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O assunto é… Apego!

“O apego gera a paixão. A paixão gera a ira. A ira gera perda do discernimento. A perda do discernimento gera o obscurecimento da memória que, por sua vez, gera a debilidade do intelecto.” – Gita V,5-6

Li sobre algo no Blog do Luilton – Anônimo Famoso, gostei muito e vou repassar.

NÃO RECOMENDO: APEGO

Não recomendo a ninguém.
Você pode transformar seus relacionamentos se deixar o apego de lado. Falo por experiência própria.
O apego cega, apaga sua espontaneidade e não melhora sua personalidade.

Passa a ser NECESSIDADE estar ao lado da pessoa, e deixa de ser espontâneo e agradável.

Você nutre um sentimento egoísta, não suporta ver a outra pessoa feliz sem a sua presença.

Que coisa triste é o apego.

E o pior: Acaba sofrendo sem merecer, e na maioria das vezes por uma pessoa que não merece.

Aliás, ninguém é tão importante a ponto de merecer  que os outros sofram por eles.

O apego gera o pior tipo de relacionamento (conjugal, de amizade ou até mesmo familiar): o forçado, o grudento, o egoísta…o ciumento.

Definitivamente, não recomendo o apego.

Alguém se diz contrário a isso? Bem, eu não. Concordo plenamente, tudo que gera dependência faz mal. Mas é difícil não nos apegarmos às coisas que gostamos. Essa coisa de ~apego~, é um tanto quanto complexo. E na maioria das vezes, só nos resta esperar que os velhos sentimentos morram e que eles abram espaços para os novos.

Resquícios de Uma Tarde de Amor

Querido, foi tão rápido…
O tempo voou,
como o inimigo que foge apavorado,
incontrolável…
Ficaram as lembranças…
resquícios de uma tarde de amor!

Foram-se as dores, os temores,
nas suas mãos mágicas que me acalentaram…
Do seu amor, sorvi em doses fartas,
o néctar dos deuses…
gulosamente,
sobejamente!

Seus olhos faíscavam,
encontrando faíscas dos meus…
Subitamente,
como se estivéssemos voltando no tempo,
há milênios,
e você me pertencesse exclusivamente,
eu pude ouví-lo dizer
o que eu mais queria ouvir:
Eu te amo!
“Até o fim de nós mesmos”…
lembra-se?
Ah, como eu queria,
poder ter todos os dias,
dessa doce magia!

Eliminar para sempre
essa distância impertinente
que nos ronda há anos!
Imposta pela vida,
pelas circunstâncias,
pelos desencontros,
pontos… contrapontos…

Eu nunca quis errar…
Deus sabe que sim!
Mas se errar é amar,
eu errarei até o fim!
Sendo feliz assim…
feliz assim…
assim…
nós dois…
e o fim!

Ciducha

 

Contra o Tempo

… contra o tempo caminho
precisando respirar
destravar coisas do âmago
frases soando como versos
sem lugar pra deixar…

Os jardins estão poluídos
as letras virando pó
as rochas nada querem gravar
só querem escutar
nada falar…

… não sei onde letras deixar
as folhas somem no soprar do vento
apodrecem virando vidas
abrindo poemas em terras famintas.

Maria Thereza Neves

Por quê?

Por quê?

Para nunca mais,
em minhas noites sozinha sentir você me faltar.
Para nenhum grito mais ter que calar.

Só para não ver mais sua presença como fumaça no ar desaparecer.
E eu… aqui… querendo tanto viver…
Para tentar compreender o que o coração tanto queria saber,
e que agora a razão me obriga a esquecer!

Por quê?

Para não ter mais lágrimas a derramar
e nenhum choro mais no travesseiro para abafar!
Para não ver o amor se derreter…
nem uma vida se perder.

Por quê?

Para não mais sofrer, nem doer, nem chorar
e quem sabe um dia, apesar de tantas certezas…
conseguir de novo, com tudo o que tenho direito…
Amar?

Enviado por Andréa Maia em 03/12/2007
Recanto das letras – Texto T762444

O assunto é… Hora Certa

Teria como a gente saber que está na hora? Que este é o momento de “deixar partir”?! Aceitar o estado das coisas, chorar o que tiver de chorar e começar outra vez?

Talvez escolhemos caminhos errados e idiotamente achamos que tudo depende da nossa vontade de fazer certo, de conquistar, de insistir… Até que ponto vale a pena bater na mesma tecla? Quando a gente sabe que aquilo deixa de ser o certo e passa a ser o errado, e que insistir só nos rouba tempo e energia?

“Numa busca, procurar encontrar não é o suficiente. É preciso procurar encontrar NO LUGAR CERTO. Quem busca prata onde só há lataria, nunca conseguirá encontrar outra coisa além de frustração.” – Elenita Rodrigues

E isso nem é pessimismo. É sobriedade.  E é dentro da gente mesmo que às vezes a gente precisa reunir forças pra permitir que o mundo siga… porque ele já seguiria. Por ele mesmo. Ainda que sem a gente.

Dói, sempre doeu. Mas passa, e recomeça.

Que eu seja capaz de distinguir os momentos, que eu seja capaz de prosseguir sozinho, que eu entenda que as pessoas são como são.

Adaptado do Blog Acasos Afortunados