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Assuntos diversos do dia a dia

O assunto é… Apego!

“O apego gera a paixão. A paixão gera a ira. A ira gera perda do discernimento. A perda do discernimento gera o obscurecimento da memória que, por sua vez, gera a debilidade do intelecto.” – Gita V,5-6

Li sobre algo no Blog do Luilton – Anônimo Famoso, gostei muito e vou repassar.

NÃO RECOMENDO: APEGO

Não recomendo a ninguém.
Você pode transformar seus relacionamentos se deixar o apego de lado. Falo por experiência própria.
O apego cega, apaga sua espontaneidade e não melhora sua personalidade.

Passa a ser NECESSIDADE estar ao lado da pessoa, e deixa de ser espontâneo e agradável.

Você nutre um sentimento egoísta, não suporta ver a outra pessoa feliz sem a sua presença.

Que coisa triste é o apego.

E o pior: Acaba sofrendo sem merecer, e na maioria das vezes por uma pessoa que não merece.

Aliás, ninguém é tão importante a ponto de merecer  que os outros sofram por eles.

O apego gera o pior tipo de relacionamento (conjugal, de amizade ou até mesmo familiar): o forçado, o grudento, o egoísta…o ciumento.

Definitivamente, não recomendo o apego.

Alguém se diz contrário a isso? Bem, eu não. Concordo plenamente, tudo que gera dependência faz mal. Mas é difícil não nos apegarmos às coisas que gostamos. Essa coisa de ~apego~, é um tanto quanto complexo. E na maioria das vezes, só nos resta esperar que os velhos sentimentos morram e que eles abram espaços para os novos.

O assunto é… Hora Certa

Teria como a gente saber que está na hora? Que este é o momento de “deixar partir”?! Aceitar o estado das coisas, chorar o que tiver de chorar e começar outra vez?

Talvez escolhemos caminhos errados e idiotamente achamos que tudo depende da nossa vontade de fazer certo, de conquistar, de insistir… Até que ponto vale a pena bater na mesma tecla? Quando a gente sabe que aquilo deixa de ser o certo e passa a ser o errado, e que insistir só nos rouba tempo e energia?

“Numa busca, procurar encontrar não é o suficiente. É preciso procurar encontrar NO LUGAR CERTO. Quem busca prata onde só há lataria, nunca conseguirá encontrar outra coisa além de frustração.” – Elenita Rodrigues

E isso nem é pessimismo. É sobriedade.  E é dentro da gente mesmo que às vezes a gente precisa reunir forças pra permitir que o mundo siga… porque ele já seguiria. Por ele mesmo. Ainda que sem a gente.

Dói, sempre doeu. Mas passa, e recomeça.

Que eu seja capaz de distinguir os momentos, que eu seja capaz de prosseguir sozinho, que eu entenda que as pessoas são como são.

Adaptado do Blog Acasos Afortunados

100 dicas para escrever

Dica 1

O escritor e editor por muitos anos do New Yorker, E.B. White, disse quando recebeu a Medalha Nacional de Literatura: “…a coragem de um escritor pode facilmente derrubá-lo…Eu admiro qualquer um que tenha culhões para escrever qualquer coisa”.

Ao começar a escrever, faça um compromisso consigo mesmo: que você irá realmente fazer isso. Isso é crítico. Sem seu comprometimento, você poderia economizar em lápis e papel. Não irá acontecer. Lembre-se: escreva tanto quanto puder. É o que escritores fazem – eles escrevem.

Dica 2

Tenha um tempo específico para escrever. Stendhal recomendava pelo menos duas horas por dia. Isso é importante, pois no decorrer do processo de escrever sua história, você ficará desencorajado, entediado, com raiva e insatisfeito. E quando se sentir assim, e você irá se sentir assim, é sempre aconselhável manter a rotina de escrever e continuar trabalhando.

Dica 3

Na primeira semana, decida sobre a história que irá escrever. Você não precisa trabalhar cada detalhe, pois isso emergirá do próprio processo. Mas procure não procrastinar – procrastinação é seu inimigo. Matisse dizia a seus alunos: “Se você quer ser um pintor, corte sua língua fora”.

