sistema gráfico de 16 bits, mas ainda precisava ativar o MS-DOS para ativar o Windows. Substituiu o MS-DOS Executive pelo Gerenciador de Programas e o Gerenciador de Arquivos, que simplificavam as aplicações e tornavam o sistema mais prático. Melhorou bastante a interface, o gerenciamento de memória e o sistema multitarefa, e incluiu o suporte às fontes True Type. Conseguiu ultrapassar o limite de 1 MB do MS-DOS e permitiu a utilização máxima de 16 MB de aplicações. Naquela época era o único possível de compatibilizar todos os programas das versões anteriores. Utilizava o CPU Intel 80286 e Intel 80386. Também existia a versão 3.00a, que foi lançada em 31 de outubro de 1990.
Pode ter sido responsável pela saída do mercado de empresas como Novell e Lantastic, que dominavam como fornecedoras de NOSes (sistemas operacionais para redes) em plataformas cliente-servidor e ponto-a-ponto, respectivamente.
Existiam seis versões especiais do Windows 3.00:
Windows with Multimedia Extensions – foi lançada por vários fabricantes de periféricos multimídia, por isso ela não tem uma data certa de lançamento. Tinha recursos multimídia (semelhantes aos do Windows 3.10) e era um pouco mais estável.
Windows 3.10 – foi lançada em 6 de abril de 1992 e tinha softwares para multimídia e fontes True Type (aumenta muito o número de tipos de letras disponíveis) e era mais estável do que o Windows 3.00. Ela era apresentada em oito disquetes de alta densidade de 3,5″, de 1,44 MB cada. Nesta versão permitiu o uso de um maior número de línguas de trabalho, incluindo o cirílico e o japonês. O Minesweeper substituiu o Reversi.
Windows for Workgroups 3.10 – foi lançada em 28 de outubro de 1992 e era praticamente o Windows 3.10 com suporte a rede, fax modem e correio eletrônico. Ela era apresentada em nove disquetes de alta densidade de 3,5″, de 1,44 MB cada.
Windows 3.20 – nesta versão limitou-se em acrescentar o chinês como uma língua de trabalho.
Windows for Workgroups 3.11 – foi lançada em 8 de novembro de 1993 e era praticamente a revisão da versão anterior.
Windows for Pen Computing – foi lançada em abril de 1994 e tinha todos os recursos do Windows for Workgroups 3.11, mais o suporte a canetas para PCs.
Windows NT
O Windows NT foi lançado pela primeira vez pela Microsoft em 1993, com o objetivo principal de fornecer mais segurança e comodidade aos utilizadores de empresas e lojas (meio corporativo), pois as versões do Windows disponíveis até então não eram suficientemente estáveis e confiáveis. Era um sistema operativo de 32 bits, multitarefa e multiutilizador. A sigla NT significa Nova Tecnologia (New Technology, em inglês). Trazia a funcionalidade de trabalhar como um servidor de arquivos. Os NTs tinham uma grande estabilidade e tinham a vantagem de não ter o MS-DOS. A arquitetura desta versão era fortemente baseada no micronúcleo. Assim, em teoria, podia-se remover, atualizar ou substituir qualquer módulo sem a necessidade de alterar o resto do sistema. Cogita-se que boa parte do código fonte do Windows NT era baseado no OS/2, um sistema operacional desenvolvido conjuntamente pela Microsoft e IBM, mas desentendimentos entre as duas companhias levaram ao fim da parceria e a IBM passou a se dedicar sozinha ao OS/2 e a Microsoft ao Windows. O Windows NT também tinha elementos dos sistemas VMS e Lan Manager. Ele não era muito popularizado até o aparecimento do Windows 2000 (NT 5.0). O Windows NT também tinha sistemas de arquivos FAT, FAT32 e NTFS.
Existiam edições especiais:
NT 3.1 – era muito semelhante ao Windows 3.1. Foi lançada em 1993. Podia ser utilizada no Intel x86, DEC Alpha e MIPS CPUs.
NT 3.5 – foi lançada em 1994 e era semelhante ao NT 3.1.
NT 3.51 – foi lançada em 1995 e tinha uma interface semelhante ao Windows 3.1. Trouxe algumas inovações nas áreas de gestão e distribuição de energia. Podia executar um grande número de aplicações Win32 do Windows 95. Mas foi rapidamente ultrapassado porque não oferecia bons serviços de Internet.
NT 4.0 – foi lançada em 1996. Tinha uma interface semelhante ao Windows 95 e era mais estável, mas menos flexível que o Windows 95. Introduziu o Web Server, o Microsoft FrontPage, softwares de criação e gestão de web sites, o Microsoft Transaction Server e o Microsoft Message Queuing (o MSMQ melhora a comunicação).
