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Hacker assume autoria da criação de certificados falsos do Google

Na semana passada um usuário iraniano relatou em um dos fóruns de ajuda do Google que recebeu o aviso de certificado inválido ao tentar fazer login no seu Gmail. Essa descoberta acabou ocasionando uma atualização geral dos navegadores e sistemas, para revogar a validade dos certificados emitidos pelo responsável por esse certificado, a holandesa DigiNotar.

Até o dia 6 de setembro, no entanto, não se sabia como esses certificados haviam sido emitidos. Mas um hacker conhecido apenas como Comodohacker finalmente assumiu a autoria do ataque nessa quarta-feira. Ele diz que invadiu servidores da DigiNotar e emitiu diversos certificados entre os meses de junho e julho desse ano, mas somente no final de agosto ele foi encontrado.

Na semana passada, a DigiNotar admitiu que seus servidores foram invadidos, mas só depois revelou ao menos parte da extensão do ataque. Eles avisam que seus registros de emissão de certificados foram alterados, portanto não há como saber quantas empresas ou domínios ao certo podem ser afetados. Mas dentre essas empresas, a DigiNotar confirmou emissão de certificados nos nomes da Microsoft, Google, Skype, Mozilla e até AOL.

No seu texto, publicado no site pastebin.com, o hacker revela uma motivação política para o ataque à DigiNotar. Já em outro ele diz que também conseguiu fazer a engenharia reversa do sistema de Windows Update da Microsoft e, com a ajuda do certificado emitido em nome da empresa, poderia liberar um pacote de atualização contendo quaisquer arquivos que ele bem entendesse.

Além disso, como prova de que ele tem o certificado SSL para o domínio .google.com, o hacker também liberou uma versão da calculadora do Windows modificada para essa assinatura digital.

A DigiNotar, que tem laços com o governo holandês, acabou tendo sua confiança revogada nas atualizações dos navegadores Chrome, Firefox, Internet Explorer e Safari. Isso quer dizer que nenhum site que tenha um certificado emitido pela empresa será considerado seguro pelos browsers.

Fonte: Cnet

Os primeiros tropeços do Google+

A procura por convites para o Google+ continua alta. Será que a rede social tem fôlego para ameaçar o seu maior rival, o Facebook?

Como o Google+ ainda está em fase de testes, muitas das funcionalidades podem mudar até o lançamento oficial do produto, ainda sem data prevista. As modificações devem ser pontuais, para melhorar aspectos da interface e torná-la mais simples e intuitiva. Com pouco tempo de vida, a nova rede social precisa de vários ajustes para não se transformar em um novo Buzz ou Wave.

O Streaming do Google+, área que reúne as atualizações escritas pelo usuário e seus amigos, lembra bastante o Mural do Facebook e a área das Atualizações do Orkut. Mas não parece haver ainda um algoritmo que priorize as pessoas com quem você tem maior afinidade, jogando os posts delas para o alto. Quem segue muita gente quase sempre encontra coisas que não interessam muito no topo da lista, além de repetições em conteúdos compartilhados. Outra esquisitice é que, quando você clica +1 em um site, a página não vai para o seu Streaming.

Muita gente também não entende como funcionam os Círculos, que são grupos onde você adiciona as pessoas com quem deseja compartilhar conteúdo. No Google+, uma das principais dúvidas é como agir com desconhecidos que adicionam você a um de seus círculos. Há quem ache isso invasivo e bloqueie esses perfis. Outras pessoas preferem colocá-los em um círculo à parte, chamado “Desconhecidos”, “Exílio” ou “Chatos” – mas o problema é que, com isso, tudo o que eles escreverem cairá no Streaming. Falta deixar mais claro que essas pessoas não leem suas postagens se não forem adicionadas aos seus círculos, a não ser que o texto seja público.

Faltam ainda opções mais claras para indicar como está sendo feito o compartilhamento no Streaming e quem tem acesso ao conteúdo. A pequena seta no canto superior direito das postagens concentra opções importantes, como a proibição de recompartilhamento, que deveriam estar à mostra. Além disso, os nomes de todas as pessoas que podem ler um determinado post deveria ficar mais evidente. Quando se tem muitas pessoas em um círculo, é difícil lembrar-se de todos os que estão ali.

Também são necessárias mais opções para lidar com os usuários que estão nos seus círculos. Se o sujeito anda meio chato, deveria ser possível deixá-lo mudo por um tempo. A troca de mensagens diretas entre usuários também não é intuitiva, o que poderia ser resolvido com uma integração com o Gmail.

Um dos recursos do Google+ parece não ter sido bem aceito: o Sparks, que traz notícias sobre tópicos definidos pelo usuário. A impressão é que quase ninguém o utiliza, até porque não funciona direito. Quando se buscam palavras-chave, como xadrez (o jogo), os resultados vêm poluídos com um monte de textos sobre roupas xadrez. Falta afinar o algoritmo.

Quanto às notificações, há um pequeno bug que faz com que coisas antigas reapareçam como novas quando se acessa um outro serviço do Google. Fora que o número de alertas é muito alto e, muitas vezes, apenas avisa quem adicionou o internauta a um de seus círculos. O Google prometeu fazer algumas mudanças em breve, provavelmente para corrigir problemas identificados pelos usuários. E você, o que acha?

Fonte: Info Online

Conheça cinco erros comuns de novatos em Linux

Se você se encaixa na categoria Linux newbies (usuários recém chegado à plataforma criada por Linus Torvald) merece palmas. Agora que se livrou das amarras impostas por licenças e travas de sistema que o impedem de manipular o seu SO da maneira que achar melhor –  e das outras tantas desvantagens embutidas nos sistemas Mac e Microsoft – aproveite para conhecer os erros que você provavelmente vai cometer, assim como todos os novatos.

Não queremos te desanimar, pois nenhum desses erros é, digamos, fatal. Mas vale a pena estar atento para não passar por essa dores de cabeça. Então, sem mais delongas, respeitável público: cinco coisas que você deve evitar ao migrar para o Linux.

1. Linux não é Windows

O ser humano é dominado por hábitos. Passados anos na frente de estações de trabalho munidas a Windows ou a Mac, é natural que espere um ambiente semelhante.

Várias características que faziam do Windows e do Mac OS sistemas descomplicados de usar foram incorporados ao Ubuntu e a outras distribuições Linux recentes. Isso faz do sistema algo que, visualmente, é bastante parecido. Analisando a questão sob um prisma pragmático, é necessário alertar que a versão 10.10 do Ubuntu (codinome Maverick Meerkat) não vem enlatada e pronta para usar, como acontece com o Windows.

Não queremos dizer que usar o Ubuntu seja mais complicado que manipular o sistema da Microsoft. Linux, definitivamente, não é mais difícil que os outros SOs, apesar das diferenças. Pode ser que leve algum tempo até você se acostumar com o jeito da plataforma funcionar. Não desanime. Tudo requer aprendizado, e as vantagens ultrapassam de longe os incômodos iniciais.

2. Rodar o sistema em modo root sem necessidade

Uma das grandes diferenças entre os sistemas Linux e o Windows é o fato de os usuários do primeiro, por padrão, não terem todos os direitos sobre o software. Quando o assunto é segurança, isso faz a maior diferença. Esteja consciente de que não há necessidade de usar o Linux em modo administrador cada vez que realiza o login.

Isto posto, não há qualquer motivo para temer o modo root. Para realizar determinadas tarefas ele é necessário, e por bons motivos. Mas não abuse.

3. Usar o Google para encontrar softwares

Se você vem da plataforma Windows, deve estar acostumado a procurar por aplicativos e, se necessário for, pagar o que custam. Mas, uma das belezas do sistema do Pinguim está no fato desse processo ser menos complicado e não envolver o escrutínio de diretórios da web na busca por softwares. Sem mencionar que geralmente as soluções têm custo igual a zero.

Quase todas as distribuições Linux têm um gestor de aplicativos. Invista um pouco de tempo se informando como esse recurso funciona. No caso do Ubuntu, ele é chamado de Ubuntu Software Center. Com base nesse gerente de pacotes, você poderá encontrar praticamente qualquer software de que necessite.

4. Não tema o shell

Sem dúvida os sistemas operacionais se afastaram da linha de comando (aquela tela preta com um prompt). Mas, no caso do Ubuntu 10.10, ele se faz necessário para uma variedade de tarefas.

Não tema esse ambiente. A diferença entre digitar alguns comandos básicos nessa interface não difere muito do “clicar /  arrastar / soltar” com o mouse. Isso, sem mencionar que rodar processos na linha de comando pode ser mais eficiente e mais rápido que a interface gráfica. Ninguém está pedindo que decore as centenas de comandos passíveis de disparar uma rotina, mas quando isso for requerido, vá com fé.