Planeje. Mas tenha em mente que o tempo de meramente falar sobre sua história deve acabar.

Dica 4

Simples e verdadeiro: escreva sobre o que está ao redor, sobre o que você conhece e sobre o que se importa.

Dica 5

Não importa qual o tipo de livro que você decida escrever, não há regras a não ser que a história deve ser muito, muito interessante. Ela pode ser excitante, assustadora, divertida, engraçada ou triste – mas isso não deve aborrecer o leitor.

Dica 6

Analise e aprenda.

Dica 7

Embora não existam regras sobre ideias para histórias, eu prefiro ter uma preocupação: pensar pequeno. Um dos piores erros que muitos escritores fazem é pensar grande, tentando ficar com uma história do tipo fim-do-mundo, acreditando que é melhor. Não é verdade. Mantenha sua ideia pequena e focada.

Olhe para a sua criatividade e busque por uma pequena história que tenha um sentido real para você. Todos somos parte da família humana. Se você cria uma história que tenha um sentido profundo para você, as chances são grandes que isso tenha um sentido profundo para o resto de nós.

Dica 8

Escreva suas próprias experiências. Elas são únicas.

Dica 9

Não tenha medo de escrever cenas ou seções que não levem a nada.

Dica 10

Escreva sobre algo que você sabe. Escreva algo sobre o que você ama.

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Dica 11

Saiba algo sobre o lugar ou as pessoas na história.

Dica 12

Escolha seus personagens antes de começar. Será muito mais fácil para você saber como eles reagirão aos acontecimentos programados por você.

Dica 13

Anote tudo. Não confie apenas em sua memória. E seja organizado.

Dica 14

Dicas de Hemingway para se escrever ficção:

  • Use sentenças curtas;
  • Use parágrafos iniciais pequenos;
  • Use linguagem vigorosa;
  • Seja positivo, nunca negativo.
Dica 15

Desenvolva seus personagens e seu plot ao mesmo tempo. Acontecimentos moldam as pessoas e as afetam das mais diversas maneiras. A morte de um parente próximo não apenas lança uma pessoa no luto, como pode mudar sua vida financeira (para o bem ou para o mal), social e subjetiva.

Dica 16

Faça seus leitores acreditarem que seus personagens existem. Ao invés de colocar centenas deles, esforce-se para criar dois ou três memoráveis.

Dica 17

Lembre-se do mestre Kurt Vonnegut e suas oito dicas:

1. Escolha um assunto sobre o qual você se importe.

O seu interesse genuíno, e não qualquer jogo de palavras que possa fazer, é que terá o poder de seduzir o leitor.

2. Não se estenda.
3. Seja simples.

Lembre-se de que tanto Shakespeare quanto a Bíblia usaram palavras perfeitamente compreensíveis para as pessoas da época.

4. Tenha a coragem de cortar.

A eloquência deve curvar-se ante as ideias. Caso algumas lindas frases não acrescentem nada de novo ao que você está tentando dizer, corte-as sem perdão.

5. Soe como você mesmo.

Escreva da maneira como usa a língua, do lugar de onde você é. Não tente se passar por uma pessoa de outro lugar e outra cultura ou isto irá se refletir no seu poder de persuasão.

6. Diga o que tem a dizer de modo claro.

Leitores querem páginas que se pareçam com páginas, parágrafos e pontuação reconhecíveis. Não escolha criar jazz ou cubismo quando seu objetivo é se fazer entender.

7. Tenha pena dos leitores.

Nossas opções como escritores são limitadas, uma vez que os leitores são artistas imperfeitos na arte de ler. Nossa audiência requer um esforço de nossa parte de clarificar e simplificar, mesmo quando preferiríamos pairar acima de coisas tão chãs quanto a simplicidade.

8. Consulte livros de referência quanto a gramática e pontuação
Dica 18

Como já disse Ivana Trump (mulher de Donald Trump) ao escrever um livro: “Escrever ficção é demais. Você pode inventar quase qualquer coisa”, algumas vezes os escritores ficam ou fascinados ou paralisados pelas possibilidades. Explore-as.