NT 5.0 – só foi produzido em versão beta e posteriormente foi mudado para Windows 2000. Tinha uma interface semelhante ao Windows 98.
Este Windows permaneceu sem popularidade até o fim da era 9x/ME, quando foi lançado o Windows 2000. Nesta edição, também foi implementada a ideia de serviços (ou processos), no qual o sistema operacional trabalha a partir de serviços, tendo assim menores chances de travar, pois era possível reinicializar apenas um serviço ao invés da máquina por inteiro.
As versões deste Windows aceitam quatro tipos de sistemas de arquivos:
FAT 12 e 16 – Windows 1.0xx, Windows 2.xx, Windows 3.xx, Windows 95, Windows 98, Windows ME, Windows NT 3.xx e Windows NT 4.0;
FAT 32 – Windows NT 3.51 (com o PowerPack), Windows 95 OSR 2.x, Windows 98, Windows 2000, Windows XP e Windows Server 2003;
NTFS – Windows NT 3.xx, Windows NT 4.0, Windows 2000, Windows XP, Windows Server 2003, Windows Vista, Windows 7 e Windows Server 2008 R2.
Windows 95
Oficialmente, Windows 4.x. Foi lançado em 24 de agosto de 1995. Ele era um Windows completamente novo, e de nada lembrava os Windows da família 3.xx. O salto do Windows 3.0 ao Windows 95 era muito grande e ocorreu uma mudança radical na forma da apresentação da interface. Introduziu o menu Iniciar e a Barra de Tarefas. Nesta versão, o MS-DOS perdeu parte da sua importância, visto que o Windows já consegue ativar-se sem precisar da dependência prévia do MS-DOS. As limitações de memória oferecidas ainda pelo Windows 3.0 foram praticamente eliminadas nesta versão. O sistema multitarefa tornou-se mais eficaz. Utilizava o sistema de ficheiros FAT-16 (VFAT). Os ficheiros (arquivos) puderam, a partir de então, ter 255 caracteres de nome (mais uma extensão de três caracteres que indica o conteúdo do arquivo, facilitando assim sua identificação e podendo ser associado para abertura em determinados programas). O salto foi enorme e o lançamento foi amplamente divulgado pela imprensa, inclusive pelas grandes redes de televisão.
Existe uma outra versão do Windows 95 lançada no início de 1996, chamada de Windows 95 OEM Service Release 2 (OSR 2), com suporte nativo ao sistema de arquivos FAT32. A partir da revisão OSR 2.1, o Windows 95 incluía o suporte nativo ao Barramento Serial Universal (USB) e Ultra DMA (UDMA).
Foi lançada ainda uma versão especial, o Windows 95 Plus!, com um pacote de diferentes temas visuais e sonoros para personalização do sistema operacional. Esta versão também incluía o navegador Internet Explorer.
Windows 98
Esta versão foi lançada em 25 de junho de 1998. Foram corrigidas muitas das falhas de seu antecessor. A maior novidade desta versão era a completa integração do S.O. com a Internet. Utilizava o Internet Explorer 4. Introduziu o sistema de arquivos FAT32 e começou a introduzir o teletrabalho (só foi possível devido a integração da Web). Melhorou bastante a interface gráfica. Incluiu o suporte a muitos monitores e ao USB (Universal Serial Bus). Mas, por ser maior do que o Windows 95 e possuir mais funções, era também mais lento e mais instável. Nessa versão, nasce a restauração de sistema via MS-DOS (scanreg.exe /restore). A restauração de sistema visava corrigir problemas, retornando o computador a um estado anteriormente acessado (ontem, antes de ontem, etc.).
Windows 98 SE
O Windows 98 Segunda Edição foi lançado em 1999 e visava corrigir as falhas (bugs) e resolver os problemas de instabilidade do Windows 98. Incluía drivers e programas novos. Substituiu o Internet Explorer 4 pela versão 5, que era mais rápida, e introduziu a Internet Connection Sharing, que permite a partilha de uma “rede de internet” para muitos computadores. Acrescentou também o NetMeeting 3 e suporte a DVD. Muitos utilizadores classificam este sistema como um dos melhores da Microsoft, apesar de se tratar de um sistema operacional sem suporte a multitarefa real, e ainda tendo o DOS como o seu núcleo principal.