5. Desistir logo no começo

Toda mudança é difícil, e o fato do novo sistema ser mais fácil não ameniza o choque da migração entre plataformas. Lembre-se que você não nasceu sabendo administrar o Windows nem o Mac OS. Por que dominaria o Linux assim, logo de saída?

O Linux pode parecer muito diferente do que você estava acostumado, mas isso não faz dele o vilão ou um ladrão de sono. Não desista. Em pouco tempo você nem vai mais notar a diferença entre os sistemas XP, Linux, Win 7, Mac OS etc. Logo você vai perceber que o modo do Linux realizar as tarefas faz mais sentido. E, quando menos esperar, não irá se recordar da época em que vivia sem ele.

Para onde irá o Google?

Nos primórdios da Internet, o que se via como o modelo ideal de negócios na rede era a criação de grandes portais verticais de notícias e serviços. Daí, surgiram sites como Yahoo!, AOL e MSN.

Paralelamente, surgiram as pesquisas, que eram vistas como apêndices dos portais.

Posteriormente, surgiu a Google, que revolucionou as buscas e acabou por determinar novos caminhos para a Internet.

A hoje gigante das buscas sempre se caracterizou pelas buscas horizontais. Quando ela, no entanto, firmou o contrato para a compra da ITA Software, ficou clara a mudança de estratégia da empresa. Em outras palavras, a Google está, aos poucos seguindo para as buscas verticais, tal como o Bing.

Fiquei, então pensando: qual poderia ser a estratégia da Google para os próximos 10 anos?

É muito difícil fazer uma previsão para um período tão longo. No entanto, tentarei, com dados de hoje, prever o que ela fará neste período de tempo.

Acredito que seus produtos e serviços seguirão os seguintes eixos principais:

    1. Tudo na nuvem:
      • O Google Docs, o YouTube, o Picasa e outros já vinham dando a noção da visão da Google de que tudo deve ser feito e armazenado na grande nuvem da Internet. Agora, com o Google Chrome e o HTML5, isto toma outro patamar.
      • A grande quebra de paradigma, no entanto, será o Chrome OS, que transferirá para a nuvem parte do próprio sistema operacional, o que dependerá, obviamente, da aceitação do usuário final, que sempre tem dificuldade de mudança de plataforma quando se trata de sistemas operacionais.
      • Acredito que, no futuro, poderá haver até uma versão web do próprio Android.
    2. O mundo é móvel:
      • Eric Schmidt já deixou claro há pouco tempo que o Android OS não é apenas um sistema operacional para celulares, mas uma verdadeira estratégia destinada a competir pelo crescente mercado de buscas por meio de dispositivos móveis.
      • Todos os produtos e serviços da empresa, daqui para frente, deverão ter versões para tais dispositivos, quando não criados exclusivamente para eles.
    3. O software é um serviço:
      • Como já demonstrado com o Google Docs e outros produtos, a Google pretende invadir o mercado corporativo com soluções de software baseados na nuvem, cobrando pelo serviço prestado, dispensando os usuários de possuir custosos departamentos de informática e estruturas de processamento e armazenamento de dados.
      • No futuro, a Google deverá passar a competir também nos ramos de ERP, GED, CRM, logística, etc. Para tanto, poderá construir produtos próprios ou crescer por meio de aquisições, como por exemplo, a da Salesforce, sobre a qual já muito se falou.
    4. Preciso ser forte, senão você me abandona:
      • A Google deve ser a maior consumidora de recursos de processamento de dados e banda de Internet do planeta. Em função disso, precisa ter à sua disposição uma infra-estrutura sempre muito atualizada de forma a garantir a boa prestação dos serviços.
      • Acredito que, nos próximos 10 anos, ela tenderá a investir fortemente em grandes redes submarinas de cabos de fibras óticas, de modo a formar uma rede poderosa a ligar todos os continentes. Possuir estas redes submarinas próprias garantiria que as informações circulassem livre e velozmente entre os diversos usuários.
      • Penso também que tenderá a evoluir muito as redes locais de Internet sem fio fornecidas pela Google, com ou sem cobrança de tempo de uso.
      • Da mesma forma, necessariamente, crescerão os centros de dados da empresa em todo o mundo e eles tenderão, cada vez mais, a usar energias renováveis, porque isto está sendo muito cobrado de todos os grandes consumidores de eletricidade.
    5. Todos nós enxergamos em três dimensões:
      • A nova tendência da mídia é o 3D, apesar do que ainda não se saiba muito como ela repercutirá na Internet. Entretanto, estejamos certos de que a Google não deixará de ter produtos em 3D.
      • O próprio YouTube já está fazendo alguns experimentos.
    6. Todos nós gostamos de jogar:
      • Em 2007, a Google adquiriu a Adscape Media, uma empresa que possuía uma patente destinada a colocar publicidade em jogos. Parece que esta patente ficou guardada, mas o interesse da empresa no mercado de games ainda perdura.
      • Ela já teve uma tentativa fracassada de entrar neste mercado com o Google Lively.
      • Recentemente ela adquiriu a LabPixies, uma pequena fabricante de jogos.
      • Mais recentemente lançou no YouTube um jogo on-line, o Google Chrome Fastball.
      • Em 2008 surgiu um boato, depois desmentido, de que a Google estaria comprando a produtora de games Valve Software ou apenas o seu sistema de jogos on-line Steam. Seria uma ótima compra, que ainda pode ser feita.
      • Outro movimento que prova a breve entrada da Google no mercado de games foi o investimento no valor aproximado de USD$ 100 milhões na produtora de jogos Zinga, que desenvolveu, entre outros, o Farmville, popular plataforma de jogos sociais que roda no Facebook.
      • Pensando bem, a Google poderia pensar seriamente em desembolsar algo em torno de USD$2 bilhões (ou até mais – não seria caro) para comprar a Zinga porque, desta forma, com um só movimento, teria uma empresa que fatura aproximadamente ou até mesmo o tanto que o Facebook e ainda é a que mantém o maior tráfego naquela rede social. Seria, portanto, um negócio excelente.
      • De qualquer forma, seja de forma orgânica ou por aquisições, a Google terá que entrar neste mercado e não deverá demorar muito a fazê-lo.
    7. Nós gostamos de comprar e vender:
      • Em termos de comércio eletrônico, a Google come poeira se a compararmos com a Amazon e com o eBay.
      • Precisamos considerar que a empresa vai querer crescer neste meio, seja no comércio entre empresas, seja no comércio direto ao consumidor e seja organicamente, seja por fusões ou por aquisições.
      • Neste campo, os grandes concorrentes são grandes demais para serem adquiridos e os pequenos são mirrados demais, não valendo o investimento.
      • Eu acreditaria, no futuro, em uma tentativa de fusão com a Amazon, mas também não creria que os órgãos reguladores da concorrência nos Estados Unidos permitiriam esta operação porque poderia gerar monopólio no setor de comércio eletrônico e também de livros digitais. Uma outra saída seria comprar ou se associar ao site de comércio eletrônico chinês Alibaba.com, o que seria bastante difícil porque a Yahoo! é sócia da empresa.
      • Outra opção poderia ser a aquisição do site de comércio eletrônico Milo. Ele permite a comparação dos preços dos produtos existentes em lojas físicas via aparelhos celulares, encaminhando o consumidor para comprar onde for mais barato e permitindo, inclusive, testar fisicamente o aparelho.
      • Há quem acredite que a Google tomaria este caminho porque é mais barato e porque completaria a sua tecnologia.
      • Fora isso, restaria a ela apenas crescer nesta área de forma orgânica.
    8. A Web é a biblioteca de Alexandria dos tempos modernos:
      • O projeto da Google de digitalizar grandes bibliotecas tem como objetivo explorar o mercado de livros digitais.
      • A integração da tecnologia de OCR da recentemente comprada reCAPTCHA com o Google Books e ao Google Translate permitirá, em breve, a quebra de barreiras de idiomas na leitura de livros.
      • O lançamento do Google Chrome OS permitirá o lançamento de tablets com este sistema operacional, o que, adicionado aos milhões de iPads do mercado, veremos o alavancar do mercado de livros digitais da biblioteca da Google.
      • Além do mais, a Google vai montar uma livraria on-line, a Google Editions, ou seja, começará a competir com a Amazon e outras na venda de livros digitais.
    9. A Web é um ótimo lugar para encontramos os amigos:
      • A Google nunca teve muita sorte com redes sociais. Da mesma forma, parece não estar disposta a gastar rios de dinheiro para comprar empresas de redes sociais.
      • Aparentemente, poderia gastar até pouco mais de USD$ 1 bilhão para comprar o Twitter, não algo em torno de USD$ 15 bilhões, como já chegou a ser avaliado o Facebook.  Afinal, investimentos em redes sociais são muito arriscados porque seu tráfego cresce em progressão geométrica, mas cai no mesmo ritmo (que digam Bebo, MySpace e outros).
      • Ademais, os usuários destas redes sempre são muito sensíveis ao uso de seus dados para efeito de publicidade.
      • Assim, neste campo, não dá para gastar muito com aquisições, se os riscos são tão grandes.
      • A Google está preferindo comprar os dados das redes sociais a comprar as próprias redes. Desta forma, ela obtém o leite sem precisar comprar a vaca porque, se a vaca morrer, ela não teve grande prejuízo.
      • Por fora, está investindo em redes próprias como Orkut, Buzz e, futuramente, Google Me, tudo para concorrer, tentando tomar um pedaço do mercado dos concorrentes.
      • Por enquanto está comendo poeira e nada indica que este quadro mudará nos próximos 10 anos. Mas isto é importante? Parece que sim, porque a Google está investindo forte no desenvolvimento do Google Me com vistas a tentar concorrer fortemente com o Facebook, conforme reportagem do Daily Telegraph;
      • Em post publicado no Google Operating System foi dito que internamente na gigante das buscas nunca se deu muita importância às redes sociais. Será que agora este pensamento mudou? Tudo indica que sim.
    10. Quero ser forte na Ásia:
      • Apesar de ser líder na maior parte do mundo, a Google não consegue competir com os buscadores Yandex, na Rússia, Baidu, na China, Yahoo! Japão e Naver, na Coreia do Sul.
      • Em todos os casos é patente a dificuldade da gigante de buscas em tratar as diferenças culturais notadamente no que toca a idiomas tão complexos.
      • No que tange especificamente à Baidu e à Yandex, há também problemas de insegurança jurídica e nacionalismos nada disfarçados nos países de origem destes sites, o que dificulta sobremaneira a competição por parte dos buscadores estrangeiros.
      • De qualquer forma, tratam-se de quatro mercados potenciais ou efetivos de grande monta, dos quais a Google não poderá manter distância e terá que tentar conseguir uma fatia expressiva. No entanto, terá que investir muito nos próximos 10 anos, seja de forma orgânica, seja por meio de aquisições.
      • Não esperem, entretanto, uma conquista fácil em quaisquer destes mercados.
    11. Todos nós gostamos de música:
      • O mercado de música na Internet é um dos maiores que há, sendo capaz de gerar fortunas (que o diga a Apple e sua iTunes).
      • Não seria de se esperar que a Google ficasse muito tempo longe deste mercado. De fato, não está, porque o YouTube pode ser considerado maior site de músicas da Internet e o Vevo o seu sub-site de músicas com DRM.
      • O serviço de buscas universais da Google já apresenta muitas informações de artistas, mas ainda é muito fraco quando o assunto é permitir que o internauta ouça músicas diretamente no navegador. Isto certamente mudará e não deverá demorar muito, porque a Google adquiriu em março do ano passado a Simplify Media, uma empresa especializada em permitir o compartilhamento via Internet de todos as suas mídias (músicas e fotos protegidas por DRM incluídas) para outros dispositivos e com seus amigos, sem que os usuários sofram problemas de direitos autorais. Quando isto acontecer, será possível por exemplo, compartilhar com amigos as músicas que você comprou no iTunes e colocá-las em seu site, computador ou celular.
      • Isto, inclusive, representará uma pedra no sapato da Apple, que sempre dificultou esta prática.
      • Fala-se até que a Amazon MP3, serviço de venda de músicas da Amazon poderia estar junto nesta empreitada para criar mais musculatura no embate contra a Apple.
    12. Queremos Internet na TV e TV na Internet:
      • A chegada do YouTube mostrou que um dia a televisão iria, de certa forma, se fundir com a Internet.
      • Depois dele vieram sites que buscaram colocar conteúdos de TV na Internet, tais como Joost, Hulu, etc.
      • Agora, a Google quer lançar a sua Google TV, que promete levar a Internet para dentro da televisão, integrando ambas as mídias.
    13. Eu quero lhe fazer perguntas diretas e receber respostas exatas:
      • Há muito se fala em buscas semânticas ou linguagem natural na Internet, no entanto, parece que ainda estamos muito longe deste objetivo.
      • Em 2008, quando ainda desenvolvia o Bing, a Microsoft comprou a Powerset, que prometia fazer a tão desejada busca semântica. No entanto, apesar de ter apresentado uma grande evolução nas buscas da MS, a Powerset não se mostrou a revolução desejada.
      • O Wolfram Alpha também não conseguiu nos trazer a busca semântica, apesar de ser uma evolução no quesito respostas a questões anteriormente programadas.
      • Débora Bossois, em excelente post publicado em 2008, levantou as dificuldades de se chegar à linguagem natural e terminou por citar o serviço True Knowledge como sendo promissor. Tive a curiosidade de testar hoje o True Knowledge em comparação com o Google, o Bing e o Yahoo!. O True Knowlege realmente aceita buscas em linguagem natural, mas apenas em inglês, enquanto que os três buscadores principais (Google, Bing e Yahoo!) aceitam em todos os idiomas por eles suportados.
      • O True Knowlege não responde a todas as perguntas feitas em inglês, mas quando o faz, costuma apresentar respostas precisas. Por outro lado, os demais buscadores, principalmente o Google, apresenta respostas a maior número de perguntas, inclusive às mais complexas, e em menos tempo, mesmos que estas não se apresentem ainda naturais.
      • O usuário deve se perguntar o que é mais importante: se a resposta em formato natural ou a pergunta e a resposta em seu idioma encontrados de forma rápida e não tão natural, mas eficiente.
      • Eu, particularmente, tenho dúvidas mesmo de que a verdadeira linguagem natural na Internet seja possível em larga escala e a curto prazo.
      • De qualquer forma, acredita-se que a Google esteja a persegui-la e este deve ser um dos universos que devemos considerar para os próximos 10 anos, apesar de todas as ressalvas no que tange à dificuldade da obtenção da tecnologia.
