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Aplicativos gratuitos que ajudam na produtividade

Quase todo mundo que já teve alguma experiência com software livre conhece o conjunto de aplicativos de escritório OpenOffice.org: é um pacote gratuito com processador de textos, planilha de cálculo, editor de apresentações, banco de dados e ferramenta de desenho que tem boa parte dos recursos encontrados em seu concorrente comercial mais próximo, o Microsoft Office. Para os usuários que precisam de ferramentas poderosas mas não necessitam de compatibilidade perfeita com os documentos do Microsoft Office, o OpenOffice.org é a escolha certa.

Mas, além do OpenOffice.org, existem outras alternativas? Espalhados pela internet estão aplicativos gratuitos (muitos deles de código aberto) para uma série de tarefas de escritório: edição de textos, diagramação de páginas, edição de imagens, ilustração, controle de tarefas e mais. Alguns são substitutos à altura de aplicativos comerciais muito mais caros. Todos têm versão Windows e muitos deles também estão disponíveis para Linux e Mac OS X.

É difícil “acertar” software de produtividade gratuito. Infelizmente ainda não temos uma solução viável e de código aberto para edição de vídeo, embora haja inúmeros projetos, como o VideoLAN Movie Creator, ainda em desenvolvimento. Mas a quantidade de programas disponíveis cresceu de forma notável nos últimos anos, e novos aplicativos de todos os tipos continuam a surgir.

Abiword 2.8.6

Se tudo o que você quer é um processador de textos simples e o OpenOffice.org parece um exagero, experimente o AbiWord 2.8.6. Feito para simular o comportamento e aparência do Microsoft Word entre as versões 97 e 2003, o AbiWord também emula de forma bastante confiável a vasta maioria das funções do aplicativo da Microsoft. Uma função que merece destaque é um modo de “colaboração ao vivo” que permite a um usuário do AbiWord se conectar a outro usuário através da rede e trabalhar ao mesmo tempo em um documento.

Mas um aviso: o AbiWord pode se atrapalhar com documentos criados em outros programas. Alguns tipos de formatação não são corretamente preservados e alguns recursos que são suportados no Word (e no OpenOffice.org) nem sempre funcionam como esperado. Ao trabalhar com documentos criados fora do AbiWord, use sempre cópias em vez dos originais.

Abiword
O AbiWord é um processador de textos similar ao Word 2003, com poucas “frescuras” ou distrações.
Scribus 1.3.8

Scribus é um programa gratuito e de código aberto para editoração eletrônica (DTP – Desktop Publishing), com uma interface gráfica que denota o mesmo nível de atenção encontrado em programas como o Inkscape e Paint.NET.

Ele tem ferramentas de layout e desenho no mesmo nível das encontradas em concorrentes comerciais, tem uma linguagem de macro como o GIMP com várias macros pré-definidas (por exemplo, um gerador de calendários), pode produzir documentos no formato PDF em CMYK com qualidade profissional e tem até uma função de “preflight check” para que você possa se certificar de que tudo está OK e sairá como planejado antes mesmo de mandar o trabalho para a gráfica.

Note que os melhores resultados são obtidos quando você usa o Scribus em conjunto com um processador de textos dedicado: por si só ele não foi projetado para esta função, e ainda não é adequado para a diagramação de documentos “corridos”. Assim como no Inkscape, não há suporte interno para sistemas de cor como o Pantone, mas é possível contornar, ao menos em parte, esta limitação.

scribus
O Scribus vem com vários modelos reutilizáveis, como este modelo de newsletter. Note a janela do “Story Editor”, projetado para permitir a edição direta do conteúdo das colunas de texto.
SeaMonkey 2.0.6

O pacote da Mozilla que inclui navegador web, e-mail, chat via IRC e editor HTML não recebeu tanta atenção quanto o Firefox ou Thunderbird (que fazem parte do pacote). Muito do desinteresse se deve ao fato de o SeaMonkey não ser atualizado tão frequentemente quanto os outros programas da Mozilla, mas a nova série 2.0 – lançada no fim do ano passado – merece ao menos uma boa olhada.