Windows Odyssey
Entre 1999 e 2000, a Microsoft estava desenvolvendo um sistema operacional que foi cancelado, o Windows Odyssey. Ele sucederia o Windows 2000, mas a Microsoft não quis seguir adiante com a ideia. Até hoje, nada foi anunciado a respeito, a não ser o aviso que o mesmo estaria cancelado. No lugar do Windows Odyssey veio o Windows XP. Informações indicam que o Windows Odyssey se tornou o Windows Vista. Se esta informação for verdadeira, a Microsoft talvez teria cancelado temporariamente o sistema por ser muito à frente de seu tempo, ou necessitava de um hardware que na época era inacessível. Embora existam rumores, nunca se saberá de fato como foi e por que desta parada imediata.
Windows Neptune
O Windows Neptune (em português, WIndows Netuno) era uma versão do Microsoft Windows de 32 bits que foi desenvolvida entre janeiro de 1999 e janeiro de 2000, lançada em 25 de dezembro de 1999, sendo projetada como uma versão Home Edition do Windows 2000, já que este sistema operacional era direcionado a empresas e as pessoas não sabiam como usufruir de tantos recursos não necessários a elas. Se o projeto fosse continuado, seriam removidos os aplicativos empresariais, e o computador se tornaria muito mais multimídia. Após a Microsoft parar (ou abandonar, como é dito por muitas fontes) o desenvolvimento do sistema, muitas ideias não incluídas nele e no Windows 2000 foram postas em prática no projeto Whistler (lançado em 2001 como Windows XP) . E a Microsoft lançou outro sistema operacional para usuários baseado em DOS, o conhecido Windows ME.
Windows 2000
O lançamento desse Windows ocorreu em 17 de fevereiro de 2000 (apesar do sistema estar datado 1999), que também era chamado de Windows NT 5.0 na sua fase beta e marcou o começo da era NT para usuários comuns. Sofreu problemas de aceitação no mercado, devido a falhas de segurança, como por exemplo, o armazenamento de senhas em um arquivo próprio e visível, o que facilitava a ação de crackers e invasores. Em relação aos Windows anteriores, sua interface gráfica apresentava sutis diferenças, como um tom caque nos menus e na barra de tarefas, e ícones redesenhados, o mesmo que o ME usaria tempos depois. Apesar dos problemas iniciais, trata-se de um sistema operacional bastante estável em 32 bits, multiusuário e multitarefa real. E por um bom tempo muitos o preferiram em relação ao seu sucessor, o XP.
Nesta versão foi iniciada a criação e utilização de um novo sistema de gerenciamento, baseado em LDAP, chamado pela Microsoft de Active Directory, o que trazia diversas funções, como suporte a administração de usuários e grupos (como no NT 3.51 e 4.0), além das novas opções como: computadores, periféricos (impressoras, etc) e OU’s (Organization Unit).
Versões: Professional, Server, Advanced Server, Datacenter Server, Small Business Server.
Windows ME
Foi lançado em 14 de setembro de 2000, sendo esta a última tentativa de disponibilizar um sistema baseado no antigo Windows 95. Essa versão trouxe algumas inovações, como o suporte às máquinas fotográficas digitais, aos jogos multi jogador na Internet e à criação de redes domésticas (Home Networking). Introduziu o Movie Maker e o Windows Media Player 7 (para competir com o Real Player) e atualizou alguns programas. Introduziu o recurso Restauração de Sistema (que salvava o estado do sistema em uma determinada data, útil para desfazer mudanças mal sucedidas) e o Internet Explorer 5.5. Algumas pessoas creem que esta foi apenas uma terceira edição do Windows 98 e que foi apenas um produto para dar resposta aos clientes que esperavam por uma nova versão. Muitas pessoas achavam-no defeituoso e instável, o que seria mais tarde comprovado pelo abandono deste segmento em função da linha OS/2-NT-2000-XP. Na mesma época foi lançada uma nova versão do Mac OS X e a Microsoft, com receio de perder clientes, lançou o Windows ME para que os fãs aguardassem o lançamento do Windows XP.
Windows XP
Lançada em 25 de outubro de 2001, essa versão é também conhecida como Windows NT 5.1. Roda em sistemas de arquivo FAT32 ou NTFS. A sigla XP deriva da palavra eXPeriência (eXPerience).
Uma das principais diferenças em relação às versões anteriores é quanto à interface. Trata-se da primeira mudança radical desde o lançamento do Windows 95. Baseada no OS/2 da IBM, cujos alguns direitos são compartilhados entre a IBM e a Microsoft e, seguindo a linha OS/2-NT-2000-XP, a partir deste Windows, surgiu uma nova interface. Nota-se uma melhoria em termos de velocidade em relação às versões anteriores, especialmente na inicialização da máquina. O suporte a hardware também foi melhorado em relação às versões 9x-Millenium, abandonada definitivamente.