Dica 19

Woody Allen escreve seus roteiros e livros desta foram: Sempre que ele tem uma idéia, um diálogo, uma piada, ele a escreve em um pedaço de papel e joga em sua gaveta. Depois de um tempo ele a obra e junta as partes, criando uma nova obra. Muitos outros escritores utilizam o mesmo método.

Dica 20

Não tente imitar alguém no modo de escrever ou colocar palavras que não domina perfeitamente. Sua “voz” é a sua voz. Seu “estilo” é seu estilo. Requer paciência e tempo para aceitá-lo, mas isso vêm com o tempo. Seja natural.

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Dica 21

Monte uma linha do tempo. Se você não sabe como terminar uma história, nem deve começá-la. Escreva aquilo que você imagina ser o último parágrafo do livro. Mas não pense duas vezes em descartá-lo se tiver uma ideia melhor.

Dica 22

Nunca faça nada sem ter um objetivo em mente. Você simplesmente acabará chegando em lugar nenhum.

Dica 23

Dê uma caminhada. Nietzsche dizia que tinha suas melhores idéias durante caminhadas. Grant Morrisson vai além, falando do potencial criador das mesmas:

Quando se é garoto ou adolescente, você dá essas longas caminhadas nas quais você vai andando pela cidade fazendo conexões mitológicas e misteriosas entre fatos e situações em sua cabeça. Eu, assim como todas as pessoas, já fiz isso, mas havia um grupo de intelectuais e artistas na década de 60, chamados de Situacionistas, que identificava esse tipo de atitude como um ato revolucionário e isto leva diretamente à idéia de que você pode criar uma “zona autônoma temporária” usando sua imaginação no mundo de tal forma que você o cria de novo.

Dica 24

Tenha um começo e fim claros.

Dica 25

Recapitulando os itens necessários:

  1. Um compromisso.
  2. Um cronograma.
  3. Idéia para a história.
  4. Os personagens.
  5. O que eles farão.
  6. Como tudo irá acabar.
Dica 26

Comece a escrever. E mantenha uma certa média. 300-325 palavras, com espaço duplo correspondem a mais ou menos 4 páginas. Escrever isso por dia é relativamente simples. Um livro de 400 páginas neste ritmo levaria 100 dias de trabalho. Você pode escrever muito mais ou mesmo adotar uma cota menor. O importante é manter-se escrevendo.

Dica 27

Sua obra é de ficção. Mas não significa que os fatos a que você se refere não tenham que ser corretos. Eles acrescentam verossimilhança às histórias e contribuem para o leitor se envolver mais com elas. Todas as bibliotecas no mundo estão esperando por você. E sempre há o Google e a Wikipédia.

Dica 28

Conversas não são diálogos. Diálogos possuem um propósito. Eles levam a história um passo além ou revelam mais sobre os personagens. Isso mantém o leitor preso na história e o faz sentir-se no coração da ação. E sempre deixe claro ao leitor quem é que está falando.

Dica 29

Olhe-se no espelho. Descreva o que vê. Faça isso com menos de 300 palavras.

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Dica 30

Kurt Vonnegut: “Talento é extremamente comum. O que é raro é força de vontade para suportar a vida de escritor. É como fazer o papel de parede da Capela Sistina com as mãos”.

Dica 31

Use um único ponto de vista de cada vez. Ao mudar ou decidir acomodar muitos outros ao longo da história, o faça de forma clara para não confundir o leitor.

Dica 32

Carregue um bloco de notas com você. Uma vez que você escreveu algo, você o possui.

Dica 33

Suspense é um ingrediente básico da ficção. Por que, se os leitores se perguntarem: “O que irá acontecer em seguida?”, eles continuarão lendo para descobrir.

Dica 34

Não se esqueça da linguagem corporal. Sinais não-verbais podem comunicar muito mais eficientemente do que com palavras.

Dica 35

Tente escrever e escrever. Deixe a edição para depois.

Dica 36

Invoque uma imagem a cada página.

Dica 37

Não tente fazer algo enorme apenas por fazer. O computador e a internet deixaram escrever e revisar ainda mais fácil. Continue pensando pequeno. O contexto determina a extensão, não o contrário. Um jogo de futebol pode parecer interminável para aquele não gosta de esportes ou ser muito rápido para outra pessoa.