      • A aquisição da Metaweb, que se propõe, por meio de algo parecido a uma rede social, usar a força das multidões para etiquetar os diversos documentos da Web me parece que pode ser um passo importante no sentido de obter bons resultados na obtenção futura da web semântica, desde que, é claro, a Google consiga a real adesão dos usuários, o que ainda é uma incógnita.
      • Isto se deve ao fato de que a gigante das buscas precisa estar na ponta da pesquisa tecnológica referente a isto, sob pena de perder todo o seu mercado, mesmo que isto represente adquirir empresas iniciantes com tecnologias revolucionárias.
      • Importante ressaltar, entretanto, que a tecnologia adquirida com a Metaweb pode vir a se tornar, a médio prazo, em algo expressivo. Tudo depende da quantidade de investimentos que receber e de seu real potencial de indexação da Web para dar-lhe contornos semânticos e em todos os idiomas. Isto, hoje, nos é impossível saber, porque seria preciso ter acesso às próprias patentes da empresa adquirida para fazer a análise.
      • O que me parece que poderá dar resultados mais rápidos já nos próximos anos são as chamadas buscas sociais.
      • Para tanto, a Google comprou a Aardvark, uma empresa especializada em perguntas e respostas, usando para tanto a chamada força dos muitos, baseada nas redes sociais, principalmente o Facebook.
      • Trata-se de um serviço muito interessante porque nos permite consultar pessoas humanas e não máquinas e delas obter, não instantaneamente, mas, na maioria das vezes, com grande precisão, respostas a questões extremamente complexas. Os questionamentos podem ser feitos por voz, SMS, e-mail etc. Por enquanto, pelo menos, admite perguntas apenas em inglês e não há qualquer indicativo de que se tornar multilingue. No entanto, a própria característica da Google, que é uma empresa global, tende a tornar, no futuro uma ferramenta aberta a vários idiomas.
      • É ainda cedo para se saber qual é realmente a estratégia da Google para este segmento de buscas sociais, entretanto, ele abre um leque muito interessante na medida em que permite adentrar em todas as redes sociais para obter respostas a questionamentos pessoais e complexos somente possíveis, às vezes, com intervenção humana.
      • Caso você se interesse pelo tema, vale ler o paper escrito pela própria equipe que desenvolveu o produto.
      • Aparentemente, a Google estaria abrindo um canal para que os usuários pudessem obter estas buscas mais complexas e, conjuntamente, fazendo um grande banco de dados com os resultados, mas isto me parece pouco diante das possibilidades existentes no horizonte.
      • Acredito, portanto, que algo mais virá no futuro e que hoje não nos é possível vislumbrar por falta de dados concretos.
    14. Se eu falo Português, Swahili ou Urdu, por que me obrigas a falar e escrever em Inglês?
      • Um dos grandes desafios dos grandes buscadores é levar as pesquisas no idioma dos usuários.
      • Para tanto é necessário que haja possibilidade de tradução de máquina para textos em todos os idiomas.
      • O Google consegue traduzir hoje em 57 idiomas que, se contadas as possibilidades de cruzamentos, conferem a possibilidade de 3.249 pares de idiomas possíveis para traduções.
      • Este sistema não permite apenas a tradução de textos nestes idiomas mas também a formulação de um questionamento (Rio Amazonas, por exemplo) em sua língua (Português, por exemplo) e o recebimento de respostas escritas em outros 5 idiomas (Inglês, Eslovaco, Vietnamita, Indonésio e Finlandês, por exemplo). E o que é melhor é que os sites já lhe são mostrados devidamente traduzidos para o seu idioma de escolha.
      • Segundo a Revista Veja, nos próximos 10 anos, a Google aumentará o número de idiomas suportados para 250. Assim, praticamente acabarão as barreiras linguísticas relativas às traduções de textos.
      • Entretanto, há outra barreira linguística que ainda está longe de ser resolvida. Trata-se do reconhecimento de fala e transformação da fala em texto e, a partir dela, a tradução simultânea. Em outras palavras, um software reconhece o que o indivíduo está falando e o transforma em texto escrito. A partir disso é possível a tradução do texto.
      • O simples reconhecimento de fala e transformação de fala em texto corrente de forma perfeita já seria uma verdadeira revolução nos editores de texto porque permitiria a eliminação da digitação. Acontece que esta tecnologia ainda demorará alguns anos a ser implementada porque é muito difícil de ser desenvolvida. Em verdade, a IBM (Via Voice), a Microsoft e a Nuance já tentaram, mas somente a Nuance, que comprou o Via Voice e se uniu a extinta Dragon conseguiu algo de qualidade e, mesmo assim para os idiomas Inglês, Francês, Italiano, Espanhol, Alemão e Holandês.
      • Isto demonstra o quando é difícil desenvolver esta tecnologia.
      • O passo que a Google está dando agora e pouca gente está notando é a busca por voz nos celulares do Google Voice Search. Neste serviço, você faz a query por voz no idioma definido a busca lhe é fornecida por texto no smartphone. Por enquanto, o serviço está disponível para os idiomas Inglês (americano, britânico, indiano e australiano), Mandarim, Japonês, Francês, Alemão, Italiano, Espanhol e Coreano.
      • Testei o Google Voice Search em Inglês por várias vezes e encontrei bons resultados. Em Mandarim falei a única frase que sabia e apareceu uma pesquisa naquele idioma, mas não posso garantir que estivesse certo. Testei também em Alemão, Francês, Italiano e Espanhol. Em todos eles encontrei ótimos resultados. Ah! Eu não falo nenhuma destas línguas. Isto é um feito notável da tecnologia.
      • Mas a Google quer ir mais além. Seu objetivo é também fazer com que você fale ao celular, por exemplo, em Português com um interlocutor no Japão e ele o entenda em Japonês e ele fale em sua língua natal e você o entenda em Português.
      • Isto será possível? Talvez sim, em 2020.
    15. Queremos pesquisar cada vez mais coisas e cada vez mais fundo:
      • A proposta de compra da ITA Software demonstra que a Google pretende dar uma guinada em sua forma de apresentar pesquisas sobre diversos temas, tais como viagens, saúde, compras, informações locais, imóveis, empregos etc. É o que defende o jornal britânico The Guardian.
      • Para tanto, talvez precisará até que mudar a forma de apresentar os resultados de pesquisa para determinados tipos de questionamentos, como já faz o Bing para viagens.
      • É o que se convencionou chamar buscas verticais ou pesquisas verticais.
      • Além disso, terá que fazer nos próximos anos, várias aquisições, o que não será problema, porque conta com USD$ 30 bilhões em dinheiro em caixa, quantia esta que cresce a cada mês e que, aparentemente, não consegue a empresa bons ativos para gastar.
      • Na própria área de viagens, acredito que a Google ainda terá que adquirir uma empresa que forneça informações sobre ofertas de hotéis, aluguéis de automóveis, pacotes de turismo, cruzeiros marítimos, shows, eventos, entradas em parques temáticos, restaurantes e outras informações ligadas a viagens. Afinal, provavelmente, a recente compra do Ruba não atenderá a todas estas necessidades.
      • Acredito que duas boas candidatas poderiam ser a Kayak e a Orbitz, mas poderá ser um concorrente desta empresa, como Travelocity, Priceline ou o grupo Expedia-Hotwire-TripAdvisor, ou ainda, como no caso da compra da ITA, um motor de buscas direcionadas às informações desejadas.
      • Na área de saúde, a Google possui o Google Healh, mas tem muito pouca relevância no mercado. Precisará, no futuro, investir nesta área, para poder crescer, provavelmente por meio da aquisição da WebMD, com quem já andou conversando em 2007, ou de outra concorrente, como o conglomerado de sites ligados aos cuidados de saúde Waterfront Media – Everyday Health, por exemplo.
      • No setor de compra/venda de imóveis, a Google já presta serviços atraves do Google Maps, mas precisa avançar no sentido de fornecer melhores e mais profundas informações sobre comércio, aluguel, orientações de especialistas, tendências de mercado, busca de profissionais na área de imóveis, financiamentos e refinanciamentos etc.
      • Isto somente será possível com a incorporação de um site de buscas especializado.
      • Em dezembro de 2009, a Google conversou com o Trulia, que pertence ao The Washington Post, mas parece que a coisa não evoluiu. Há outros grandes players no mercado, sendo o Zillow o lider do mercado.
      • A Google precisa também se aprofundar no mercado de empregos e, para tanto, talvez tenha que adquirir alguma empresa.
      • Neste setor não basta indicar vagas de empregos. É preciso também ter um motor que permita ao candidato apresentar currículo, orientar sua carreira, descobrir qual a formação profissional mais adequada, os salários oferecidos pelo mercado etc.
      • Os grandes concorrentes na área de empregos nos Estados Unidos são a Monster, Indeed, Person Force entre outros.
      • Outro setor em que a Google precisa crescer é o de informações locais, ou seja, sobre onde encontrar nas cidades as mais diversas coisas, tais como: restaurantes, profissionais de saúde, serviços domésticos, baladas, hotéis, viagens, serviços de educação, cuidados com animais, imóveis etc. Em suma, nesta categoria de buscas verticais, temos, na verdade, um grande serviço de classificados, tais como nos jornais, no Yellow Pages, no Craigslist e outros.
      • A empresa tentou adquirir o Yelp, que além de ter estas características, tem também natureza de rede social, porque os próprios consumidores são chamados a dar opiniões sobre os produtos e serviços. Não conseguiu fechar o negócio. No entanto, não acredito que tenha desistido definitivamente de adquirir o ativo.
      • Se conseguir, no futuro, adquirir o Yelp, talvez possa evitar de comprar outras empresas listadas acima. Entretanto, acho que os serviços prestados por estes sites não são colidentes, mas complementares e, portanto, talvez possa haver compras de ativos, cujos serviços sejam aparentemente sobrepostos.
      • Pelo demonstrado, há possibilidade de a Google comprar muitas empresas grandes nos próximos 10 anos, para incrementar suas buscas verticais.
    16. Eu sei que meu trabalho suja o planeta, mas quero mudar:
      • Todos nós sabemos que os buscadores de Internet são enormes consumidores de energia elétrica. Trata-se, na verdade, de uma das indústrias mais dependentes desta fonte de energia.
      • Sabemos também que a maior parte dos centros de dados destas empresas (Google principalmente) estão nos Estados Unidos, onde 89,6% da energia elétrica é produzida por meio de usinas térmicas movidas por fontes energias fósseis ou nucleares, sendo que, dentre elas, 44,9%, são movidas a carvão mineral, a fonte fóssil mais poluidora que existe.
      • Logo, sem sombra de dúvida, a indústria de buscas na Internet é uma indústria suja por excelência e a Google, como o seu maior expoente, também uma empresa suja do ponto de vista ambiental.
      • É por este motivo que ela investe em energias limpas.
      • Nos próximos 10 anos ela deverá investir em várias iniciativas destinadas a gerar energia elétrica limpa e renovável, como eólica, solar fotovoltaica, termosolar e geotérmica. Deverá também investir em biotecnologia destinada a buscar o desenvolvimento de seres vivos artificiais destinados a gerar hidrogênio de baixo custo, o que revolucionaria a produção de energia elétrica limpa no mundo e mudaria toda a indústria de energia, inclusive a do petróleo.
      • Estes investimentos não serão destinados apenas a mostrar que quer ser uma empresa ambientalmente correta, mas, principalmente, porque o mercado de energia é muito maior que o de buscas. Assim, se os investimentos feitos obtiverem sucesso, a Google será sócia da nova indústria de energia limpa.
    17. Se é inovação quero para mim.
      • O que mantém a indústria de alta tecnologia é a inovação. Sem ela, os produtos ficam facilmente obsoletos e as empresas tendem rapidamente a morrer.
      • O que mais deve meter medo na Google é não conseguir se manter na ponta da tecnologia.
      • Para evitar este problema ela doa aos empregados 20% de seu tempo para desenvolvimento de projetos próprios, porque aí eles tendem a ter tempo para pensar em novos produtos.
      • Além disso, a empresa procura sempre adquirir as novas tecnologias que aparecem no mercado nas mãos de pequenos concorrentes, comprando justamente estes concorrentes. Os riscos são não atentar para a sua existência, ou atentar, mas não conseguir atraí-los para seu portfólio.
      • Afinal, é importante lembrar que o maior desafio que a Google enfrentará nestes próximos 10 anos será evitar a fuga de cérebros ou a sua reposição via aquisições de empresas inovadoras ou contratações de novos empregados de forma a gerar inovação interna com o objetivo de não se tornar uma empresa gigantesca que lucra muito mas que não inova e, por isso, pode se tornar pouco importante no mercado. Podem estar certos que este é um desafio gigantesco e um risco maior ainda.