Esta versão do Windows foi considerada por diversos anos como a melhor versão lançada pela Microsoft para usuários domésticos; possui uma interface bastante simples e inovadora. Como acontece na maioria dos lançamentos de nova versão de Sistema Operacional, o aumento nos requisitos mínimos de recursos (como 128 MB de memória RAM) pode ser considerado entrave no início de suas vendas.
Versões: Home, Professional, Tablet PC Edition, Media Center Edition, Embedded, Starter Edition, 64-bit Edition.
O nome de código desta versão, antes do lançamento, era Whistler.
Windows Server 2003
Versão do Windows lançada em 24 de abril de 2003, também conhecida como Windows NT 5.2, é o sucessor do Windows XP para o ambiente corporativo. Novidades na área administrativa, Active Directory e automatização de operações. Esta versão do Windows é voltada principalmente para servidores e empresas de grande porte. Possui recursos de servidores na ativa e garante a segurança de dados.
Versões: Web Edition, Standard Edition (x32 e x64 bits), Enterprise Edition (x32 e x64 bits), Data Center Edition x64, Small Business Server (x32 e x64 bits), Windows Server 2003 R2 (x32 e x64 bits)(Nesta versão foram introduzidas muitas novidades se comparado ao seu antecessor).
Windows Vista
Também conhecido como Windows NT 6.0 e pelo nome de código Longhorn, o Windows Vista tem seis versões, uma delas simplificada e destinada aos países em desenvolvimento. Foi lançado em novembro de 2006 e suas vendas ao público começaram em 30 de janeiro de 2007.
As seis edições diferentes do Windows Vista foram projetadas para se ajustar ao modo como o usuário pretende usar seu PC. Ele tem uma interface intitulada Windows Aero, com recursos de transparência, sistema de alternância 3D de janelas chamado Flip 3D (ativado pelo atalho Logotipo do Windows + Tab) e visualização de miniaturas ao passar o mouse sobre um item na barra de tarefas e na alternância através do comando Alt+Tab. O Aero Glass não é disponibilizado nas versões Starter e Basic.
Além das inivações gráficas, o Windows Vista inovou ao incluir o Windows Media Center como um “centro” de entretenimento digital nas versões a partir do Home Premium. Também trouxe diversas ferramentas integradas para segurança, como o Windows Defender e o Windows Firewall (presente a partir do Windows XP Service Pack 2). Além disso, é nativamente preparado para a alta definição.
A versão básica e popular do Windows Vista (limitada): Vista Starter Edition, destinada aos mercados emergentes e países em desenvolvimento.
São duas versões destinadas ao usuário doméstico: Vista Home Basic e Vista Home Premium.
As duas versões voltadas para o público corporativo são: Vista Business (projetado para atender às necessidades de empresas de todos os portes) e Vista Enterprise (necessidades de grandes empresas globais).
A versão Ultimate é a edição mais abrangente do Windows Vista. Reúne todos os recursos de infra-estrutura avançados de um sistema operacional empresarial, todos os recursos de gerenciamento e eficiência de um sistema operacional móvel, e todos os recursos de entretenimento digital de um sistema operacional voltado ao consumidor.
As inovações e melhorias na interface e utilização do Sistema Operacional exigiram maior capacidade do hardware, o que provocou a manutenção do Windows XP em boa parte dos computadores. O Windows Vista Ultimate Edition é a versão do Windows Vista que mais requer recursos do computador. Para que o desempenho seja razoável, a Microsoft recomenda um processador de 1.8Ghz (preferencialmente Dual-Core) e 1GB de memória RAM, sendo necessária uma placa de vídeo compatível com o DirectX 9.0, pixel shader 2.0 e 128MB de memória de vídeo para usufruir da transparência das janelas de Flip 3D (Windows Aero).
Ademais, devido as modificações no núcleo e no código feitas no Windows Vista, durante o período inicial houve grande incompatibilidade de driver de dispositivo para os periféricos do computador, que foi em boa parte solucionada ao longo do tempo com o lançamento de drivers compatíveis pelos fabricantes.
Com os erros e acertos do Windows Vista, a Microsoft passou então a desenvolver seu sucessor, o Windows 7, com todas as suas funcionalidades, acrescidas de melhorias, porém atenta a paridade entre o nível de recursos de hardware exigido e o presente no mercado de forma geral, bem como o uso de retrocompatibilidade de drivers do Windows Vista.
Windows Server 2008
Versão mais recente do Windows Server, lançada em 27 de fevereiro de 2008.
Windows Server 2008 Standard Edition
Em substituição ao Windows Server 2003, foi projetada para fornecer serviços e recursos para outros sistemas em uma rede. O sistema operacional tem um abundante conjunto de recursos e opções de configuração. O Windows Server 2008 Standard Edition dá suporte a 2-way e 4-way SMP (multiprocessamento simétrico) e a até 4 GB de memória em sistemas de 32 bits e 32 GB em sistemas de 64 bits.
