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Os 25 piores hábitos no mundo da tecnologia

Todo mundo tem vícios no mundo da tecnologia: que atire a primeira pedra quem nunca usou a palavra “senha” como senha. Mas agora vamos cavar mais fundo, em busca dos hábitos realmente ruins que podem causar danos permanentes ao seu computador, seu bolso e seu estado de espírito. Apresentamos a vocês os 25 piores hábitos no mundo da tecnologia.

1. Não usar software de segurança

Então você pensou que poderia viver sem utilitários contra vírus e malware, apenas prestando atenção aos links nos quais clica em páginas web e e-mails. Está dando certo? Aposto que não por muito tempo.

Pelo amor de tudo o que é sagrado, use alguma coisa, qualquer coisa, para proteger seu PC de malfeitores que adorariam ter você, seu computador e sua conta bancária como alvo. Você nem precisa gastar dinheiro, e pode usar software de segurança gratuito como o Microsoft Security Essentials.

2. Não fazer backup de seu computador

A coisa mais engraçada sobre as pessoas que não fazem backup das informações em seus computadores é que elas sempre tem uma “boa” desculpa. “Eu sei que estou errado, mas…”. Escute: TODOS os HDs eventualmente falham. Todos, e o seu também irá falhar. Não é uma questão de se, mas de quando, e você deve estar preparado.

3. Não fazer backups “off-site”

Imagine que um ladrão entra em seu apartamento e rouba o seu notebook. Você pensa: “não tem problema, eu fiz um backup completo ontem à noite”. Mas aí você descobre que o ladrão também roubou o HD de backup, que estava do lado do notebook. Oops!

Armazene seus dados em múltiplos locais, com backups automáticos para os dados armazenados remotamente (por exemplo, em um servidor na internet). E ao fazer planos para recuperar seus dados, sempre se prepare para o pior cenário possível.

4. Responder a SPAM

Sabe porque os spammers continuam emporcalhando sua caixa postal? Porque há um número grande o suficiente de pessoas que responde às mensagens, fazendo o esforço de enviá-las valer a pena. Sim, clicar no link “remova meu e-mail” no rodapé da mensagem conta como uma resposta, já que confirma para o spammer que seu endereço existe, está ativo e há um “cliente” em potencial lendo as mensagens.

Apenas em raras ocasiões, se a mensagem vier de uma empresa legítima, seu endereço de e-mail será realmente removido da lista quando você clica no link. Lembre-se: se você não é parte da solução, é parte do problema. Invista também algum tempo aprendendo como funcionam as soluções anti-spam de seu cliente de email ou provedor. Garantimos que vale a pena.

5. Andar por aí com um computador ligado

Não há problema em tirar seu notebook da cozinha e levá-lo para a sala quando ele ainda está funcionando. Agora, tirar o notebook do escritório, enfiá-lo ligado dentro de uma mochila e encarar meia hora de metrô e um quilômetro de caminhada é uma PÉSSIMA idéia.

Um disco rígido em funcionamento pode ser danificado mesmo por um pequeno impacto (como um solavanco dentro de um ônibus), e micros podem facilmente superaquecer se deixados em lugares fechados. Desligue seu micro antes de transportá-lo. O Windows tem várias opções para modificar o comportamento do botão de força e desligar automaticamente o notebook, ou colocá-lo para dormir, quando você fecha a tampa.

6. Usar um notebook na cama

Você pode usar seu notebook na cama o quanto quiser. O problema é quando você o deixa ligado apoiado sobre seu maravilhoso edredon de penas de ganso. Edredons, cobertores, travesseiros e almofadas podem bloquear as saídas de ventilação do computador, causando superaquecimento e danos aos componentes. Além do mais, você pode acabar com um baita torcicolo se usar o computador em uma posição não natural. Use uma mesinha para notebook ou mesinha de café para manter a máquina em uma posição confortável e garantir um bom fluxo de ar.

7. Imprimir tudo

Você pode ter cópias digitais de todos os formulários, recibos e comprovantes de que precisa, basta instalar um software gratuito como o PDFCreator, que “imprime” em arquivos PDF a partir de qualquer programa no Windows. Então pra que desperdiçar papel? Mesmo formulários hoje em dia podem ser assinados digitalmente, então antes de imprimir pense duas vezes: eu realmente preciso de uma cópia disso em papel? Seu bolso e o meio-ambiente irão agradecer.

8. Levar a câmera digital para a praia

Se um grão de areia sequer entrar no obturador ou mecanismo de zoom de sua câmera, ela já era. Se você realmente quer fotografar na praia, coloque a câmera dentro de um “case” à prova d’água, também conhecido como caixa estanque. Ou então compre uma câmera resistente feita para aguentar areia, água e neve sem problemas, como a Cyber-shot DSC-TX5 da Sony, ou a Lumix DMC-TS1 da Panasonic.

9. Deixar o notebook no carro

Ladrões ficam à espreita em estacionamentos movimentados e procuram pessoas engravatadas que distraidamente deixam suas malas de notebook no carro, mesmo que por alguns minutos. Tudo o que eles tem a fazer é quebrar uma janela, agarrar a mala e pronto, seu portátil virou história em menos de 10 segundos.

Colocar a mala no bagageiro do carro em uma rua movimentada à vista de todos também é uma péssima idéia. Bandidos podem seguí-lo e esperar você “dar bobeira” para atacar, seja com um revólver em punho ou simplesmente abrindo o porta-malas quando você estacionar, algo ainda mais fácil que quebrar a janela.

Se você precisa deixar o notebook na mala do carro, faça isso em um local discreto, longe dos olhos de curiosos. Melhor ainda, leve o notebook com você.

10. Guardar todos os seus e-mails!

Todas as mensagens que você recebeu em sua vida estão sentadinhas na sua caixa de entrada em ordem cronológica? Parabéns! Você não só tem um histórico perfeito de toda sua comunicação online como a garantia de que nunca mais conseguirá achar uma mensagem importante no meio de tudo aquilo.

Use pastas e tags (marcadores) para separar suas mensagens por categoria (trabalho, pessoal, importante, etc…) e seja liberal no uso da tecla Delete para apagar mensagens que não terão mais serventia.

11. Não aprender os atalhos de teclado

Você sabia que há pessoas que não sabem que Ctrl+C serve para copiar um item e Ctrl+V para colar? Não estou dizendo que você tem que decorar todas as combinações de Alt, Ctrl e Shift existentes, mas quanto mais você aprender, mais cedo vai terminar seu serviço. É simples: é necessário mais tempo para pegar o mouse e clicar em Arquivo -> Salvar do que para teclar Ctrl + S.

12. Instalar coisas demais

Porque o Windows está tão lento? Porque você instalou três programas de mensagens instantâneas e 7 barras de ferramentas em seu navegador. Depois que tudo isso estiver instalado o estrago já está feito, porque muitos destes programas deixam para trás rastros que são difíceis de eliminar. Você pode fazer um esforço para limpar seu PC, mas se precaver é a melhor opção. Antes de instalar um programa, faça a pergunta: eu realmente preciso dele?

13. Jogar fora os recibos

Uma lei universal diz que os seus eletrônicos irão quase sempre pifar imediatamente após o fim do período de garantia. Mas de vez em quando eles deixam de funcionar antes disso. Você pode conseguir que eles sejam consertados de graça, desde que se lembre de onde colocou o recibo.

Mantenha-os em uma pasta separada na mesma gaveta onde você guarda documentos importantes como o contrato do aluguel ou do plano de saúde. E se você quiser economizar espaço, pode digitalizá-los com um scanner e guardá-los em seu computador. Só não se esqueça de fazer backup (vide itens 2 e 3 desta lista).

14. Entrar numa fila para comprar um produto

Lembra-se da vez que você passou uma semana dormindo em uma barraca na porta da loja para ser o primeiro cara na sua cidade a comprar um PlayStation 3? Você poderia ter gasto esse tempo com coisas mais produtivas. Acredite: não importa se você comprar o videogame hoje ou daqui a um mês, ele vai funcionar do mesmo jeito. Na verdade nem se dê ao trabalho de ir até a loja: compre online e deixe os correios fazerem o serviço pesado por você.

15. Bater no seu computador

Você tem todo o direito de ficar bravo, já que o Windows dá motivos suficientes para tirar qualquer um do sério. Mas lembre-se: há muitos meios para otimizar e até reparar o seu PC, mas abusar dele fisicamente, seja chutando o coitado ou arremessando-o para o outro lado da sala não faz parte da lista. E gastar dinheiro com um computador novo por causa de um ataque de raiva não vai fazer você se sentir bem. Quando o sangue ferver pare, respire fundo, recupere a compostura e procure ajuda na internet. Há soluções para quase tudo.

16. Salvar arquivos em qualquer lugar

Quando a conta de luz chega você a joga em cima da mesa, em uma pilha com as fotos da família, folhetos de pizzaria, o jornal de domingo e um monte de DVDs? Ou você gasta os 20 segundos necessários para colocá-la no lugar certo? Nem precisa responder. Assim como nos e-mails, organize seus arquivos em pastas. Elas são suas amigas.

17. Fazer “check-in” em serviços como o FourSquare

As únicas pessoas que realmente se interessam em saber se você está no McDonalds ou na lavanderia do Sr. Lao são aquelas que você não quer que saibam disso. A exceção é se você estiver em um lugar muito legal, como o Monte Fuji, o Palácio de Versailles ou Chernobyl. Nesses casos, pode fazer check-in à vontade.

