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Como escolher um monitor?

Ao adquirir um monitor, boa parte das pessoas leva em conta apenas algumas características básicas, como marca, tamanho e preço. Para não se arrepender depois da compra, é bom prestar atenção em alguns outros detalhes que podem fazer a diferença na sua experiência de utilização, como resolução, contraste, brilho e conexões disponíveis.

E se você não sabe por onde começar ou não entende esses termos, este post tentará explicar as principais especificações contidas nas fichas técnicas para que você escolha melhor o seu próximo monitor.

Tecnologia

Atualmente, grande parte dos monitores vendidos são de LCD, sigla que, em português, significa Display de Cristal Líquido. Nas lojas, também é possível encontrar monitores do tipo CRT (os monitores de tubo, mais antigos) e LED, uma pequena variação da tecnologia LCD.

As imagens no monitor CRT são formadas por um feixe de elétrons que percorre a tela. Esses monitores possuem baixo custo, fornecem ótimo brilho e contraste de cores e podem funcionar em diferentes resoluções sem distorcer muito a imagem, ao contrário do que ocorre nos monitores LCD. Em contrapartida, os monitores CRT consomem mais energia e são mais pesados, além de ocorrer um efeito de cintilação (chamado de efeito flicker, quando a tela parece “piscar” continuamente) em baixas frequências (60 Hz ou menos), o que pode prejudicar a visão a longo prazo.

Uma opção mais moderna é o monitor LCD, mais fino, com menor consumo de energia, livre do efeito flicker e que está cada vez mais barato, tornando-se um excelente custo-benefício. Os monitores de LCD possuem uma iluminação traseira, chamada de backlight, para que os subpixels da tela (vermelho, verde e azul) fiquem iluminados. Ao bloquear parte da luz, por meio de componentes eletrônicos, uma imagem é formada.

No monitor LED, essa iluminação é feita por pequenas lâmpadas de LED, o que proporciona um menor consumo de energia e melhor relação de brilho e contraste, mas torna o produto mais caro.

Resolução

Quanto maior a resolução, melhor será a definição da imagem e o espaço para trabalhar. Com a diminuição dos preços dos monitores de LCD, uma boa opção é adquirir uma tela com resolução full HD, de 1920×1080 pixels, que custa a partir de R$ 400.

No caso dos monitores LCD e LED, sempre utilize a resolução nativa (geralmente a resolução máxima) para evitar distorções na imagem, principalmente em telas widescreen, que podem esticar a imagem de maneira desproporcional.

Formato

Os dois principais formatos de tela são 4:3 (normal) e 16:9 (widescreen). O formato 4:3 proporciona um bom número de linhas horizontais, o que facilita a leitura e a edição de textos. Já o formato 16:9 é perfeito para assistir filmes que, em geral, já adotam o padrão widescreen. Assim, você aproveita melhor o espaço disponibilizado pelo monitor e diminui as famosas “barras pretas” dos vídeos. Outra vantagem do formato wide é a produtividade: com um monitor de alta resolução, é possível colocar uma janela do lado da outra, sem prejuízos para a visualização, ao invés de trocar de janelas, como faria em um monitor 4:3.

Para descobrir o formato do seu monitor, basta dividir a largura pela altura da resolução nativa. Se o resultado der 1,33 (exemplo: 800×600 ou 1024×768), a tela é normal. Se der 1,78 (exemplo: 1366×768 ou 1920×1080), a tela é widescreen.

Também é possível que o resultado seja diferente dos dois exemplos. Nesse caso, quanto maior o resultado, mais “wide” (largo) é a tela.

Tempo de resposta

Quando a tecnologia LCD ainda estava se popularizando, era comum encontrar monitores com tempo de resposta de 25 ms. Tempo de resposta é o tempo que um pixel leva para acender ou apagar, gerando a imagem na tela. Se o intervalo de tempo for muito grande, um “efeito fantasma” é gerado, fazendo com que as imagens em movimento pareçam ter “sombras”, o que é especialmente indesejável no caso de filmes e games com imagens rápidas de ação. Hoje, a maioria dos monitores possuem tempo de resposta entre 2 e 5 ms.

Brilho e contraste

O brilho e o contraste do monitor devem ser levados em conta principalmente pelos que trabalham com edição de imagem ou querem obter a melhor fidelidade de cores possível. O brilho é medido por cd/m² (candela por metro quadrado). Já o contraste é apenas uma diferença entre a luminosidade do branco mais forte e o preto mais escuro.

Os melhores monitores para o público em geral possuem brilho de 300 cd/m² ou mais. Para obter boa fidelidade, é recomendado que se tenha uma tela com contraste de 800:1 ou mais. No entanto, com a criação do “contraste dinâmico” pelas fabricantes, a especificação acabou virando apenas uma medida de marketing, com valores de “5.000.000:1” ou até “50.000.000:1” em telas de LCD – assim como ocorreu com os watts PMPO, que não representam necessariamente a potência de um sistema de som e, na prática, não fazem muita diferença para o usuário final. Um monitor com contraste dinâmico pode ajustar a intensidade do backlight conforme a imagem exibida na tela.