Windows Server Enterprise Edition
Tal versão estende os recursos fornecidos no Windows Server 2008 Standard Edition para proporcionar maior estabilidade e disponibilidade, e dar suporte a serviços adicionais como o Cluster e Serviço de Federação do Active Directory. Também dá suporte a sistemas de 64 bits, memória RAM hot-swap e non-uniform memory access (NUMA). Os servidores Enterprise podem ter até 32 GB de RAM em sistemas x86 e 2 TB de RAM em sistemas de 64 bits e 8 CPUs.
Windows Server 2008 Datacenter Edition
Versão mais robusta do Windows Server 2008 com aperfeiçoamentos nos recursos de cluster e suporte a configurações de memória muito amplas, com até 64 GB de RAM em sistemas x86 e 2 TB de RAM em sistemas de 64 bits. Tem requisito mínimo de CPU e pode dar suporte a até 64 CPUs.
Windows Web Server 2008
Versão Web Edition do Windows Server 2008. Projetada para fornecer serviços web para a implantação de sites e aplicativos, essa versão do servidor só dá suporte a recursos relacionados com a web. Especialmente, ela inclui o Microsoft .NET Framework, o Microsoft Internet Information Services (IIS), o ASP.NET, além do servidor de aplicativos e recursos de balanceamento de carga de rede. No entanto, não possui vários outros recursos, incluindo o Active Directory, e exige a instalação do Server Core para obter alguma funcionalidade padrão. O Windows Web Server 2008 dá suporte a até 2 GB de RAM e 2 CPUs.
Windows Essential Business Server 2008
Para médias empresas.
Windows 7
Anteriormente com o codenome Vienna, este sucessor do Windows Vista inclui uma série de novos recursos e melhorias. Teve sua versão Beta lançada em janeiro de 2009 para todos aqueles que se interessassem em testá-lo (conhecidos como Beta-Testers), sendo distribuído gratuitamente pela Microsoft em seu site (versão em inglês). Na versão Beta já se pode perceber pequenas mudanças, como maior integração a processador de múltiplos núcleos e inicialização mais rápida. Apresentou ainda uma versão Release Candidate em maio de 2009 com diversas melhorias em relação à versão Beta e já bastante próxima à versão final, que foi lançada em 22 de outubro de 2009.
Inclui inovações na interface, utilizando ícones maiores na barra de tarefas (taskbar), semelhante ao Mac OS (dockstation), com maior nível de transparência em relação ao Windows Vista. Na nova barra de tarefas, o usuário pode fixar programas (como fazia nas versões anteriores através da barra Inicialização Rápida), porém diferentemente, ao abrir um programa fixado, o mesmo atalho se transforma na janela aberta, não exibindo um segundo ícone na barra de tarefas. Além disso, ao clicar sobre um ícone na barra de tarefas e arrastar o mouse para cima com o botão pressionado, é exibida a Jump List, com uma série de atalhospróprios do programa e lista de arquivos exibidos recentemente por ele. Há também a função Aero Shake utilizada para minimizar ou maximizar todas as janelas, clicando na parte superior de uma janela (área transparente) e chacoalhando-a para os lados rapidamente. Também é possível redimensionar uma janela até as bordas superior/inferior, clicando e arrastando o mouse sobre a borda da janela. Também Aero Peek, retângulo transparente localizado na extremidade direita da barra de tarefas, que permite visualizar a área de trabalho ao passar o mouse sobre ele ou ir para a área de trabalho caso clicado. Nota-se também melhoria no reconhecimento de voz em relação ao Windows Vista. Na versão Ultimate é possível receber como atualização opcional outro idioma para o Windows como um todo. O Windows 7 é a versão mais recente e é vendido na maioria das lojas de informática e grandes magazines. O usuário pode conferir se seu computador tem capacidade para rodar o Windows 7 no site da Microsoft.
Windows CE
Versão minimalista que equipa dispositivos com sistemas embarcados como rádios automotivos, consoles de videojogos (Dreamcast), celulares, PDAs, palm top, robôs e TVs.
O Windows 7 está disponível em várias versões: Home Basic, Home Premium, Professional e Ultimate. Mas algumas destas versões vem com dois DVDs de instalação na caixa: um para sistemas de 32 bits e outro para sistemas de 64 bits. E agora, qual deles instalar no computador?
A diferença está no modo de operação do processador de seu computador. Até pouco tempo atrás, os processadores da família x86 (que engloba modelos da Intel e AMD) só eram capazes de operar em 32 bits. A principal limitação desse modo é a quantidade de RAM com a qual o computador pode lidar: 4 GB.