18. Citar a Wikipedia com convicção

Quando você precisa confirmar um ponto de vista com um fato, com certeza o melhor lugar para procurá-lo é em um website gigantesco que qualquer um pode modificar anonimamente, e onde farsas e pegadinhas podem sobreviver impunes por anos. Hmmm… acho que não.

Se você realmente tem que usar a Wikipedia, clique nos links para as notas de rodapé para consultar as fontes e verificar o quão verídico é o conteúdo do verbete.

19. Colocar fotos “hilárias” na internet

“Ei colega! Parece que você se divertiu à beça na despedida de solteiro do Antônio, hein? Esse é você com uma garrafa de vodka na mão? Que original! E parece que você e a menina do teu lado estão pra lá de Bagdá. Ou pelo menos foi isso que o chefe disse quando mandou o link pras fotos para a empresa toda. Boa sorte com aquele seu aumento…”

Não estamos dizendo que você deve se comportar como Madre Teresa, mas se quiser salvar estes momentos para a posteridade, faça isso de forma privada. Se você realmente precisa colocar as fotos na internet, preste muita atenção às configurações de privacidade do Facebook e de outras redes sociais e sites de compartilhamento. Não “tagueie” as fotos comprometedoras com seu nome e não deixe “escancaradas” fotos e informações que possam fazer você passar por situações constrangedoras, agora ou no futuro.

20. Acreditar no vendedor

Vamos colocar desta forma: se o simpático vendedor realmente entendesse muito de computadores, não estaria andando pela loja de uniforme e perguntando se você precisa de ajuda. Claro que há exceções, mas também há motivos suficientes para colocar um pé atrás.

Antes de comprar ou mesmo de ir à loja, faça uma pesquisa sobre o produto procurando reviews escritos por outros usuários e comentários em fóruns de discussão, e compare os preços e condições de pagamento em várias lojas. Uma simples busca no Google pelo nome do produto mais a palavra “review” ou “análise” pode ser a diferença entre fazer um ótimo negócio ou acabar com um “mico” na mão.

21. Ignorar as especificações técnicas

Atualmente a maior tendência no mundo da tecnologia é oferecer um produto em três categorias: uma versão básica, uma para usuários mais avançados e uma “extreme”, que inclui tudo e mais um pouco, cada uma com preço maior que a anterior.

O problema é que muitas vezes, fora uma caixa mais bonita e alguns penduricalhos extras, a Extreme não faz muito mais que a versão básica, ou tem recursos dos quais você não precisa. Mas você comprou ela assim mesmo, porque não leu a ficha técnica do produto e não conhecia a diferença.

Descobrir o significado de cada item em uma ficha técnica e quais deles realmente importam pode dar um trabalhão, mas é um tempo que será bem gasto.

22. Usar uma única senha para tudo

Basta que sua operadora de telefonia escorregue e deixe vazar informações sobre seus assinantes para que um malfeitor, de posse de sua senha de auto-atendimento, acesse seu e-mail, conta no banco e perfil de rede social. É como uma pista expressa para ladrões de identidade!

Nos dias de hoje, ter uma senha única para cada site é algo impossível, mas ao menos use um conjunto de várias senhas, e guarde as melhores para os serviços mais importantes. Gerenciadores de senha e serviços como o LastPass.com podem ajudar.

23. Não ter um endereço de e-mail “descartável”

Não dê seu endereço principal de e-mail para sites questionáveis ou pessoas que você encontrou na balada. Um endereço “descartável” que você checa de vez em quando é uma solução melhor.

24. Não trancar seu smartphone

Quando um pilantra encontra um smartphone perdido, a primeira coisa que ele irá fazer é quantas ligações interurbanas e internacionais precisar. Depois, ele vai coletar toda a informação que puder para uso em spam ou roubo de identidade.

Mas você pode evitar tudo isso colocando uma simples senha no aparelho. Ou investir em ferramentas de segurança como o Norton Mobile Security para o Android, que permite bloquear o aparelho à distância e até “formatar” a memória interna com um simples comando via SMS, impedindo que suas informações caiam em mãos erradas.

25. Postar comentários online

Eu sei: você tem o contra-argumento perfeito para um dos pontos deste artigo, e vai digitá-lo no formulário ali em baixo para ser o comentário número 86 na página 4. Touché. Por favor gente, estamos em 2010. Se você tem algo bom a dizer, pelo menos faça o favor de usar o Twitter, onde tem mais chances de ser ouvido. Mas seja educado.

Como escolher um monitor?

Ao adquirir um monitor, boa parte das pessoas leva em conta apenas algumas características básicas, como marca, tamanho e preço. Para não se arrepender depois da compra, é bom prestar atenção em alguns outros detalhes que podem fazer a diferença na sua experiência de utilização, como resolução, contraste, brilho e conexões disponíveis.

E se você não sabe por onde começar ou não entende esses termos, este post tentará explicar as principais especificações contidas nas fichas técnicas para que você escolha melhor o seu próximo monitor.

Tecnologia

Atualmente, grande parte dos monitores vendidos são de LCD, sigla que, em português, significa Display de Cristal Líquido. Nas lojas, também é possível encontrar monitores do tipo CRT (os monitores de tubo, mais antigos) e LED, uma pequena variação da tecnologia LCD.

As imagens no monitor CRT são formadas por um feixe de elétrons que percorre a tela. Esses monitores possuem baixo custo, fornecem ótimo brilho e contraste de cores e podem funcionar em diferentes resoluções sem distorcer muito a imagem, ao contrário do que ocorre nos monitores LCD. Em contrapartida, os monitores CRT consomem mais energia e são mais pesados, além de ocorrer um efeito de cintilação (chamado de efeito flicker, quando a tela parece “piscar” continuamente) em baixas frequências (60 Hz ou menos), o que pode prejudicar a visão a longo prazo.

Uma opção mais moderna é o monitor LCD, mais fino, com menor consumo de energia, livre do efeito flicker e que está cada vez mais barato, tornando-se um excelente custo-benefício. Os monitores de LCD possuem uma iluminação traseira, chamada de backlight, para que os subpixels da tela (vermelho, verde e azul) fiquem iluminados. Ao bloquear parte da luz, por meio de componentes eletrônicos, uma imagem é formada.

No monitor LED, essa iluminação é feita por pequenas lâmpadas de LED, o que proporciona um menor consumo de energia e melhor relação de brilho e contraste, mas torna o produto mais caro.

Resolução

Quanto maior a resolução, melhor será a definição da imagem e o espaço para trabalhar. Com a diminuição dos preços dos monitores de LCD, uma boa opção é adquirir uma tela com resolução full HD, de 1920×1080 pixels, que custa a partir de R$ 400.

No caso dos monitores LCD e LED, sempre utilize a resolução nativa (geralmente a resolução máxima) para evitar distorções na imagem, principalmente em telas widescreen, que podem esticar a imagem de maneira desproporcional.

Formato

Os dois principais formatos de tela são 4:3 (normal) e 16:9 (widescreen). O formato 4:3 proporciona um bom número de linhas horizontais, o que facilita a leitura e a edição de textos. Já o formato 16:9 é perfeito para assistir filmes que, em geral, já adotam o padrão widescreen. Assim, você aproveita melhor o espaço disponibilizado pelo monitor e diminui as famosas “barras pretas” dos vídeos. Outra vantagem do formato wide é a produtividade: com um monitor de alta resolução, é possível colocar uma janela do lado da outra, sem prejuízos para a visualização, ao invés de trocar de janelas, como faria em um monitor 4:3.

Para descobrir o formato do seu monitor, basta dividir a largura pela altura da resolução nativa. Se o resultado der 1,33 (exemplo: 800×600 ou 1024×768), a tela é normal. Se der 1,78 (exemplo: 1366×768 ou 1920×1080), a tela é widescreen.

Também é possível que o resultado seja diferente dos dois exemplos. Nesse caso, quanto maior o resultado, mais “wide” (largo) é a tela.

Tempo de resposta

Quando a tecnologia LCD ainda estava se popularizando, era comum encontrar monitores com tempo de resposta de 25 ms. Tempo de resposta é o tempo que um pixel leva para acender ou apagar, gerando a imagem na tela. Se o intervalo de tempo for muito grande, um “efeito fantasma” é gerado, fazendo com que as imagens em movimento pareçam ter “sombras”, o que é especialmente indesejável no caso de filmes e games com imagens rápidas de ação. Hoje, a maioria dos monitores possuem tempo de resposta entre 2 e 5 ms.

Brilho e contraste

O brilho e o contraste do monitor devem ser levados em conta principalmente pelos que trabalham com edição de imagem ou querem obter a melhor fidelidade de cores possível. O brilho é medido por cd/m² (candela por metro quadrado). Já o contraste é apenas uma diferença entre a luminosidade do branco mais forte e o preto mais escuro.

Os melhores monitores para o público em geral possuem brilho de 300 cd/m² ou mais. Para obter boa fidelidade, é recomendado que se tenha uma tela com contraste de 800:1 ou mais. No entanto, com a criação do “contraste dinâmico” pelas fabricantes, a especificação acabou virando apenas uma medida de marketing, com valores de “5.000.000:1” ou até “50.000.000:1” em telas de LCD – assim como ocorreu com os watts PMPO, que não representam necessariamente a potência de um sistema de som e, na prática, não fazem muita diferença para o usuário final. Um monitor com contraste dinâmico pode ajustar a intensidade do backlight conforme a imagem exibida na tela.

Conexões

O padrão mais popular e com melhor custo-benefício é o DVI. Assim como o HDMI, o DVI transporta os dados da imagem da placa de vídeo para o monitor de maneira digital, evitando perda de qualidade, diferente do padrão VGA, onde é necessária a conversão do sinal digital para o analógico.