Em linhas gerais, este me parece ser o caminho a ser adotado pela Google nos próximos 10 anos. Não tenho a pretensão de acertar tudo e nem de ser axaustivo, mas apenas de dar leves pinceladas no tema.

Fonte: Google Discovery

Conheça 15 extensões imperdíveis para o Google Chrome

Quando surgiu, o navegador da Google – o Chrome – já revelou quais seriam suas prioridades: simplicidade e velocidade. De fato, essas sempre foram as suas principais virtudes, mas muitos as relevavam, já que os recursos eram escassos. Isso começou a mudar a partir da quarta versão do browser, lançada em janeiro do ano passado, pois esta passou a suportar as tão desejadas extensões, rivalizando com o Firefox e seus complementos.

Segundo o portal de extensões do Chrome, já são mais de cinco mil disponíveis. É verdade que o Firefox conta com uma variedade maior, mas o navegador da Google tem duas importantes vantagens: enquanto o browser da Mozilla precisa ser reiniciado para que o complemento seja instalado, no Chrome a mudança é imediata, e, ao contrário do Firefox, ele não sofre com lentidão depois que muitos programas são adicionados.

Pois bem, das 5000 possíveis, eis 15:

AdBlock

Para quem não quer ser importunado pelos anúncios dos sites, o AdBlock bloqueia as propagandas antes que elas sejam carregadas, contribuindo também para a velocidade na navegação. A extensão permite que o usuário escolha sites em que as propagandas não serão bloqueadas ou que permita a exibição dos links patrocinados do Google.

Google Tasks

Esse programa facilita o manuseio do serviço de tarefas da Google – aquele presente tanto no Gmail quanto no aplicativo de calendário da empresa. O que for feito por meio da extensão, refletirá no serviço do Google, e o que for adicionado no serviço, aparecerá na extensão. Para isso, basta se logar com seu Google ID.

Para quem não precisar dessa sincronização, o Clean 2do é mais recomendado. Simples, escreva aquilo que você não pode esquecer e, depois, quando não precisar mais da lembrança, clique no visto e a tarefa é apagada. Não precisa de nome de usuário ou senha.

Context Search

Em todas as extensões escolhidas, priorizamos a simplicidade, mas com essa não foi possível, pois é a única que soluciona o problema a seguir. Ao selecionar algum termo no Chrome e clicar com o botão direito do mouse, o browser oferece uma busca rápida pelo mecanismo de pesquisa padrão. Porém, a maioria dos internautas não utiliza apenas o Google, mas também buscam na Wikipedia ou na Amazon.

A Context Search resolve a questão. Apesar de essencial, é de difícil configuração. Nas opções do complemento, você verá uma lista com as pesquisas já inscritas (Google e Wikipedia). Para adicionar mais uma, clique em “Add new”.

Agora que o processo fica complicado. A fim de explicá-lo, usaremos uma pesquisa na Amazon. Se fizermos uma busca com a palavra “TV” no site, veremos um endereço enorme na barra do navegador. Copie-o e, nas opções do complemento, cole-o no espaço destinado à URL. Agora, substitua a palavra “TV” por “%s”. Na parte “Name”, escreva o nome que nomeará essa busca, por exemplo, “Amazon”.

Por último, feche o navegador. Ao reiniciá-lo, sempre que você selecionar um termo, uma flecha azul aparecerá. Clique nela e selecione a pesquisa que preferir – se você seguiu as instruções acima, a da Amazon já estará lá. Para adicionar outras, o mesmo processo deve ser repetido. Funciona até com o Google Maps.

gCast Weather

Há muitas extensões para a previsão do tempo para o Chrome. Essa é a mais leve e bonita. Mostra a temperatura atual e a máxima e a mínima dos próximos três dias.

IE Tab Classic

Ainda há sites que só suportam o Internet Explorer. Serviços como internet banking ou mesmo rádios online, por vezes, não podem ser acessados pelo Chrome. Essa extensão existe para ocasiões como essa. Ela exibe um pequeno logo do IE na barra de endereços e, sempre que precisar, basta selecioná-lo que o browser da Microsoft será aberto dentro do próprio Chrome.

Sexy Undo Close Tab

Essencial. O Chrome tem um atalho para abrir apenas a última guia fechada. Para isso, deve-se clicar com o botão direito na barra de abas e selecionar “reabrir guia fechada”. Mas e aquela que foi fechada quinze minutos atrás, a antepenúltima, por exemplo? Só pelo histórico.

Esse complemento torna tudo mais fácil. Clique no ícone exibido na barra de ferramentas e todas as guias fechadas, desde que o browser foi iniciado, serão exibidas. Também é possível pesquisar por palavra chave para encontrar alguma página perdida e zerar a contagem de abas a qualquer momento.

Visualizador de PDF/PowerPoint do Google Docs

Como o próprio nome já diz, permite a visualização de arquivos PDF e de PowerPoint na própria janela, utilizando o serviço Google Docs. É uma opção mais leve e rápida que a abertura do Adobe Reader ou do software de apresentação da Microsoft.

AutoPager Chrome

Quando se pesquisa algo no Google, tem-se uma primeira página com, digamos, dez resultados. Para ir à segunda, deve-se clicar no número dois ao final da janela, o mesmo ocorre com a terceira, e assim sucessivamente.

Para simplificar o processo, o AutoPager Chrome carrega automaticamente a página seguinte. Portanto, basta descer até o fim do site que os próximos resultados aparecerão instantaneamente.

A extensão funcionou com o Google, o Bing, o eBay e a Amazon. No entanto, com portais brasileiros como Mercado Livre e Submarino, nada aconteceu.

Stop Autoplay for YouTube

Da série “por que ninguém pensou nisso antes?”. Com essa extensão, o YouTube não terá mais a reprodução automática. Nada mais lógico: agora o vídeo só será tocado quando o play for apertado.

RapidShare DownloadHelper

Com esse complemento, o usuário não precisa mais se preocupar com a contagem feita pelo RapidShare. O arquivo será baixado automaticamente ao fim do processo sem que o internauta tenha que interferir.

Do mesmo criador, há o MegaUpload DownloadHelper. Tem a mesma proposta, desta vez com o também popular MegaUpload.

Last Pass

O Chrome é capaz de sincronizar preferências de navegação, favoritos e temas entre várias máquinas que possuam o browser. O Last Pass chega para complementar esse recurso, pois permite a sincronização das imprescindíveis senhas – não só entre computadores distintos como também entre navegadores diferentes, já que o complemento funciona no Chrome, Firefox, Safari e Internet Explorer.