Isso era uma enormidade alguns anos atrás, mas hoje em dia não é incomum encontrar máquinas com essa quantidade de memória no mercado a preços bastante acessíveis. Muita RAM é algo desejável especialmente entre os profissionais, que precisam lidar com vídeos, imagens, planilhas de cálculo e bancos de dados cada vez maiores.
Processadores mais modernos, de 64 bits, são capazes de lidar com muito mais memória: o limite atual é de 256 terabytes, e pode chegar a até 2 petabytes (um petabyte equivale a 1024 terabytes, e cada terabyte a 1024 gigabytes). Mas só o processador não basta, é necessário que o sistema operacional também opere em modo 64 bits para tirar proveito de toda a memória.
Portanto, a resposta vem em duas partes. Se você não pretende instalar 4 GB de RAM (ou mais) em seu computador, fique com a versão de 32 bits do Windows. Mas se você precisa de muita RAM, vá de 64 bits. Vale lembrar que um Windows de 64 bits ainda é capaz de rodar programas de 32 bits, então na maioria dos casos você não deverá ter problemas de compatibilidade.
Entretanto, antes de adotar um sistema de 64 bits, verifique se seu processador é compatível: todos os modelos das famílias Athlon II (X2, X3, X4 ou XLT), Athlon 64, Opteron e Turion 64, da AMD, e Pentium D, Pentium Extreme Edition, Core 2, Core i3, Core i5 e Core i7, da Intel, já são processadores de 64 bits.
Pensando nas Olimpíadas de 2012, em Londres, o designer James Coleman criou um novo conceito para as clássicas câmeras Kodak Brownie. No site Yanko Design, ele diz que a Brownie “geralmente era produzida para comemorações e eventos especiais”, o que tornou essa reedição um pouco mais especial.
Para o novo conceito, o designer utilizou cores que remetem ao símbolo olímpico e conseguiu um tamanho reduzido, utilizando elementos mais modernos. Nesse projeto, a câmera seria digital (em vez de usar filmes, como as antigas) e teria um flash “pop-up”, que seria projetado na hora do uso.
A Kodak Brownie começou a ser fabricada em 1900, e teve diversos modelos. Ela foi uma das primeiras câmeras compactas e de uso prático, que aproximaram a fotografia do usuário comum. Na foto abaixo, um modelo da Brownie (real) do fotógrafo Silvio Tanaka. Para ver outros modelos de Kodak antigas, incluindo a Brownie de 1900, visite o Kodak Collector.
Sai o sapatofone do espião Maxwell Smart (Agente 86), entram Twitter, Facebook e essas “desgraças” da internet. Segundo reportagem do Daily Mail, o MI5, serviço de segurança do Reino Unido, vai “aposentar” os agentes que não souberem trabalhar com redes sociais e outras tecnologias modernas.
A ideia do MI5 é reciclar seus agentes defasados e conseguir atuar no mesmo campo dos “jovens terroristas”, monitorando redes sociais, rastreando perfis e mensagens no Twitter. “Nossos inimigos usam todos os métodos disponíveis para nos atacar, incluindo a tecnologia. Precisamos estar cientes dos ataques iminentes, e a velha geração do MI5 precisar estar totalmente à vontade com o uso de computadores e tecnologias recentes”, disse em entrevista Patrick Mercer, presidente do sub-comitê parlamentar antiterrorista.
Segundo o Daily Mail, o MI5 tem 3.500 agentes, e pretende aumentar esse número para 4.100 em 2011 – de olho, principalmente, em grandes eventos, como as Olimpíadas de Londres em 2012.
Todo ano de Copa do Mundo há uma explosão na venda de televisores. Mas nunca foi tão difícil escolher um aparelho novo, em meio a tantas tecnologias e opções. Plasma, LCD, LED e a novíssima 3D são as alternativas, que não excluem uma boa e velha televisão de tubo, em alguns casos (se o sinal não for em alta definição, por exemplo).
A onda agora é a busca pela alta definição. Com efeito, quem se acostuma às imagens HD (sigla inglesa para “high definition”) tem grande dificuldade para voltar ao esquema antigo. Até mesmo assistir a DVDs passa a ser um castigo para os olhos.
O ideal, claro, é assistir TV com a maior resolução de imagem possível. Mas a primeira limitação que o consumidor encontrará é a presença do sinal de alta definição. Se a sua cidade não dispuser de transmissão em HD (a tal “TV digital”, como é mais comumente chamada) e você não estiver a fim de gastar uma grana maior contratando um serviço de TV por assinatura em HD, não vale muito a pena dar uma turbinada tecnológica no televisor.