Dica 38

Sem descrições os leitores não terão um senso de espeço e tempo – crítico para sua história. Mas com muito disso, eles ficarão rapidamente entediados.

Dica 39

Idéias, novas e únicas – são o que surpreendem, satisfazem e dão prazer ao leitor. Fique longe do fácil e da verdade. Escreva com imaginação.

Dica 40

Não subestime qualquer experiência sua. Qualquer exercício é válido. Não existem erros, só resultados. Não existem fracassos, apenas experiências de aprendizado.

Dica 41

Pense nisso durante todo o dia. Conte com seu subconsciente.

Dica 42

Bons personagens crescem e evoluem de basicamente duas coisas: suas ações e suas crenças. Nós desenvolvemos um senso e compreensão das pessoas por aquilo que elas falam e pensam nos eventos dramáticos da história.

Dica 43

Pegue seu leitor pelo pescoço desde o inicio. Um começo…

Dica 44

Continue escrevendo.

Dica 45

Anton Chekhvov deu um simples conselho: “Se uma arma está na parede no primeiro ato, ela deverá ser descarregada até o final”. Isso é conhecido como “arma de Chekhov“, se algo está na história é para ser usado. Veja sua obra como um todo, onde cada parte deve ter um sentido. Corte tudo o que não faz sentido.

Dica 46

Há um custo emocional para se escrever bem. Dançarinos sabem que terão bolhas nos pés. Pianistas ensaiam com os dedos doloridos. Escrever não é algo em vão. Pelo menos não deveria. É mentalmente exaustivo, afinal, além de já ter que lidar com a sua vida, você ainda viverá outras.

Dica 47

Pode parecer narcisista, mas há muito de você nas histórias. Aceite isso e não desvalorize suas experiências.

Dica 48

Persistência é o que é requerido. Se qualquer um poder impedi-lo de ser escritor, então não seja.Nos templos budistas há séculos os candidatos têm sido testados da mesma forma. Você o manda embora, e se a vontade dele for tão forte que o faça esperar na porta sem comer sem dormir e sem convite por três dias, então ele pode entrar e começar o treinamento. O mesmo acontece com a escrita e qualquer atividade que requeira criatividade e concentração. Se você conseguir desistir facilmente, significa que você não deveria sê-lo em primeiro lugar.

Dica 49

Tenha um hobbie não relacionado a escrever. Jogue games, corra.

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Dica 50

Defina as coisas. Alguns leitores simplesmente são ignorantes de certas coisas e termos. Ninguém sabe tudo, nem você.

Dica 51

Quer relaxar e ficar inspirado? Que tal visitar este blog interessante com belos designers de capas de livros? Vale a visita.

Dica 52

Fitzgerald: “Personagem é ação”. E suas ações geralmente envolvem outras personagens, e essas interações são o que fazem as cenas.

Dica 53

Crie tensão.

Dica 54

Use o máximo de sentidos que puder e como isto afeta o personagem, o que ele sente.

Dica 55

Chuck Palahniuk, diz que para competir com a televisão, filmes e jogos, ele prefere verbos ao invés de adjetivos. Verbos em cima de verbos. Como Mae Brown notou: “Verbos te jogam direto na rodovia”.
Mark Twain também chamava atenção para o fato de as escolhas das palavras serem importantes na confecção de uma história: “Use a palavra certa, não seu primo de segundo grau”.

Dica 56

Seja específico, definitivo e concreto.

Dica 57

Tire uma folga. Tome um dia ou uma semana. Após esse tempo, você irá ver seu trabalho com novos olhos.

Dica 58

Sua história pode ser leve nos assuntos tratados ou curtas no estilo, mas personagens de carne-e-osso com motivações e tratos verossímeis podem salvar qualquer livro ao ganhar a simpatia do leitor.

Dica 59

Não conte, mostre. Não diga ao leitor o que sentir. Mostre ao leitor o personagem e a situação.

Dica 60

Se você escrever cinco páginas por dia por sessenta dias, terá 90.000 palavras. Um livro de bom tamanho. É hora de começar a re-escrever e editar.