Para onde irá o Google?

Nos primórdios da Internet, o que se via como o modelo ideal de negócios na rede era a criação de grandes portais verticais de notícias e serviços. Daí, surgiram sites como Yahoo!, AOL e MSN.

Paralelamente, surgiram as pesquisas, que eram vistas como apêndices dos portais.

Posteriormente, surgiu a Google, que revolucionou as buscas e acabou por determinar novos caminhos para a Internet.

A hoje gigante das buscas sempre se caracterizou pelas buscas horizontais. Quando ela, no entanto, firmou o contrato para a compra da ITA Software, ficou clara a mudança de estratégia da empresa. Em outras palavras, a Google está, aos poucos seguindo para as buscas verticais, tal como o Bing.

Fiquei, então pensando: qual poderia ser a estratégia da Google para os próximos 10 anos?

É muito difícil fazer uma previsão para um período tão longo. No entanto, tentarei, com dados de hoje, prever o que ela fará neste período de tempo.

Acredito que seus produtos e serviços seguirão os seguintes eixos principais:

    1. Tudo na nuvem:
      • O Google Docs, o YouTube, o Picasa e outros já vinham dando a noção da visão da Google de que tudo deve ser feito e armazenado na grande nuvem da Internet. Agora, com o Google Chrome e o HTML5, isto toma outro patamar.
      • A grande quebra de paradigma, no entanto, será o Chrome OS, que transferirá para a nuvem parte do próprio sistema operacional, o que dependerá, obviamente, da aceitação do usuário final, que sempre tem dificuldade de mudança de plataforma quando se trata de sistemas operacionais.
      • Acredito que, no futuro, poderá haver até uma versão web do próprio Android.
    2. O mundo é móvel:
      • Eric Schmidt já deixou claro há pouco tempo que o Android OS não é apenas um sistema operacional para celulares, mas uma verdadeira estratégia destinada a competir pelo crescente mercado de buscas por meio de dispositivos móveis.
      • Todos os produtos e serviços da empresa, daqui para frente, deverão ter versões para tais dispositivos, quando não criados exclusivamente para eles.
    3. O software é um serviço:
      • Como já demonstrado com o Google Docs e outros produtos, a Google pretende invadir o mercado corporativo com soluções de software baseados na nuvem, cobrando pelo serviço prestado, dispensando os usuários de possuir custosos departamentos de informática e estruturas de processamento e armazenamento de dados.
      • No futuro, a Google deverá passar a competir também nos ramos de ERP, GED, CRM, logística, etc. Para tanto, poderá construir produtos próprios ou crescer por meio de aquisições, como por exemplo, a da Salesforce, sobre a qual já muito se falou.
    4. Preciso ser forte, senão você me abandona:
      • A Google deve ser a maior consumidora de recursos de processamento de dados e banda de Internet do planeta. Em função disso, precisa ter à sua disposição uma infra-estrutura sempre muito atualizada de forma a garantir a boa prestação dos serviços.
      • Acredito que, nos próximos 10 anos, ela tenderá a investir fortemente em grandes redes submarinas de cabos de fibras óticas, de modo a formar uma rede poderosa a ligar todos os continentes. Possuir estas redes submarinas próprias garantiria que as informações circulassem livre e velozmente entre os diversos usuários.
      • Penso também que tenderá a evoluir muito as redes locais de Internet sem fio fornecidas pela Google, com ou sem cobrança de tempo de uso.
      • Da mesma forma, necessariamente, crescerão os centros de dados da empresa em todo o mundo e eles tenderão, cada vez mais, a usar energias renováveis, porque isto está sendo muito cobrado de todos os grandes consumidores de eletricidade.
    5. Todos nós enxergamos em três dimensões:
      • A nova tendência da mídia é o 3D, apesar do que ainda não se saiba muito como ela repercutirá na Internet. Entretanto, estejamos certos de que a Google não deixará de ter produtos em 3D.
      • O próprio YouTube já está fazendo alguns experimentos.
    6. Todos nós gostamos de jogar:
      • Em 2007, a Google adquiriu a Adscape Media, uma empresa que possuía uma patente destinada a colocar publicidade em jogos. Parece que esta patente ficou guardada, mas o interesse da empresa no mercado de games ainda perdura.
      • Ela já teve uma tentativa fracassada de entrar neste mercado com o Google Lively.
      • Recentemente ela adquiriu a LabPixies, uma pequena fabricante de jogos.
      • Mais recentemente lançou no YouTube um jogo on-line, o Google Chrome Fastball.
      • Em 2008 surgiu um boato, depois desmentido, de que a Google estaria comprando a produtora de games Valve Software ou apenas o seu sistema de jogos on-line Steam. Seria uma ótima compra, que ainda pode ser feita.
      • Outro movimento que prova a breve entrada da Google no mercado de games foi o investimento no valor aproximado de USD$ 100 milhões na produtora de jogos Zinga, que desenvolveu, entre outros, o Farmville, popular plataforma de jogos sociais que roda no Facebook.
      • Pensando bem, a Google poderia pensar seriamente em desembolsar algo em torno de USD$2 bilhões (ou até mais – não seria caro) para comprar a Zinga porque, desta forma, com um só movimento, teria uma empresa que fatura aproximadamente ou até mesmo o tanto que o Facebook e ainda é a que mantém o maior tráfego naquela rede social. Seria, portanto, um negócio excelente.
      • De qualquer forma, seja de forma orgânica ou por aquisições, a Google terá que entrar neste mercado e não deverá demorar muito a fazê-lo.
    7. Nós gostamos de comprar e vender:
      • Em termos de comércio eletrônico, a Google come poeira se a compararmos com a Amazon e com o eBay.
      • Precisamos considerar que a empresa vai querer crescer neste meio, seja no comércio entre empresas, seja no comércio direto ao consumidor e seja organicamente, seja por fusões ou por aquisições.
      • Neste campo, os grandes concorrentes são grandes demais para serem adquiridos e os pequenos são mirrados demais, não valendo o investimento.
      • Eu acreditaria, no futuro, em uma tentativa de fusão com a Amazon, mas também não creria que os órgãos reguladores da concorrência nos Estados Unidos permitiriam esta operação porque poderia gerar monopólio no setor de comércio eletrônico e também de livros digitais. Uma outra saída seria comprar ou se associar ao site de comércio eletrônico chinês Alibaba.com, o que seria bastante difícil porque a Yahoo! é sócia da empresa.
      • Outra opção poderia ser a aquisição do site de comércio eletrônico Milo. Ele permite a comparação dos preços dos produtos existentes em lojas físicas via aparelhos celulares, encaminhando o consumidor para comprar onde for mais barato e permitindo, inclusive, testar fisicamente o aparelho.
      • Há quem acredite que a Google tomaria este caminho porque é mais barato e porque completaria a sua tecnologia.
      • Fora isso, restaria a ela apenas crescer nesta área de forma orgânica.
    8. A Web é a biblioteca de Alexandria dos tempos modernos:
      • O projeto da Google de digitalizar grandes bibliotecas tem como objetivo explorar o mercado de livros digitais.
      • A integração da tecnologia de OCR da recentemente comprada reCAPTCHA com o Google Books e ao Google Translate permitirá, em breve, a quebra de barreiras de idiomas na leitura de livros.
      • O lançamento do Google Chrome OS permitirá o lançamento de tablets com este sistema operacional, o que, adicionado aos milhões de iPads do mercado, veremos o alavancar do mercado de livros digitais da biblioteca da Google.
      • Além do mais, a Google vai montar uma livraria on-line, a Google Editions, ou seja, começará a competir com a Amazon e outras na venda de livros digitais.
    9. A Web é um ótimo lugar para encontramos os amigos:
      • A Google nunca teve muita sorte com redes sociais. Da mesma forma, parece não estar disposta a gastar rios de dinheiro para comprar empresas de redes sociais.
      • Aparentemente, poderia gastar até pouco mais de USD$ 1 bilhão para comprar o Twitter, não algo em torno de USD$ 15 bilhões, como já chegou a ser avaliado o Facebook.  Afinal, investimentos em redes sociais são muito arriscados porque seu tráfego cresce em progressão geométrica, mas cai no mesmo ritmo (que digam Bebo, MySpace e outros).
      • Ademais, os usuários destas redes sempre são muito sensíveis ao uso de seus dados para efeito de publicidade.
      • Assim, neste campo, não dá para gastar muito com aquisições, se os riscos são tão grandes.
      • A Google está preferindo comprar os dados das redes sociais a comprar as próprias redes. Desta forma, ela obtém o leite sem precisar comprar a vaca porque, se a vaca morrer, ela não teve grande prejuízo.
      • Por fora, está investindo em redes próprias como Orkut, Buzz e, futuramente, Google Me, tudo para concorrer, tentando tomar um pedaço do mercado dos concorrentes.
      • Por enquanto está comendo poeira e nada indica que este quadro mudará nos próximos 10 anos. Mas isto é importante? Parece que sim, porque a Google está investindo forte no desenvolvimento do Google Me com vistas a tentar concorrer fortemente com o Facebook, conforme reportagem do Daily Telegraph;
      • Em post publicado no Google Operating System foi dito que internamente na gigante das buscas nunca se deu muita importância às redes sociais. Será que agora este pensamento mudou? Tudo indica que sim.
    10. Quero ser forte na Ásia:
      • Apesar de ser líder na maior parte do mundo, a Google não consegue competir com os buscadores Yandex, na Rússia, Baidu, na China, Yahoo! Japão e Naver, na Coreia do Sul.
      • Em todos os casos é patente a dificuldade da gigante de buscas em tratar as diferenças culturais notadamente no que toca a idiomas tão complexos.
      • No que tange especificamente à Baidu e à Yandex, há também problemas de insegurança jurídica e nacionalismos nada disfarçados nos países de origem destes sites, o que dificulta sobremaneira a competição por parte dos buscadores estrangeiros.
      • De qualquer forma, tratam-se de quatro mercados potenciais ou efetivos de grande monta, dos quais a Google não poderá manter distância e terá que tentar conseguir uma fatia expressiva. No entanto, terá que investir muito nos próximos 10 anos, seja de forma orgânica, seja por meio de aquisições.
      • Não esperem, entretanto, uma conquista fácil em quaisquer destes mercados.
    11. Todos nós gostamos de música:
      • O mercado de música na Internet é um dos maiores que há, sendo capaz de gerar fortunas (que o diga a Apple e sua iTunes).
      • Não seria de se esperar que a Google ficasse muito tempo longe deste mercado. De fato, não está, porque o YouTube pode ser considerado maior site de músicas da Internet e o Vevo o seu sub-site de músicas com DRM.
      • O serviço de buscas universais da Google já apresenta muitas informações de artistas, mas ainda é muito fraco quando o assunto é permitir que o internauta ouça músicas diretamente no navegador. Isto certamente mudará e não deverá demorar muito, porque a Google adquiriu em março do ano passado a Simplify Media, uma empresa especializada em permitir o compartilhamento via Internet de todos as suas mídias (músicas e fotos protegidas por DRM incluídas) para outros dispositivos e com seus amigos, sem que os usuários sofram problemas de direitos autorais. Quando isto acontecer, será possível por exemplo, compartilhar com amigos as músicas que você comprou no iTunes e colocá-las em seu site, computador ou celular.
      • Isto, inclusive, representará uma pedra no sapato da Apple, que sempre dificultou esta prática.
      • Fala-se até que a Amazon MP3, serviço de venda de músicas da Amazon poderia estar junto nesta empreitada para criar mais musculatura no embate contra a Apple.
    12. Queremos Internet na TV e TV na Internet:
      • A chegada do YouTube mostrou que um dia a televisão iria, de certa forma, se fundir com a Internet.
      • Depois dele vieram sites que buscaram colocar conteúdos de TV na Internet, tais como Joost, Hulu, etc.
      • Agora, a Google quer lançar a sua Google TV, que promete levar a Internet para dentro da televisão, integrando ambas as mídias.
    13. Eu quero lhe fazer perguntas diretas e receber respostas exatas:
      • Há muito se fala em buscas semânticas ou linguagem natural na Internet, no entanto, parece que ainda estamos muito longe deste objetivo.
      • Em 2008, quando ainda desenvolvia o Bing, a Microsoft comprou a Powerset, que prometia fazer a tão desejada busca semântica. No entanto, apesar de ter apresentado uma grande evolução nas buscas da MS, a Powerset não se mostrou a revolução desejada.
      • O Wolfram Alpha também não conseguiu nos trazer a busca semântica, apesar de ser uma evolução no quesito respostas a questões anteriormente programadas.
      • Débora Bossois, em excelente post publicado em 2008, levantou as dificuldades de se chegar à linguagem natural e terminou por citar o serviço True Knowledge como sendo promissor. Tive a curiosidade de testar hoje o True Knowledge em comparação com o Google, o Bing e o Yahoo!. O True Knowlege realmente aceita buscas em linguagem natural, mas apenas em inglês, enquanto que os três buscadores principais (Google, Bing e Yahoo!) aceitam em todos os idiomas por eles suportados.
      • O True Knowlege não responde a todas as perguntas feitas em inglês, mas quando o faz, costuma apresentar respostas precisas. Por outro lado, os demais buscadores, principalmente o Google, apresenta respostas a maior número de perguntas, inclusive às mais complexas, e em menos tempo, mesmos que estas não se apresentem ainda naturais.
