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O assunto é… Apego!

“O apego gera a paixão. A paixão gera a ira. A ira gera perda do discernimento. A perda do discernimento gera o obscurecimento da memória que, por sua vez, gera a debilidade do intelecto.” – Gita V,5-6

Li sobre algo no Blog do Luilton – Anônimo Famoso, gostei muito e vou repassar.

NÃO RECOMENDO: APEGO

Não recomendo a ninguém.
Você pode transformar seus relacionamentos se deixar o apego de lado. Falo por experiência própria.
O apego cega, apaga sua espontaneidade e não melhora sua personalidade.

Passa a ser NECESSIDADE estar ao lado da pessoa, e deixa de ser espontâneo e agradável.

Você nutre um sentimento egoísta, não suporta ver a outra pessoa feliz sem a sua presença.

Que coisa triste é o apego.

E o pior: Acaba sofrendo sem merecer, e na maioria das vezes por uma pessoa que não merece.

Aliás, ninguém é tão importante a ponto de merecer  que os outros sofram por eles.

O apego gera o pior tipo de relacionamento (conjugal, de amizade ou até mesmo familiar): o forçado, o grudento, o egoísta…o ciumento.

Definitivamente, não recomendo o apego.

Alguém se diz contrário a isso? Bem, eu não. Concordo plenamente, tudo que gera dependência faz mal. Mas é difícil não nos apegarmos às coisas que gostamos. Essa coisa de ~apego~, é um tanto quanto complexo. E na maioria das vezes, só nos resta esperar que os velhos sentimentos morram e que eles abram espaços para os novos.

O assunto é… Hora Certa

Teria como a gente saber que está na hora? Que este é o momento de “deixar partir”?! Aceitar o estado das coisas, chorar o que tiver de chorar e começar outra vez?

Talvez escolhemos caminhos errados e idiotamente achamos que tudo depende da nossa vontade de fazer certo, de conquistar, de insistir… Até que ponto vale a pena bater na mesma tecla? Quando a gente sabe que aquilo deixa de ser o certo e passa a ser o errado, e que insistir só nos rouba tempo e energia?

“Numa busca, procurar encontrar não é o suficiente. É preciso procurar encontrar NO LUGAR CERTO. Quem busca prata onde só há lataria, nunca conseguirá encontrar outra coisa além de frustração.” – Elenita Rodrigues

E isso nem é pessimismo. É sobriedade.  E é dentro da gente mesmo que às vezes a gente precisa reunir forças pra permitir que o mundo siga… porque ele já seguiria. Por ele mesmo. Ainda que sem a gente.

Dói, sempre doeu. Mas passa, e recomeça.

Que eu seja capaz de distinguir os momentos, que eu seja capaz de prosseguir sozinho, que eu entenda que as pessoas são como são.

Adaptado do Blog Acasos Afortunados