Ao instalar a extensão, um cadastro deve ser preenchido antes de começar a usá-la. É rápido, só é preciso informar um e-mail de contato, escolher um login e criar uma chave mestra – é com ela que o acesso a todas as senhas será liberado. Depois, o usuário poderá importar as senhas do navegador para o Last Pass a fim de facilitar a mudança.

A empresa responsável pelo programa, sediada nos Estados Unidos, tem endereço próprio e tenta transparecer seriedade, afinal, é sempre complicado confiar seus dados a outrem. Ela afirma por seu portal, em português, que não tem acesso às senhas, pois estas são criptografadas antes de serem enviadas aos servidores da companhia.

A extensão também permite o preenchimento automático de formulários, mas, infelizmente, a ferramenta não funcionou decentemente em sites brasileiros.

FreshStart

Muito  útil. Na falta de tempo para ler tudo o que foi aberto no Chrome, salve todas as guias em uma sessão. Para recuperá-la, clique no ícone da extensão e peça para abri-la – será iniciada em uma nova janela, de modo a não prejudicar o que se estiver fazendo no momento.

Pode-se salvar várias sessões e dar nomes a elas. Se você, por exemplo, tiver o costume de sempre abrir os mesmos portais de tecnologia, salve-os e com apenas um clique todos esses sites poderão ser abertos.

Google Mail Checker Plus

Esse é só para quem tem Gmail. A extensão mostra em seu ícone o número de e-mails não lidos, e ao se clicar nele, exibe uma pequena janela com a caixa de entrada e o início de cada mensagem. Pode-se ler todo o e-mail a partir desse pop-up ou ser direcionado para o próprio Gmail.

Chrome Bird

Ótima extensão para Twitter. Clicando no ícone, um pop-up é exibido, onde é possível acompanhar as atualizações das contas que você segue, tuitar rapidamente por meio de uma caixa de texto e até usar o encurtador de URL próprio do aplicativo.

Game Button

Esqueça a produtividade, essa é pura diversão! Clique no ícone e veja uma lista de jogos separados por gêneros. Alguns funcionam (Fast Track, Pac Man, Metal Slug), outros não (Sonic, Doom, Super Mario), mas, de qualquer forma, é prático e dá para perder algum tempo procurando e jogando os games casuais disponíveis.

Conclusão

O que mais impressionou é que, mesmo depois de instalar as 15 extensões listadas, o desempenho do Chrome não foi prejudicado, ou seja, a velocidade de inicialização continuou a mesma e o programa não travou em nenhum momento.

A memória ocupada pelo browser, no entanto, aumentou muito. Não se surpreenda se as 15 extensões, juntas, elevarem em mais de 200 Megabytes o consumo. Para quem possui um computador com 2 Gigabytes, isso não deverá fazer falta, mas para quem tem metade disso, a situação já é outra.

Lembre-se, são mais de 5000 extensões. Escolhemos as que, pensamos, satisfazem as necessidades mais usuais. Deixamos muitas de fora; para Facebook, Orkut, Google Maps e até um botão do pânico que esconde todas as abas rapidamente. O melhor a fazer é visitar a página de extensões do Chrome e pescar as que mais lhe agradar. É muito prático, mesmo porque a instalação é instantânea.

O que sentimos falta? Não encontramos nenhuma extensão que facilitasse o uso de RSS tal qual o Live Bookmarks do Firefox. Mesmo aquelas que prometiam o mesmo funcionamento, não o fizeram de maneira eficiente. O Chrome bem que poderia integrar um leitor RSS em sua próxima versão, já que todos os principais navegadores já o possuem.

Por último, algum programa poderia adicionar a opção de abrir um arquivo sem ter que salvá-lo no computador. O Visualizador de PDF/PowerPoint foi de alguma ajuda, mas não serviu para documentos de texto ou arquivos torrent. Ainda não descobrimos por que o Chrome é o único browser a não oferecer essa opção e, pelo visto, não somos os únicos.

Calculadora? Cinema? Cotação do dólar? Dicionário? Chame o Google

O Google é cheio de funções e truques úteis que poucos conhecem. Procurando pela web, você encontra diversas dicas sobre como usar ao máximo o seu mecanismo de pesquisa. Não importa se você deseja simplesmente converter uma temperatura de Celsius a Fahrenheit por causa de uma viagem ou se está pesquisando sobre patentes antes de lançar um produto inovador.

Patentes

Suponhamos que você queira pesquisar sobre determinada patente. Basta digitar “Google patents” na barra de busca e o primeiro resultado será justamente o Google Patent Search. A gigante das buscas tem um acordo com o escritório de patentes norte-americano, permitindo o acesso a mais de 7 milhões de trabalhos inscritos, inclusive os desenhos que os ilustram.

No Brasil, não há essa parceria. O acesso só é possível a partir do portal do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI).

Filtrando por data

Em geral, sinto falta de uma pesquisa em que os resultados possam ser filtrados por data. Ora, acontece que isso é possível e, ainda por cima, é fácil. Por exemplo, digamos que você queira encontrar um anúncio sobre um cartão de crédito do Bank of America que foi veiculado há alguns meses. Comece com uma busca do tipo “Bank of America cartão de crédito”. Como resultado, haverá milhões de páginas.

Agora, dê uma olhada no canto esquerdo. Clique em “Mais ferramentas”. Abrirá várias opções, entre elas, a opção “em qualquer data” selecionada. Abaixo, tem-se “mais recentes” e “últimos dois dias”. Escolha um desses dois e repita a pesquisa. Dessa vez, no mesmo espaço onde só havia três escolhas, surgem algumas outras, como “última semana”, “último ano” ou até “intervalo personalizado”.

Filtrando por hora

Também é possível buscar no Twitter o quão comentado determinado termo foi, especificando inclusive o horário. Essa manhã, li sobre um projeto de lei que um congressista democrata estava tentando aprovar, o que permitiria aos Estados a coleta das taxas sobre vendas. Comecei com uma busca usual, algo como “taxa sobre vendas” e, depois, novamente no canto esquerdo, selecionei “updates”. Desta forma, posso observar o que estão comentando no Twitter sobre a proposta.

No Brasil, o equivalente do recurso é o “Mais recentes”. Infelizmente, ainda não funciona no Google local. A boa notícia é que, pelo menos, a opção está visível, ou seja, existe a expectativa de que a ferramenta não demora muito a chegar ao País.

De modo geral, dar uma olhada no painel de navegação à esquerda é sempre uma boa alternativa. Ao expandi-lo, você descobrirá alternativas que nem sabia que existiam.

Cálculos e conversões

A calculadora Google é outro recurso escondido. Eficiente, ela soluciona de simples problemas aritméticos a questões de trigonometria. O melhor é que ela é grátis e você nunca a perderá de vista.

As conversões também são muito práticas. Pesquise “250 libras em quilos” ou “120 reais em dólar” e pronto: você terá o valor buscado na unidade de medida desejada.

Pac-Man

Em 21 de maio de 2010, a Google substituiu o logo da empresa em seu buscador por uma versão interativa de Pac-Man, para comemorar os 30 anos de lançamento do jogo. Originalmente o jogo deveria ficar no ar por apenas 48 horas, mas o sucesso foi tanto que ele continua online. Basta acessar www.google.com/pacman.

Definir e traduzir

O Google funciona como um dicionário e um tradutor. Para saber o significado de “efêmero”, por exemplo, procure por “definir efêmero”. Para alguma tradução, procure a palavra, não importa o idioma, antecedida por “traduzir”.

Em geral, a definição se baseará na Wikipedia e no Wiktionary. A tradução, como não poderia deixar de ser, usará o Tradutor Google.

Pesquisas acadêmicas

Para procurar por trabalhos acadêmicos, como dissertações de mestrado e doutorado, o Google tem um espaço especial para isso. Chamado de Google Acadêmico, ele permite que se pesquise só trabalhos em português ou que se filtre por data de publicação.

Quando se busca por um livro, por exemplo, o resultado trará estudos sobre essa obra ou monografias que só a utilizaram como referência ou a citaram em algum momento do texto.

Tio Sam

O Google também tem uma pesquisa específica que só procura em sites governamentais. Por enquanto, o recurso não está disponível para a busca em portais do governo brasileiro, mas se você quiser saber mais sobre os Estados norte-americanos ou mesmo sobre pequenas cidades do país, a partir de fontes oficiais, basta acessar o google.com/unclesam.