      • O usuário deve se perguntar o que é mais importante: se a resposta em formato natural ou a pergunta e a resposta em seu idioma encontrados de forma rápida e não tão natural, mas eficiente.
      • Eu, particularmente, tenho dúvidas mesmo de que a verdadeira linguagem natural na Internet seja possível em larga escala e a curto prazo.
      • De qualquer forma, acredita-se que a Google esteja a persegui-la e este deve ser um dos universos que devemos considerar para os próximos 10 anos, apesar de todas as ressalvas no que tange à dificuldade da obtenção da tecnologia.
      • A aquisição da Metaweb, que se propõe, por meio de algo parecido a uma rede social, usar a força das multidões para etiquetar os diversos documentos da Web me parece que pode ser um passo importante no sentido de obter bons resultados na obtenção futura da web semântica, desde que, é claro, a Google consiga a real adesão dos usuários, o que ainda é uma incógnita.
      • Isto se deve ao fato de que a gigante das buscas precisa estar na ponta da pesquisa tecnológica referente a isto, sob pena de perder todo o seu mercado, mesmo que isto represente adquirir empresas iniciantes com tecnologias revolucionárias.
      • Importante ressaltar, entretanto, que a tecnologia adquirida com a Metaweb pode vir a se tornar, a médio prazo, em algo expressivo. Tudo depende da quantidade de investimentos que receber e de seu real potencial de indexação da Web para dar-lhe contornos semânticos e em todos os idiomas. Isto, hoje, nos é impossível saber, porque seria preciso ter acesso às próprias patentes da empresa adquirida para fazer a análise.
      • O que me parece que poderá dar resultados mais rápidos já nos próximos anos são as chamadas buscas sociais.
      • Para tanto, a Google comprou a Aardvark, uma empresa especializada em perguntas e respostas, usando para tanto a chamada força dos muitos, baseada nas redes sociais, principalmente o Facebook.
      • Trata-se de um serviço muito interessante porque nos permite consultar pessoas humanas e não máquinas e delas obter, não instantaneamente, mas, na maioria das vezes, com grande precisão, respostas a questões extremamente complexas. Os questionamentos podem ser feitos por voz, SMS, e-mail etc. Por enquanto, pelo menos, admite perguntas apenas em inglês e não há qualquer indicativo de que se tornar multilingue. No entanto, a própria característica da Google, que é uma empresa global, tende a tornar, no futuro uma ferramenta aberta a vários idiomas.
      • É ainda cedo para se saber qual é realmente a estratégia da Google para este segmento de buscas sociais, entretanto, ele abre um leque muito interessante na medida em que permite adentrar em todas as redes sociais para obter respostas a questionamentos pessoais e complexos somente possíveis, às vezes, com intervenção humana.
      • Caso você se interesse pelo tema, vale ler o paper escrito pela própria equipe que desenvolveu o produto.
      • Aparentemente, a Google estaria abrindo um canal para que os usuários pudessem obter estas buscas mais complexas e, conjuntamente, fazendo um grande banco de dados com os resultados, mas isto me parece pouco diante das possibilidades existentes no horizonte.
      • Acredito, portanto, que algo mais virá no futuro e que hoje não nos é possível vislumbrar por falta de dados concretos.
    14. Se eu falo Português, Swahili ou Urdu, por que me obrigas a falar e escrever em Inglês?
      • Um dos grandes desafios dos grandes buscadores é levar as pesquisas no idioma dos usuários.
      • Para tanto é necessário que haja possibilidade de tradução de máquina para textos em todos os idiomas.
      • O Google consegue traduzir hoje em 57 idiomas que, se contadas as possibilidades de cruzamentos, conferem a possibilidade de 3.249 pares de idiomas possíveis para traduções.
      • Este sistema não permite apenas a tradução de textos nestes idiomas mas também a formulação de um questionamento (Rio Amazonas, por exemplo) em sua língua (Português, por exemplo) e o recebimento de respostas escritas em outros 5 idiomas (Inglês, Eslovaco, Vietnamita, Indonésio e Finlandês, por exemplo). E o que é melhor é que os sites já lhe são mostrados devidamente traduzidos para o seu idioma de escolha.
      • Segundo a Revista Veja, nos próximos 10 anos, a Google aumentará o número de idiomas suportados para 250. Assim, praticamente acabarão as barreiras linguísticas relativas às traduções de textos.
      • Entretanto, há outra barreira linguística que ainda está longe de ser resolvida. Trata-se do reconhecimento de fala e transformação da fala em texto e, a partir dela, a tradução simultânea. Em outras palavras, um software reconhece o que o indivíduo está falando e o transforma em texto escrito. A partir disso é possível a tradução do texto.
      • O simples reconhecimento de fala e transformação de fala em texto corrente de forma perfeita já seria uma verdadeira revolução nos editores de texto porque permitiria a eliminação da digitação. Acontece que esta tecnologia ainda demorará alguns anos a ser implementada porque é muito difícil de ser desenvolvida. Em verdade, a IBM (Via Voice), a Microsoft e a Nuance já tentaram, mas somente a Nuance, que comprou o Via Voice e se uniu a extinta Dragon conseguiu algo de qualidade e, mesmo assim para os idiomas Inglês, Francês, Italiano, Espanhol, Alemão e Holandês.
      • Isto demonstra o quando é difícil desenvolver esta tecnologia.
      • O passo que a Google está dando agora e pouca gente está notando é a busca por voz nos celulares do Google Voice Search. Neste serviço, você faz a query por voz no idioma definido a busca lhe é fornecida por texto no smartphone. Por enquanto, o serviço está disponível para os idiomas Inglês (americano, britânico, indiano e australiano), Mandarim, Japonês, Francês, Alemão, Italiano, Espanhol e Coreano.
      • Testei o Google Voice Search em Inglês por várias vezes e encontrei bons resultados. Em Mandarim falei a única frase que sabia e apareceu uma pesquisa naquele idioma, mas não posso garantir que estivesse certo. Testei também em Alemão, Francês, Italiano e Espanhol. Em todos eles encontrei ótimos resultados. Ah! Eu não falo nenhuma destas línguas. Isto é um feito notável da tecnologia.
      • Mas a Google quer ir mais além. Seu objetivo é também fazer com que você fale ao celular, por exemplo, em Português com um interlocutor no Japão e ele o entenda em Japonês e ele fale em sua língua natal e você o entenda em Português.
      • Isto será possível? Talvez sim, em 2020.
    15. Queremos pesquisar cada vez mais coisas e cada vez mais fundo:
      • A proposta de compra da ITA Software demonstra que a Google pretende dar uma guinada em sua forma de apresentar pesquisas sobre diversos temas, tais como viagens, saúde, compras, informações locais, imóveis, empregos etc. É o que defende o jornal britânico The Guardian.
      • Para tanto, talvez precisará até que mudar a forma de apresentar os resultados de pesquisa para determinados tipos de questionamentos, como já faz o Bing para viagens.
      • É o que se convencionou chamar buscas verticais ou pesquisas verticais.
      • Além disso, terá que fazer nos próximos anos, várias aquisições, o que não será problema, porque conta com USD$ 30 bilhões em dinheiro em caixa, quantia esta que cresce a cada mês e que, aparentemente, não consegue a empresa bons ativos para gastar.
      • Na própria área de viagens, acredito que a Google ainda terá que adquirir uma empresa que forneça informações sobre ofertas de hotéis, aluguéis de automóveis, pacotes de turismo, cruzeiros marítimos, shows, eventos, entradas em parques temáticos, restaurantes e outras informações ligadas a viagens. Afinal, provavelmente, a recente compra do Ruba não atenderá a todas estas necessidades.
      • Acredito que duas boas candidatas poderiam ser a Kayak e a Orbitz, mas poderá ser um concorrente desta empresa, como Travelocity, Priceline ou o grupo Expedia-Hotwire-TripAdvisor, ou ainda, como no caso da compra da ITA, um motor de buscas direcionadas às informações desejadas.
      • Na área de saúde, a Google possui o Google Healh, mas tem muito pouca relevância no mercado. Precisará, no futuro, investir nesta área, para poder crescer, provavelmente por meio da aquisição da WebMD, com quem já andou conversando em 2007, ou de outra concorrente, como o conglomerado de sites ligados aos cuidados de saúde Waterfront Media – Everyday Health, por exemplo.
      • No setor de compra/venda de imóveis, a Google já presta serviços atraves do Google Maps, mas precisa avançar no sentido de fornecer melhores e mais profundas informações sobre comércio, aluguel, orientações de especialistas, tendências de mercado, busca de profissionais na área de imóveis, financiamentos e refinanciamentos etc.
      • Isto somente será possível com a incorporação de um site de buscas especializado.
      • Em dezembro de 2009, a Google conversou com o Trulia, que pertence ao The Washington Post, mas parece que a coisa não evoluiu. Há outros grandes players no mercado, sendo o Zillow o lider do mercado.
      • A Google precisa também se aprofundar no mercado de empregos e, para tanto, talvez tenha que adquirir alguma empresa.
      • Neste setor não basta indicar vagas de empregos. É preciso também ter um motor que permita ao candidato apresentar currículo, orientar sua carreira, descobrir qual a formação profissional mais adequada, os salários oferecidos pelo mercado etc.
      • Os grandes concorrentes na área de empregos nos Estados Unidos são a Monster, Indeed, Person Force entre outros.
      • Outro setor em que a Google precisa crescer é o de informações locais, ou seja, sobre onde encontrar nas cidades as mais diversas coisas, tais como: restaurantes, profissionais de saúde, serviços domésticos, baladas, hotéis, viagens, serviços de educação, cuidados com animais, imóveis etc. Em suma, nesta categoria de buscas verticais, temos, na verdade, um grande serviço de classificados, tais como nos jornais, no Yellow Pages, no Craigslist e outros.
      • A empresa tentou adquirir o Yelp, que além de ter estas características, tem também natureza de rede social, porque os próprios consumidores são chamados a dar opiniões sobre os produtos e serviços. Não conseguiu fechar o negócio. No entanto, não acredito que tenha desistido definitivamente de adquirir o ativo.
      • Se conseguir, no futuro, adquirir o Yelp, talvez possa evitar de comprar outras empresas listadas acima. Entretanto, acho que os serviços prestados por estes sites não são colidentes, mas complementares e, portanto, talvez possa haver compras de ativos, cujos serviços sejam aparentemente sobrepostos.
      • Pelo demonstrado, há possibilidade de a Google comprar muitas empresas grandes nos próximos 10 anos, para incrementar suas buscas verticais.
    16. Eu sei que meu trabalho suja o planeta, mas quero mudar:
      • Todos nós sabemos que os buscadores de Internet são enormes consumidores de energia elétrica. Trata-se, na verdade, de uma das indústrias mais dependentes desta fonte de energia.
      • Sabemos também que a maior parte dos centros de dados destas empresas (Google principalmente) estão nos Estados Unidos, onde 89,6% da energia elétrica é produzida por meio de usinas térmicas movidas por fontes energias fósseis ou nucleares, sendo que, dentre elas, 44,9%, são movidas a carvão mineral, a fonte fóssil mais poluidora que existe.
      • Logo, sem sombra de dúvida, a indústria de buscas na Internet é uma indústria suja por excelência e a Google, como o seu maior expoente, também uma empresa suja do ponto de vista ambiental.
      • É por este motivo que ela investe em energias limpas.
      • Nos próximos 10 anos ela deverá investir em várias iniciativas destinadas a gerar energia elétrica limpa e renovável, como eólica, solar fotovoltaica, termosolar e geotérmica. Deverá também investir em biotecnologia destinada a buscar o desenvolvimento de seres vivos artificiais destinados a gerar hidrogênio de baixo custo, o que revolucionaria a produção de energia elétrica limpa no mundo e mudaria toda a indústria de energia, inclusive a do petróleo.
      • Estes investimentos não serão destinados apenas a mostrar que quer ser uma empresa ambientalmente correta, mas, principalmente, porque o mercado de energia é muito maior que o de buscas. Assim, se os investimentos feitos obtiverem sucesso, a Google será sócia da nova indústria de energia limpa.
    17. Se é inovação quero para mim.
      • O que mantém a indústria de alta tecnologia é a inovação. Sem ela, os produtos ficam facilmente obsoletos e as empresas tendem rapidamente a morrer.
      • O que mais deve meter medo na Google é não conseguir se manter na ponta da tecnologia.
      • Para evitar este problema ela doa aos empregados 20% de seu tempo para desenvolvimento de projetos próprios, porque aí eles tendem a ter tempo para pensar em novos produtos.
      • Além disso, a empresa procura sempre adquirir as novas tecnologias que aparecem no mercado nas mãos de pequenos concorrentes, comprando justamente estes concorrentes. Os riscos são não atentar para a sua existência, ou atentar, mas não conseguir atraí-los para seu portfólio.
      • Afinal, é importante lembrar que o maior desafio que a Google enfrentará nestes próximos 10 anos será evitar a fuga de cérebros ou a sua reposição via aquisições de empresas inovadoras ou contratações de novos empregados de forma a gerar inovação interna com o objetivo de não se tornar uma empresa gigantesca que lucra muito mas que não inova e, por isso, pode se tornar pouco importante no mercado. Podem estar certos que este é um desafio gigantesco e um risco maior ainda.

