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Como conectar o PC na entrada HDMI da TV

Material necessário: PC, TV com entrada HDMI, cabo HDMI, conversor, cabo VGA/VGA de vídeo, cabo de áudio estéreo 3.5mm (se necessário).

Então você comprou um computador muito bacana, tem até Blu-Ray, mas por um limite físico a tela no seu notebook não passa de frustrantes 17 polegadas. Enquanto isso a TV enorme da sua sala, FullHD, continua com aquele reprodutor de DVD que você comprou quando era lançamento e nunca mais trocou. De qualquer forma, seria difícil gravar todos os filmes e séries que você baixou legalmente em DVDs para assistir em outro dispositivo. Nós entendemos, questão de prioridade. Pensando nisso fizemos um tutorial pra resolver esse problema.

Você pode usar o leitor de Blu-Ray do seu celular, ou assistir todo conteúdo do seu HD ou do YouTube na sua TV hi-end sem problemas, para isso inventaram o HDMI (high definition multimedia interface).

O que é HDMI? Estamos falando de uma interface digital de transmissão de dados não comprimidos de áudio e vídeo, em alta qualidade e velocidade, comum em dispositivos de mídia como vídeo games, Blu-Ray, DVDs, computadores, placas de vídeo e até celulares mais modernos. Ou seja, no lugar das tradicionais conexões VGA, S-Video, Vídeo Componente, etc. para vídeo e do jack 3.5 mm de áudio, todos analógicos, temos um único cabo transmitindo os dados digitais para uma TV ou monitor de alta definição.

Primeiramente, é necessário identificar qual a melhor forma de conectar seu PC a sua TV.

Se a sua TV ou monitor não tem HDMI, não faz sentido tentar conectar um dispositivo HDMI nela, pois ela não pode reproduzir na tela os dados digitais em HD, eles perderiam qualidade de qualquer forma. Este é justamente o segundo ponto que precisamos entender antes de começar: qual a vantagem de uma conexão HDMI?

Além de utilizar apenas um cabo, o HDMI permite que um filme, por exemplo, saia de seu computador e chegue à sua TV sem perder qualidade. Quando conectados por sistemas analógicos, som e imagem precisam ser convertidos, comprimidos e assim perdem qualidade. O resultado final, mesmo a frente de um home theater 5.1 com uma TV LED FullHD, não será em alta definição de verdade, mas uma simulação digital de um sinal analógico.

Quer dizer que um leitor de Blu-Ray conectado a uma TV FullHD diretamente via HDMI terá resultado melhor que um leitor de DVD com saída analógica (RCA, por exemplo) ligado à mesma TV.

Mas calma, ainda assim é possível conectar (alguns) dispositivos com saída analógica na sua TV HDMI, e agora vamos saber como. Para facilitar as coisas, vamos dividir o tutorial em 4 partes. Você provavelmente só vai precisar ler 3 delas, dependendo da placa de vídeo do seu computador.

Identificando a saída de vídeo e áudio do seu PC

A primeira coisa a fazer é descobrir quais as saídas de áudio e vídeo do seu PC. Se você está usando notebook, será necessário encontrar, provavelmente na parte lateral ou traseira, a saída do passo 1.

Passo 1. Com o PC desligado, encontre (provavelmente na parte traseira da CPU, ou lateral) o cabo que liga seu computador ao monitor. Esse cabo está conectado ao monitor, provavelmente por uma porta VGA de 15 ou 29 pinos como ilustrado na foto, geralmente na cor azul.

Passo 2. Logo ao lado, dependendo do computador, podem existir outras saídas, para conectar outros monitores. Provavelmente será outra saída VGA, igual a primeira, ou uma saída S-Video, ainda uma porta DIV, ou então, com sorte, se seu PC ou placa de vídeo forem mais modernas, uma saída HDMI. Com ajuda da imagem ao lado, identifique as saídas disponíveis. Se você tiver uma porta HDMI no seu PC siga para o passo 6 na terceira parte deste tutorial. Se não é o caso, você ainda pode conectar seu PC usando a porta HDMI da TV. É o que veremos na próxima parte.