Além do navegador e cliente de e-mail que podem ser expandidos com o uso de plugins, a parte mais útil do SeaMonkey é seu editor HTML, mais refinado que o KompoZer mas não disponível separadamente. Ele não é substituto para um aplicativo de design como o DreamWeaver (e quem é?), mas funciona bem para montagem e limpeza de páginas simples e como uma forma de analisar a estrutura de tags de páginas já existentes. Se você já gosta do Firefox e do Thunderbird, também ficará fã do SeaMonkey.

Além do Firefox e do Thunderbird, o Mozilla SeaMonkey inclui um editor HTML, aqui mostrado editando um documento no modo de visualização das tags HTML. Os atributos para o <SPAN> selecionado são mostrados em uma janela pop-up.
Além do Firefox e do Thunderbird, o Mozilla SeaMonkey inclui um editor HTML, aqui mostrado editando um documento no modo de visualização das tags HTML. Os atributos para o selecionado são mostrados em uma janela pop-up.
GIMP 3.6

O nome é uma sigla que significa GNU Image Manipulation Program (Programa GNU para Manipulação de Imagens) e entre os defensores do software livre o GIMP é a primeira recomendação como uma alternativa ao Photoshop.

De fato, muitas das ferramentas da Adobe foram re-implementadas aqui, como camadas, objetos de texto editáveis, suporte para um enorme número de formatos de aquivo e até mesmo o suporte a pincéis do Photoshop.

Um bônus é a enorme quantidade de scripts e add-ons que ampliam os recursos disponíveis. Infelizmente, o principal defeito do programa persiste mesmo após anos: uma interface desajeitada, exemplificada por elementos como a caixa de seleção de arquivos não-nativa na versão Windows.

O GIMP tem muitos dos recursos do Photoshop, inclusive a capacidade de usar pincéis desenvolvidos para o programa da Adobe.
O GIMP tem muitos dos recursos do Photoshop, inclusive a capacidade de usar pincéis desenvolvidos para o programa da Adobe.
Paint.NET 3.5.5

Este programa espetacular é o que chega mais perto de substituir o Photoshop para o usuário casual. Ele não é multiplataforma (só está disponível para Windows) nem de código-aberto (embora seu uso seja gratuito), mas é muito mais elegante e fácil de usar que sua contraparte open-source, o GIMP.

Edição em camadas, uma galeria de plug-ins, toneladas de efeitos (alguns acelerados via GPU) e suporte a praticamente todos os formatos de imagem mais importantes o tornam um programa imperdível. O Paint.NET tem algumas fraquezas, entre elas a forma desajeitada de lidar com texto, e não há forma de fazer manipulação não-destrutiva da imagem, como nas “camadas de ajuste” do Photoshop. Entretanto, ambos os recursos estão sendo desenvolvidos para inclusão em uma futura versão do programa.

O conjunto de ferramentas do Paint.NET é tão próximo do Photoshop que a maioria das pessoas pode usá-lo com treinamento mínimo.
O conjunto de ferramentas do Paint.NET é tão próximo do Photoshop que a maioria das pessoas pode usá-lo com treinamento mínimo.
Inkscape 0.48

Esta é a resposta do mundo do Software Livre ao Adobe Illustrator. O Inkscape é um software para ilustração vetorial refinado, poderoso e cheio de ferramentas das quais você pode fazer bom uso sem precisar ficar adivinhando para que servem. Seu formato de arquivo nativo é o XML, e ele pode importar e exportar ilustrações em uma grande variedade de formatos vetoriais e bitmap, bem como gerar documentos PDF. A versão mais recente, 0.48, adiciona suporte a edição de múltiplos “paths”, melhorias no manuseio de texto, uma interessante ferramenta “spray” e amplo suporte a perfis de cor no padrão ICC.

