Amanhã veremos o Windows 10 ser finalmente lançado pela Microsoft. Apesar de muitos estarem ansiosos para atualizar, existem motivos a favor da atualização e motivos para aguardar um pouco mais. No post anterior foram apresentados alguns motivos para a atualização. Neste post, serão apresentadas algumas razões para não atualizar imediatamente o sistema.
1. Evitar os transtornos iniciais com falhas
O Programa Insider para testes do Windows 10 conseguiu arregimentar uma legião de usuários interessados em conhecer o novo sistema, enquanto relatam os erros que a Microsoft precisou corrigir até alcançar a versão final há poucos dias. Mas inevitavelmente ainda será necessário reparar arestas que não foram encontradas e reparadas antes de a empresa enviar a versão RTM para as parceiras. Por isso, se recomenda esperar pelo menos mais uns seis meses até que um número muito maior de equipamentos com variadas combinações de hardware/software tenham servido de cobaias.
2. Hardware incompatível
O segundo ponto é óbvio e muitas vezes ignorado. O Windows 10 requer um equipamento (computador ou tablet) com processador de 1GHz ou superior, 1GB/2GB de memória RAM (32/64 bits), 16GB/20GB de espaço livre na memória interna ou disco rígido (32/64 bits), GPU com suporte para DirectX 9 ou superior com driver WDDM 1.0 e tela com resolução mínima de 1024×600 pixels. Nesse ponto a dica é simples: comprar um novo equipamento já com o sistema atualizado ou investir em upgrade (que nem sempre vale a pena).
3. Periféricos antigos sem suporte ou drivers
Uma grande dor de cabeça para a Microsoft é depender das fabricantes de periféricos como impressoras e scanners, dentre outros, que preferem não atualizar os drivers de modelos antigos para focar as atenções em novos equipamentos. O resultado é que muitos usuários simplesmente não podem atualizar o Windows sob pena de ficar sem poder trabalhar com seus periféricos. Se você está nesse grupo, a recomendação é pesquisar bastante sobre o funcionamento desses periféricos mais antigos no novo sistema.
4. Usuários com o Windows 7
A Microsoft promete unir o que há de bom no Windows 7 e 8/8.1 para não repetir o erro de arrancar impiedosamente o amado menu Iniciar, causando a debandada de inúmeros usuários com dificuldade em aprender a usar um sistema claramente desenvolvido para dispositivos com telas táteis.
Então, usuários de computadores desktop ou até mesmo portáteis sem tela touchscreen, se vocês estão felizes com o Windows 7, não há razão para correr em busca do Windows 10. E ainda somamos o fato de que, apesar de manter o menu Iniciar, a Microsoft não fez o mesmo com os gadgets para desktop do Windows 7.
5. Atualizações de segurança durante vários anos para Windows Vista/7/8/8.1
Um sistema operacional sem atualizações de segurança é um grande risco, principalmente para empresas, mas antes de se preocupar com a proteção de seus dados mediante um Windows devidamente atualizado, vale recordar que a Microsoft ainda manterá o suporte para versões superiores ao XP pelo menos até 2017. Novamente, não há necessidade de pressa.
6. Ausência do Windows Media Center
Lançado juntamente com o Windows 7 em 2012, o Windows Media Center está longe de ser referência em serviços para reprodução de vídeos, músicas e outras mídias digitais. A própria Microsoft desistiu do aplicativo em 2009, quando desfez a equipe responsável por ele. Mas, apesar de soluções muito mais vantajosas para streaming como Netflix, Spotify, e muitas outras, ainda há aqueles que não abrem mão do Windows Media Center. Então alertamos, ele não estará no Windows 10.
7. Um ano para aproveitar a promoção com atualização gratuita
Usuários do Windows 7 e 8/8.1 poderão atualizar o sistema para o novo Windows 10 sem gastar um centavo. A promoção da Microsoft será válida a partir do dia 29 de julho de 2015 até a mesma data do ano seguinte. Ou seja, seguir nossa sugestão de aguardar pelo menos seis meses antes de aderir ao novo sistema da Microsoft não invalidará sua oportunidade de obtê-lo gratuitamente.