Agora, se o sinal de alta definição está ao seu alcance (ou ainda, se você também pretende dar grande uso à TV nova assistindo a filmes em DVD ou, melhor ainda, em Blu-ray), aí é o caso de começar a pesquisar que aparelho comprar. Convém, independentemente da escolha, buscar um aparelho que já possua o conversor para os sinais HD embutido. Praticamente todos os modelos mais recentes o possuem, mas há ainda nas lojas aparelhos mais antigos que não têm.
High definition
Antes de partir para a compra da TV, é importante entender a diferença entre a resolução que as imagens produzidas pelos aparelhos modernos podem alcançar. Há dois tipos de TV compatíveis com alta definição: as classificadas apenas como HD-Ready e as que possuem a funcionalidade Full HD (Full High Definition).
A rigor, para uma imagem ser considerada “alta definição”, ela precisa ter no mínimo 720 linhas horizontais. As linhas podem ser apresentadas de forma progressiva (todas simultaneamente para cada quadro) ou entrelaçada (as linhas pares são exibidas primeiro, e as ímpares depois, formando o quadro em dois tempos), e daí vem a letra (p ou i) que costuma acompanhar o número que indica a resolução da imagem. Os formatos mais comuns para transmissões de TV são o 720p e o 1080i. Já os discos Blu-ray usam, na maior parte das vezes, a resolução-padrão máxima adotada internacionalmente, o 1080p.
Esses números, entretanto, podem não ter correspondências com a resolução da televisão. Entre as TVs HD-Ready, por exemplo, o mais comum é a tela ter 768 linhas horizontais (que não se encaixam exatamente nem nos 720, nem nos 1080). Na prática, essas TVs costumam “aceitar” (e converter para sua própria resolução) sinais 720p e 1080i. Já os 1080p só podem ser exibidos em aparelhos Full HD, cuja resolução de tela é de 1920 x 1080 pixels.
De toda forma, seja qual for o modelo escolhido, se for HD-Ready já representará um grande evolução com relação às transmissões tradicionais. A TV analógica chega a apenas 480 linhas de resolução.
E para conseguir atingir a resolução máxima, os tais 1080p, todos os elementos — desde a produção da imagem até a visualização no televisor — devem utilizar tecnologia em Full HD. Portanto, é necessário possuir um televisor que consiga reproduzir o sinal de altíssima definição e, em conjunto ao aparelho, é preciso que a fonte do sinal digital também tenha resolução máxima, além do conteúdo exibido ter sido produzido em Full HD.
Se você chegou até aqui, é hora de decidir pela tecnologia adotada. Conheça abaixo cada uma.
Os modelos da série 7000, da Samsung, exibem imagens em 3D. Com tecnologia LED Full HD, os aparelhos permitem que qualquer imagem convencional seja convertida em 3D. O fabricante não divulga o preço, mas o modelo de 46 polegadas pode ser encontrado por R$ 7,4 mil.
Plasma
É a tecnologia mais “antiga” de televisores “finos” de alta resolução. O nome vem do princípio de funcionamento, que usa plasma (o quarto estado da matéria, basicamente um gás em que os elétrons são dissociados dos núcleos atômicos) para produzir as imagens.
Prós: O mais óbvio é o custo. São televisores grandes e, em termos comparativos, baratos. Mas também há outras grandes vantagens, como a alta taxa de renovação da imagem da tela (chegando a 600 Hz, unidade usada para designar a frequência de atualização da imagem), que permite a visualização mais natural de movimentos, e o alto nível de brilho e contraste, em comparação com o LCD.
Contras: Os modelos de plasma consomem mais energia que todos os outros. Além disso, são as telas mais “sensíveis”. Há o risco, por exemplo, de marcá-la em definitivo (o chamado efeito “burn-in”) quando a imagem fica congelada durante muito tempo – algo cada vez menos comum com os modelos mais recentes. E é complicado encontrar um aparelho que seja Full HD (ou seja, que tenha a resolução máxima adotada como padrão) e não seja gigantesco (50 polegadas ou mais).
Há uma crença de que os modelos de plasma apresentem pouca durabilidade, o que não é verdade. A Panasonic divulga, por exemplo, que a duração de um desses modelos seja de 100 mil horas de funcionamento, ou mais de 33 anos.
LCD
É hoje a alternativa mais comumente adotada de displays de alta resolução. Com uso de cristal líquido, a tecnologia é a mesma dos monitores de computador, aperfeiçoada para dar maior contraste, brilho e taxa de atualização de imagem.