Ferramentas sofisticadas e controles precisos tornam o Inkscape poderoso o suficiente para a maior parte do trabalho com arte vetorial.
Ferramentas sofisticadas e controles precisos tornam o Inkscape poderoso o suficiente para a maior parte do trabalho com arte vetorial.
Dia 0.97

Esta é uma ferramenta simples, mas não simplória. O Dia é um programa para criação de fluxogramas e diagramas que é uma espécie de “Abiword da ilustração”, oferecendo apenas as ferramentas necessárias para criar este tipo de gráficos e nada além disso.

Os controles podem ser um pouco incômodos: ele assume, por exemplo, que o usuário desenha novas formas começando no canto superior esquerdo e descendo para o canto inferior direito, e você terá resultados estranhos se tentar desenhá-las no sentido contrário.

Mas no geral o Dia é fácil de usar, e vem com uma grande variedade de objetos em categorias comuns – símbolos elétricos, hidráulicos, para programação e mais – que tornam fácil a produção de diagramas para qualquer fim.

Criação de um diagrama com o Dia. Os elementos na caixa à esquerda podem ser substituídos por formas geométricas para maior versatilidade.
Criação de um diagrama com o Dia. Os elementos na caixa à esquerda podem ser substituídos por formas geométricas para maior versatilidade.
FreeMind

A princípio agrupar o FreeMind na mesma categoria do Dia parece fazer sentido, mas ele foi escrito do zero para atender a uma necessidade diferente. É uma ferramenta de desenho especialmente projetada para criar “mapas mentais”, ou diagramas que ilustram conceitos.

Os atalhos de teclado e comportamento padrão foram bem escolhidos, então não é difícil para alguém simplesmente se sentar em frente ao programa e começar a desenhar. O mapa resultante pode ser exportado como um gráfico ou uma “árvore de dados” (como um documento XML), ou mesmo como uma página web que replica o layout do mapa original.

FreeMind é um editor e ferramenta de desenho para “brainstorming”. A apresentação de cada nó em um “mapa mental” pode ser imensamente personalizada.
FreeMind é um editor e ferramenta de desenho para “brainstorming”. A apresentação de cada nó em um “mapa mental” pode ser imensamente personalizada.
GTD-Free

O sistema de produtividade “Getting Things Done” de David Allen ajudou muitas pessoas a colocar suas vidas em ordem. O GTD-Free o ajuda a automatizar o sistema, para que você não fique dependente apenas de anotações em papel. Organizado em quatro abas de “ação” (Coletar, Processar, Organizar/Avaliar e Executar) ele permite ver todos os estágios de seu fluxo de trabalho GTD em um lugar só.

O programa permite escolher entre um simples banco de dados XML ou um em formato ODB (mais sofisticado e adequado para grandes quantidades de informações) para armazenar os dados, e é possível mudar de um para outro a qualquer momento. Também inclui algumas listas de ações como exemplos, para que você possa começar rapidamente se for um novato na metodologia GTD.

O GTD-Free lhe dá um “framework” para implementar a metodologia Getting Things Done sem usar pilhas de papel.
O GTD-Free lhe dá um “framework” para implementar a metodologia Getting Things Done sem usar pilhas de papel.
Task Coach 1.1.3

Se a metodologia Getting Things Done parece complicada demais, experimente o Task Coach. O programa usa uma abordagem muito mais simples, baseada em listas de tarefas, para ajudá-lo a ficar no comando de sua rotina. As tarefas podem ser organizadas em inúmeras categorias, receber prazos e percentagens de conclusão e rastreadas de acordo com o tempo para que você possa ter uma idéia de quanto tempo está gastando em cada projeto.

Recursos mais avançados, como criar sub-tarefas ou adicionar anotações sobre “esforço” a uma tarefa estão disponíveis se necessário, mas você não precisa saber como usá-los para poder usar o Task Coach.

Também gosto da forma como é possível visualizar as tarefas como mais do que apenas uma lista. Há uma visão por calendário, uma linha do tempo e uma visão hierárquica (boa para sub-tarefas). A lista de tarefas também pode ser sincronizada via iCalendar (ICS) ou usando um servidor Funambol, se você tiver acesso a um.