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Dica 61

Se você tiver 300 páginas, elas fazem uma novela? Bem, a resposta somente será sim se ela tiver começo, meio e fim – e não necessariamente nessa ordem.

Seu final deve responder afirmativamente a uma pergunta: Você resolveu o problema apresentado?

Dica 62

Básico: Cheque a ortografia de seu texto.

Dica 63

Imprima seu livro.

Dica 64

Coloque seu livro em algum lugar e o deixe sozinho por umas duas semanas. Esqueça dele por um tempo. Vá aproveitar o sol.

Dica 65

Agora que ficou distante de seu livro, o leia do começo ao fim. Mas nada de pular partes. Anote linhas e frases que estão estranhas, mas continue lendo. Não se preocupe em reescrever. Não ainda.

Dica 66

Faça edição. Corte até a raiz do texto. Vá capítulo por capítulo se livrando de prosa excessiva.

Dica 67

Releia suas páginas, uma a uma. Esteja atento às estruturas ruins de sentenças.

Dica 68

Corte metáforas excessivas. Mas nunca corte algo de que irá se arrepender.

Dica 69

Livre-se de adjetivos desnecessários.

Dica 70

As dicas de George Orwell:

1. Nunca use chavões, metáforas ou outras figuras de linguagem que você esteja acostumado a ver na imprensa.

2. Nunca use uma palavra longa onde uma curta é suficiente.

3. Se for possível cortar uma palavra, sempre a corte.

4. Nunca use a voz passiva se puder usar a ativa.

5. Nunca use uma frase estrangeira, um termo científico ou um jargão se você consegue pensar em um equivalente comum.

6. Quebre qualquer destas regras antes de escrever alguma barbaridade.

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Dica 71

Sexo, sangue e violência não estão proibidos. Mas lembre-se de não exagerar.

Dica 72

Livre-se das exclamações, interrogações e parênteses desnecessários.

Dica 73

Elimine o uso desnecessário de palavras e frases estrangeiras e o uso inadequado de certas palavras.

Dica 74

Escolha dez pessoas que você conhece e escreva uma descrição delas em apenas uma frase.

Dica 75

Escreva uma biografia sua de 500 palavras.

Dica 76

Deixe sua novela tão forte quanto puder. As primeiras páginas são aquelas que mostrarão ao leitores o quão talentoso você é. Ao final do processo, volte à elas e as re-escreva. Notará que agora você já escreve melhor do que quando começou.

Dica 77

Mantenha um diário de um personagem ficcional. Escreva sem compromisso, uma ou duas vezes por semana. Pode ser que ele seja matéria prima para alguma história sua, ou será um grande exercício prático.

Dica 78

Pegue um trecho de algo que você escreveu em primeira pessoa e verta-o para terceira pessoa ou vice-versa. Você também pode tentar este exercício alterando a tensão, os narradores ou outro elemento estilístico. Não faça isto com um livro inteiro. Prefira obras curtas. Uma vez que você começou com um estilo, nunca releia o que você já escreveu até ter terminado por completo a fase de criação ou você gastará seu tempo re-escrevendo em vez de escrever.

Dica 79

Tente identificar sua memória de infância mais remota. Escreva tudo o que você consegue lembrar sobre ela. Re-escreva como se fosse uma cena. Você pode escolher fazer isto com a sua perspectiva atual ou com a sua perspectiva na época.

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Dica 80

A Jornada do Herói:

  1. Mundo Comum
  2. Chamado à Aventura
  3. Recusa do Chamado
  4. Encontro com o Mentor
  5. Travessia do Primeiro Limiar
  6. Testes, Aliados, Inimigos
  7. Aproximação da Caverna Oculta
  8. Provação
  9. Recompensa
  10. Caminho de Volta
  11. Ressurreição
  12. Retorno com o Elixir
Dica 81
1. Mundo Comum

O herói é apresentado em seu dia-a-dia.

Exemplo: A história de “O Hobbit” começa com a apresentação do Condado e de Bilbo em sua toca-casa.

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2. Chamado à Aventura

A rotina do herói é quebrada por algo inesperado, insólito ou incomum.

Exemplo: Gandalf, o mago, aparece na porta de Bilbo e o convida para participar de uma aventura.