Conectando com saídas de vídeo e áudio analógicas

Se você não tem uma porta HDMI no seu PC, vai ter que levar algumas coisas em consideração: lembrando do que falamos antes, o ideal é sempre fazer a conexão digital, para não perder qualidade. Se você tem uma saída analógica de vídeo, pode optar por comprar uma placa de vídeo mais moderna, com porta HDMI, ou comprar um conversor VGA/HDMI, que custa quase o mesmo preço de uma placa. Se seu PC dispõe de uma única saída de vídeo, comprar uma nova placa, mais moderna, com saída HDMI ou DVI é sem dúvida a melhor opção. Para saídas DVI um cabo DVI/HDMI deve resolver o problema, convertendo o sinal.

Passo 3. Encontre a saída de áudio do seu computador, um jack de 3.5mm, provavelmente na cor verde.

Passo 4. Conecte uma ponta do cabo de áudio na saída de áudio que encontramos no passo 3 e a outra ponta na entrada de áudio do conversor (audio in / input).

Passo 5. Usando o cabo de vídeo VGA/VGA conecte um extremidade na porta VGA do computador, identificada no passo 1 e 2 e a outra ponta na entrada VGA do conversor.

Conectando o PC a TV via HDMI

Agora estamos prontos para ligar seu PC a sua TV usando HDMI.

Passo 6. Com o cabo HDMI, ou DVI/HDMI em mãos, conecte uma ponta ao computador (DVI ou HDMI) ou no conversor (HDMI) e a outra extremidade na sua TV.

Configurando a TV no PC (Windows)

Agora que PC e TV estão conectadas, diretamente ou via conversor, temos que configurar o seu computador para o novo display. Pode religar seu computador e sua TV.

Passo 7. Pelo “Menu Iniciar” entre em “Painel de Controle” e selecione “Vídeo”.

Passo 8. Procure por “Configurações” ou “Alterar Configurações”.

Passo 9. Procure no manual, caixa ou no site do fabricante a resolução máxima da TV em pixel, bem como a taxa de atualização em Hertz.

Passo 10. Na tela do passo 8 ajuste a resolução máxima da TV em pixel.

Passo 11. Clique em “Configurações avançadas” procure e ajuste a taxa de “Frequência de atualização de tela” conforme informado pelo fabricante da TV e clique em “Aplicar” e depois em “OK”.

Passo 12. De volta a tela do passo 8, clique em “Aplicar” e depois em “OK”.

Passo 13. Confirme a opção e reinicie seu computador, se necessário. Pronto, estamos prontos para assistir na sua TV o conteúdo do seu PC.

Quer uma TV nova? Entenda a diferença entre as tecnologias

Todo ano de Copa do Mundo há uma explosão na venda de televisores. Mas nunca foi tão difícil escolher um aparelho novo, em meio a tantas tecnologias e opções. Plasma, LCD, LED e a novíssima 3D são as alternativas, que não excluem uma boa e velha televisão de tubo, em alguns casos (se o sinal não for em alta definição, por exemplo).

A onda agora é a busca pela alta definição. Com efeito, quem se acostuma às imagens HD (sigla inglesa para “high definition”) tem grande dificuldade para voltar ao esquema antigo. Até mesmo assistir a DVDs passa a ser um castigo para os olhos.

O ideal, claro, é assistir TV com a maior resolução de imagem possível. Mas a primeira limitação que o consumidor encontrará é a presença do sinal de alta definição. Se a sua cidade não dispuser de transmissão em HD (a tal “TV digital”, como é mais comumente chamada) e você não estiver a fim de gastar uma grana maior contratando um serviço de TV por assinatura em HD, não vale muito a pena dar uma turbinada tecnológica no televisor.