O Task Coach é uma simples ferramenta de gerenciamento de tarfefas baseada em listas, mas com recursos de produtividade mais avançados disponíveis, se você precisar deles.
O Task Coach é uma simples ferramenta de gerenciamento de tarfefas baseada em listas, mas com recursos de produtividade mais avançados disponíveis, se você precisar deles.

 

7 dicas para migrar e gerenciar o Windows 7

O interesse das empresas em substituir os “idosos” Windows XP e Vista pelo recém-lançado Windows 7 pode tornar o processo de migração mais suave, à medida que as companhias procurarem uma série de tecnologias de gestão e processos destinados a facilitar um processo de migração deste porte.

“Em algum momento, os usuários do Windows terão de migrar para o Windows 7, porque o XP não terá mais suporte e o Vista não decolou, em termos de adoção”, afirma o analista da consultoria Enterprise Management Associates (EMA), Steve Brasen. “A habilidade para gerenciar e automatizar processos com o upgrade para o Windows 7 será crítica para as empresas”, completa. Confira sete passos fundamentais que você deve avaliar quando considerar a migração da sua empresa para o Windows 7.

1 – Teste a durabilidade dos desktops

De acordo com uma pesquisa realizada pela consultoria Forrester Research, mesmo dois anos e meio após o lançamento do Windows Vista, seu antecessor, o Windows XP ainda rodava em 86% de todos os PCs corporativos que utilizam o sistema operacional da Microsoft.

A análise mostra também que os Chiefs Information Officer (CIOs) que estão considerando uma atualização dos ambientes de TI não serão capazes de partir diretamente do XP para o Windows 7, o que representa alguns desafios para as corporações. Primeiro, em termos de hardware, poderá haver falta de uma série de componentes, como drivers, memória e outros.

“Migrar do XP para o Windows 7 vai desafiar muitos gestores de TI porque você não pode fazer o upgrade diretamente. Alguns analistas estão sugerindo que as empresas comprem hardware novo e realizem uma renovação completa do parque de computadores”, explica a vice-presidente de desenvolvimento de produtos da Persystent Software, Katherine Wattwood.

A Persystent Suite oferece às empresas recursos para testar os PCs existentes em relação a espaço em disco e outros recursos exigidos pelo Windows 7. O software pode ajudar os gerentes de TI a determinar quais computadores podem suportar a atualização de sistema operacional e quais precisarão ser trocados ou atualizados para funcionarem corretamente com o novo sistema operacional. “Um planejamento de pré-migração e testes de compatibilidade de hardware são fundamentais para determinar quais PCs estão prontos para o Windows 7”, ressalta Katherine.

2 – Planeje o licenciamento

Diferentemente de outras versões do sistema operacional Windows, como o XP, o Windows 7 é oferecido em diferentes versões, que devem ser consideradas pelos departamentos de TI quando decidirem pela migração. Analistas consideram que três versões devem ser avaliadas pelos decisores de TI.

Primeiro, a Windows 7 Professional equivalente ao Vista Business, que pode ser a versão mais barata, segundo a Forrester Research. A consultoria destaca que essa opção está disponível via OEM, licenciamento por volume ou no varejo. Já a edição Windows 7 Enterprise é aquela a qual as empresas têm direito a implementar, caso contem com o programa Software Assurance, da Microsoft. Este é o programa de manutenção de software da companhia, oferecido como opção para licenciamento por volume.

A versão Professional do Windows 7 oferece recursos adicionais que podem interessar a empresas com atuação global. Algumas dessas funcionalidades são o DirectAccess, que permite aos usuários de dispositivos móveis acessarem as contas corporativas sem uma VPN (Virtual Private Network); e o BranchCache, um recurso que, segundo a Microsoft, reduz o tempo que usuários remotos gastam esperando para baixar arquivos pela rede.