Em linhas gerais, este me parece ser o caminho a ser adotado pela Google nos próximos 10 anos. Não tenho a pretensão de acertar tudo e nem de ser axaustivo, mas apenas de dar leves pinceladas no tema.

Fonte: Google Discovery

10 tecnologias que deveriam estar extintas (mas ainda vivem)

Você tem uma mensagem urgente que precisa ser transmitida imediatamente? Enviar um telegrama provavelmente não é a primeira opção que lhe vem à mente. E quando é hora de sacudir o esqueleto, você provavelmente não corre para colocar uma fita no toca-fitas ou um LP no toca-discos.

Estas tecnologias serviram ao seu propósito por um tempo, e então evoluíram para formas mais baratas e rápidas ou simplesmente desapareceram. Ainda assim outras tecnologias – como as máquinas de fax, telefones fixos e câmeras instantâneas – simplesmente se recusam a morrer, apesar das alternativas digitais serem superiores.

Aqui estão as dez tecnologias que deveriam estar mortas e enterradas, mas que ainda se agarram a um fio de vida.

1. O Telégrafo

Embora a Western Union tenha enviado sua última mensagem telegráfica em 27 de janeiro de 2006, ainda é possível enviar telegramas. Durante o auge de sua popularidade, em 1929, mais de 200 milhões de telegramas foram enviados. Em 2005 este número tinha despencado para apenas 21 mil.

O serviço iTelegram assumiu a rede telex da Western Union, e agora pode ser acessado via Web. Para enviar uma mensagem de primeira classe em prioridade (com entrega no mesmo dia) de Nova Iorque para Los Angeles o preço é de US$ 25, mais 88 centavos de dólar por palavra (quem em sã consciência ainda envia telegramas?). A Western Union ainda existe, embora aparentemente seu principais clientes sejam golpistas nigerianos que tentam fazer com que os internautas lhes enviem dinheiro.