Pegadinhas enganam internautas no dia 1º de abril

Como já é tradição no dia 1º de abril, sites e empresas de tecnologia pregam pegadinhas nos internautas publicando novidades e lançamentos absurdos. Confira as melhores piadas noticiadas nesta sexta-feira (1):

iPad substitui prato em restaurante

O restaurante Tableau, no bairro do Soho, em Londres, brinca com o dia 1º de abri mostrando um iPad 2 como substituto de um prato. Em descrição no site do restaurante, o local inova por apresentar novo tablet da Apple para servir a comida aos fregueses sofisticados.

Uma busca no Google mostra até o endereço do local, que nada mais é do que uma brincadeira no dia da mentira. Há até uma suposta frase de Steve Jobs que elogia o lugar.

Vaga de emprego: ‘autocompletador’

O Google começou o 1º de abril postando uma vaga de emprego de “autocompletador”. “Todos os dias, as pessoas digitam mais de 1 bilhão de buscas no Google esperando que o site antecipe o que eles estão procurando. Para melhorar o serviço, precisamos da sua ajuda”, dizia a descrição da vaga.

A empresa afirma que o “autocompletador” terá que adivinhar o que o usuário está buscando no momento em que a palavra é digitada. “Não se preocupe, depois de algumas previsões, você ganhará todos os reflexos necessários”. O Google inclusive publicou um vídeo em que um “autocompletador” fala mais sobre a vaga.

E-mail controlado por gestos

A brincadeira de 1º de abril do Gmail foi a criação do serviço “Gmail Motion”, que permite substituir a digitação e o uso do mouse por gestos captados pela webcam do usuário.

Por exemplo, para enviar uma mensagem, o usuário deve fazer os gestos de lamber um selo e colá-lo num envelope. Até para digitar não seria necessário o teclado, pois os gestos fariam o sistema entender o que se quer escrever.

‘Nerds Nervosos’

O que você faz quando a sua programação contém bugs? Chama os Angry Nerds. Fazendo uma paródia ao popular jogo de smartphone, Angry Birds, o aplicativo transforma os passarinhos em nerds de todos os tipos e os arremessa contra os malvados bugs que infestam os códigos-fonte.

No site do produto é possível fazer uma pequena interação a título de demonstração: ao clicar sobre o personagem, ele é lançado da cadeira para atingir o vilão.

Melhores virais da internet há 100 anos

Quais foram os vídeos que mais bombaram na web em 1911? A internet ainda estava a mais de meio século de ser inventada, mas a equipe do Youtube resolveu recriar 5 memes que circularam na rede recentemente, mas com visual e linguagem do cinema do início do século XX.

Aparecem versões “retrô” do blog “Fail”, do “Keyboard cat” (que agora toca um trompete), de Antoine Dodson, famoso pela entrevista na qual pede que “escondam seus filhos, escondam suas mulheres”, e até do “Rickrolling”. Veja o vídeo.

1º monóculo 3D

No dia 1º de abril, a Toshiba anunciou o primeiro monóculo com tecnologia 3D, para aqueles usuários que não gostam dos ‘pesados’ óculos 3D. “Com o ‘Spectacle’, a experiência em 3D em um olhos será tão real que você irá pensar que está usando ambos os olhos”, dizia o anúncio. Conforme a Toshiba, colocar a tecnologia 3D em um dispositivo tão pequeno não foi fácil.

LinkedIn adiciona famosos aos contatos

A rede profissional LinkedIn também elaborou uma piada para o dia 1º de abril. Ao acessar o site, o usuário deve clicar em “Contatos”, “Adicionar conexões” e escolher “Pessoas que você pode conhecer”. Na lista falsa irão aparecer nomes como Robin Hood, Albert Einstein e Sherlock Holmes.

Blizzard lança ‘Starcraft II’ para o Kinect

Em um vídeo publicado na internet, a Blizzard, produtora dos games “Starcraft II”, “World of Warcraft” e “Diablo III”, mostra que está voltando a lançar jogos nos consoles. Em uma brincadeira de 1º de abril, a empresa mostra a versão do jogo de estratégia “Starcraft II”, chamado de “Starcraft: Motiom Overdrive” para o Xbox 360, que usa o Kinect para controlar as unidades do exército do jogador apenas com movimentos do corpo.

O vídeo mostra o que seria um confronto on-line entre dois jogadores contra o sul-coreano conhecido como Veggie Smuggler. Os três realizam movimentos engraçados para mostrar como o novo sistema funciona.

‘Earkut’

Desenvolvedores do Google pensaram em criar um sensor que alerta os usuários quando um amigo entra no perfil do Orkut. Como ele fica preso na orelha e esquenta com a presença de alguém na página do usuário na rede social, ele recebeu o nome de Earkut.

O sensor, uma espécie de brinco, esquenta por conta da superstição de que, quando alguém fala da pessoa, a orelha esquenta.

A “notícia”, uma brincadeira do 1º de abri, foi publicada no blog do Orkut.

Google com muitas brincadeiras

Ao fazer uma busca no Google neste dia 1º de abril sobre as fontes Helvetica e Comic Sans, o resultado aparecerá com as respectivas fontes, brincando com o usuário.

Além disso, a empresa brincou com seu serviço de anúncios AdWords. Uma mensagem no blog oficial diz que o Google quer relançar anúncios feios que preenchiam todas as páginas.

Kodak cria ‘foto-tatuagem’

O site de impressão de fotos da Kodak criou um serviço em que os usuários podem tatuar suas fotos favoritas no corpo. A brincadeira de 1º de abril dá até preços do serviço, com uma foto de 3 x 5 custando US$ 40 e uma de 8 x 10, o maior tamanho “disponível”, por US$ 70.

Crateras no Google Earth

Um site permite que, neste 1º de abril, usuários do serviço de mapas Google Earth coloquem crateras e borrem imagens do site.

Basta colocar qualquer endereço e selecionar o efeito desejado.

Blog publica notícias escritas em papel

O site especializado em games Destructoid alterou o modo de publicação de suas notícias neste 1º de abril. Todas as publicações são escritas em papel e os desenhos (que seriam imagens dos games) feitas a mão.

A brincadeira é feita com base em notícias reais.

Fonte: Globo.com

Falha no Gmail afeta milhares de contas de usuários do Google

Milhares de usuários do GMail enfrentam na manhã desta segunda-feira (28/02) o mesmo problema: seus e-mails, anexos e conversas do GTalk – serviço de bate-papo do Google – simplesmente desapareceram. Segundo o Daily Mail, a falha no Google pode ter atingido mais de 600 mil usuários do GMail em todo o mundo. Entretanto, outro site, o Mashable, fala em 150 mil contas. O problema, relatado ao Google ainda no domingo à tarde, teria afetado 0,29% dos usuários do serviço, mas o próprio Google revisou esse número para 0,08% pouco antes da meia-noite, de acordo com o The Huffington Post.

Ao The Huffington Post, um porta-voz do Google, que desde domingo vem tentando solucionar o problema, disse que “nós já corrigimos o problema para alguns indivíduos. Nossos engenheiros estão trabalhando o mais rápido possível e nós temos esperança de que tudo volte ao normal em breve. Nós lamentamos muito o inconveniente aos nossos clientes”.  Sobre os problemas, usuários relataram em fóruns de ajuda que eram capazes de enviar novas mensagens, mas que nenhuma das suas conversas anteriores estavam disponíveis. Os contatos parecem ter sido preservados.

Fonte: O Dia Online

Como manter a segurança em redes Wi-Fi

Após a Google noticiar publicamente que recolheu, por “acidente”, informações de redes Wi-Fi, quem se acha expert em tecnologia pode estar tentado a zombar dos “ingênuos” que usam redes sem fio desprotegidas. Na verdade, provavelmente, é até justo dizer que as vítimas deveriam ter mais conhecimento sobre o uso de uma rede wireless, no entanto não fique muito convencido disso. Afinal de contas, talvez você não seja tão experiente como pensa.

Você já usou um acesso público Wi-Fi, talvez, para disparar um e-mail rápido ou alguma outra tarefa relacionada ao trabalho. Mas você se preocupou em tomar todas as precauções de segurança? Muito provavelmente, a resposta é “não”, mesmo que você saiba os riscos.

No entanto, mesmo que você esteja trabalhando de um cofee-shop com rede Wi-Fi protegida, ainda assim você não está seguro. Por quê? Porque outros internautas também estão usando a mesma rede e senha que você. Se quiserem, eles podem acompanhar todo o seu tráfego na web.