E você, lembra de mais algum motivo válido para aguardar um pouco antes de aderir ao Windows 10? Ou pensa que não há motivos para preocupação e que a atualização só trará benefícios?
Quase todo mundo que já teve alguma experiência com software livre conhece o conjunto de aplicativos de escritório OpenOffice.org: é um pacote gratuito com processador de textos, planilha de cálculo, editor de apresentações, banco de dados e ferramenta de desenho que tem boa parte dos recursos encontrados em seu concorrente comercial mais próximo, o Microsoft Office. Para os usuários que precisam de ferramentas poderosas mas não necessitam de compatibilidade perfeita com os documentos do Microsoft Office, o OpenOffice.org é a escolha certa.
Mas, além do OpenOffice.org, existem outras alternativas? Espalhados pela internet estão aplicativos gratuitos (muitos deles de código aberto) para uma série de tarefas de escritório: edição de textos, diagramação de páginas, edição de imagens, ilustração, controle de tarefas e mais. Alguns são substitutos à altura de aplicativos comerciais muito mais caros. Todos têm versão Windows e muitos deles também estão disponíveis para Linux e Mac OS X.
É difícil “acertar” software de produtividade gratuito. Infelizmente ainda não temos uma solução viável e de código aberto para edição de vídeo, embora haja inúmeros projetos, como o VideoLAN Movie Creator, ainda em desenvolvimento. Mas a quantidade de programas disponíveis cresceu de forma notável nos últimos anos, e novos aplicativos de todos os tipos continuam a surgir.
Abiword 2.8.6
Se tudo o que você quer é um processador de textos simples e o OpenOffice.org parece um exagero, experimente o AbiWord 2.8.6. Feito para simular o comportamento e aparência do Microsoft Word entre as versões 97 e 2003, o AbiWord também emula de forma bastante confiável a vasta maioria das funções do aplicativo da Microsoft. Uma função que merece destaque é um modo de “colaboração ao vivo” que permite a um usuário do AbiWord se conectar a outro usuário através da rede e trabalhar ao mesmo tempo em um documento.
Mas um aviso: o AbiWord pode se atrapalhar com documentos criados em outros programas. Alguns tipos de formatação não são corretamente preservados e alguns recursos que são suportados no Word (e no OpenOffice.org) nem sempre funcionam como esperado. Ao trabalhar com documentos criados fora do AbiWord, use sempre cópias em vez dos originais.
O AbiWord é um processador de textos similar ao Word 2003, com poucas “frescuras” ou distrações.
Scribus 1.3.8
O Scribus é um programa gratuito e de código aberto para editoração eletrônica (DTP – Desktop Publishing), com uma interface gráfica que denota o mesmo nível de atenção encontrado em programas como o Inkscape e Paint.NET.
Ele tem ferramentas de layout e desenho no mesmo nível das encontradas em concorrentes comerciais, tem uma linguagem de macro como o GIMP com várias macros pré-definidas (por exemplo, um gerador de calendários), pode produzir documentos no formato PDF em CMYK com qualidade profissional e tem até uma função de “preflight check” para que você possa se certificar de que tudo está OK e sairá como planejado antes mesmo de mandar o trabalho para a gráfica.
Note que os melhores resultados são obtidos quando você usa o Scribus em conjunto com um processador de textos dedicado: por si só ele não foi projetado para esta função, e ainda não é adequado para a diagramação de documentos “corridos”. Assim como no Inkscape, não há suporte interno para sistemas de cor como o Pantone, mas é possível contornar, ao menos em parte, esta limitação.
O Scribus vem com vários modelos reutilizáveis, como este modelo de newsletter. Note a janela do “Story Editor”, projetado para permitir a edição direta do conteúdo das colunas de texto.
SeaMonkey 2.0.6
O pacote da Mozilla que inclui navegador web, e-mail, chat via IRC e editor HTML não recebeu tanta atenção quanto o Firefox ou Thunderbird (que fazem parte do pacote). Muito do desinteresse se deve ao fato de o SeaMonkey não ser atualizado tão frequentemente quanto os outros programas da Mozilla, mas a nova série 2.0 – lançada no fim do ano passado – merece ao menos uma boa olhada.