Outra opção é o Windows 7 Ultimate, que, segundo a Forrester, pode ser considerada uma versão mais de consumo e não é vendida por meio de licenciamento por volume mas pode ser utilizada em um computador cujo uso seja mais multimídia, em um ambiente corporativo.

Em recente pesquisa, a consultoria alerta que as empresas devem levar em conta diversos fatores quando planejarem o licenciamento do Windows 7. Licenças existente, acordos de software e atualização devem estar entre as considerações.

“A abordagem histórica da empresa para a atualização de desktops e laptops, combinada à idade da infraestrutura no momento em que a corporação estiver pronta para começar a migração para o Windows7, vai impactar na forma como o novo sistema operacional deve ser adotado ­ com uma abordagem ‘big bang’ ou por meio de um ciclo natural de atualização”, ressalta o relatório. “Seus planos de licenciamento não devem se limitar à estratégia de atualização do Windows. Podem existir oportunidades para tirar proveito de pacotes para reduzir os custos de investimento em Microsoft”.

3 – Tenha certeza a respeito da compatibilidade de aplicações

Não é só o hardware que precisa ser testado para verificar se ele suportará o Windows 7. As aplicações de software também devem ser checadas em relação à compatibilidade com a nova versão do sistema operacional. “Ainda existe um grande problema com aplicações proprietárias e drivers que simplesmente não são compatíveis com o Vista ou com o Windows 7. Até que as empresas atinjam um nível de compatibilidade e as aplicações ganhem velocidade, essa transição será difícil”, observa Brasen, da EMA.

O analista garante desconhecer fornecedor de sistemas de gerenciamento que não tenha um path para o Windows 7. “Eles sabem que a migração está a caminho. Mesmo que o assunto não esteja nos planos dos próximos meses de seus atuais clientes, em algum momento o tema vai surgir”. Por isso, as corporações devem começar já a realizar testes de compatibilidade de aplicações. Soluções de fornecedores como a Persystend e a CA, entre outras, oferecem testes de compatibilidade de aplicações.

Este tipo de avaliação pode indicar potenciais problemas e questões de desempenho do desktop que ocorreriam quando a máquina executasse o Windows 7. Soluções que realizam este trabalho funcionam automaticamente, detectam máquinas e aplicações com problemas, produzem um inventário e apresentam um relatório com as informações para o gestor de TI. Conduzir esses testes manualmente seria extremamente custoso no que diz respeito a tempo, destaca o analista. Os fornecedores argumentam que ao adicionar automação a esse processo, é possível reduzir custos e tempo de desenvolvimento.

“Nosso software permite à TI introduzir políticas para estabelecer o conjunto de indivíduos que deve contar com determinadas aplicações em seus sistemas, enquanto outro grupo deve ter uma política diferente aplicada a ele”, afirma a gerente de produtos sênior da CA, Laural Gentry.

4 – Aproveite-se da automação

Para muitas empresas, a aquisição de software para auxiliar no processo de migração de sistema operacional pode ser um problema, devido a custos. No entanto, analistas argumentam que tentar migrar ou gerenciar um ambiente com o Windows 7 sem tecnologias de automação vai sobrecarregar a equipe de TI e gerar problemas de implementação. “As empresas vão passar por uma migração dolorosa se não adotarem uma plataforma de automação”, alerta Brasen.

No caso de grandes corporações, recursos de automação podem fazer parte de sistemas de gestão já usados, como os de fornecedores como LANDesk, CA, Persystent, Kace, BigFix, entre outros. Mas, para pequenas e médias empresas, a implantação automatizada não é uma ferramenta que já está em casa. A Microsoft levou em consideração esses casos e oferece uma solução gratuita para atender a este tipo de demanda.

O Microsoft Deployment Toolkit (MDT) 2010 é um software otimizado para suportar a implantação do Windows 7 e inclui recursos de suporte à migração do Windows XP para o Windows 7. A versão beta 2 do MDT 2010 já está disponível para download. “A Microsoft está oferecendo razões convincentes para os clientes migrarem para o Windows 7”, avalia o analista sênior da Forrester Research, Benjamin Gray.