Conexões

O padrão mais popular e com melhor custo-benefício é o DVI. Assim como o HDMI, o DVI transporta os dados da imagem da placa de vídeo para o monitor de maneira digital, evitando perda de qualidade, diferente do padrão VGA, onde é necessária a conversão do sinal digital para o analógico.

Livre-se dos incômodos do PC: dicas do Windows 7, Office e monitores

Algumas vezes os fabricantes de hardware e desenvolvedores de software fazem coisas estranhas, como incluir um cabo VGA com um monitor que deveria usar conexões HDMI, mudar um formato de arquivo ou insistir para que você aceite um contrato. Veja o que fazer.

Converta gravações de TV do Windows 7 para o formato DVR-MS

Apesar de alguns bugs incrivelmente chatos, a versão do Windows Media Center inclusa com o Windows 7 é sem dúvida a melhor de todas. A única reclamação é a mudança no formato dos vídeos gravados, do DVR-MS para o novo WTV.

O problema é que arquivos WTV são incompatíveis com as versões do Windows Media Center e Windows Media Player do Windows XP e Vista. Em outras palavras, se você quiser assistir a programas gravados em micros mais antigos da casa, “azar o seu”.

Quer dizer, há um “jeitinho”: a Microsoft colocou um conversor de WTV para DVR-MS escondido no Windows 7. Veja como usá-lo:

» Abra a pasta “Public Recorded TV”
» Clique com o botão direito no arquivo que deseja converter
» Escolha “Convert do DVR-MS Format”
» Espere

O processo pode demorar entre 5 a 30 minutos, dependendo do desempenho de seu computador e duração do vídeo. Quando estiver terminado, você vai encontrar uma versão em DVR-MS do arquivo logo abaixo da versão em WTV: procure o arquivo com o sufixo -DVRMS adicionado ao nome. Agora é só copiar este arquivo para seu micro com o XP ou Vista e aproveitar. Ele deve tocar sem problemas.

Faça o Office parar de lhe pedir para aceitar o Contrato de Licença

Algumas pessoas têm um problema exasperante: elas instalam o Microsoft Office 2003 em seu micro novinho equipado com o Windows 7, e a cada vez que abrem o programa, uma janela lhes forçam a aceitar o Contrato de Licença do programa.

Tá bom, Microsoft, ela aceita! Ela aceita!

Não vamos nos preocupar em descobrir porque esse bug acontece (afinal de contas, é um produto da Microsoft…), mas vamos corrigí-lo. A solução também funciona no Windows Vista.

Abra o Windows Explorer e encontre a pasta que contém os arquivos executáveis do Microsoft Office (os programas, e não os atalhos). Em meu micro eles estão em C:Arquivos de Programas (x86)Microsoft OfficeOffice11. Encontre os executáveis dos programas que exibem o problema. Vamos usar o Outlook como exemplo.

Clique com o botão direito do mouse sobre o ícone do executável do Outlook e escolha a opção “Executar como Administrador”. O programa vai abrir e o contrato de licença vai surgir na tela. Aceite-o (será a última vez, prometo).

Feche o programa, aguarde alguns instantes e abra-o novamente do jeito com o qual você está acostumado, pelo atalho no Menu Iniciar ou no Desktop. Pronto! Nada mais de contrato!. Repita o processo para quaisquer outros programas que exibam o mesmo problema.

Escolha entre conexões VGA, DVI e HDMI para seu monitor

Um leitor recentemente comprou um computador Dell que veio com um monitor LCD de 21.5 polegadas. Embora esse monitor tenha entradas VGA, DVI e HDMI, a caixa continha apenas um cabo VGA – mesmo que as instruções de instalação recomendassem uma conexão DVI ou HDMI! Ele quer saber o motivo, e se vale a pena comprar um outro cabo.

Vou começar respondendo à segunda pergunta.

Recomendo sim usar um outro cabo para conectar seu monitor ao seu PC. Entretanto, você não precisa se preocupar com cabos HDMI a não ser que esteja planejando assistir a filmes em Blu-ray (se seu PC tiver uma saída HDMI e um leitor de Blu-ray). Mesmo nesse caso, uma conexão DVI suporta o protocolo HDCP, necessário para exibição de conteúdo “protegido” no PC. Mas  HDMI é a melhor opção se você pretende conectar seu PC a uma TV de alta definição.

Eu escolheria um cabo DVI. Ele lhe dará sinal digital perfeito (VGA é analógico) e uma imagem muito mais nítida em resoluções mais altas. Seu monitor Dell ST2210 tem uma resolução nativa de 1920 x 1080 pixels, que é a que deve usar. Não se preocupe pois o cabo não vai custar uma fortuna: ele pode ser facilmente encontrado em sites de comércio eletrônico por cerca de R$ 50. Fuja dos cabos “profissionais” e “banhados a ouro” que podem custar mais de R$ 300: eles não têm vantagem nenhuma.

Mas voltando ao assunto, por que a maioria dos monitores vem apenas com um cabo VGA? VGA é o tipo de conexão de vídeo mais comum em todo mundo, e portanto os cabos, produzidos em larga escala, são baratos. Os vendedores poderiam incluir no pacote também um cabo DVI, mas aí pelo menos um deles seria desperdiçado.