2. Máquinas de escrever

Na era do tablets e smartphones, as máquinas de escrever são como o carro de Fred Flintstone – estritamente para os moradores das cavernas. Ainda assim as pessoas as compram e usam. Em 2009, por exemplo, o departamento de polícia da cidade de Nova Iorque virou manchete quando decidiu gastar quase 1 milhão de dólares em máquinas de escrever, basicamente para poder continuar usando formulários com múltiplas cópias em carbono para o registro de provas.

O principal mercado das máquinas de escrever parece ser os romancistas esnobes que alegam que não conseguem compor em nenhuma tecnologia lançada depois que Hemingway bateu as botas. Prova: em dezembro passado a Olivetti Lettera 32 portátil do autor Cormac McCarthy foi vendida por 225 mil dólares em um leilão (acreditamos que o preço também incluiu um suprimento de um ano de corretivo). Os lucros foram doados para o Santa Fé Institute. Já McCarthy foi às compras e prontamente adquiriu outra máquina de escrever manual por US$ 20 para substituir o modelo antigo.

3. Máquinas de fax

Apesar dos avanços nos serviços de fax via internet e da disponibilidade de scanners pra lá de baratos, esta máquina de escritório vinda das profundezas dos anos 80 ainda está entre nós: mais de meio milhão delas foram compradas nos últimos 12 meses, de acordo com o NPD Group, empresa que faz pesquisas de mercado. E não só por pessoas que ainda usam ombreiras e compram discos da Cindy Lauper: estas barulhentas e irritantes geringonças continuam a atrair corretores imobiliários, de seguros, advogados e outros profissionais que não confiam na autenticidade de documentos sem que haja uma assinatura em tinta neles.

“Sua sobrevivência é em parte testemunho do fracasso da tecnologia de assinaturas digitais, que nos permitiria trocar cópias certificadas e documentos e contratos por e-mail”, diz Ross Rubin, analista do NPD Group. “Assim como acontece com as urnas eletrônicas, há um nível de ceticismo na sociedade quanto à viabilidade de documentos digitalmente certificados”.

E para o resto do público? “Esqueça elas”, diz Tom Adams, VP de Marketing da Protus, empresa responsável pelo serviço de fax online MyFax.

“Máquinas de fax são tão anos 80!”, diz ele. “Se você ainda usa uma, é hora de colocá-la no porão junto com suas polainas e aquela cópia em VHS do Clube dos Cinco e passar a usar um serviço de fax via Internet”.

4. Telefones fixos

De acordo com a mais recente pesquisa do National Center for Health Statistics, quase 25% dos norte-americanos trocaram seus telefones fixos por celulares. Outros 22 milhões usam um serviço de telefonia sobre IP como o Vonage como substituto. Ainda assim, isto deixa mais de 100 milhões de lares firmemente amarrados a uma linha fixa. Não duvido que muitas destas linhas estejam ligadas a máquinas de fax.

Talvez não haja nada mais “coisa de velho” que uma linha fixa. Apenas 5% dos adultos com 65 anos ou mais vivem em casas sem linhas fixas, segundo o NCHS – sem dúvida em parte porque os serviços de emergência ainda não são tão confiáveis em aparelhos móveis quanto no bom e velho telefone fixo.

5. Toca-discos

CDs e MP3 deveriam ter matado o bom e velho “long play” faz tempo. Em vez disto os discos de vinil estão durando mais que o Cauby Peixoto, e os toca-discos estão junto. Vendas de discos de vinil aumentaram no ano passado, de 1.9 milhões para 2.8 milhões de unidades, de acordo com pesquisas do Nielsen SoundScan, embora isso seja um pingo d’água em um oceano quando comparadas aos CDs (374 milhões) e músicas em formato digital (1.2 bilhões).

Hoje em dia é possível encontrar toca-discos digitais que são plugados ao PC e convertem os velhos “bolachões” em arquivos digitais para você carregar no iPod. Até que isso não é ruim, já que a vida fica melhor a 33 e 1/3.

TV 3D: Chegou mesmo a hora?

Depois de décadas confinada aos filmes B na sessão da meia-noite, o 3D finalmente chegou às massas com uma enxurrada de filmes no novo formato sendo produzidos por Hollywood. E a tecnologia não está restrita às salas de cinema: em breve ela estará disponível em uma sala de estar ou monitor de computador perto de você.

Isto é, se você conseguir pagar. Vídeo em 3D requer equipamento que a maioria das pessoas ainda não tem, como TVs capazes de exibir imagens em 3D e os óculos que as acompanham. Uma TV 3D básica custa cerca de R$ 7.000, sem falar no preço dos óculos necessários para ver as imagens: a maioria das TVs vem com um par de óculos, mas se sua família tem quatro pessoas você terá de comprar pares extras.

Adicionar 3D a um PC também é caro. Por exemplo, um kit com óculos NVIDIA 3D Vision sai por R$ 750, mas isso é só parte do custo. Você também vai precisar de um monitor capaz de lidar com as imagens em 3D, que sai por cerca de R$ 650, sem falar em uma nova placa de vídeo compatível com a tecnologia: um modelo básico como a GeForce GTS240 sai por R$ 430. Além disso, seu PC precisa estar rodando um sistema operacional como o Windows 7 ou Windows Vista.

Portanto, embora o 3D em casa tenha se tornado viável, a tecnologia precisa se tornar muito mais do que uma “moda” para justificar o alto custo.

A história do 3D

Imagens 3D, ou “estereoscopia”, existem de uma forma ou outra há muito tempo. A idéia básica permanece simples: usam-se duas câmeras para fotografar a mesma cena de ângulos ligeiramente diferentes, como uma forma de reproduzir o jeito como os olhos humanos vêem o mundo. O View-Master, um brinquedo da norte-americana Fischer Price que alguns de nós tivemos quando crianças ou que demos a nossos filhos é um bom exemplo de um estereoscópio básico.

Outro exemplo é o 3D anáglifo, que usa os já clássicos óculos com lentes azuis e vermelhas. O processo, patenteado em 1891 pelo cientista francês Louis Ducos Du Hauron (e refinado a partir de uma técnica usada desde 1840) inicialmente permitia apenas a reprodução de imagens monocromáticas, mas inovações recentes, como o sistema ColorCode 3D apresentado na última década, são capazes de reproduzir uma gama bastante ampla de cores.

Como o 3D anáglifo funciona em praticamente qualquer formato (TV, filmes ou mídia impressa) e é relativamente barato de implementar, ele ainda é amplamente usado para conseguir efeitos 3D de forma rápida e barata. Até mesmo as placas de vídeo compatíveis com 3D da NVidia suportam o 3D anáglifo como um “mínimo denominador comum” para mostrar 3D em qualquer tela.

Entretanto, há dois grandes problemas com o 3D anáglifo: um é a falta generalizada de nitidez na imagem, já que os detalhes se perdem na lente vermelha; o segundo, é que parte da cor é perdida, mesmo se você usar um sistema que restaure as cores.

Quando o 3D chegou aos cinemas em 1950 – sua estréia foi no filme Bwana Devil, de Arch Oboler – usavam-se lentes polarizadas, um dos sistemas mais comuns para o cinema mesmo nos dias de hoje. As imagens para cada olho eram projetadas através de um filtro polarizador, e o espectador usava óculos polarizados que reconstruíam a imagem. Este sistema preserva as cores e não causa tanta perda de detalhes quanto o 3D anáglifo.

Mas o sistema exigia um tipo de tela que preservasse a polarização da luz, fenômeno onde as ondas luminosas são filtradas de forma que só aquelas que “vibram” em uma certa direção conseguem passar pelo filtro. Esta limitação tornou o sistema mais adequado para projeção no cinema do que na TV. Além disso, muitos objetos na tela ainda tinham “halos” estranhos ou cantos borrados, o que tornava desconfortável assistir as cenas por longos períodos de tempo.

Surge uma nova tecnologia

Foi necessária a invenção dos displays de cristal líquido (LCD), entre outras coisas, para chegarmos à tecnologia 3D “Active Shutter”, que é o atual “estado da arte” e base para a maioria das telas 3D no mercado atualmente.

Os espectadores usam óculos cujas lentes são, na verdade, painéis de cristal líquido que alternam entre bloquear ou deixar passar a luz para os olhos esquerdo e direito 120 vezes por segundo (120 Hz). Eles então olham para uma tela que é sincronizada com os óculos para exibir a imagem apropriada para cada olho. As imagens não tem cantos borrados ou “fantasmas” como nos outros sistemas, e tanto imagens em preto-e-branco quanto a cores podem ser usadas.

Mas há pontos negativos. Um deles é que, entre os óculos escurecidos e a troca da imagem 120 vezes por segundo, o brilho da imagem é na prática reduzido pela metade. Isto não é tão ruim se você está em uma sala escura (cinema ou home theater), mas pode ser problemático em outros ambientes. Segundo, você tem que usar óculos, e isso pode ser uma distração. Ainda mais para quem já usa óculos por causa de problemas de visão, ou acha os óculos 3D um incômodo.

Por fim, ainda não há um padrão para óculos 3D. Por exemplo, se você der uma festa para seus filhos e quiser mostrar aos convidados um cartoon em 3D em uma TV Sony, eles não conseguirão assistir usando os óculos de uma TV Samsung.

A escassez de conteúdo

Entretanto, o que importa mais que a tecnologia é o conteúdo. É ele quem manda, especialmente quando o assunto é 3D, e no momento não há muito conteúdo 3D no mercado, sejam transmissões ao vivo ou material gravado.