5 – Considere a virtualização de desktops

O lançamento do Windows 7 fez com que as corporações passassem a avaliar uma nova tecnologia: desktops virtuais. As promessas de um gerenciamento mais simples e de aumento de segurança trazidas pelas ofertas de desktops virtuais podem fazer com que as companhias considerem a adoção desse recurso como alternativa para a renovação de parques de PCs.

A Microsoft oferece dois produtos que tiram partido da virtualização e poderiam ser usados para gerenciar a migração ou a implantação do Windows 7. Um deles, o Microsoft Application Virtualization reduz o tempo de inatividade ao transformar as aplicações Windows em “serviços virtuais gerenciados de forma centralizada que são entregues a qualquer desktop ou laptop com licença Windows”.

A outra solução é o Microsoft Enterprise Desktop Virtualization, que permite a criação, a entrega e o gerenciamento de modo centralizado um ambiente virtual de Windows XP ou 2000 (com base no Microsoft Virtual PC 2007), além de rodar aplicações legadas em desktops com Windows Vista, informa a Microsoft.

Mas ela não é a única fornecedora deste tipo de solução. VMWare e Citrix também têm ofertas para desktops virtuais e podem oferecer alternativas viáveis para uma migração consciente para o Windows 7. “Os gerentes de TI devem ser capazes de olhar para soluções de virtualização. Se você adota a virtualização de desktops, pode implantar seu padrão no novo ambiente de desktops, para cada um dos usuários finais. Bastaria configurar uma máquina para multiplicá-los em todos os outros”, diz Brasen. “Microsoft, VMware e Citrix têm opções para o mercado”.

6 – Substitua hardware

Segundo analistas, a recessão econômica fez com que muitos decisores da área de TI adiassem atualizações de hardware e investimentos em equipamentos até que houvesse sinais de recuperação. Assim, para algumas organizações, um plano de migração para o Windows 7 pode se transformar em uma estratégia de substituição de equipamentos, já que, em alguns casos, seria mais fácil trocar desktops e laptops defasados a fazer o update dessas máquinas.

“Muitas empresas com infraestrutura envelhecida podem adotar uma política de atualização de hardware maciça em meados de 2010, substituindo desktops e laptops antigos por novos”, acredita Gray, da Forrester.

Fabricantes de PCs vêm trabalhando com a Microsoft para entregar máquinas otimizadas com Windows 7. Um exemplo é a Lenovo, com o “Windows 7 Lenovo Enhanced Experience”, que oferece máquinas com funcionalidades otimizadas pré-configuradas, que trazem benefícios como mais velocidade para desligar e reiniciar a máquina, levando a melhorias de produtividade para os usuários finais”, observa o diretor executivo de serviços globais da Lenovo, Bob Dieterle.

7 – Prepare-se para o gerenciamento de atualizações ou correções

Antes de migrar para um novo sistema operacional, os gerentes de TI devem estar cientes dos impactos que o upgrade provocará nos procedimentos de gestão de atualizações ou correções. Também é necessário que toda e qualquer nova política do tipo que se faça necessária seja colocada em prática, antes da migração.

“É mandatório ter tecnologias de gerenciamento de atualizações para a manutenção do ambiente. Muitos dos fornecedores que oferecem recursos de automação em pacotes de migração também são capazes de implantar atualizações em uma base de um para muitos, para organizações que estão adotando o Windows 7”, diz Brasen, da EMA.

“Os gerentes de TI querem chegar ao ponto de realizar um download da atualização e distribui-lo internamente ­ o que, essencialmente, é um processo muito mais rápido e menos intrusivo nos equipamentos dos usuários, finaliza”.

10 aplicativos para controlar as finanças

Tá afim de realizar um bom planejamento financeiro para não perder o controle das contas e ficar no vermelho o resto do ano? Confira abaixo 10 aplicativos financeiros que estão entre os melhores.