Prós: Além de consumir menos energia que os televisores de plasma, os televisores LCD não possuem o problema do “burn-in” e não têm limitações quanto ao tamanho da tela: é possível fabricar modelos menores (26 polegadas, por exemplo) e fazer telas de médio porte já com resolução Full HD (32 polegadas para cima). Com isso, dão mais flexibilidade de escolha ao consumidor.
Contras: Os principais pontos fracos dos LCDs são a baixa taxa de atualização da imagem (os modelos mais arrojados vão a 240 Hz, mas ainda longe dos 600 Hz dos televisores de plasma) e a dificuldade de imprimir maior brilho e contraste ao televisor, a despeito dos avanços em anos recentes.
LED
A “última bolacha do pacote” em termos de TV: consiste basicamente numa tela LCD convencional “iluminada por trás” por LEDs (diodos de emissão de luz, na sigla inglesa). A tecnologia faz os outros televisores “finos” parecerem tão gordos quanto Ronaldo Fenômeno: os televisores LED têm espessura de cerca de 3 cm, para modelos com até 55 polegadas.
Prós: Design mais sofisticado, contraste e brilho muito melhores que os do LCD convencional e baixo consumo de energia são os grandes destaques.
Contras: O preço é ainda muito salgado e a taxa de atualização da tela segue com as mesmas limitações do LCD convencional. Alguns modelos vão a 480 Hz, mas ainda perdem, nesse quesito, dos displays de plasma.
3D
O futuro dos televisores pode ser a tecnologia 3D. Ou não. Já existem dois fabricantes comercializando essas TVs no Brasil (modelos LED com transmissão de imagens tridimensionais), mas é complicado justificar sua aquisição no momento, por conta da baixa quantidade de conteúdo em 3D disponível e o alto preço dos equipamentos.
Talvez isso mude nos próximos anos, mas no momento faz pouco sentido adquirir um aparelho desses. É um investimento para o futuro.
A rota do mercado
Hoje em dia, para os displays de alta definição, o plasma é o modelo mais comum de entrada, pelo custo, mas a maior fatia do mercado vai para o LCD.
As empresas fabricantes, entretanto, esperam uma mudança neste quadro, que está começando agora. “O LED vai assumir em algum tempo o papel do LCD. E o plasma tem uma tendência de ir diminuindo pouco a pouco, é um mercado que já está estagnado. Ele está lá porque é um primeiro preço. Mas com evolução do LED, ele também ficaria um pouco mais distante”, afirma Rafael Cintra, gerente sênior de área de TVs da Samsung, empresa que foi pioneira nos mercados de LED e 3D no Brasil. “A tendência é o LCD ocupar o lugar hoje tomado pelo plasma, e o LED ocupar o espaço atual do LCD.”
A expectativa é a de que o mercado de LED, que no ano passado representou 50 mil unidades vendidas no Brasil, salte para 1 milhão.
Já o 3D segue sendo uma aposta. Provavelmente irá se tornar algo grande, mas ainda precisará de alguns anos para se firmar completamente e para que se tenha uma noção do real potencial de mercado para a tecnologia. Por ora, a ideia segue sendo um grande negócio somente nos cinemas.
Seu desktop pode ser algo mais que um amontoado de pastas “temporárias” à espera de alguém para organizá-las. Ele pode ser um parque de diversões com centenas de objetos pulando, batendo e fazendo barulho, ao comando nem sempre preciso de uma criança. Basta instalar o SoupToys (gratuito, compatível apenas com Windows) e espalhar os brinquedos pela área de trabalho.
Carrinhos, robôs, bolas, canhões, rampas, dinossauros: tudo obedece às leis da física. O canhão atira até bexigas, e as engrenagens podem transportar bolinhas de aço para plataformas que vão empurrar um carrinho e fazer funcionar uma roda-gigante.
É possível “proteger” suas pastas e arquivos de algum clique acidental, e, se você não tiver paciência para criar algo sofisticado, pode aproveitar algumas opções pré-fabricadas do programa.
Mas, como o Lifehacker avisa, tome cuidado para não deixar que esse belo passatempo atropele sua produtividade.
Oito motores elétricos e sensores que detectam movimentos e respondem a comandos de voz, tudo isso embutido em uma carcaça futurista para ser “vestida”. Esse é o “robosuit”, invenção japonesa que pode ajudar pessoas com dificuldades de movimentação e trabalhadores que lidam com cargas pesadas. Segundo reportagem do Telegraph, o robô ajuda a reduzir o esforço físico do usuário em cerca de 62%.
O aparelho foi desenvolvido na Universidade de Agrigultura e Tecnologia de Tóquio (Japão), e deve ser lançado por lá em 2012, custando um milhão de ienes (cerca de R$ 19 mil). Não existem planos, porém, de lançamento fora do Japão.