Muitas das barreiras para a geração de conteúdo 3D são técnicas e econômicas. Assim como os primeiros anos da cor criaram desafios técnicos para as equipes de cinema e TV, filmar em 3D requer câmeras especiais e capacidade técnica para usá-las. Não é algo insuperável – as pessoas podem ser treinadas no uso do novo equipamento em pouco tempo – mas só faz sentido se houver demanda por conteúdo 3D para justificar o esforço.

Claro, existe a possibilidade de converter material que já existe em 2D para 3D. Por exemplo, embora o remake de “Fúria de Titãs” não tenha sido gravado em 3D, foi lançado nos cinemas neste formato graças a um processo de conversão.

Também é possível que o próprio aparelho do espectador realize a conversão de 2D para 3D em tempo real. A versão atual do Cyberlink PowerDVD tem um recurso chamado TrueTheater 3D que permite a conversão de DVDs tradicionais em 2D para 3D. Aparelhos de TV da linha Cell TV da Toshiba também prometem fazer a conversão, e alguns modelos de TVs da Samsung já disponíveis no mercado nacional também trazem este recurso.

O problema com este processo é que ele exige a adição de informações (profundidade) que nunca estiveram presentes na imagem, e que nem sempre podem ser deduzidas a partir da simples análise de uma imagem (ou sequência de imagens como um vídeo) em 2D. Este foi um dos problemas enfrentados pelos estúdios de cinema quando fizeram a conversão de filmes como Fúria de Titãs e Alice no País das Maravilhas de 2D para 3D. Segundo os próprios especialistas, é necessário uma dose de trabalho manual para que a técnica realmente funcione, o que significa que os resultados de uma conversão automática de 2D para 3D feita por software ou hardware serão limitados na melhor das hipóteses.

3D: quem precisa dele?

Isto nos leva a outro problema com o entretenimento em 3D, um que não gera tanta discussão na comunidade técnica: os problemas artísticos e estéticos introduzidos pelo 3D.

O tamanho e detalhes da maioria das cenas em um filme, especialmente em uma tela grande, criam um efeito 3D próprio. Adicione 3D de verdade a isto e o diretor tem de tomar uma série de decisões extras: quão frequentemente posso cortar sem desorientar a platéia? O que manter em foco, um objeto ou toda a cena? Faço esta parte “saltar” da tela ou “afundar” dentro dela?

Questões como estas, mais os problemas técnicos gerados pelo 3D, fizeram o crítico de cinema Roger Ebert escrever um artigo para a revista Newsweek onde condena o 3D no cinema como um “truque inútil”. Seria uma forma de não só fazer os espectadores pagarem mais pelo ingresso, declarou, como de forçar os donos de cinemas a atualizar seu equipamento de projeção. O crítico do New York Times A. O. Scott disse que o 3D é mais adequado a animação do que filmes convencionais, que os “efeitos quase holográficos onde as coisas saltam da tela” parecem mais adequados a filmes “etéreos” como Alice no País das Maravilhas e Fúria de Titãs.

Em outras palavras, um bom filme em 2D não precisa de 3D para ficar melhor, assim como um bom filme em preto e branco não tem seu valor reduzido apenas por não ter cor.

Outro problema em potencial para o 3D é médico, e não estético. A CNN.com citou um professor de oftalmologia que alegou que 20% dos espectadores que assistem conteúdo em 3D por períodos prolongados de tempo sentem tonturas e náusea.

É possível por a culpa de parte disso no que acontece quando você pega conteúdo com cenas muito movimentadas, mais adequado a 2D, e o exibe em 3D. Os espectadores não conseguem focar o que está acontecendo rápido o suficiente e ficam enjoados. 3D também parece ser um incômodo para pessoas que tem problemas de visão como estrabismo ou epilepsia fotosensível. O efeito “estroboscópico” criado pelas lentes pode não ser perceptível para a maioria das pessoas, mas os que são sensíveis a ele podem ter de dores de cabeça a desmaios. A Samsung, que fabrica TVs 3D, já emitiu avisos sobre o problema.

Jogos

Filmes e TV em 3D podem não ser uma boa aposta, mas há outra forma de entretenimento que pode não só gerar mais interesse pelo 3D como ser feita “sob medida” para a técnica: video games.

Há várias razões pelas quais jogos e 3D combinam. Gamers são geralmente mais receptivos a novas tecnologias (e geralmente tem dinheiro para adquiri-las), a geração atual de consoles e placas de vídeo já suporta jogos e telas em 3D com uma simples atualização dos drivers ou firmware, e os jogos são o tipo de experiência onde o 3D pode ser realmente útil.

Tentativas anteriores de games em 3D, como o Virtual Boy lançado pela Nintendo em 1995, eram complexas pois dependiam de tecnologia que ainda não estava completamente desenvolvida e não funcionava em nenhum outro lugar. Mas os novos sistemas usam a mesma tecnologia 3D que já é encontrada nas TVs mais recentes, assim como aconteceu com a alta-definição.

Assim como os filmes, nem todo jogo se beneficia do efeito 3D, mas há os que se beneficiam imensamente.

3D sem óculos

Uma forma do 3D ganhar espaço contra o 2D é com uma tecnologia de telas que não exija o uso de óculos. A ficção científica brinca com este conceito há décadas: uma imagem holográfica projetada no ar, ou exibida dentro de um cubo ou esfera. Tais sistemas ainda estão distantes, mas há várias empresas que estão trabalhando em telas 3D que usam tecnologias já existentes de forma criativa.

A maioria dos leitores já deve ter visto uma forma de 3D chamada 3D lenticular, que usa uma folha de plástico coberta com linhas verticais como uma espécie de lente para criar um efeito 3D em cartões de visita e anúncios. Algumas empresas estão trabalhando em telas que usam uma variação desta tecnologia. Uma empresa chamada CubicVue vende um filtro filtro lenticular que é projetado para ser instalado sobre uma tela convencional. A empresa também diz que sua tecnologia pode ser embutida diretamente na tela, o que deve produzir melhores resultados.

Os fabricantes de telas não são os únicos interessados em 3D sem óculos. O Nintendo 3DS é um console que não só tem uma tela 3D como tem um sistema com duas câmeras capazes de tirar fotos 3D, que podem ser exibidas na tela principal do aparelho.

Conclusões

Sempre haverão pessoas que tem o desejo de ter o que há de mais moderno em tecnologia, e estas pessoas provavelmente já compraram uma TV 3D. Para o resto de nós, faz mais sentido esperar até que alguns dos problemas com a tecnologia 3D para uso doméstico tenham sido resolvidos.

A verdade é que o 3D não irá substituir o 2D – porque há muitas razões para manter o 2D. Ele é prático, eficiente e acima de tudo barato. Quase toda a tecnologia 3D existente hoje tem um custo extra. E mesmo quando o custo for reduzido, ainda assim será mais difícil criar conteúdo 3D que 2D – especialmente conteúdo originalmente em 3D e não algo meramente “sintetizado” a partir de 2D.

O que o 3D fez e vai continuar fazendo é criar um mercado pequeno e significante para conteúdo especializado. Ele não vai substituir o 2D, mas irá complementá-lo – da mesma forma como os netbooks e o iPad acompanham os desktops e notebooks convencionais. E a busca por uma tecnologia 3D que não requer nada mais que um par de olhos saudáveis é uma aventura por si só, que mal começou.

Fonte: PC World

O que é Ghz mesmo?

IBM Scientists (L to R) Yurii Vlasov, William Green and Solomon Assefa unveiled a new CMOS Integrated Silicon Nanophotonics chip technology that integrates electrical and optical devices on the same piece of silicon, enabling computer chips to communicate using pulses of light (instead of electrical signals). PHOTO CREDIT: Bob Goldberg/Feature Photo Service
PHOTO CREDIT: Bob Goldberg/Feature Photo Service

A IBM anunciou o desenvolvimentos de processadores que integram componentes eletrônicos e ópticos no mesmo chip.

Segundo os pesquisadores da IBM, os processadores alcançaram a velocidade de Exaflops (cerca de mil vezes mais rápidos que os super computadores atuais).

O tamanho dos chips também poderá ser reduzido devido a algumas características de interferência que não precisam mais ser observadas, nas trilhas de cobre/ouro existem algumas regras para que a frequência não cause indução em outras vias e erro nos dados transmitidos, é justamente por isso que processadores hoje consomem muita energia, por utilizarem múltiplas vias para transmitir a mesma informação.

Leia mais em: http://www-03.ibm.com/press/us/en/pressrelease/33115.wss (em inglês)

Quer uma TV nova? Entenda a diferença entre as tecnologias

Todo ano de Copa do Mundo há uma explosão na venda de televisores. Mas nunca foi tão difícil escolher um aparelho novo, em meio a tantas tecnologias e opções. Plasma, LCD, LED e a novíssima 3D são as alternativas, que não excluem uma boa e velha televisão de tubo, em alguns casos (se o sinal não for em alta definição, por exemplo).

A onda agora é a busca pela alta definição. Com efeito, quem se acostuma às imagens HD (sigla inglesa para “high definition”) tem grande dificuldade para voltar ao esquema antigo. Até mesmo assistir a DVDs passa a ser um castigo para os olhos.

O ideal, claro, é assistir TV com a maior resolução de imagem possível. Mas a primeira limitação que o consumidor encontrará é a presença do sinal de alta definição. Se a sua cidade não dispuser de transmissão em HD (a tal “TV digital”, como é mais comumente chamada) e você não estiver a fim de gastar uma grana maior contratando um serviço de TV por assinatura em HD, não vale muito a pena dar uma turbinada tecnológica no televisor.