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3. Recusa do Chamado

Como já diz o próprio título da etapa, nosso herói não quer se envolver e prefere continuar sua vidinha.

Exemplo: Bilbo recusa o convite de Gandalf pois “não era respeitável para um hobbit sair em busca de aventuras”.

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4. Encontro com o Mentor

O encontro com o mentor pode ser tanto com alguém mais experiente ou com uma situação que o force a tomar uma decisão.

Exemplo: Por influência de Gandalf e de instintos herdados de sua família, Bilbo decide participar da aventura.

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5. Travessia do Primeiro Limiar

Nessa fase, nosso herói decide ingressar num novo mundo. Sua decisão pode ser motivada por vários fatores, entre eles algo que o obrigue, mesmo que não seja essa a sua opção.

Exemplo: Bilbo e seus companheiros de aventura se deparam com três trolls numa floresta. Bilbo, como ladrão “designado” pelo grupo, arrisca-se em descobrir mais sobre os trolls e até tenta rouba-los.

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6. Testes, Aliados, Inimigos

A maior parte da história se desenvolve nesse ponto. No mundo especial – fora do ambiente normal do herói – é que ele irá passará por testes, receberá ajuda (esperada ou inesperada) de aliados e terá que enfrentar os inimigos.

Exemplo: A aventura de Bilbo continua. Ele passa por Valfenda, a terra dos elfos, atravessa as Montanhas Sombrias, a Floresta das Trevas e a Cidade do Vale.

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7. Aproximação da Caverna Oculta

O herói se aproxima do objetivo de sua missão, mas o nível de tensão aumenta e tudo fica indefinido.

Exemplo: Bilbo chega, finalmente, à Montanha Solitária, o covil de Smaug, o dragão.

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8. Provação

É o auge da crise – precisa dizer mais?

Exemplo: Bilbo, sozinho, enfrenta o dragão, num diálogo no qual ele tenta descobrir as fraquezas do monstro.

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9. Recompensa

Passada a provação máxima, o herói conquista a recompensa.

Exemplo: Bilbo consegue retirar o dragão da Montanha Solitária e os homens da Cidade do Lago matam o monstro.

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10. Caminho de Volta

É a parte mais curta da história – em algumas, nem sequer existem. Após ter conseguido seu objetivo, ele retorna ao mundo anterior.

Exemplo: Bilbo se prepara para voltar para casa.

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11. Ressurreição

Aqui o herói pode ter que enfrentar uma trama secundária não totalmente resolvida anteriormente.

Exemplo: Um exército de Orcs e Lobos Selvagens ataca os anões da Montanha, elfos da Floresta e os homens da Cidade. Acontece a Batalha dos Cinco Exércitos.

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12. Retorno com o Elixir

É a finalização da história. O herói volta ao seu mundo, mas transformado – já não é mais o mesmo.

Exemplo: Finalmente, Bilbo retorna ao lar. Escreve um livro sobre suas aventuras, e se torna o estranho hobbit que gosta de aventuras.

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Dica 93

Georges Polti dizia que para se ter uma história de sucesso devia-se tratar de temas que o leitor já tenha vivido e com os quais possa se identificar. Em 1870 ele reuniu em um livro as 36 situações dramáticas que expressam todas as emoções capazes de sensibilizar o gênero humano. Escolha uma delas e mãos à obra:

(1) Implorar; (2) o Salvador; (3) a Vingança que persegue o crime; (4) Vingar parente por parente; (5) Acuado; (6) Desastre; (7) Vítima de; (8) Revolta; (9) Tentativa audaciosa; (10) Rapto; (11) o Enigma; (12) Conseguir; (13) ódio de parentes; (14) Rivalidade com parentes; (15) Adultério mortal; (16) Loucura; (17) Imprudência fatal; (18) Crime de amor involuntário; (19) Matar um parente ignorado; (20) Sacrificar-se pelo ideal; (21) Sacrificar-se pelos parentes; (22) Sacrificar tudo pela paixão; (23) Ter que sacrificar a família; (24) Rivalidade entre desiguais; (25) Adultério; (26) Crimes de amor; (27) Ser informado da desonra de um ser amado; (28) Amores proibidos; (29) Amar um inimigo; (30) a Ambição; (31) Luta contra Deus; (32) Ciúme equivocado; (33) Erro judiciário; (34) Remorso; (35) Reencontrar; (36) Perder a família.