Agora, se o sinal de alta definição está ao seu alcance (ou ainda, se você também pretende dar grande uso à TV nova assistindo a filmes em DVD ou, melhor ainda, em Blu-ray), aí é o caso de começar a pesquisar que aparelho comprar. Convém, independentemente da escolha, buscar um aparelho que já possua o conversor para os sinais HD embutido. Praticamente todos os modelos mais recentes o possuem, mas há ainda nas lojas aparelhos mais antigos que não têm.

High definition

Antes de partir para a compra da TV, é importante entender a diferença entre a resolução que as imagens produzidas pelos aparelhos modernos podem alcançar. Há dois tipos de TV compatíveis com alta definição: as classificadas apenas como HD-Ready e as que possuem a funcionalidade Full HD (Full High Definition).

A rigor, para uma imagem ser considerada “alta definição”, ela precisa ter no mínimo 720 linhas horizontais. As linhas podem ser apresentadas de forma progressiva (todas simultaneamente para cada quadro) ou entrelaçada (as linhas pares são exibidas primeiro, e as ímpares depois, formando o quadro em dois tempos), e daí vem a letra (p ou i) que costuma acompanhar o número que indica a resolução da imagem. Os formatos mais comuns para transmissões de TV são o 720p e o 1080i. Já os discos Blu-ray usam, na maior parte das vezes, a resolução-padrão máxima adotada internacionalmente, o 1080p.

Esses números, entretanto, podem não ter correspondências com a resolução da televisão. Entre as TVs HD-Ready, por exemplo, o mais comum é a tela ter 768 linhas horizontais (que não se encaixam exatamente nem nos 720, nem nos 1080). Na prática, essas TVs costumam “aceitar” (e converter para sua própria resolução) sinais 720p e 1080i. Já os 1080p só podem ser exibidos em aparelhos Full HD, cuja resolução de tela é de 1920 x 1080 pixels.

De toda forma, seja qual for o modelo escolhido, se for HD-Ready já representará um grande evolução com relação às transmissões tradicionais. A TV analógica chega a apenas 480 linhas de resolução.

E para conseguir atingir a resolução máxima, os tais 1080p, todos os elementos — desde a produção da imagem até a visualização no televisor — devem utilizar tecnologia em Full HD. Portanto, é necessário possuir um televisor que consiga reproduzir o sinal de altíssima definição e, em conjunto ao aparelho, é preciso que a fonte do sinal digital também tenha resolução máxima, além do conteúdo exibido ter sido produzido em Full HD.

Se você chegou até aqui, é hora de decidir pela tecnologia adotada. Conheça abaixo cada uma.

Os modelos da série 7000, da Samsung, exibem imagens em 3D. Com tecnologia LED Full HD, os aparelhos permitem que qualquer imagem convencional seja convertida em 3D. O fabricante não divulga o preço, mas o modelo de 46 polegadas pode ser encontrado por R$ 7,4 mil.

Plasma

É a tecnologia mais “antiga” de televisores “finos” de alta resolução. O nome vem do princípio de funcionamento, que usa plasma (o quarto estado da matéria, basicamente um gás em que os elétrons são dissociados dos núcleos atômicos) para produzir as imagens.

Prós: O mais óbvio é o custo. São televisores grandes e, em termos comparativos, baratos. Mas também há outras grandes vantagens, como a alta taxa de renovação da imagem da tela (chegando a 600 Hz, unidade usada para designar a frequência de atualização da imagem), que permite a visualização mais natural de movimentos, e o alto nível de brilho e contraste, em comparação com o LCD.

Contras: Os modelos de plasma consomem mais energia que todos os outros. Além disso, são as telas mais “sensíveis”. Há o risco, por exemplo, de marcá-la em definitivo (o chamado efeito “burn-in”) quando a imagem fica congelada durante muito tempo – algo cada vez menos comum com os modelos mais recentes. E é complicado encontrar um aparelho que seja Full HD (ou seja, que tenha a resolução máxima adotada como padrão) e não seja gigantesco (50 polegadas ou mais).