Além do navegador e cliente de e-mail que podem ser expandidos com o uso de plugins, a parte mais útil do SeaMonkey é seu editor HTML, mais refinado que o KompoZer mas não disponível separadamente. Ele não é substituto para um aplicativo de design como o DreamWeaver (e quem é?), mas funciona bem para montagem e limpeza de páginas simples e como uma forma de analisar a estrutura de tags de páginas já existentes. Se você já gosta do Firefox e do Thunderbird, também ficará fã do SeaMonkey.
Além do Firefox e do Thunderbird, o Mozilla SeaMonkey inclui um editor HTML, aqui mostrado editando um documento no modo de visualização das tags HTML. Os atributos para o selecionado são mostrados em uma janela pop-up.
GIMP 3.6
O nome é uma sigla que significa GNU Image Manipulation Program (Programa GNU para Manipulação de Imagens) e entre os defensores do software livre o GIMP é a primeira recomendação como uma alternativa ao Photoshop.
De fato, muitas das ferramentas da Adobe foram re-implementadas aqui, como camadas, objetos de texto editáveis, suporte para um enorme número de formatos de aquivo e até mesmo o suporte a pincéis do Photoshop.
Um bônus é a enorme quantidade de scripts e add-ons que ampliam os recursos disponíveis. Infelizmente, o principal defeito do programa persiste mesmo após anos: uma interface desajeitada, exemplificada por elementos como a caixa de seleção de arquivos não-nativa na versão Windows.
O GIMP tem muitos dos recursos do Photoshop, inclusive a capacidade de usar pincéis desenvolvidos para o programa da Adobe.
Paint.NET 3.5.5
Este programa espetacular é o que chega mais perto de substituir o Photoshop para o usuário casual. Ele não é multiplataforma (só está disponível para Windows) nem de código-aberto (embora seu uso seja gratuito), mas é muito mais elegante e fácil de usar que sua contraparte open-source, o GIMP.
Edição em camadas, uma galeria de plug-ins, toneladas de efeitos (alguns acelerados via GPU) e suporte a praticamente todos os formatos de imagem mais importantes o tornam um programa imperdível. O Paint.NET tem algumas fraquezas, entre elas a forma desajeitada de lidar com texto, e não há forma de fazer manipulação não-destrutiva da imagem, como nas “camadas de ajuste” do Photoshop. Entretanto, ambos os recursos estão sendo desenvolvidos para inclusão em uma futura versão do programa.
O conjunto de ferramentas do Paint.NET é tão próximo do Photoshop que a maioria das pessoas pode usá-lo com treinamento mínimo.
Inkscape 0.48
Esta é a resposta do mundo do Software Livre ao Adobe Illustrator. O Inkscape é um software para ilustração vetorial refinado, poderoso e cheio de ferramentas das quais você pode fazer bom uso sem precisar ficar adivinhando para que servem. Seu formato de arquivo nativo é o XML, e ele pode importar e exportar ilustrações em uma grande variedade de formatos vetoriais e bitmap, bem como gerar documentos PDF. A versão mais recente, 0.48, adiciona suporte a edição de múltiplos “paths”, melhorias no manuseio de texto, uma interessante ferramenta “spray” e amplo suporte a perfis de cor no padrão ICC.
Ferramentas sofisticadas e controles precisos tornam o Inkscape poderoso o suficiente para a maior parte do trabalho com arte vetorial.
Dia 0.97
Esta é uma ferramenta simples, mas não simplória. O Dia é um programa para criação de fluxogramas e diagramas que é uma espécie de “Abiword da ilustração”, oferecendo apenas as ferramentas necessárias para criar este tipo de gráficos e nada além disso.
Os controles podem ser um pouco incômodos: ele assume, por exemplo, que o usuário desenha novas formas começando no canto superior esquerdo e descendo para o canto inferior direito, e você terá resultados estranhos se tentar desenhá-las no sentido contrário.