Note que muitas histórias consagradas não apenas se baseiam em uma das situações dramáticas, mas unem duas ou mais.

Dica 94

Relembre uma antiga discussão com outra pessoa. Escreva sobre a discussão sob o ponto de vista da outra pessoa. Lembre que a ideia é escrever sob a perspectiva dela, e não da sua. Este é um exercício para falar através de outro, não para provar se você está certo ou errado.

Dica 95

Escolha um autor, um que você gosta mas não necessariamente seu favorito, e faça uma lista das características que você gosta no estilo dele. Faça isso puxando pela memória, sem reler as obras. Após, releia alguns dos trabalhos e veja se você perdeu algo ou se suas respostas mudam. Analise que elementos do estilo de escrita dele você pode acrescentar ao seu próprio e quais você não deve ou não pode. Lembre-se que seu estilo é seu e que você só deve pensar em maneiras de acrescentar ao seu estilo. Nunca tente imitar alguém em mais do que em um ou dois exercícios.

Dica 96

Tente identificar sua memória de infância mais remota. Escreva tudo o que você consegue lembrar sobre ela. Re-escreva como se fosse uma cena. Você pode escolher fazer isto com a sua perspectiva atual ou com a sua perspectiva na época.

Dica 97

Sente em um restaurante ou local movimentado e escreva fragmentos dos diálogos que você ouve. Escute as pessoas à sua volta – como falam e quais palavras usam. Uma vez que isto esteja feito, você pode praticar terminando seus diálogos. Escreva a sua versão do que vem a seguir no diálogo. Combine o estilo de sua escrita com o estilo das pessoas.

Dica 98
Como ser um escritor

Simples. Declare-se um escritor, aja como um escritor, escreva diariamente.

Seja honesto sobre seu progresso, seus sucessos e falhas. O escritor mergulha no Imenso Outro na busca de pistas, truques e tesouros que possa trazer para casa a fim de enriquecer a vida no mundo sólido. E se necessário, fingir ter feito isso.

Dica 99
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Leia muitos livros que você goste para entrar no clima. Conversar sobre literatura com não-leitores é como conversar com virgens sobre transar. Ler sobre escrever é como ler sobre sexo; Isso o deixaria excitado para a coisa real ,mas não o deixaria perto de se divertir muito.

Ler dará um sentimento do que é merda e o que pode ser utilmente adaptado para seu estilo próprio. Desenvolva discernimento. Use estilos, autores & personagens como inspiração, mas busque ser você mesmo.

Dica 100
Como ser um escritor 3

Uma palavra, quatro letras: AÇÃO. Feche os livros, pare de dar desculpas e COMECE!

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Quantos programadores são necessários para trocar uma lâmpada?

Resposta curta: Nenhum, trocar lampadas é um problema de hardware.

Resposta longa

Programadores da Microsoft:
Nenhum. Se a lâmpada estiver queimada, a microsoft vai declarar isso um novo padrão.

Programadores do Google:
Nenhum, porque acreditam que lâmpada é coisa do passado. E desenvolvem o GSunLight.

Programadores C:
6. 1 para trocá-la e 5 para mais tarde entenderem como ele fez isso.

Programadores Java:
1 para fazer o levantamento de requisitos, 1 para fazer os diagramas, 1 para instalar o TomCat, 1 para definir as classes, 1 para analisar as classes criadas, 1 para declarar os objetos, 1 para documentar o sistema, 1 para inserir a lâmpada na máquina virtual.

Programadores Clipper:
Só um, mas ninguém o encontra.

Programadores Python:
Já trocou?

Programadores PHP:
Só um, desde que haja alguém para desenhar o layout da lâmpada.

Programadores Delphi:
Estão procurando os módulos de troca de lâmpada nos fórums.

Programadores Whitespace:
”  ”

Programadores Ruby
Só um, e garante que só ele sabe fazer isso da melhor forma.

Fonte: Andre Noel