Há uma crença de que os modelos de plasma apresentem pouca durabilidade, o que não é verdade. A Panasonic divulga, por exemplo, que a duração de um desses modelos seja de 100 mil horas de funcionamento, ou mais de 33 anos.

LCD

É hoje a alternativa mais comumente adotada de displays de alta resolução. Com uso de cristal líquido, a tecnologia é a mesma dos monitores de computador, aperfeiçoada para dar maior contraste, brilho e taxa de atualização de imagem.

Prós: Além de consumir menos energia que os televisores de plasma, os televisores LCD não possuem o problema do “burn-in” e não têm limitações quanto ao tamanho da tela: é possível fabricar modelos menores (26 polegadas, por exemplo) e fazer telas de médio porte já com resolução Full HD (32 polegadas para cima). Com isso, dão mais flexibilidade de escolha ao consumidor.

Contras: Os principais pontos fracos dos LCDs são a baixa taxa de atualização da imagem (os modelos mais arrojados vão a 240 Hz, mas ainda longe dos 600 Hz dos televisores de plasma) e a dificuldade de imprimir maior brilho e contraste ao televisor, a despeito dos avanços em anos recentes.

LED

A “última bolacha do pacote” em termos de TV: consiste basicamente numa tela LCD convencional “iluminada por trás” por LEDs (diodos de emissão de luz, na sigla inglesa). A tecnologia faz os outros televisores “finos” parecerem tão gordos quanto Ronaldo Fenômeno: os televisores LED têm espessura de cerca de 3 cm, para modelos com até 55 polegadas.

Prós: Design mais sofisticado, contraste e brilho muito melhores que os do LCD convencional e baixo consumo de energia são os grandes destaques.

Contras: O preço é ainda muito salgado e a taxa de atualização da tela segue com as mesmas limitações do LCD convencional. Alguns modelos vão a 480 Hz, mas ainda perdem, nesse quesito, dos displays de plasma.

3D

O futuro dos televisores pode ser a tecnologia 3D. Ou não. Já existem dois fabricantes comercializando essas TVs no Brasil (modelos LED com transmissão de imagens tridimensionais), mas é complicado justificar sua aquisição no momento, por conta da baixa quantidade de conteúdo em 3D disponível e o alto preço dos equipamentos.

Talvez isso mude nos próximos anos, mas no momento faz pouco sentido adquirir um aparelho desses. É um investimento para o futuro.

A rota do mercado

Hoje em dia, para os displays de alta definição, o plasma é o modelo mais comum de entrada, pelo custo, mas a maior fatia do mercado vai para o LCD.

As empresas fabricantes, entretanto, esperam uma mudança neste quadro, que está começando agora. “O LED vai assumir em algum tempo o papel do LCD. E o plasma tem uma tendência de ir diminuindo pouco a pouco, é um mercado que já está estagnado. Ele está lá porque é um primeiro preço. Mas com evolução do LED, ele também ficaria um pouco mais distante”, afirma Rafael Cintra, gerente sênior de área de TVs da Samsung, empresa que foi pioneira nos mercados de LED e 3D no Brasil. “A tendência é o LCD ocupar o lugar hoje tomado pelo plasma, e o LED ocupar o espaço atual do LCD.”

A expectativa é a de que o mercado de LED, que no ano passado representou 50 mil unidades vendidas no Brasil, salte para 1 milhão.

Já o 3D segue sendo uma aposta. Provavelmente irá se tornar algo grande, mas ainda precisará de alguns anos para se firmar completamente e para que se tenha uma noção do real potencial de mercado para a tecnologia. Por ora, a ideia segue sendo um grande negócio somente nos cinemas.