Agora, se o sinal de alta definição está ao seu alcance (ou ainda, se você também pretende dar grande uso à TV nova assistindo a filmes em DVD ou, melhor ainda, em Blu-ray), aí é o caso de começar a pesquisar que aparelho comprar. Convém, independentemente da escolha, buscar um aparelho que já possua o conversor para os sinais HD embutido. Praticamente todos os modelos mais recentes o possuem, mas há ainda nas lojas aparelhos mais antigos que não têm.

High definition

Antes de partir para a compra da TV, é importante entender a diferença entre a resolução que as imagens produzidas pelos aparelhos modernos podem alcançar. Há dois tipos de TV compatíveis com alta definição: as classificadas apenas como HD-Ready e as que possuem a funcionalidade Full HD (Full High Definition).

A rigor, para uma imagem ser considerada “alta definição”, ela precisa ter no mínimo 720 linhas horizontais. As linhas podem ser apresentadas de forma progressiva (todas simultaneamente para cada quadro) ou entrelaçada (as linhas pares são exibidas primeiro, e as ímpares depois, formando o quadro em dois tempos), e daí vem a letra (p ou i) que costuma acompanhar o número que indica a resolução da imagem. Os formatos mais comuns para transmissões de TV são o 720p e o 1080i. Já os discos Blu-ray usam, na maior parte das vezes, a resolução-padrão máxima adotada internacionalmente, o 1080p.

Esses números, entretanto, podem não ter correspondências com a resolução da televisão. Entre as TVs HD-Ready, por exemplo, o mais comum é a tela ter 768 linhas horizontais (que não se encaixam exatamente nem nos 720, nem nos 1080). Na prática, essas TVs costumam “aceitar” (e converter para sua própria resolução) sinais 720p e 1080i. Já os 1080p só podem ser exibidos em aparelhos Full HD, cuja resolução de tela é de 1920 x 1080 pixels.

De toda forma, seja qual for o modelo escolhido, se for HD-Ready já representará um grande evolução com relação às transmissões tradicionais. A TV analógica chega a apenas 480 linhas de resolução.

E para conseguir atingir a resolução máxima, os tais 1080p, todos os elementos — desde a produção da imagem até a visualização no televisor — devem utilizar tecnologia em Full HD. Portanto, é necessário possuir um televisor que consiga reproduzir o sinal de altíssima definição e, em conjunto ao aparelho, é preciso que a fonte do sinal digital também tenha resolução máxima, além do conteúdo exibido ter sido produzido em Full HD.

Se você chegou até aqui, é hora de decidir pela tecnologia adotada. Conheça abaixo cada uma.

Os modelos da série 7000, da Samsung, exibem imagens em 3D. Com tecnologia LED Full HD, os aparelhos permitem que qualquer imagem convencional seja convertida em 3D. O fabricante não divulga o preço, mas o modelo de 46 polegadas pode ser encontrado por R$ 7,4 mil.

Plasma

É a tecnologia mais “antiga” de televisores “finos” de alta resolução. O nome vem do princípio de funcionamento, que usa plasma (o quarto estado da matéria, basicamente um gás em que os elétrons são dissociados dos núcleos atômicos) para produzir as imagens.

Prós: O mais óbvio é o custo. São televisores grandes e, em termos comparativos, baratos. Mas também há outras grandes vantagens, como a alta taxa de renovação da imagem da tela (chegando a 600 Hz, unidade usada para designar a frequência de atualização da imagem), que permite a visualização mais natural de movimentos, e o alto nível de brilho e contraste, em comparação com o LCD.

Contras: Os modelos de plasma consomem mais energia que todos os outros. Além disso, são as telas mais “sensíveis”. Há o risco, por exemplo, de marcá-la em definitivo (o chamado efeito “burn-in”) quando a imagem fica congelada durante muito tempo – algo cada vez menos comum com os modelos mais recentes. E é complicado encontrar um aparelho que seja Full HD (ou seja, que tenha a resolução máxima adotada como padrão) e não seja gigantesco (50 polegadas ou mais).

Há uma crença de que os modelos de plasma apresentem pouca durabilidade, o que não é verdade. A Panasonic divulga, por exemplo, que a duração de um desses modelos seja de 100 mil horas de funcionamento, ou mais de 33 anos.

LCD

É hoje a alternativa mais comumente adotada de displays de alta resolução. Com uso de cristal líquido, a tecnologia é a mesma dos monitores de computador, aperfeiçoada para dar maior contraste, brilho e taxa de atualização de imagem.

Prós: Além de consumir menos energia que os televisores de plasma, os televisores LCD não possuem o problema do “burn-in” e não têm limitações quanto ao tamanho da tela: é possível fabricar modelos menores (26 polegadas, por exemplo) e fazer telas de médio porte já com resolução Full HD (32 polegadas para cima). Com isso, dão mais flexibilidade de escolha ao consumidor.

Contras: Os principais pontos fracos dos LCDs são a baixa taxa de atualização da imagem (os modelos mais arrojados vão a 240 Hz, mas ainda longe dos 600 Hz dos televisores de plasma) e a dificuldade de imprimir maior brilho e contraste ao televisor, a despeito dos avanços em anos recentes.

LED

A “última bolacha do pacote” em termos de TV: consiste basicamente numa tela LCD convencional “iluminada por trás” por LEDs (diodos de emissão de luz, na sigla inglesa). A tecnologia faz os outros televisores “finos” parecerem tão gordos quanto Ronaldo Fenômeno: os televisores LED têm espessura de cerca de 3 cm, para modelos com até 55 polegadas.

Prós: Design mais sofisticado, contraste e brilho muito melhores que os do LCD convencional e baixo consumo de energia são os grandes destaques.

Contras: O preço é ainda muito salgado e a taxa de atualização da tela segue com as mesmas limitações do LCD convencional. Alguns modelos vão a 480 Hz, mas ainda perdem, nesse quesito, dos displays de plasma.

3D

O futuro dos televisores pode ser a tecnologia 3D. Ou não. Já existem dois fabricantes comercializando essas TVs no Brasil (modelos LED com transmissão de imagens tridimensionais), mas é complicado justificar sua aquisição no momento, por conta da baixa quantidade de conteúdo em 3D disponível e o alto preço dos equipamentos.

Talvez isso mude nos próximos anos, mas no momento faz pouco sentido adquirir um aparelho desses. É um investimento para o futuro.

A rota do mercado

Hoje em dia, para os displays de alta definição, o plasma é o modelo mais comum de entrada, pelo custo, mas a maior fatia do mercado vai para o LCD.

As empresas fabricantes, entretanto, esperam uma mudança neste quadro, que está começando agora. “O LED vai assumir em algum tempo o papel do LCD. E o plasma tem uma tendência de ir diminuindo pouco a pouco, é um mercado que já está estagnado. Ele está lá porque é um primeiro preço. Mas com evolução do LED, ele também ficaria um pouco mais distante”, afirma Rafael Cintra, gerente sênior de área de TVs da Samsung, empresa que foi pioneira nos mercados de LED e 3D no Brasil. “A tendência é o LCD ocupar o lugar hoje tomado pelo plasma, e o LED ocupar o espaço atual do LCD.”

A expectativa é a de que o mercado de LED, que no ano passado representou 50 mil unidades vendidas no Brasil, salte para 1 milhão.

Já o 3D segue sendo uma aposta. Provavelmente irá se tornar algo grande, mas ainda precisará de alguns anos para se firmar completamente e para que se tenha uma noção do real potencial de mercado para a tecnologia. Por ora, a ideia segue sendo um grande negócio somente nos cinemas.

Faça uma ‘caneta stylus’ caseira usando lápis e meia velha

Os dedos nem sempre são as melhores ferramentas para interagir com telas sensíveis ao toque. Se você faz questão de um pouco mais de precisão e higiene na tela, pode fazer sua própria “caneta stylus” para rabiscar em iPads e outros aparelhos com “touch screen”.

A equipe do DS Labs criou uma solução barata: bastam um lápis e uma meia velha para você ter uma stylus. O vídeo no site mostra o improviso em ação – e parece funcionar muito bem.

Mas fique atento, pois a meia precisa ser feita de material antiestático. O passo-a-passo da criação pode ser visto no Instructables.

Fonte: DS Labs

“Robocop” japonês promete uma forcinha nos trabalhos braçais

Oito motores elétricos e sensores que detectam movimentos e respondem a comandos de voz, tudo isso embutido em uma carcaça futurista para ser “vestida”. Esse é o “robosuit”, invenção japonesa que pode ajudar pessoas com dificuldades de movimentação e trabalhadores que lidam com cargas pesadas. Segundo reportagem do Telegraph, o robô ajuda a reduzir o esforço físico do usuário em cerca de 62%.

O aparelho foi desenvolvido na Universidade de Agrigultura e Tecnologia de Tóquio (Japão), e deve ser lançado por lá em 2012, custando um milhão de ienes (cerca de R$ 19 mil). Não existem planos, porém, de lançamento fora do Japão.

Troque seus amigos por uma luva que joga pedra-papel-tesoura

Se você não tem amigos, ou se tem disposição e recursos para criar suas próprias máquinas, dê uma olhada na invenção de Steve Hoefer. A luva criada por ele é capaz de jogar “pedra-papel-tesoura” (ou JonKenPon, ou rock-paper-scissors) contra um humano.

Segundo Steve, a luva é programada para aprender o comportamento do jogador e conseguir derrotá-lo. Em seu site, o inventor detalha o processo de criação, exibe um vídeo com a luva em funcionamento e revela até mesmo as etapas, passo a passo, para você fazer sua própria versão – usando acelerômetros, LEDs e um pouco de paciência.