Dicas rápidas

Para impedir terceiros de acessar o seu e-mail, use um serviço que tenha HTTPS (uma conexão criptografada). Isto é importante porque quase todos os sistemas de Webmail, com exceção do Gmail e, provavelmente, o seu email do trabalho, usam HTTPS somente para logins, uma prática que prejudica a segurança.

Se sua empresa fornece uma rede virtual privada (VPN), certifique-se de que ela está em uso enquanto você acessa uma rede Wi-Fi pública.

Ainda assim, mesmo com essas precauções, você nunca está 100% seguro.

Uma recente pesquisa universitária mostrou que espiões, em breve, serão capazes de usar um programa de malware chamado “bugbot” para “sequestrar o seu celular” e ouvir as suas conversas com o uso de um notebook ou um telefone celular nas proximidades. No entanto o uso de malwares em celulares ainda é relativamente raro, mas está crescendo rapidamente.

Guia de manutenção do computador para preguiçosos

Como você deve saber, a coisa certa a se fazer é sempre manter um backup (cópia de segurança) dos seus arquivos, e os seus aplicativos e antivírus sempre atualizados. Infelizmente, você é – falando francamente – muito preguiçoso para realizar essas tarefas com a periodicidade desejada ou para procurar por programas que fariam isso automaticamente. Como eu sei disso? Porque… nós temos muito em comum.

Mas não é preciso se reinventar para ter controle sobre as coisas. Aqui vão alguns truques que você pode usar para manter em dia a manutenção do seu computador sem suar muito.

Destrinche o Windows XP

Se você ainda utiliza o Windows XP, seu sistema operacional espera que você desempenhe algumas tarefas de manutenção a mais do que as versões mais recentes do Windows.

Desfragmentar seu disco rígido, por exemplo, é algo que pode ser agendado automaticamente no Windows 7 e no Vista, mas que precisa ser feito manualmente no XP (clique com o botão direito do mouse sobre o nome do drive em Meu Computador, selecione Propriedades, Ferramentas, e escolha Desfragmentar agora).

Infelizmente, o Windows 7 não é gratuito – a Home Edition custa US$100 atualmente – e mesmo sendo o melhor sistema operacional da Microsoft que já usei, pode estar fora do seu orçamento. Além disso, se você está em um computador antigo, batalhar no processo de melhoria do hardware e atualização do software pode não valer a pena.

Por outro lado, desfragmentar um HD (disco rígido) de 1TB não rende os mesmos benefícios de performance que realizar a mesma operação em um HD menor e mais lento. Então, assumindo que o seu computador é novo o suficiente para ler este artigo, você provavelmente pode adiar a desfragmentação.

Backups preguiçosos com Dropbox

Nós temos muitos artigos “como fazer” que explicam diferentes estratégias e planos de backup; mas se drives externos e a ideia de cópias exatas (as chamadas imagens) de drives fazem os seus olhos virar, eles não vão te ajudar. Em vez disso, pense sobre o que há no seu PC que você sentiria falta se perdesse.

Por exemplo, se você possui fotos insubstituíveis em seu computador que precisam de backup, mas você não quer desperdiçar o tempo ou dinheiro exigidos para salvá-las em um DVD ou drive externo, considere a ideia de armazená-las em uma conta no Flickr, um álbum na Web do Picasa, ou até um álbum do Facebook ou Orkut.

Todas essas opções são gratuitas (apesar de alguns serviços cobrarem mensalmente por armazenamento ou upload além de um limite especificado), e todas possuem funções de auto-upload para manter o backup de fotos em curso. Os usuários do Picasa podem fazer isso automaticamente com os Web Albums do programa, enquanto os usuários do Flickr e do Facebook devem conferir, respectivamente o Foldr Monitr for Flickr e o LiveUpload to Facebook.

Quando o assunto são os documentos, os itens principais que eu quero fazer backup são meus documentos relacionados a trabalho, por isso eu não preciso comprar terabytes de armazenamento. Na verdade, eu nem preciso comprar um pen drive USB. Eu simplesmente me cadastrei para uma conta no Dropbox Basic – que dá aos usuários 2GB de armazenamento online grátis – e copiei toda a minha pasta de trabalho para ele.

No entanto, isso nem sempre funciona, porque eu tenho um punhado de imagens de alta-resolução espalhadas entre os documentos Word, e elas consequentemente usariam todo meu espaço livre na conta Dropbox. Em vez de gastar cerca de US$ 10 por mês para aumentar meu espaço, eu periodicamente faço uma busca rápida por cada arquivo Word no meu HD (ao buscar por *.doc) e arrasto os documentos maiores para uma segunda pasta no Dropbox. Se você possuir outras pastas em seu disco rígido que deseja sincronizar com o Dropbox sem realocá-las, simplesmente pegue o Dropbox Folder Sync.

Além disso, uma vez que o Windows trata o Dropbox como qualquer pasta em seu sistema de arquivos, você poderia criar um arquivo batch com alguns comandos básicos de DOS para automatizar esses processos de busca e cópia.

Atualize tudo automaticamente

Você pode não se importar o suficiente sobre correções de bugs e recursos menores para manter atualizados todos os aplicativos do seu disco rígido, mas você vai precisar manter atualizados o Windows e mais alguns aplicativos importantes (como seu browser, seu leitor de PDF, e seu pacote Office) a fim de evitar problemas feios de segurança. Felizmente, é possível fazer com que todos esses aplicativos sejam atualizados automaticamente.

Comece abrindo o Windows Update no Painel de Controle (Control Panel). Clique em Alterar configurações (Change Settings), e selecione a opção Instalar atualizações automaticamente (Install updates automatically). Se você não possui o Microsoft Update instalado, apenas as atualizações do Windows serão baixadas automaticamente; por isso se você tem outros aplicativos da Microsoft instalados vai precisar do Microsoft Update.

Todo navegador que se preza possui algum tipo de função de atualização automática, por isso o seu browser já deve estar coberto. A Microsoft entrega as atualizações do Internet Explorer por meio do Windows Update, enquanto o Chrome recebe as suas “por debaixo dos panos”; para saber qual versão você possui do navegador do Google, clique no ícone da chave de boca no canto superior direito da barra de ferramentas e selecione Sobre Google Chrome (About Google Chrome); se a sua versão for antiga, a caixa de diálogo deve te dar a opção para atualizar.

A exemplo do Chrome, o Firefox lida internamente com suas atualizações. É possível assegurar que você vai receber os lançamentos mais recentes da Mozilla ao abrir Ferramentas, Opções, Avançado, Atualizações (Tools, Options, Advanced, Updates) e marcar a opção Receber e Instalar atualização automaticamente (Automatically download and install). As atualizações do Safari são feitas por meio do Apple Software Update, que normalmente é instalado junto com o navegador. Se ele não rodar automaticamente, abra-o e vá em Editar, Preferências, Agendamento (Edit, Preferences, Schedule), onde você pode selecionar a frequência de atualização.

Depois, você vai querer manter o Adobe Acrobat em dia, porque ele é um alvo popular para malware (pragas virtuais). É possível ajustar a atualização automática ao selecionar Editar, Preferências, Atualizador. Marque a opção Instalar e atualizar automaticamente (Edit, Preferences, Updater e marque a opção Automatically update and install).

Além disso, vá em JavaScript (no canto esquerdo da janela de Preferências) e desmarque a opção Habilitar JavaScript (Enable JavaScript). Uma vez que o JavaScript é um vetor de ataques comuns de malware (praga virtual), seu sistema estará mais seguro dessa maneira (sempre é possível reabilitá-lo para arquivos PDF específicos que você julgue seguros).

Neste ponto, todos os seus aplicativos essenciais estão ajustados para serem atualizados automaticamente. Mas por que parar aqui? Pegue o Update Checker do FileHippo.com, um aplicativo gratuito que realiza uma varredura em todos os aplicativos do seu computador, verifica suas versões em sua base de dados, e te aponta links de download de novas versões de todos os que precisam de atualização.

Antivírus sem complicação

Uma coisa que você não pode ficar adiando é seu programa antivírus. Os pacotes principais possuem suas próprias funções de atualização automática; elas são essenciais para manter seu sistema armado com as mais recentes defesas contra malware.

Uma vez que você tenha um pacote de antivírus decente, não será necessário muito trabalho adicional para ficar seguro – apenas não clique em links duvidosos ou abra arquivos anexos questionáveis. Além disso, tenha certeza de que seu provedor de e-mail não exiba automaticamente imagens externas, e cole links no Google antes de clicar neles, para confirmar que são legítimos.

Para verificar URLs encurtadas (geradas por sites como o TinyURL), pegue um script do Greasemonkey chamado Untiny para checá-las antes de clicar nelas.