Mas no geral o Dia é fácil de usar, e vem com uma grande variedade de objetos em categorias comuns – símbolos elétricos, hidráulicos, para programação e mais – que tornam fácil a produção de diagramas para qualquer fim.
Criação de um diagrama com o Dia. Os elementos na caixa à esquerda podem ser substituídos por formas geométricas para maior versatilidade.
FreeMind
A princípio agrupar o FreeMind na mesma categoria do Dia parece fazer sentido, mas ele foi escrito do zero para atender a uma necessidade diferente. É uma ferramenta de desenho especialmente projetada para criar “mapas mentais”, ou diagramas que ilustram conceitos.
Os atalhos de teclado e comportamento padrão foram bem escolhidos, então não é difícil para alguém simplesmente se sentar em frente ao programa e começar a desenhar. O mapa resultante pode ser exportado como um gráfico ou uma “árvore de dados” (como um documento XML), ou mesmo como uma página web que replica o layout do mapa original.
FreeMind é um editor e ferramenta de desenho para “brainstorming”. A apresentação de cada nó em um “mapa mental” pode ser imensamente personalizada.
GTD-Free
O sistema de produtividade “Getting Things Done” de David Allen ajudou muitas pessoas a colocar suas vidas em ordem. O GTD-Free o ajuda a automatizar o sistema, para que você não fique dependente apenas de anotações em papel. Organizado em quatro abas de “ação” (Coletar, Processar, Organizar/Avaliar e Executar) ele permite ver todos os estágios de seu fluxo de trabalho GTD em um lugar só.
O programa permite escolher entre um simples banco de dados XML ou um em formato ODB (mais sofisticado e adequado para grandes quantidades de informações) para armazenar os dados, e é possível mudar de um para outro a qualquer momento. Também inclui algumas listas de ações como exemplos, para que você possa começar rapidamente se for um novato na metodologia GTD.
O GTD-Free lhe dá um “framework” para implementar a metodologia Getting Things Done sem usar pilhas de papel.
Task Coach 1.1.3
Se a metodologia Getting Things Done parece complicada demais, experimente o Task Coach. O programa usa uma abordagem muito mais simples, baseada em listas de tarefas, para ajudá-lo a ficar no comando de sua rotina. As tarefas podem ser organizadas em inúmeras categorias, receber prazos e percentagens de conclusão e rastreadas de acordo com o tempo para que você possa ter uma idéia de quanto tempo está gastando em cada projeto.
Recursos mais avançados, como criar sub-tarefas ou adicionar anotações sobre “esforço” a uma tarefa estão disponíveis se necessário, mas você não precisa saber como usá-los para poder usar o Task Coach.
Também gosto da forma como é possível visualizar as tarefas como mais do que apenas uma lista. Há uma visão por calendário, uma linha do tempo e uma visão hierárquica (boa para sub-tarefas). A lista de tarefas também pode ser sincronizada via iCalendar (ICS) ou usando um servidor Funambol, se você tiver acesso a um.
O Task Coach é uma simples ferramenta de gerenciamento de tarfefas baseada em listas, mas com recursos de produtividade mais avançados disponíveis, se você precisar deles.
A interface do Windows 7 é, sem dúvida, agradável, mas deixa a desejar em alguns pontos básicos, como a ausência de uma opção para personalizar a imagem de fundo das telas de login ou logoff.
A boa notícia é que há vários métodos para contornar tal limitação e, assim, dar aquele toque pessoal ao seu sistema. Uma delas é o software gratuito Logon Charger, da Tweaks.com.
Para fazer a alteração, basta executar o programa (não precisa instalar), clicar em Change Logon Screen e selecionar a imagem desejada. É importante lembrar que ela deve ter a mesma resolução que está sendo utilizada pelo Windows 7, caso contrário ela pode ficar distorcida.
O tamanho da imagem não pode exceder 245 KB, mas você nem precisa se preocupar com isso. Se o arquivo for muito grande, o Logon Changer faz o ajuste automaticamente.
Se não gostar do resultado, pode substituir a imagem por outra ou, para voltar à tela original, basta clicar em Revert to Default Logon Screen.