Para começar, os softwares são de graça. Eles são profissionais e oferecem recursos para o internauta anotar os gastos do dia a dia e o que ganha por mês. Com essas características, eles aposentam o papel e a caneta, e deixam a administração das finanças uma tarefa bem mais simples.

Personal Finances Free: aplicativo com bons recursos para controlar os gastos do dia a dia. Ele tem opções para o internauta criar as próprias categorias e tags de débitos e créditos. Um recurso bacana do programa é uma planilha que consolida as operações financeiras do mês. Nela, inclusive, é possível descobrir o quanto cada item representa, em percentual, nas despesas mensais. O ponto forte do programa é a interface, bastante intuitiva.

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Hábil Pessoal 2: desenvolvido por especialistas brasileiros, esse programinha de controle financeiro com campo para a anotação dos gastos e dos ganhos do mês. Não para por aí. O software gera relatórios e gráficos sobre o dia a dia da vida financeira. Um recurso bacana é o cálculo do índice de endividamento do usuário.

FinanceDesktop: software avançado para a gestão das finanças. Nele, além de controlar os gastos financeiros e a conta corrente, é possível administrar e simular investimentos, ações e outros tipos de operações financeiras. O software é equipado com ferramentas para o planejamento financeiro e cálculos do imposto de renda. Para baixá-lo, é necessário preencher um cadastro antes no site do fabricante.

Controle Diário de Despesas: nessa planilha, há campos para anotar todos os gastos do dia a dia, como a compra de um cafezinho, a taxa de um estacionamento, a gorjeta do garçom, o bilhete do metrô, entre outras coisas. Se preencher direitinho todos os campos, dá pra descobrir, em uma semana, quanto gasta com miúdos. Com essa informação, o internauta descobre onde deve economizar.

Controle Financeiro Pessoal: com essa planilha para o Excel 2007, o internauta descobre o destino do salário do mês. Nela, você informa os valores dos gastos habituais e das contas, como educação, lazer, vestuário, animais de estimação, entre outros tipos de despesas. Feito isso, fica fácil identificar onde está o descontrole financeiro. Quem tem a conta no azul também pode usar a planilha para acompanhar os gastos mensais e planejar os investimentos.

Orçamento Mensal Pessoal: desenvolvida pelo pessoal da Microsoft, essa planilha tem recursos para o internauta organizar os gastos e os ganhos do mês. Ela, inclusive, vem com fórmulas já montadas para o internauta calcular o quanto gasta com as contas mensais como moradia, alimentação e entretenimento, entre outras coisas. O bacana é que a planilha tem campos para o gasto planejado e o gasto real. O arquivo funciona apenas com o Excel 2007.

Contas Pessoais 2: apesar da interface um pouco complexa, esse software tem ferramentas para o registro dos gastos do dia a dia. O software é bem competente e elabora gráficos que mostram para onde está indo o dinheiro ganho no mês.

Minhas Economias: nesse serviço (que exige cadastro), o internauta acessa o site e controla suas transações financeiras por meio de uma interface amigável, bem parecida com a do Office e o esquema de diretórios do Windows. O webware, vale dizer, é capaz de criar gráficos e relatórios sobre as finanças, o que auxilia no controle dos gastos.

Organizze: é um bom serviço para quem deseja organizar a vida financeira. Não à toa. O webware oferece um conjunto de ferramentas que ajudam a registrar os ganhos e os gastos do dia a dia e a movimentação bancária – ou seja, dois recursos para não perder o controle da grana. O serviço não para por aí. O Organizze lembra o vencimento das contas do mês e gera relatórios detalhados de tudo o que envolve grana.

Spesa: é um serviço útil para acompanhamento de despesas. Depois de receber as fontes de débito e crédito do usuário, o Spesa mostra o saldo da conta, facilitando o acompanhamento das finanças. Ao cadastrar um débito ou crédito, é possível especificar se ele será feito apenas uma vez, semanalmente ou mensalmente. Uma extensão do Firefox permite acompanhar o balanço financeiro no browser. O serviço faz uso de tags para agrupar contas similares.